ATA Nº 1/CONSCOMRE/UFFS/2024

ATA DA 1ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 2024 DO CONSELHO COMUNITÁRIO

Ao primeiro dia do mês de março do ano de dois mil e vinte e quatro, às catorze horas e cinco minutos, no auditório do Bloco dos Servidores do Campus Realeza, foi realizada a 1ª Sessão Ordinária de 2024 do Conselho Comunitário do Campus Realeza da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), presidida pelo conselheiro Inácio José Werle. Fizeram-se presentes à sessão os seguintes conselheiros: Marcos Antônio Beal (Diretor do Campus), Ademir Roberto Freddo (Coordenador Acadêmico do Campus), Edson Antonio Santolin (Coordenador Administrativo do Campus), Roberto Raota Jonikaites (representante técnico-administrativo em educação), Berlindo Leviski [titular] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Planalto), Cesar Roberto Silva Paz (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – IDR Paraná), Glauber Sartori [titular] (Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Campus Dois Vizinhos), Daniel Pedroso [titular] (Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB), Leslié Defante [titular] (Prefeitura de Santa Izabel do Oeste), Cristiane Katzer (Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural – ASSESOAR), Cesar Roberto Silva Paz (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – IDR Paraná), João Carlos Ramella (Rotary Clube de Realeza), Saudi Mensor (Representante da Deputada Estadual Luciana Rafagnin), Marcelo Zanetti (representante docente), Andressa Borsuk Gnoatto [titular] (Associação Empresarial de Santa Izabel do Oeste – ACESIO). Participou da sessão os seguintes conselheiros suplentes, no exercício da titularidade: Shirani Kaori Haraguchi (suplente docente), Neusa Rosane Lenz Viana (Associação do Centro de Educação Sindical – ACESI), Guilherme Henrique Pilatti (Cresol Fronteiras PR/SC/SP/ES), Catiane Maria Dalcortivo (Coordenadora Adjunto Administrativo do Campus). Não compareceram à sessão por motivos justificados: Marcelo Zanetti (titular docente), Aloisio João Scandolara (APP – Sindicato), José Ricardo da Rocha Campos [titular] (Universidade Tecnológica Federa do Paraná – UTFPR – Campus Pato Branco), João Luciano Bandeira [titular] (Instituto Federal do Paraná – IFPR – Campus Barracão), Elizandro Paulo Krajczyk [titular] (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado do Paraná – Fetraf-PR), Diego Sigmar Kohwald [titular] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Marmeleiro), Jocelaine Bernardi Cozer [suplente] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Marmeleiro), Alex Hugopilger [suplente] (Cooperativa da Agricultura Familiar Integrada de Capanema), José Carlos Vandresen [suplente] (Central Cresol Baser), Claudir Sirota [titular] (Central Cresol Baser), Neveraldo Oliboni [titular] (Associação do Centro de Educação Sindical – ACESI), Antonio Teles dos Santos [titular] (Cresol Fronteiras PR/SC/SP/ES), Cristina Vial Pettenon [titular] (Associação Casa Familiar Rural de Capanema e Planalto), Renato Kochhan [suplente] (Associação Casa Familiar Rural de Capanema e Planalto). Faltaram à sessão sem justificar ausência: Charles Nathiel Mezomo da Luz [titular] (representante discente), Sthefany Teixeira [suplente] (representante discente), Marcio Gazolla [suplente] (Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Campus Pato Branco), Hernan Vielmo [titular] (Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Campus Francisco Beltrão), André Zuber [suplente] (Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Campus Francisco Beltrão), Paulo Fernando Diel [suplente] (Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Campus Dois Vizinhos), Ricardo Carvalho Leme [titular] (Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste – Campus Francisco Beltrão), Franciele Ani Caovilla Follador [suplente] (Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste – Campus Francisco Beltrão), Claudemir de Chaves [titular] (Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Realeza), Pedro Paulo Hagemann [suplente] (Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Realeza), Michele dos Santos [titular] (Prefeitura de Realeza), Kelly Regina Sarinhos Myskiw [suplente] (Prefeitura de Realeza), Juliano Marcos Candido [suplente] (Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB), Sandra Fátima Smiderle [suplente] (Instituto Federal do Paraná – IFPR – Campus Barracão), Daniela Celuppi [suplente] (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado do Paraná – Fetraf-PR), Talita Casagrande [titular] (Comitê de Desenvolvimento Territorial La Frontera), Lucas Canzi [titular] (Associação Empresarial de Realeza – ACIAR), Tatiana Fátima Palinski [suplente] (Associação Empresarial de Realeza – ACIAR), José Ademar Frey [suplente] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Planalto), Valdir de Assunpção [titular] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Nova Prata do Iguaçu), Laura Maria Chiele [suplente] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Nova Prata do Iguaçu), Paulo Roberto Czekalski [titular] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Pérola D’Oeste), Mario Krajczyk [suplente] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Pérola D’Oeste), Gabriel José Schmitz [titular] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Capanema), Soeli de Mello [suplente] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Capanema), Clodomir Zanini Fiorentin [titular] (representante do Deputado Estadual Zeca Dirceu), Sandra Ribeiro [suplente] (representante do Deputado Estadual Zeca Dirceu), Adavilson dos Santos [titular] (representante do Deputado Estadual Professor Lemos), Edineia de Souza dos Santos [suplente] (representante do Deputado Estadual Professor Lemos), Adavilson dos Santos [titular] (Representante do Deputado Estadual Professor Lemos), Lucas Leviski [titular] (Cooperativa da Agricultura Familiar Integrada de Capanema), Claudemir de Freitas [titular] (Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná – AMSOP), Paulo Sergio Bueno (Agência de Desenvolvimento Regional do Sudoeste do Paraná), Juarez Siedlecki Andrade (Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Sudoeste – Cacispar), Jaci Poli [titular] (Instituto Federal do Paraná – IFPR – Campus Capanema), Marcos Fernando Schmitt [suplente] (Instituto Federal do Paraná – IFPR – Campus Capanema), Edenilson Robson de Souza (Cooperativa de Leite da Agricultura Familiar de Salto do Lontra), Diego Sigmar Kohwald [titular] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Marmeleiro), Elizandro Ferreira [suplente] (SEBRAE/PR – Regional Sul), Fernanda Maria