ATA Nº 7/CPA/UFFS/2020

ATA DA 7ª REUNIÃO ORDINÁRIA DE 2020

 Aos vinte e sete dias do mês de agosto e dois mil e vinte, às catorze horas, por videoconferência pelo webex, foi realizada a Sessão Ordinária da Comissão Própria de Avaliação, coordenada por Ana Maria Olivo. Participaram da sessão os seguintes membros da CPA: representantes da Reitoria: Cecília Inês Duz de Andrade (PI), Ricardo Klein (SETI), Jasiel Silvânio Machado Gonçalves (PROPLAN)  e Ronaldo Breda (SETI); representantes do Campus Erechim: José Martins dos Santos (docente) e Almir Paulo dos Santos (docente); representantes do Campus Laranjeiras do Sul: Mauro Sérgio Provin da Silva (comunidade externa); representante do Campus Chapecó: Emilio Wuerges (docente); Representantes do Campus Passo Fundo: Marina Miri Braz Beccari (técnica administrativa); representantes do Campus Realeza: Antonio Marcos Myskiw (docente) e Maxsuel Cesar Bonatto (técnico administrativo). Justificaram ausência: Rosana Lampugnani, Ernesto Quast, Marize Helena da Rosa Vendler, Viviane Semim, Dafne de Moraes Deparis, Geomara Balsanello, Jussara Valentini e Renata dos Santos Rabello. Iniciando os trabalhos da tarde, a coordenadora agradeceu a presença de todos e passou para os assuntos da pauta: 1. Aprovação das atas anteriores: Aprovadas por unanimidade. 2. Recomposição dos membros da CPA (de acordo com o novo Regimento): O professor Antonio informou que no campus já foi dialogado sobre a escolha dos novos membros e que nas próximas semanas haverá reunião para deliberação sobre essas indicações. A coordenadora destacou que a maioria dos discentes que fazem parte da CPA não participaram das reuniões esse ano, mas que em função de estarem sem aula, provavelmente estejam desanimados e, por essa razão, não seria justo substituirmos ou desligarmos eles da CPA. O professor José Martins salientou que no Campus Erechim foram realizados contatos com os estudantes e eles sugeriram que a escolha dos membros fosse definida nos Fóruns dos Estudantes. Quanto aos técnicos, foi encaminhada uma solicitação para o Fórum dos TAEs e o mesmo encaminhamento foi realizado para a escolha dos egressos.  3. Definição do calendário de autoavaliação: A coordenadora destacou a dificuldade de estabelecermos o calendário das devolutivas e das novas autoavaliações, uma vez que ainda não foi definido o calendário de retorno das aulas. Sugeriu que aguardássemos primeiro a definição do calendário e que as devolutivas sejam realizadas pelo menos depois de um mês da retomada das aulas. Destacou que, como as reuniões serão online, a CPA pode ouvir a comunidade acadêmica, a fim de que coloquem as suas opiniões e sugestões sobre os processos avaliativos. O professor Antonio reforçou que é necessário esperar o período de retorno das aulas, a fim de termos a efetividade necessária nesse processo. Destacou que os colegiados ainda não fizerem as autoavaliações dos cursos. Sugeriu que em cada campus fosse promovido um diálogo da CPA com os colegiados e com os coordenadores de curso para combinarmos uma ação conjunta de autoavaliação, tanto para os cursos, como para a autoavaliação institucional. No Campus Realeza ele fará um esforço para que cada colegiado tenha um membro representante na CPA. Jasiel destacou que precisamos ficar atentos a não somente querer cumprir um cronograma, pois assim corremos o risco de fazermos uma autoavaliação que gere mal estar nos alunos e as respostas obtidas sejam inadequadas. Seria o momento de ajustarmos os instrumentos. A coordenadora destacou a importância de a CPA criar um relacionamento com os alunos, que poderia ser por webex, um diálogo de aproximação antes das devolutivas, tanto com os alunos, como com os servidores. Nesse caso, como eles tem vínculo com os campi, seria interessante fazer um cronograma de encontros locais. Precisamos criar estratégias de aproximação porque nesse momento tem muitas pessoas desanimadas e isso gera desmotivação para a participação. Tem muita gente que pode estar deprimida em casa e precisamos criar formas de ir resgatando essas pessoas. Destacou que numa única reunião não teremos a participação desejada e que é importante fazer um planejamento dessas devolutivas. 4. Definição dos instrumentos: O professor Antonio ressaltou que nesse novo instrumento teremos que pensar no lado mais humano, de forma a fazer um processo de avaliação que dê conta de mostrar que ele será diferente das outros e que olhe com mais cuidado para outros temas além da estrutura organizacional. Teremos que pensar em aspectos psicológicos, humanos, sociais e de convivência, ainda que à distância. Cecilia informou sobre o evento que reuniu as Procuradorias Educacionais, as CPAs e os representantes do MEC e do INEP. Destacou que o MEC e o INEP deveriam chamar as IES para mostrar o que eles estão pensando em termos de avaliação. No entanto, como isso não tem acontecido, as IES privadas os têm chamado em reuniões e eventos para buscar esses esclarecimentos. Com isso, estamos aproveitando esses momentos para extrair o que nos serve. Apesar de que abordaram mais a avaliação externa, sobre a autoavaliação orientaram que os cursos deverão fazer a autoavaliação observando esse momento atípico. Os instrumentos de avaliação devem contemplar esse momento a fim de que se verifique se as providências tomadas pela UFFS atenderam os objetivos institucionais. É preciso avaliar se a comunicação entre a gestão e a comunidade acadêmica teve sucesso, se as medidas foram eficientes e asseguraram aos docentes condições de levar o conhecimento de forma remota, se os alunos conseguiram acompanhar, se foi disponibilizado acesso ao acervo tanto físico como virtual, se os equipamentos de informática e o acesso à internet pelos estudantes e docentes foram adequadas etc. Destacou que a Portaria 544/2020 norteia essas ações e ela foi congregando tudo o que o MEC foi pensando durante esse processo.  