Publicado em: 25 de junho de 2019 12h06min / Atualizado em: 25 de junho de 2019 20h06min
A segunda-feira (24) começou internacional para a UFFS – Campus Chapecó. Professores e dirigentes estiveram em uma reunião com o israelense Yotam Tzuker, fundador de uma organização que conecta pessoas que atuam na área de tecnologia no Sul de Israel, a Tech7, e Judith Rachel Charbit, coordenadora do Tech7 Juniors, no auditório da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC). O evento foi promovido pelo movimento Desbravalley, o “conceito do ecossistema de empreendedorismo, tecnologia e inovação da região Oeste do estado de Santa Catarina”.
A manhã foi dedicada à troca de ideias sobre o ecossistema empreendedor das cidades de Beersheva e de Chapecó, com enfoque no papel das Instituições de Ensino dentro do cenário de inovação. Assim, também estiveram presentes representantes da Unochapecó, Unoesc, IFSC, Udesc, Sesi/Senai, FCTER e do Parque Tecnológico.
Yotam contou a história de crescimento no número de startups em sua cidade, Beersheva – dez, em 2012, para 120 em 2017. Segundo ele, o salto teve muita relação com a proximidade da universidade com espaços de criação e desenvolvimento desses empreendimentos.
Ele reforçou que o ecossistema voltado à inovação e à multiplicação de startups não depende somente de quem se propõe a iniciar um negócio e das universidades. Conforme Yotam, “todos os atores precisam estar próximos”. Ele se refere às universidades, à iniciativa privada, às agências de fomento e aos governos.
A UFFS esteve representada em peso na reunião. Além da diretora do Campus Chapecó, Lísia Regina Ferreira, dos professores Humberto Tosta, Kelly Tosta, Graziela Tonin e Fernando Bevilacqua, que fazem parte do movimento Desbravalley há algum tempo, também estiveram o coordenador do NITS, Ilson dos Santos e o professor Paulo Roger Alves, representando o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação. A convite dos integrantes da UFFS no Desbravalley, o diretor do Campus Erechim, Anderson Ribeiro, participou do encontro.
A professora Lísia ressaltou que o case de Beersheva é interessante no sentido de a universidade ser parte intrinsecamente conectada ao ecossistema “para desenvolver a região, as pessoas e o país. E, muito criativamente, eles buscam parcerias com outros países, até mesmo pelos problemas que possuem com os vizinhos”. Já o professor Anderson comentou que há semelhanças nos contextos regionais de Chapecó e Erechim, e que a conexão da UFFS com outros entes já vem acontecendo, mas que precisa ser intensificada. “Essa aproximação é fundamental para criar o ambiente para a inovação e o desenvolvimento tecnológico. A visão estratégica é o que precisamos como primeiro passo: olhar nosso potencial e fazer um foco de atuação para aquele potencial”.
O professor Humberto, que também é coordenador da Incubadora de Negócios (INNE) e do Empreende UFFS, destacou que é necessário que as pessoas tenham conhecimento do que é empreendedorismo e inovação. E, para ele, isso deve iniciar como uma “tarefa de casa”: os cursos de graduação podem se integrar para as discussões. “Há formas de empreendedorismo ainda pouco conhecidas, como o empreendedorismo social, que pode beneficiar a muitos”, finalizou.
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
20 de dezembro de 2024
Passo Fundo
20 de dezembro de 2024
Pós-Graduação
20 de dezembro de 2024
Cerro Largo
20 de dezembro de 2024
Erechim