Felipp [suplente] (Associação Empresarial de Santa Izabel do Oeste – ACESIO), Francisco Wildes Alves Rezende [titular] (SEBRAE/PR – Regional Sul), Jocelaine Bernardi Cozer [suplente] (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Marmeleiro), José Kresteniuk [suplente] (Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná – AMSOP). Iniciada a sessão, passou para o expediente do dia. 1.1 Aprovação das atas das sessões anteriores. A ata da 4ª Sessão Ordinária de 2023 foi aprovada sem ressalvas. Informes. O Presidente prosseguiu com a leitura da nova ordem do dia. 2.1 Detalhamento do cronograma de discussões do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Campus: Estamos dois meses deste novo ano, que já não é mais novo, né? É raríssimo. Então, sejam bem-vindos em nome de todo o conselho do nosso Campus de Realeza, conselho comunitário. Hoje nós temos um ponto de pauta principal, onde nós queremos principalmente estar discutindo o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFFS. Mas antes nós temos as nossas atas para estarem apresentando, fazer os informes. E também eu passo a palavra agora para o nosso diretor de Campus, Marcos Beal, que está aí junto à mesa, né? Para que também ele possa dar a sua saudação. Bom, uma boa tarde a todas, a todos, conselheiras, conselheiros que estão presencialmente aqui no auditório. E os que nos acompanham também pela sala do Webex. Uma alegria grande a gente começar mais um ano com a participação na vida da instituição, das entidades, que dão muito sentido do que fazemos aqui no Campus, aqui na Universidade como um todo. E que se armam numa luta que todas as instituições, de seu modo, fazemos juntas, por mais justiça social, mais direitos, mais igualdade, mais acesso aos bens sociais, como é o caso da educação e tantos outros. Então muito obrigado por sempre não arredarem o pé da Universidade. Eu acho que isso nos alenta. Eu acho que podemos passar a sessão de informes, hein, Inácio José Werle? Talvez eu comece aqui, eu gostaria de priorizar que o Ademir Roberto Freddo também fizesse uso da palavra, porque na segunda-feira nós vamos iniciar as aulas das turmas de 2024, o ano letivo de 2024. E nós estamos talvez misturando um pouco os informes, ao longo dessa semana, numa vasta semana de atividades de planejamento na instituição. Então com reuniões de manhãs e tardes todos os dias. E dentro dessas reuniões, as reuniões dos conselhos. Na terça-feira tiramos a sessão do Conselho de Campos e na tarde de hoje do Conselho Comunitário. Então o Ademir Roberto Freddo vai trazer um pouco o número de matrículas, que já é um tema que eu adianto, é um tema que vai ocupar um pouco das preocupações deste conselho ao longo deste ano. Nós estamos, ano após ano, reduzindo o número de estudantes matriculados na instituição, esse ano menos do que o ano passado, inclusive. Na verdade, vamos iniciar o ano com um pouco, talvez ali, na risca, o Ademir Roberto Freddo vai falar um pouco disso, em relação ao número de estudantes terminados ano passado. De qualquer forma, é uma realidade que tem nos preocupado e nós estamos, e acho que isso vai ser uma pauta de hoje, nós estamos num ano em que vamos discutir PDI, o plano de desenvolvimento institucional. E que em alguma medida, ou em boa medida, os conselhos, o Conselho Comunitário, principalmente, vai ter que ajudar a construir os nortes para a instituição. Se, por exemplo, a gente chegar à constatação de que a baixa procura pelos cursos da universidade, ela decorre de um baixo índice, de um baixo nível de reconhecimento social, de confluência social entre as ações, os propósitos da universidade e aquilo que a comunidade espera, nós precisaremos recuperar este hilo, recuperar este vínculo. E nesse sentido, a participação da comunidade vai ser muito importante na definição dos cursos da universidade. Então, é nesse sentido que eu vou ter uma série de informes depois, Presidente, para falar sobre, mais propriamente, o andamento da dinâmica do PDI. Eu e o Flávio tínhamos aqui um informe também para dar respeito do cadastramento de entidades, do mapeamento social da comunidade regional, que a Pró-reitoria de Extensão e Cultura está fazendo, na verdade é um grande cadastramento das entidades da comunidade regional, que tem interesse em desenvolver projetos de extensão em parceria com a universidade, que tem interesse em ter algumas das suas demandas atendidas por meio do projeto de extensão. Então, falava um pouco o Inácio José Werle, mas depois vamos tentar dar um informe um pouco mais detalhado sobre isso, fornecer um link aí para as entidades interessadas fazer esse cadastramento. É muito importante que o sudoeste do Paraná esteja presente nesse mapeamento. A ideia é fazer um mapa mesmo, ver onde é que estão as entidades interessadas em receber ações da universidade. E acho que vamos detalhar um pouquinho mais na sequência desse informe. O Inácio José Werle tem um áudio do professor Willian aí também que está compartilhado. Eu vou sempre priorizar que nesse primeiro momento o Ademir Roberto Freddo nos trouxesse alguns dados atualizados aí das matrículas, de como é que estamos iniciando o ano de 2024 na graduação, após a graduação também aqui no Campus. Pode ser, Ademir Roberto Freddo, você precisa projetar alguma coisa? Já me escrevi ali. Tá bom, ótimo. Beleza, vamos passar o áudio de Ademir Roberto Freddo pra ele, se permite? Vamos lá. Boa tarde, presidente. Inicialmente um feliz ano de 2024 a todos. Nós já começamos aqui a todo vapor. Essa semana foi uma semana de planejamento e fazia muito tempo que a gente não fazia isso. Tivemos atividade de manhã, tarde, noite, quase todos os dias. Foi muito produtivo com palestras, preparação de professores, os técnicos. Foi uma semana muito interessante pra nós aqui. Nós estamos em processo de matrícula. Nós temos dois processos de entrada que é o seletivo simplificado e o SISU. O seletivo simplificado nós tivemos a última chamada que é a entrega da documentação final de todos no dia 25 de fevereiro. E o SISU tivemos a última chamada que é a entrega também de toda a documentação de todos que estão em início de espera no dia 28. Então agora nós estamos chamando todos, conforme aqueles que vão aceitando, a gente vai colocando até esgotar as nossas listas tanto em PSS quanto em SISU. Mas confesso pra vocês que coisa de talento. Eu vou compartilhar aqui as matrículas com a situação que eu coloquei hoje de manhã. Está em tela ali pra vocês. Nós temos hoje então dos cursos. Então eu vou colocar aqui em geral dos cursos. Consegue visualizar, né? Ok. Então veterinária. Nós, das 50 vagas, nós temos 23 preenchidas até o momento. Veterinária só tem SISU. Então