Publicado em: 10 de abril de 2017 12h04min / Atualizado em: 10 de abril de 2017 15h04min
Ainda neste ano, quatro estudantes do curso de Medicina do Campus Chapecó vão desenvolver uma pesquisa sobre o Programa Guardião Maria da Penha, implantado e realizado pela Polícia Militar de Chapecó. As primeiras tratativas para o desenvolvimento da pesquisa já foram encaminhadas juntamente com a Sargento Peters e a Soldado Dayse do 2º Batalhão da Polícia Militar de Chapecó.
O projeto de pesquisa denominado provisoriamente “Um amor para não lembrar: estudo sobre o Programa Guardião Maria da Penha – 2º BPM- Chapecó (SC)”, será desenvolvido pelos estudantes Felipe Ongaratto, Lucas Rosa Nakalsi, Mauro Marcel Olivatto e Sofia Belfort Bomfim, juntamente com as professoras Izabella Barison Matos e Maria Conceição de Oliveira. A pesquisa deverá, a partir dos resultados, demonstrar a relevância do Programa, assim como dar visibilidade à sua efetividade, uma vez que, por meio de alguns dispositivos criados — a visita domiciliar, a ronda, a colocação em abrigos, entre outras — tem conseguido garantir a efetividade das medidas protetivas.
De acordo com a professora, Izabella Barison Matos, a formação médica da UFFS apresenta algumas inovações, sendo uma delas a de oportunizar aos estudantes a vivência da investigação científica desde a primeira fase. “A intenção é a de que o itinerário formativo na Graduação ofereça opções de elaboração e realização de projetos de pesquisa em temas relevantes, demandados pela sociedade, como a Secretaria de Saúde de Chapecó e de outras instituições/organizações e de interesse de estudantes e docentes. Essas experiências em pesquisa ocorrem na disciplina de Saúde Coletiva e são apresentadas em congressos e publicadas em revistas científicas”, explicou.
PROGRAMA
O Programa Guardião Maria da Penha, implantado em novembro de 2016, tem como objetivo dar acompanhamento a mulheres vítimas de violência doméstica que tenham medida protetiva judicial, para que o agressor não torne a praticar violência. A equipe do “Guardião” passa a monitorar tanto a vítima, como o agressor, para que não ocorra a reincidência. Com menos de cinco meses de funcionamento, o Programa tem 47 mulheres com acompanhamento, sendo que outras cinco já obtiveram “alta”. No entanto, há mais 37 na lista de espera.
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