Publicado em: 10 de dezembro de 2018 11h12min / Atualizado em: 10 de dezembro de 2018 12h12min
O ano foi movimentado e de grandes realizações para os participantes do projeto de extensão AdministraCÃO, do curso de Administração do Campus Chapecó. Ao longo de 2018, o projeto promoveu três grandes ações, que impactaram um número expressivo de pessoas e também para os animais.
O projeto tem como objetivo principal promover ações de apoio às ONGs, grupos de voluntários e voluntários independentes de proteção aos animais domésticos. E além disso, capacitar os voluntários para o desempenho de atividades administrativas, proporcionar condições para que os grupos de voluntários formalizem suas atividades, prestar apoio administrativo às ONGs existentes, apoiar a elaboração de projetos para a captação de recursos e desenvolver ações de conscientização para a comunidade sobre a importância da proteção animal.
Por isso, a primeira ação do projeto foi a assessoria administrativa para os grupos de proteção animal. O projeto prestou apoio à Amparo Animal no processo de formalização da Organização Não- Governamental (ONG) e para a documentação de utilidade pública estadual.
A segunda grande ação foi uma oficina para construção de casinhas para cães, realizada no dia 15 de setembro, em parceria com o grupo de escoteiros Xinbangue de Chapecó. Foram construídas 13 casinhas com pneus e materiais recicláveis, que posteriormente foram doadas para a ONG Amparo Animal e outros protetores de animais independentes. Nessa ação, participaram da atividade além do grupo do projeto, 103 escoteiros e lobinhos e suas respectivas chefias.
Para a coordenadora do projeto e professora do curso de Administração, Kelly Tosta, a oficina cumpriu seu objetivo, pois além de ter as casinhas prontas para doar, foi a multiplicação do conhecimento sobre como utilizar materiais recicláveis, de fácil acesso, para uma finalidade tão nobre. “A cada casinha construída se aprimora o projeto e isso é muito legal”, afirmou.
A terceira ação foi educativa, realizando atividades em 4 escolas de Chapecó, sendo 02 particulares, a Mothercare Educação Infantil e Mário Quintana, e nos CEIM Pequeno Princípe e Ciranda da Criança. Nessas atividades, o objetivo foi sensibilizar a criança com relação aos cuidados para com os animais e promover o contato saudável por meio de cães terapeutas treinados. Com a parceria do projeto Cãopanheiro, do curso de Enfermagem, 1,5 mil crianças participaram dessa ação. “Essa ação teve um impacto muito maior do que esperávamos. Tanto pelo alcance em número de crianças, como nos efeitos da atividade. Ver o brilho nos olhos das crianças, algumas superando o medo, outras já apaixonadas, foi fantástico”, ressaltou Kelly.
Para a diretora do CEIM Ciranda da Criança, professora Magali, através da ação do projeto, as crianças puderam perceber a importância da valorização e do cuidado com os animais. “Ter um animal pode ser um bom começo para que a criança entenda conceitos como responsabilidade, amor e respeito. As crianças que interagem com os animais tem uma maior tendência para o companheirismo, são mais afetuosas, reconhecem e conseguem exprimir com maior facilidade as suas emoções, promovendo o desenvolvimento de competências como a autoestima, a autoconfiança e aprendem a realizar e a cumprir tarefas e assumirem compromissos”, explicou.
Para Kelly, o projeto superou todas as expectativas em 2018 quanto ao alcance. "Impactamos muito mais crianças do que havíamos imaginado – a projeção era aproximadamente 300. Isso nos deixa muito felizes e orgulhosos: perceber a receptividade das escolas e das pessoas em relação ao projeto. Quanto à oficina de casinhas, manteremos a parceria com os Escoteiros, que foi fantástica. Eles foram de uma sensibilidade incrível para atender nosso pedido e a oficina foi muito melhor do que pensávamos. Fechamos esse ano com o Mutirão de Castração, que é uma ação muito importante, e certamente apoiaremos os próximos. Para o próximo ano temos a prospecção de conseguir resultados ainda mais positivos, principalmente nas ações com as crianças e as oficinas de casinhas. E continuaremos apoiando a Amparo (Animal) e outras ONGs e grupos de voluntários que aparecerem com demandas”, finalizou a coordenadora.
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