estamos chamando todos aqueles em início de espera. Mas há muitas desistências pelo fato dos alunos estarem já cursando em outras universidades. Tem uma demora do nosso processo seletivo porque eles vão cursando vestibular em outras, inclusive públicas, né? E acabam lá em dezembro já definindo o seu futuro. Então por isso que a gente está com receio aqui. 23 do total de quantas? Oito, total de 50 vagas nós estamos com 23 preenchidas. Na nutrição, nas 40 vagas que nós temos, o azulzinho é a vaga que existe, tá? 23 foram preenchidas. Pedagogia das 20 vagas, 18 foram preenchidas. Ciências biológicas das 40 vagas, 33 foram preenchidas. Letras das 30 vagas que nós temos, 16 foram preenchidas. E física das 30 vagas, 8 foram preenchidas. E química das 30 vagas, 5 foram preenchidas. Os únicos cursos que nós não temos nem CSU, nem TSS, é física e química. Então esses não têm mais nenhuma possibilidade de aumento, tá? Então essas já terminamos aí todas as matrículas. Então hoje totalizando, nós temos 240 vagas, tá? Ocupamos atualmente 126, então a possibilidade de aumento. Nós temos uma ocupação aí de aproximadamente 52%, tá bom? Há uma semana atrás, a ups tinha 15 cursos com menos de 5 alunos matriculados. 15 cursos, nós temos um que é o química, tá? Então física não entra nessa jogada aí. Então tem curso que tem zero, tem curso que tem um, tem curso que tem três. Então isso é o percentual, ok? Mas não é só as matrículas dos novos alunos. Novos alunos, nós também temos as matrículas dos que estão nas fases, que fazem as suas rematrículas, né? Então nós, analisando as rematrículas que são os alunos ativos que nós temos no Campus. Então aqui eu coloquei desde 2021 até hoje, 2024, que é o verdinho ali que tem o número de matrículas. Então, em 2021 nós tínhamos 912 alunos ativos. Em 2023, 866. Em 2023, 853. E hoje, em 2024, 812. Claro que tem algumas matrículas para rodar, mas mesmo assim percebe-se que a gente está diminuindo aqui, né? O número de alunos ativos. Não estou considerando aqui nenhum mestrado nem especialização, tá? O mestrado tem uns 40 alunos ativos e a especialização de direitos humanos tem uns 25. Então eu não considero isso, mas se eu fosse considerar, devem ter quase 900 alunos, tá? Então essa é a situação que nós estamos hoje. Bom, acho que seria isso. Você quer que eu mostre aquele painel do suzugo lá? Não, se tu tiveres informações em relação aos outros Campus, não tem, né? Tem que só pelo painel do suzugo aí, né? Mas aí isso eu não fiz no levantamento, porque está muito lento em todos os Campus. Então não temos ainda uma informação bem concreta, né? E quantas matrículas em rascunho, iniciadas, essas coisas tem? Aí, somente com… Cicataria. É, isso eu não tenho ainda, tá? Tá bom? Muito bem, Ademir Roberto Freddo. Ademir Roberto Freddo nos traz alguns números aí preocupantes, né? Porque a gente olhar a nossa universidade e, de fato, olhando até a gente comentava aqui com o Flávio, né? Um curso aí que às vezes pode ser até segunda opção, é preenchido mais rapidamente do que os que às vezes tu faz em primeira opção, né? Vai saltando para as outras universidades e deixando aberto aí, né? Então nós precisamos olhar isso e fazer um debate também. O que está acontecendo nos últimos três anos, Ademir Roberto Freddo, são o que? 100 alunos de 912, nós partimos para 812, né? Que é agora a última apresentação que tu fez aí. Então, redondo, praticamente 100 alunos a menos aí, dentro desses três anos. Antes da pandemia eram 1.100, eu lembro como eles dizem aqui, eu presentei. 1.100, né? 1.100 e 600. Veio para 912. Então, veja bem. Temos alguém escrito? Aqui tem uma pergunta, né? No chat. De quem? Erickson. Do erickson. Tem algum motivo pela diminuição da demanda específica desses cursos do Campus? Outros cursos estão aumentando a demanda? É a pergunta. Pelo que a gente percebe, as demandas estão continuas mesmo. Os outros cursos também estão na mesma situação, né? Nas duas procuras, né? Quer dizer, os únicos dois cursos que têm um preenchimento 100%, que é uma procura grande, é as duas medicinas da universidade, né? Passo fundo e chapecora, preencher. E chapecora é a ciência da computação, né? Que também está uma procura grande, enfermagem. E aqui o nosso nem precisa determinar, mas… Que antigamente a gente fechava um pouco mais rápido agora também. Sim. Vai para a segunda, terceira chamada. E olha lá. Ok. Brayda. Ah, brayda. Desculpa. Biá, já estou aqui pensando no reitor. Não sou tão feio ainda quanto o reitor. Mas, brincadeiras à parte, essa é a pergunta que nós temos que desvendar ao longo desse ano na universidade. O que está acontecendo com os nossos cursos? Queria dizer que não se trata de uma realidade exclusivamente do campos Realeza ou da universidade federal da fronteira sul. É uma realidade que está atingindo a educação superior brasileira como um todo. Há algumas hipóteses na mesa para a gente discutir o que está acontecendo. Uma delas, por exemplo, é o avanço do ead. Nós temos estados no brasil hoje, eu passo em vocês ou não, mas que as matrículas na educação à distância representam quase 80% da taxa bruta de matrículas na educação superior naquele estado, em alguns estados. Os números do rio grande do sul, por exemplo, são uma lasting em relação a isso. O avanço da educação, não só o ead, mas o avanço da educação superior privada em relação à educação pública também é um fator relevante que explica isso. Eu acho que tem um fator cultural importante que ajuda a explicar que é o descrédito que a formação e que a educação, o papel da educação está ocupando dentro de um projeto de civilização no brasil. Aquela ideia do descenso comum que está na sociedade que, para se dar bem na vida, não precisa estudar. Acho que é algo que depõe bastante contra a universidade. Acho que tem fatores internos na universidade que ajudam a explicar. Um certo distanciamento da universidade com as demandas dos jovens, os expectativos dos jovens em relação às universidades. A Cristiane Katzer de algumas profissões tradicionais, acho que ajuda a explicar também. Enfim, não é uma questão monocausal. Temos várias coisas concorrendo para essa realidade. E é esse desafio, presidente, esse desafio, colegas, amigos, amigas, conselheiras que estão aqui hoje, que nós vamos ter que responder no PDI. O que é que nós vamos fazer com essa realidade para que a gente volte a ter o jovem? A universidade, a existência da universidade só faz sentido se a comunidade estiver dentro da universidade. Me permita só dar um dado que o Ademir Roberto Freddo não trouxe, mas que está aí no painel do SISU, talvez o Ademir Roberto Freddo projeta enquanto eu falo. Aquela curva de inscrições no SISU, Ademir Roberto Freddo. Nós tínhamos em 2014, que foi o teto, o pico de inscrições no SISU, quase 40 mil inscrições para os cursos da universidade como o todo. Mais de 37 mil inscrições em 2014. Olhem em 2024 quantas nós temos. 