Publicado em: 05 de fevereiro de 2025 08h02min / Atualizado em: 05 de fevereiro de 2025 08h02min
A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Cmpus Cerro Largo, foi uma das instituições de ensino a apoiar o programa Futuras Cientistas 2025. Coordenado pela professora Marlei Veiga dos Santos, o projeto proporcionou uma imersão científica para estudantes do ensino médio e professoras da rede pública estadual durante as férias escolares de janeiro de 2025. A UFFS recebeu sete vagas para participação no programa, que envolveu a execução de projetos científicos nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM).
Ao todo, o Futuras Cientistas atendeu 470 participantes, entre alunas e professoras de escolas públicas de todo o Brasil, que se envolveram em mais de 90 projetos desenvolvidos em centros de pesquisa e instituições científicas parceiras ao Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene). Durante o mês de imersão, as participantes receberam um auxílio financeiro de R$ 600,00, patrocinado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), além de kits com materiais para realização dos experimentos.
O principal objetivo do Futuras Cientistas é incentivar o envolvimento de mulheres nas áreas de STEM e contribuir para a promoção da equidade de gênero no mercado profissional. O projeto da UFFS, intitulado “Construção de um fotômetro: promovendo o protagonismo feminino”, focou no desenvolvimento de habilidades de programação e experimentação química. As atividades ocorreram nos laboratórios de informática e de química do campus entre os dias 6 e 31 de janeiro, com a orientação dos professores Fabiano Cassol e Marlei Veiga dos Santos, além da participação de alunas monitoras dos cursos de Química Licenciatura e Engenharia Ambiental e Sanitária.
As participantes do projeto expressaram, por meio de um questionário, avaliações positivas sobre as atividades presenciais realizadas na UFFS. Além disso, relataram grande satisfação com as atividades remotas promovidas pelo Cetene.
Maria Eduarda Flores Hoss, uma das estudantes do ensino médio que participou da imersão, compartilhou sua experiência: “Foi uma experiência incrível. Desde a parte da construção e programação do fotômetro até levarmos algo que fizemos ao laboratório e ver que ele estava funcionando, foi muito legal.”
A professora Rosi Kelly Regina Marmitt, que também participou do projeto, afirmou: “Gostei muito da experiência, pois mostrou uma possibilidade de trabalhar com robótica aliada aos conhecimentos científicos voltados para a área da Química. Além de trabalhar os conhecimentos matemáticos para análise dos dados obtidos. Saio bem motivada para tentar desenvolver um trabalho interdisciplinar na minha escola.”
Com iniciativas como esta, a UFFS reafirma seu compromisso com o incentivo à pesquisa e à formação de futuras cientistas, promovendo uma educação inclusiva e estimulando o protagonismo feminino nas áreas científicas.
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