Publicado em: 27 de fevereiro de 2019 15h02min / Atualizado em: 27 de fevereiro de 2019 16h02min
Degustações, comercialização, produtos coloridos e fresquinhos. A Feira de Agroecologia e Economia Solidária iniciou na quarta-feira (27) na UFFS – Campus Chapecó cheia de movimento, alimentos saudáveis e gente interessada em comer melhor. Essa foi apenas a primeira feira; o evento acontecerá sempre às quartas-feiras, das 13h às 19h30, no hall do Bloco B.
Uma cerimônia informal marcou o início da feira, além de apresentações artísticas. O pró-reitor de Extensão e Cultura, Emerson Neves da Silva, falou sobre a importância do momento, especialmente quanto ao fortalecimento da relação que a UFFS – Campus Chapecó terá com a comunidade. A diretora da UFFS – Campus Chapecó, Lísia Regina Ferreira, reforçou o empenho, especialmente de servidores técnico-administrativos, para a viabilidade da feira. “Esse momento é de realização para mim, enquanto diretora, principalmente ao ver um conjunto de técnicos do campus assumindo essa pauta. Posso dizer que esse projeto está a ‘cara’ dos técnicos, no sentido de assumir a realização da feira aqui. Além disso, a feira fortalece a defesa de uma cultura sustentável, mais saudável, e da produção pela agricultura familiar, temas ligados a alguns dos compromissos da Instituição”.
O coordenador do Programa Agroecologia e Economia Solidária, Ramão de Vargas Lucas, lembrou que produtores de agroecológicos e de produtos da economia solidária não têm, em geral, os mesmos acessos a locais para a venda dos produtos. “O dia de hoje é um divisor de águas aqui no campus e é só o começo. Estamos em trâmites para ampliar os produtos, como trazer artesanatos para a comercialização também”. A coordenadora da feira em âmbito local, Rosana Lampugnani, entusiasmou-se com a inauguração. “Foram quatro meses de trabalho para viabilizar a feira. Como filha de agricultores e criada na roça, fico feliz em ajudar e poder, de alguma forma, valorizar a agricultura familiar. As feiras se constituem numa oportunidade de os pequenos agricultores familiares manterem-se nas propriedades”, destacou.
A agricultora de Guatambu, ligada à cooperativa daquele município, Marlene Zanrosso, assim como as outras famílias cooperadas, tem um motivo bastante forte para trazer os produtos para a feira, semanalmente: “manter nossos filhos na roça. O que eles disseram para nós é que esperam muito que a feira dê certo. Aqui está a família, a nossa vida. Não queremos disputar emprego com o jovem da cidade. Queremos produzir e com qualidade de vida”, finalizou.
Além de uma degustação de produtos – cucas, bolos doces e salgados, sobremesas – a feira teve duas apresentações culturais: o Trio Sem Fronteiras, com música haitiana, e a dupla Juventude Canta Dom José.
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