10.500 inscrições. Quantas inscrições, quanta gente deixou de se interessar pela universidade ao longo dessa década. O que, Ademir Roberto Freddo? Vou colocar só a Realeza. Agora é só a Realeza, o número de pessoas que se inscreveram no SISU desde 2014 até agora. Se eu não me engano, nós tínhamos lá em 2014… Não, é menos. 3.580 inscrições no SISU para os cursos da universidade aqui do Campus. Esse ano foram 920. Então é assustador o quanto a universidade não tem mais sido procurada como uma alternativa de futuro para a juventude, especialmente. E eu volto a insistir nisso. O que nós, assim, mandem tanto a gente se apavorar diante dessa realidade? O que nós podemos fazer em relação a ela? Então é por isso que a gente tem insistido nessa discussão do PDI. Nós vamos precisar… Porque o PDI vai ser para oito anos, para os próximos oito anos da universidade. O que nós vamos fazer para a universidade recuperar sua legitimidade dentro do projeto de vida das pessoas como uma alternativa? Eu vou entrar nessa discussão depois, ignacio. Quando a gente for falar um pouquinho mais sobre o PDI e como é que a gente pensa em organizar um pouco essa discussão ao longo desse tempo. Mas vou parar por aqui nesse momento. Tudo bem. Então, agradecer ao Ademir Roberto Freddo, também ao Marcos Beal, o nosso diretor, porque é uma situação preocupante mesmo e nós precisamos pensar junto isso como entidades, comunidade do nosso Campus aqui de Realeza e toda a nossa universidade. Vamos para o ponto 1.1, que é a aprovação das atas das sessões anteriores. Aí eu peço se tem alguma situação apresentada. Alguém tem algum apontamento dos presentes na plataforma ou não? Foi encaminhado via e-mail as atas. Se não tivermos nenhuma manifestação, nós vamos… Abstenção. Abstenção, tem uma abstenção. Mais alguém? Senão nós vamos colocar aí apreciação votação. Não tendo nenhuma manifestação, está aí a ata que foi encaminhada também por e-mail dia 24 de novembro, que foi enviada a todos. A reunião, é isso? Desculpa, a reunião, está certo. reunião 24 de novembro foi a reunião. Ok? Sem mais… Com uma abstenção. Então, aprovada a ata da última sessão anterior. Quarta sessão ordinária de 2023. Continuaremos com os informes, pode ser. Então a gente continua com os informes. Peço se alguém tem algum outro informe, podendo estar se inscrevendo também via plataforma, via chat. Não sei se é chat ou chat, ou como é que a gente fala aqui. Um bate-papo. Um bate-papo, enfim. Então, eu tenho aqui, claro, são os informes que já vão estar sendo propostos aqui. Não sei se a direção tem mais alguns informes aqui. Iniciamos as aulas já agora nessa semana. Como que está a situação do Campus? Tem algo sobre isso, mas eu gostaria aqui também de estar passando. Primeiro no informe agradecer a Cristiane Katzer como presidente também do fórum regional das entidades. Marcos, nós estivemos lá, eu juntamente com o Marcos Beal, estivemos dia 6 de fevereiro lá na ASSESOAR com a primeira reunião do fórum das entidades, no qual nós usamos alguns minutos lá então para expor essa situação daí, preocupação para as pré-audiências públicas, para nós debatermos o PDI, que é o projeto de desenvolvimento institucional, para os próximos 8 anos e também a gente está pensando de estar fazendo esses debates, essas ações junto a essas entidades que aí fazem parte também do fórum das entidades. Então, desde já agradecer e informar que nós fomos em nome do conselho comunitário e também da direção do Campus, nós fizemos aí essa fala. Não conseguimos, claro, à tarde a gente tinha compromisso de participar de toda a reunião do fórum, mas percebemos aí a grande participação da reunião de muitas entidades representativas, que se apresentou para as universidades também, que ali se fizeram representadas junto ao fórum das entidades, que é um espaço, acho que muito bom para fazer principalmente esse debate aqui da universidade e também do PDI, bem como o próprio outro informe que nós vamos estar colocando agora sobre o mapeamento de territórios aqui de extensão. Junto a esse mapeamento que foi criado, inclusive um link, o Willian, que é o professor e coordenador, pró-reitor de extensão, pró-reitor de extensão, ele é. Então, nós temos aqui, vai ser projetado também na tela um pouco, um link, isso já está em tela aí, onde a partir daí vão ser mapeados as entidades que têm interesse e as entidades que possam ser parceiras da universidade para a questão da extensão, a questão da cultura junto a toda a nossa região. Então, a gente vai estar colocando, eu até vou abrir aqui a fala do Willian, vou passar aqui para vocês estarem ouvindo o que ele nos coloca e explica um pouco e depois a gente pode dar uma olhada bem rapidamente aí nessa plataforma que foi aberta para a consulta e a inscrição e mapeamento das entidades, tá bom? Vamos ouvir o Willian e aí depois a gente continua um pouco olhando aí o próprio link que foi e a plataforma que foi criada aí, tá bom? Esse ali, olha, é o formulário que nós criamos, então se você entrar no, clicar ali no link vai ter toda uma explicação que abre o formulário que vai dizer também dos objetivos e a ideia é a gente, por meio desse instrumento, aproximar os cursos das entidades, principalmente as nossas entidades dos movimentos sociais sindicais, do campo popular, mostrar que a nossa comunidade regional está ali, é constante e que ela sempre existiu, não é uma criação nossa e não é só para votar, está aí nos projetos de extensão, quer fazer extensão e tem o potencial. E o formulário a gente está pedindo apoio para divulgar entre as entidades e pedir para as entidades para que as entidades respondam, porque daí nós vamos criar um mapa, sabe? Vai virar um mapa isso tudo, a gente vai criar um mapa, vai localizar, vai ficar bem bonitinho, vai ficar uma coisa bem, vai virar um instrumento, uma ferramenta, digamos assim, para dar solicite para quem está querendo se envolver com o projeto. Até se você quiser dar uma olhada ali para conhecer o formulário, mas a gente não vai falar do formulário no dia 13, mas a gente já queria ter algumas entidades mapeadas para mostrar talvez alguns exemplos. Ou me organizar. Então tá, eu só passei um pouquinho essa fala do Willian mostrando e aí está sendo projetado já o que tem para estar preenchendo, cada entidade pode estar sinalizando tudo aí, o que a entidade representa, a sua atuação. Então aí tem algumas questões, onde que ela abrange, enfim. Tem todos os dados a serem preenchidos e com isso a gente