Então tudo isso precisa ser incorporado à autoavaliação. A CPA também precisa ficar atenta a tudo isso e analisar as questões estruturais e de currículo, mas também com a empatia necessária, considerando todas as situações que se tem passado na instituição nesse momento. Referente a avaliação externa, informou que o ENADE foi adiado para 2021 mas, que ainda não tem data definida e que praticamente todos os nossos cursos vão participar dessa edição. O ENADE vai se transformar num referencial absoluto, que seja comparável entre as edições e áreas diferentes. Estão sendo pensada formas de aumentar a responsabilização e comprometimento dos alunos no ENADE. No futuro se pensa em fazer um ENADE digital, assim como é o ENEM. O CPC e o IGC de 2019 serão divulgados até final do ano e em breve serão divulgados os conceitos do ENADE 2019. Em relação ao CPC e IGC 2020 eles estão pensando como irão divulgar e também poderão ser criados novos indicadores de qualidade. Os instrumentos de avaliação dos cursos também estão sendo revisados. A promessa é que haja um maior protagonismo da CPA e os processos de avaliação interna terão um peso muito maior nas avaliações futuras dos cursos. Estão pensando em ter menos indicadores e separar os instrumentos de reconhecimento e renovação. No entanto, os processos que estão sendo avaliados terão por base os instrumentos que estão em vigência e não há previsão da retomada das visitas in loco. Destacou que o Relatório da CPA ainda não foi postado e o MEC irá comunicar com antecedência quando deveremos postar e que os nossos relatórios estão prontos e guardados na PI. Sobre o processo de recredenciamento destacou já receberam textos de alguns setores e o documento já está com mais de 30 páginas. Jasiel sugeriu que os setores enviassem vários comprovantes que dessem sustentação aos textos. Cecilia destacou que depois de receber os textos eles serão inseridos na planilha criada pelo Jasiel e com as devidas comprovação de documentos para que seja aberto um processo no SEI com todo o processo de recredenciamento. A coordenadora falou sobre o banco de dados contendo os documentos, sugerido por Jasiel que deverá ficar à disposição dos avaliadores, tanto digitalmente, como fisicamente para que eles possam consultar e isso deve estar bem organizado no ato da visita. Almir observou que também há dificuldade de organização do MEC na questão da avaliação e que acredita ser importante ter esse controle bem adequado em cada campus. A coordenadora destacou que apesar do cenário de incerteza precisamos avançar e ter isso tudo bem organizado e preparado. Sobre a avaliação especial, destacou que é importante avaliar as questões emocionais e conhecer melhor os alunos e que o instrumento precisa estar bem alinhado com os demais setores para que não se repliquem as ações. Sugeriu que promovêssemos um diálogo com as Pró-reitorias para criarmos um instrumento único. Professor Antonio sugeriu que precisamos elaborar uma minuta desse instrumento especial de autoavaliação e que esse instrumento tenha um olhar mais voltado para o que podemos melhorar para frente e não focado no passado.  Destacou que acredita que não teremos mais só aulas presenciais a partir de agora na UFFS e que esse instrumento de pesquisa será basilar para que possamos nos preparar para esse novo modelo. Sugeriu que o instrumento fosse mais curto e com questões mais amplas. Jasiel sugeriu que, a partir de um instrumento básico, os demais setores poderiam contribuir na elaboração e colocar as questões que não estejam sendo contempladas. Marina informou que no Campus Passo Fundo já está sendo apontada essa necessidade de fazer um monitoramento e avaliação desse período e que precisamos pensar num instrumento único. Deliberações: A coordenadora ficou de compartilhar o instrumento de autoavaliação do Campus Passo Fundo e a partir dele fazermos as adaptações que atendam o atual momento. Cecilia reforçou que precisamos trabalhar todos os eixos do SINAES e que as questões especiais fossem acrescentadas. Jasiel e Professor Antonio sugeriram que fosse feito um mix que contemplasse os eixos e também outras questões mais humanas. Professor Antonio sugeriu que o instrumento passasse pela análise de alguém da área da psicologia para averiguar se não estaremos ferindo questões éticas. Também, nesse momento não poderemos entrar nas questões específicas dos cursos e dos CCRs e é importante fazer um instrumento mais genérico, mais enxuto e que abrangesse docentes, técnicos e estudantes. Jasiel sugeriu que fossem realizadas três etapas: 1ª) Disponibilizar o documento onde cada membro da CPA poderá contribuir com suas sugestões, de forma que possamos enxugar esse questionário. 2ª) Colocar as questões mais humanas e 3ª) Levar essa minuta na reunião da equipe diretiva e coordenações para que deem suas contribuições. Devido à indefinição do calendário acadêmico, o ponto de pauta das devolutivas das autoavaliações ficou para a próxima reunião. Terminados os assuntos constantes na pauta do dia, a coordenadora agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião.

Data do ato: Chapecó-SC, 27 de agosto de 2020.
Data de publicação: 29 de abril de 2021.

Ana Maria Olivo
Coordenadora da Comissão Própria de Avaliação

Documento Histórico

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