Publicado em: 14 de agosto de 2019 15h08min / Atualizado em: 14 de agosto de 2019 18h08min
Dois programas de Pós-Graduação da UFFS comemoram a implantação na sexta-feira (16). A partir das 14h, no Auditório do Bloco dos Professores, o evento reunirá docentes, mestrandos e demais interessados nos mestrados em Geografia (campi Chapecó e Erechim) e Filosofia (Campus Chapecó).
Para o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGeo), professor Igor Catalão, a implantação do PPGGeo representa a consolidação da Geografia como área do conhecimento na UFFS e a oportunidade de continuidade da formação e aprofundamento das pesquisas em temas da realidade socioespacial que vivemos. “Para os docentes, é a expressão do amadurecimento do nosso trabalho no ensino, na pesquisa e na extensão e o caminho para aprofundarmos as relações com a comunidade regional. Também é a demonstração de que estamos conseguindo trabalhar conjuntamente, mesmo em cidades diferentes, e também de maneira interinstitucional, já que três professores do programa são de outras instituições: IFSC, Unijuí e UNESP”, destaca ele.
O professor também reforça que a região é carente na formação de pessoas na área de Geografia. "Essa carência vem sendo suprida pela formação gratuita e de qualidade oferecida nos cursos de Geografia de Chapecó e Erechim e agora complementada pelo nosso mestrado intercampi”, disso Catalão.
Ele enfatiza, ainda, que a UFFS conta com 23 geógrafos, sendo 22 doutores e um em fase de doutoramento. Desses, 11 são professores permanentes do PPGGeo. “Temos, portanto, um grande potencial de crescimento e devemos colocar o nosso conhecimento à disposição da região e do país, produzindo conhecimento que ajude a população em seus processos de desenvolvimento socioespacial”, ressalta o professor.
Já o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGFil), Newton Peron, enfatiza: “é importante termos consciência da defasagem científica e acadêmica da nossa região. A região foi dominada, durante décadas, exclusivamente por universidades comunitárias, em que o regime horista dos professores torna quase inviável a construção de fortes centros de Pós-graduação. Nesse sentido, qualquer Pós-graduação, em qualquer área, é muito bem-vinda, sobretudo de uma instituição pública, com professores em regime de Dedicação Exclusiva”, afirma Peron.
As expectativas quanto ao primeiro semestre do programa estão altas para o professor. Segundo ele, o Processo Seletivo para ingresso na primeira turma foi bastante disputado: de trinta candidatos, apenas oito foram aprovados. “Temos a tranquilidade, porém, que os aprovados farão todas as disciplinas e defenderão a dissertação nos prazos estabelecidos. Quanto ao corpo docente, ele é formado sobretudo por jovens doutores. Acho que a vontade de permanecer no programa acabará sobrepondo a pouca experiência de pesquisa. Além disso, temos implementado uma política de imparcialidade no cadastramento e descadastramento de novos membros do PPGFIL, o que acho que causará um impacto bastante positivo na nossa primeira avaliação, já em 2024”, finaliza o professor.
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