vai estar mapeando as entidades que tem essa possibilidade e que possam estar fazendo junto à universidade, junto aos campos, a questão da extensão. Que tanto a gente lutou também, que tanto a gente precisa aperfeiçoar e claro, agora se tornando mais como forma curricular da universidade, é importante a gente ver isso e ir avançando consequentemente com isso, com estágios e seria muito importante também. Depois a gente está podendo ter estagiários junto às universidades para que a gente possa desenvolver cada vez mais essa ação junto à nossa região, junto ao nosso estado. Então, para tanto, também para estar sendo lançado oficialmente, então o Willian me consultou ontem, então é de ontem para hoje, a gente fazer esse lançamento nessa primeira jornada de extensão, cultura e currículo da UFFS e foi marcado para o dia 13 de março às 14 horas via online. Aí vai ser lançado também, já tem o link, o Flávio que está vendo aqui e isso já está postando aí também, essa primeira jornada de extensão, cultura e currículo vai ser o terceiro encontro virtual na verdade, conexão entre as práticas extensionistas e as demandas dos campos de extensão, os diálogos com a comunidade regional, vai ter a participação da Leonice Morat, que é do ministério da igualdade racial e aí também me convidaram, uma foto muito linda aí que saiu, que estaria também a gente falando em uns 10, 15 minutos também da importância do conselho estratégico social, enfim, da importância das entidades nessa participação junto à universidade e aí nós temos, claro, a mediação do próprio Willian, a marcela, que estarão fazendo essa mediação, então todos possam já agendar esse dia 13 de março às 14 horas e aí a gente vai estar divulgando e passando o link aí de acesso para todos, tá bom? Então, esse é um pouco, seriam os informes que a gente teria, também informar que nós participamos da jornada latino-americana e sul-americana e caribenha, com participação de várias entidades, né, aqui da região das américas e caribenhas, com a preocupação de toda essa movimentação aí das entidades foi importante, encerramento foi na cesta com a presença do mojica, outros senadores, deputados, enfim, que se fizeram presentes também lá em Foz do Iguaçu. Da minha parte os informes estes, eu passo para a direção, aqui os demais tiveram algum informes? Não, eu só queria voltar um pouquinho nessa questão da extensão, tanto do evento do dia 13 quanto a proposta de fazermos o cadastramento das entidades interessadas em desenvolver ações de extensão. Nos próximos dias aí, até uma coisa que nós vamos combinar com a secretaria de cursos e dos órgãos colegiados aqui do Campus, o Flávio pode, por graça, nos ajudar um pouco nessa tarefa. Não, mais do que disparar, Flávio, sim, para as entidades, a ideia é que a gente entre em contato com as entidades para fomentar o cadastro, a ideia aqui não é nem tanto atender a uma necessidade, institucional que é de fazer a extensão, mas muito mais é tentar procurar atender as demandas que as entidades têm. Então eu gostaria que, nesse sentido Inácio José Werle do teu informe, que cada um que está aqui, a Cristiane Katzer, por exemplo, que tem vínculos para dentro de várias, várias entidades, mas não só, outras pessoas que estão aqui conosco, o Daniel Pedroso, enfim, o Glauber Sartori, o César Roberto Silva Paz, enfim, todo mundo que está aqui, que pudesse pegar esse link e ajudar a disseminar essas informações, porque às vezes vocês têm uma necessidade específica. A Cristiane Katzer, por exemplo, trabalha lá muito com formação de jovens, a gente pode, ao nosso modo, à nossa forma, colaborar nessa necessidade que, por exemplo, talvez ASSESOAR, vem a ter algum sindicato, outro, uma entidade ou outro vem a ter de uma formação específica. Assim, há todo, acho que é importante que se diga, há todo um conjunto, um parque de laboratórios aqui dentro do Campus que podem ser objeto de uso das entidades, mas para isso você precisa formalizar, exato, você precisa formalizar a relação por meio de um projeto de extensão. Então, aqui hoje a gente tem tanto o laboratório quanto o equipamento de primeira linha para fazer análise de água, por exemplo. Eu sei que análise de água é uma demanda que várias comunidades têm, várias entidades têm, enfim, acho que tem muita, muita coisa que dá para fazer. Então, se a sua entidade, entidade que você pertence tem alguma necessidade de usufruir de alguns serviços que a universidade poderia, poderá oferecer, você precisa pelo menos estar cadastrado, a entidade precisa pelo menos estar cadastrado como potencial interessado. Então, nós devemos fazer isso ao longo da semana que vem, entrar em contato com as entidades para fomentar o cadastro, para que a demanda fique registrada e daqui a pouco a gente consiga organizar melhor essa relação e atender as demandas que as entidades têm. O primeiro passo dessa jornada vai ser dado no dia 13, então, nesse evento que o Inácio José Werle acabou de fazer na ação. Eu não sei se vocês já ouviu. Eu acho que isso é a divulgação mais oficial, mas como vocês viram o Willian coloca bem isso que o Marcos está colocando aqui, que nós possamos chegar até lá e já termos mapeado algumas das entidades aqui que a gente possa estar contando, principalmente aqui no nosso sudoeste. Então, se a Cristiane Katzer a gente pudesse de repente bater um papo antes ou particularmente, combinar e jogar, pensar isso, jogar dentro do grupo, no fórum das entidades, e aí a gente dá uma boa orientada a conversar com algumas, de repente, entidades que já são mais parceiras, que já conhecem essa caminhada há mais tempo da universidade, que elas já possam ir adiantando e fazendo o acesso ao link, já mapeando e já pensando também que são muitas ações que a gente já possa estar fazendo, claro, com todos os movimentos do campo e da cidade, urbano, rural, enfim, que tem muitas ações que a gente possa estar pensando junto com certeza. Então, se daria para a gente pensar algo e já postar aí no grupo também do fórum e dialogando pelo menos com umas cinco, seis entidades que são estratégicas aí na nossa região? O cadastro não leva mais do que cinco minutos para fazer, acho que vale muito a pena destinar cinco minutos para preencher ali a cidade, onome da entidade, o ramo de atuação e contato, e só, não tem muito mais do que isso nesse primeiro momento.