Publicado em: 18 de outubro de 2016 13h10min / Atualizado em: 03 de fevereiro de 2017 07h02min
Iniciou, na segunda-feira (17), na UFFS – Campus Erechim, a VI Jornada de Iniciação Científica e Tecnológica (JIC), VI Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPE) e I Mostra de Extensão e Cultura, que compõem a Semana do Diversa.
Na abertura local, que ocorreu no turno da manhã, o diretor do Campus, Anderson André Genro Alves Ribeiro, destacou que se trata da semana mais intensa da vida acadêmica da Universidade, em especial do Campus Erechim. “É uma semana em que se discute, tanto interna quanto externamente, as nossas atividades-fim. A Universidade existe para fazer Ensino, Pesquisa e Extensão e isso só tem sentido quando nós publicizamos e discutimos o que é produzido no âmbito deste tripé. É uma oportunidade para expormos nossos programas, nossos projetos, e submetermos ao olhar crítico da comunidade acadêmica e regional aquilo que é desenvolvido e que depois se tornará produto acadêmico e cultural da Instituição”, salienta Ribeiro.
A roda de conversa “Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura: trajetórias e perspectivas na UFFS” abriu a programação da Semana e contou com a participação da coordenadora acadêmica, Juçara Spinelli, do coordenador adjunto de Pesquisa e Pós-Graduação, Eduardo Pavan Korf, e o coordenador adjunto de Extensão e Cultura, Fábio Aparecido da Costa, além do diretor do Campus. Os coordenadores apresentaram um panorama da trajetória de suas respectivas áreas nestes primeiros sete anos do Campus e também as expectativas para os próximos anos, considerando, principalmente, o atual cenário político, econômico e social do Brasil.
Juçara destacou o bom desenvolvimento na área do Ensino. “Erechim sempre foi um Campus muito atuante e proativo. Além dos cursos com os quais iniciou sua trajetória em 2010 – Agronomia, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Sociais, Engenharia Ambiental, Filosofia, Geografia, História e Pedagogia – houve iniciativas na busca pela expansão da oferta de Ensino, como o curso de Graduação em Educação do Campo, que foi possível através do Edital Procampo, e que atualmente está em tratativas para tornar-se um curso efetivo, além das turmas especiais de História, ofertadas em parceria com o Instituto Iterra, de Veranópolis-RS, e de Agronomia, conjuntamente com o Instituto Educar, de Pontão-RS”, destaca a coordenadora.
Korf apresentou dados do âmbito da Pesquisa e Pós-Graduação no Campus, com a implantação de três programas, mas ressaltou a preocupação com a diminuição do número de submissão de projetos de pesquisa, o que acaba por diminuir, consequentemente, o número de bolsas para o Campus. “Há uma série de fatores envolvidos, como diminuição do fomento à pesquisa, afastamento de professores para capacitação de doutoramento, entre outros, mas estamos trabalhando em cima disso, programando ações. Uma das iniciativas é reformular alguns fluxos, o que está sendo discutido coletivamente no âmbito institucional”, explica.
A diminuição do número de projetos submetidos em relação aos primeiros anos de funcionamento do Campus também foi pontuado pelo coordenador adjunto de Extensão e Cultura. Segundo ele, dentre os diversos fatores que influenciam nesta questão, um tem destaque. “A maioria acredita que fazer Extensão é fazer alguma atividade relacionada com demandas externas da comunidade, como se a Universidade tivesse que suprir uma carência. Mas fazer Extensão não é isso. É, sim, levar o que é pesquisado e produzido em termos de conhecimento dentro da Universidade para fora dela, e isso pode ser feito de várias maneiras: com cursos, eventos, conversas com outras instituições. Tudo isso é considerado Extensão”, explica. Em relação à Cultura, Costa destacou que, embora tenha havido diminuição no número de bolsas, os projetos culturais têm se mantido, bem como as atividades culturais promovidas por eles. “Isso é possível porque não é somente o fomento que é importante para a manutenção dos projetos, mas também o envolvimento e a participação de quem propõe o projeto”, afirma.
Para Ribeiro, há boas perspectivas, dentre elas a ampliação do espaço físico do Campus. “Estamos com as obras do Bloco B em andamento, com possibilidade de entrega até o final do ano que vem. É uma obra muito importante porque ela nos dará condições não só para concentrarmos todas as atividades aqui no Campus, sem necessidade de locarmos outros espaços, como também para potencializarmos as atividades que são desenvolvidas atualmente e que encontram dificuldades ou limitações por falta de espaço”. O diretor também ressaltou as boas perspectivas no que se refere à Pesquisa e à Pós-Graduação, com possibilidade, para o próximo ano, de submissão de um projeto de doutorado em Ciência e Tecnologia Ambiental. “Um programa de doutoramento alavanca fortemente a Pesquisa e Pós-Graduação na sua área de atuação”, pontuou.
A programação seguiu à tarde com apresentações de trabalhos da VI JIC, além da oficina “Nós escoteiros”, organizada pelo projeto de cultura “Sempre Alerta” e pelo grupo de escoteiros Acauã.
À noite, ocorreu a abertura oficial da VI JIC, transmitida por videoconferência para todos os campi. O professor da Universidade de Passo Fundo, Leonardo José Gil Barcellos, falou sobre “Ciência e tecnologia transformando a sociedade: o papel da universidade”.
Para esta terça-feira (18), estão programadas apresentações de trabalho, palestras, roda de conversa, e atividades culturais.
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