É só um banco de dados de interessados mesmo. O Inácio José Werle provocou para falar um pouquinho sobre as condições de funcionamento do Campus, como é que o Campus inicia esse ano letivo, que começa na segunda- eira agora. O Campus está em plenas condições de funcionamento, nós estamos já com a cantina, o serviço, em geral, todos eles funcionando, a cantina está atendendo, o nosso restaurante universitário começará a atender na segunda-feira, até acho que até o Edson poderia falar um pouquinho disso, se quiser. Então, a gente fica concentrando a palavra. Com os 812… Boa tarde para todos os conselheiros. Então, isso que o professor velho estava falando, a cantina já está incluindo o funcionamento, manhã e tarde, agora, se for dia segundo, manhã e tarde, é noite. O restaurante universitário também, desde então, para dia segunda-feira já começa a funcionar. Nós tivemos uma troca da empresa, que estava fornecendo o serviço de alimentação, antes era a empresa alimentar, foi refeito o contrato agora, final de ano, e quem ganhou agora a licitação foi a empresa cerdo, bem de cascavel, da rede de refeivel. Eles já estão terminando de se instalar, hoje da manhã a gente fez mais uma visita lá,cercar o cardápio dos detalhes, então a partir de segunda, volta normalmente fornecimento de almoço e janta. O valor da refeição ficou R$17,90 para o valor global da refeição, sendo que os estudantes mantêm R$2,50 e R$17,90 para o público externo, e estamos dialogando assim, consegue fechar o acordo desde uma redução de valor para os servidores. Muito bem, obrigado então, esperamos que segunda tenhamos os R$812,00, e na outra semana já possamos contar com o aumento de mais acadêmicos e alunos para dentro do nosso campo. Temos algum informe das entidades, Cristiane Katzer, Daniel Pedroso, eu vejo o césar paz aí também, se tem alguma coisa queiram estar passando ou alguma dúvida, o Erickson, enfim, Leslié Defante, não, então vamos para a ordem do dia, se não temos mais ninguém escrito, mais algum informe da sua entidade, então nós estaríamos hoje para um detalhamento do nosso cronograma de discussões do nosso plano de desenvolvimento institucional, ou tanto falar do PDI, do nosso Campus e, claro, de todos os Campi da nossa universidade. Então agora a gente vai deixar a palavra com Marcos Beal, que ele já tem um detalhamento que nós estávamos olhando, algumas mudanças que nós queremos dialogar aqui com toda a nossa comunidade, os prazos que nós temos e já pensamos, já tem algumas datas, inclusive que coincide aí com a assembleia da ASSESOAR, bem, no dia 21 nós temos esse detalhamento do PDI com toda a nossa universidade, e aí nós temos um esvaziamento, a grande parte da nossa entidade sempre vai para a assembleia da ASSESOAR, e aí a gente tem algumas que vão ter que estar participando, no meu caso também, junto ao PDI aqui, então, vamos ver os horários que nós podemos participar um pouquinho lá, um pouquinho aqui, mas é importante. Mas enfim, vamos para um detalhamento para a gente fazer um bom debate aqui na nossa região, com as nossas entidades, fazer, de repente, pré assembléias junto às nossas entidades, movimentos por setores aí. Vai lá, Beal. Bom, chris, inicialmente ia dizer que eu não tenho nada a ver com isso, tá? O dia 21 foi uma agenda marcada já pela reitoria da universidade, até vou fazer referência a essa data, mas foi agendada para todos os campes e a abertura oficial das instituições do PDI, com a presença do professor valdemar isard, que é o professor emérito, aposentado da universidade federal de são carlos. Assim, não vem tanto ao caso aqui, mas é só uma brevíssima, brevíssima apresentação. O professor valdemar isard, ele é um dos principais autores no brasil, se não o principal autor no brasil, que deu origem, que ajudou a construir o sistema de avaliação da educação superior pública no brasil a partir de 2004, com o sistema nacional de avaliação da educação superior. Entre os nomes que estiveram lá em 2004 ajudando a construir o que nós chamamos hoje de sinais, o sistema de avaliação da educação, estava o professor diolo, que foi reitor da universidade. O ex-reitor da UNILA também, que me foge o nome dele agora, mas que a pouco eu lembro, estão entre os principais nomes que fundaram esse sistema de avaliação e que, em boa medida, a qualidade da educação superior no brasil hoje, o plano dos critérios da qualidade da avaliação da educação superior hoje, da educação superior, responde a proposta que esses personagens fizeram. O professor valdemar é um baita, baita do nome. E a gente ainda está tentando estruturar para ele permanecer no dia 21/03, o dia todo. Então, Cristiane Katzer, nós vamos ter que nos deslocar para lá, infelizmente. Eu falava para o Inácio José Werle, depois de muitos anos eu vou perder a assembleia do ASSESOAR, porque eu estou sempre na assembleia do ASSESOAR. Fico muito feliz por estar sempre por aí. Mas, desta vez, as agendas da Universidade se impuseram. Inclusive, uma das questões, já apresentando a dinâmica aqui, é que eventualmente a gente vai organizar uma comitiva para ir a chatecora. Então, se houver entidades interessadas em se deslocar para lá no dia 21, para acompanhar presencialmente de lá, nós vamos organizar transporte. No mais, será com cada campo? No mais, vamos participar? Isso. Então, essa conferência de abertura, ela vai ser tanto presencial em chatecora, como com transmissão remota para os campes. Então, vai ter, aqui em rialeza, provavelmente este espaço que nós estamos vai ser utilizado para a comunidade acadêmica, a comunidade regional, acompanhar esta conferência. Eu ainda não tenho informações, mas vai ser totalmente utilizado um link para que os que queiram acompanhar de casa possam fazer. Posso fazê-lo, mas acredito que sim. Então, vejam, gente, até é importante que a gente já está conversando há algum tempo nas reuniões do conselho comunitário sobre esse tema. A gente já modificou várias vezes aqui a ideia que nós tínhamos de discutir o planejamento estratégico da universidade para os próximos oito anos. E hoje, de novo, a gente traz uma modificação na proposta que nós discutimos na última sessão do ano passado, em virtude de que a universidade também modificou a forma de organizar o debate. Então, eu não sei se vocês vão lembrar, mas hoje, exatamente hoje, era para a gente estar já realizando a segunda audiência pública no planejamento que nós tínhamos feito o ano passado. Por que nós não estamos fazendo? Porque a primeira audiência pública que nós tínhamos proposta, ela coincide com o tema que eu vou sublinhar aí, mas com o tema que a universidade está propondo como um todo para o debate do dia 21/03. Então, o tema é exatamente esse aqui, os rumos da educação superior e da universidade pública no brasil. Nós tínhamos definido esse tema para fazer durante o mês de fevereiro essa discussão aqui no Campus. E aí não faz sentido a gente fazer essa discussão no Campus e mês seguinte fazer em Chapecó novamente. Então, a ideia é tentar compatibilizar e nós vamos, e o senhor está dizendo que nós vamos mexer nesse cronograma ainda várias vezes ao longo do ano, mas tentar compatibilizar os nossos debates aqui como debate macro da instituição. O que é importante aqui? É a gente não perder de foco a necessidade de fazermos o Campus Realeza, o estado do paraná, figurar dentro do projeto institucional da universidade. Porque senão depois a universidade vai concentrar suas ações em Chapecó, vai concentrar suas ações no estado do rio grande do sul, nós não vamos ficar aqui chupando o dedo, sem recursos, sem novos cursos, sem aporto de professores, de servidores, de infraestrutura, sem atender as demandas das entidades. Agora é a hora da gente dizer o que nós como comunidade do sudoeste nós esperamos do Campus Realeza, do Campus lá no Rio Grande do Sul e da UFFS nos próximos oito anos. Esse que é o grande debate. E para isso a gente vai ter que responder alguns desafios, e eu acho que é em função disso. Então vejam, nós tínhamos no ano passado aprovado uma dinâmica que tinha oito momentos, esses oito momentos eu acho que viraram agora quatro ou cinco, cinco aqui no documento que eu trago para vocês, porque é assim que está evoluindo o debate dentro da instituição. Mas o que ficou acordado? Que depois dessa conferência inicial no dia 21 de março em Chapecó, os Campi deverão realizar uma conferência, uma audiência pública em cada Campus para tratar dos desdobramentos da conferência de Chapecó. Então alguns temas que nós teremos que tratar na audiência aqui no Campus. Eu elenquei essas questões porque são questões que elas vão aparecer a partir da fala do professor Valdemar, já está combinado para falar sobre esses assuntos, e nós teremos que, eu não sei se me faço entender aqui, mas posicionar o Campus perante esses desafios. Um dos temas, o futuro da universidade pública frente ao avanço da educação à distância e da educação privada, o futuro do financiamento da educação superior pública no brasil, ações de combate a evasão, controle social da universidade, ou seja, aumentar o empoderamento das organizações sobre o que se faz dentro da universidade, contribuições para a revisão do projeto pedagógico institucional, que tipo de formação a universidade deve priorizar nesses próximos oito anos, que tipo de currículo que vem enquanto com a discussão que o Willian vai fazer lá, como atender às novas demandas do mundo do trabalho, como atender às novas demandas do desenvolvimento regional, a qual desenvolvimento regional estaremos atendendo estratégias para o fortalecimento da atuação e da identidade do Campus na região, critérios, e aqui um tema que vai ser bastante espinhoso, critérios para propostas de novos cursos e programas. Esse conjunto de temas aqui, minimamente, podem aparecer outros ainda, mas tem que dar origem a um primeiro relatório aqui do Campus como indicações de como é que nós pretendemos desenvolver as nossas atividades. Para isso nós vamos ter que fazer um belo diagnóstico do que foi a história do Campus ao longo desses 14 anos iniciais, talvez desde antes disso, e a partir daí a gente conseguir produzir ações de superação desses desafios. Não tem uma data aqui para isso, até aqui eu deixei, eu procurei não apagar e deixar aqui, mas a data que nós tínhamos pensado para fazer uma sessão conjunta do conselho comunitário e do conselho do Campus para provar o relatório geral da primeira etapa, em que vamos ter apontamento sobre todos esses temas, nós tínhamos pensado no dia 26 de abril. Eu já indico que é um prazo curto, e ele é curto porque nós tínhamos pensado que teríamos que deixar o nosso PDI pronto até a metade do ano desse ano. Só que a universidade estendeu a vigência do atual PDI até o final desse ano. Então a gente ganhou o ano inteiro para fazer essa discussão. Por isso, essa data de 26 de 4, ela pode ser jogada um pouco mais para frente, para que a gente tenha um tempo mais adequado para fazer o debate do conjunto, pelo menos desses 7 temas que estão colocados aí como questões estruturais desse primeiro momento, que é o momento da abertura do PDI. Um segundo momento que nós precisamos fazer, porque é exigência interna e da legislação educacional, nós vamos ter que desenvolver um plano de oferta de cursos e programas para os 8 anos de funcionamento da universidade daqui para frente. Então nós vamos ter que dizer, não só que cursos de graduação e pós-graduação nós queremos criar, mas também que projetos de pesquisa, que ações de pesquisa e extensão do Campus e da universidade deverão priorizar. Nós teremos que produzir respostas, por exemplo, ao que fazer com a existência de cursos de baixa emanda dentro do Campus e dentro da universidade. Como otimizar recursos para que a gente consiga potencializar ações. Então toda essa questão de que cursos ofereceremos, que programas de pós-graduação, de pesquisa, de extensão, de cultura, deveríamos priorizar, ela está posta aqui como um segundo grande bloco de discussões. Para isso, Inácio José Werle, a gente tinha organizado, e acho que o Inácio José Werle poderá depois logo na sequência retomar aqui, mas a gente tinha pensado e pensou, inclusive o Inácio José Werle falou, tiramos lá na ASSESOAR, na reunião do fórum regional de entidades, colocando uma proposta para a realização de algumas audiências públicas conduzidas pela comissão de sistematização com setores estratégicos de participação na vida institucional. Então a ideia é, depois de realizar o primeiro momento, a gente passa aí pelo setor educacional, pelas organizações sindicais, pelos movimentos e organizações da sociedade civil, todos os outros aí, as entidades empresariais, talvez, a CASSISPARcassispar, as associações comerciais, Inácio José Werle sempre bate muito nessa, é importante de ouvir esses seguimentos, mas também ouvir os seguimentos da comunidade acadêmica. Os docentes, os técnicos, os estudantes, sobre, enfim, essas questões do plano de oferta de cursos e programas. O que nós pensamos em fazer enquanto ação estruturada e ações estruturantes colocando. Vejam, inicialmente nós tínhamos previsto isso aqui para o mês de maio, maio traz efeito de dar todos esses passos para logo ali. E uma sessão do conselho comunitário no dia 26 de junho para aprovar um plano de oferta de cursos e programas. Significa que até junho nós precisaríamos passar por todas essas audiências, por todos esses lugares, conversando com todas essas entidades a respeito dessas questões. Que cursos devem ser prioritários, quais são as demandas da comunidade e assim para diante. É um prazo curto. Volto a dizer, nós estendemos a vigência do PDI lá para dezembro, então temos condição de jogar talvez essas discussões até o final de julho, por exemplo. Inicialmente nós estamos pensando em concentrar em um terceiro grande bloco de debates e de audiências públicas sobre políticas e práticas de gestão. Então, uma audiência com os estudantes aqui sobre as práticas de assistência estudantil, uma sobre acordos de cooperação, convênios, parcerias, internacionalização da universidade e outros temas correlatos a parcerias. E uma terceira audiência pública sobre iniciativas e planejamento orçamentário, incremento de receitas e assim para diante. Então, esse terceiro momento que poderia ficar tranquilamente ao longo do mês de agosto, coletaria elementos a respeito desses temas. E por fim, um quarto ponto, um plano de expansão da infraestrutura de recursos humanos, que o Campus demandaria para atender todo esse planejamento anterior que nós fizemos ao longo dos três outros momentos. Então, quantos professores o Campus vai precisar para implementar o que precisa e o que a comunidade quer, quantos técnicos administrativos, a construção de quantos blocos, enfim, o que vai ser priorizado para todos de obras e de contratações de pessoal. E aí, aprovação do documento final, que em último momento, em uma sessão conjunta dos dois conselhos, o Conselho Comunitário e o Conselho do Campus, o que provavelmente deve acontecer lá por dezembro, provavelmente, de novembro, dezembro. Então, enfim, Inácio José Werle, é a apresentação aqui de um escopo que eu tenho certeza que na próxima sessão nós teremos que estar discutindo passos dele. Mas o caminho que se faz é o caminhar, ao andar, como diz o bohena. Então, aqui muito disso aqui, o fato é que a caminhada já está alterando muito do que nós tínhamos inicialmente no ano de jovem, e assim vai ser ao longo desse ano. O fundamental é que a gente faça a caminhada e vá se ajustando aos debates ao longo dela. Eu vou parar por aqui, já parei demais, mas talvez como proposta aqui, eu vou deixar isso em tela, que a gente tentasse organizar melhor o momento dois, que é essa questão do plano de oferta de cursos e programas em que estão previstas as audiências públicas. Por que o momento dois e não os outros? Porque o momento um já está mais ou menos organizado, com a dinâmica que a nossa reitoria estabeleceu para o demar. Nós não temos muita margem de atuação sobre esse momento um. E o momento três, quatro e cinco estão bastante longe. Então, o próximo momento estratégico que nós temos alguma margem para atuar e nos organizar para fazer é o momento dois, que é o plano de oferta de cursos e programas. Então, derrubo a palavra, Inácio José Werle, para que a gente possa fazer um debate sobre isso em torno da proposta que a presidência do Conselho Comunitário, do Conselho do Campus, vem construindo para debater com as entidades esses assuntos. É isso. Obrigado. Obrigado, Beal. A gente vai abrir agora para discussão e justamente gostaria de provocar mais ainda que a gente pudesse, a partir de agora, a próxima reunião conjunta estaria marcado para dia 26 do 3. Eu estaria já provocando para que nós já daqui pudéssemos, poderíamos já agendar uma data e, claro, a partir daí a gente pensar um pouco melhor essa metodologia de como a gente vai fazer esse debate. E aí, com todas as entidades, a questão dos alunos, técnicos, professores, enfim, a gente pensar essa metodologia que praticamente isso nos dá condição bem clara de fazer um bom debate, porque quanto tempo que nós vamos fazer? Essas audiências vão ser de quanto? Uma hora, duas horas, três horas? Dentro disso, como que nós vamos preparar isso em grupos? Como que nós vamos fazer com que a gente tenha a provocação disso tudo? Quem que faz essa parte inicial de passar alguns dados essenciais para provocar o debate naquilo que é o essencial e a metodologia que a gente vai usar também para fazer essas audiências? Porque audiência é para a gente ouvir, não é falência, porque muitas vezes a gente vai fazer as audiências, a gente usa o termo de audiência, mas acaba sendo falência, na verdade, porque só um fala e a gente acaba não ouvindo as entidades ou a comunidade ou os acadêmicos, enfim, como um todo. Então, a metodologia a ser usada, e aqui a gente abre então para esse debate, é justamente para isso. Que a gente possa agora pensar um pouco esse organograma das datas, já marcar aqui de início essa sessão conjunta para que nós possamos nesse dia bater o martelo na metodologia, pensar de repente um grupo de trabalho que vai fazer, que vai provocar, porque quando vai se falar de orçamento, aí de repente isso não é uma questão de grupo, de discussão em grupo, mas aí o Ademir Roberto Freddo e o pessoal vai nos colocar mais ou menos o que é as demandas necessárias e em cima disso é que nós vamos ter que fazer o debate em conjunto com todos, porque aí é um debate que nós temos que fazer mais conjuntamente de repente, então, ganhando tempo, como nós não temos também muitos dias ou as horas, às vezes à noite ou amanhã ou à tarde, que a gente sempre discute, nós temos que pensar um pouquinho dessa forma para que depois, claro, aí depois do documento final, não, são esses os cursos que a sociedade está apontando, para isso nós vamos precisar tanto e tanto de professores técnicos e da estrutura, então aí depois a gente enche o esqueleto, aquilo que você tem para fazer o fechamento do documento final, mas enfim, agora está aberto aí para o debate, as entidades que estão aí se propõem, datas, eu, por mais que a data está em cima aí, mas eu vejo que já temos umas duas semanas daí de aula ou três até lá, da gente ir mantendo essas reuniões em conjunta aqui com o conselho, né, de Campus, enfim, qual que é a data mais próxima, para a gente fechar essa metodologia e aí começar os trabalhos, está aberto? O debate aqui, um por vez, vamos se escrevendo. Ninguém? Vamos lá. A Cristiane Katzer está escrita, mas só para fazer uma pequena correção antes de passar, Cristiane Katzer, a data, eu acho que confundiu ali, a data de 26 do 4 de abril, ela seria a data por uma sessão conjunta dos dois conselhos para a gente aprovar o relatório final da primeira etapa,então na primeira etapa nós temos que produzir todas essas discussões que estão marcadas aí, tá? Tá bem, eu achei que era já para nós aprovarmos a metodologia conjunta de trabalho, não sei se isso vai precisar também, né, mas enfim, nós não dialogamos sobre isso entre os dois conselhos, aqui, desculpe, eu estava entendendo que seria para isso, me confundi mesmo, aqui já era para o relatório final, o quê? Cristiane Katzer, contigo a palavra. Boa tarde a todos e todas, hoje não pude estar aí, presidência ofende, mas o online nos ajuda nesses momentos, né? Vocês me ouvem bem, iInácio José Werle, bel? Sim, muito bem, Cristiane Katzer. Ah, ok, então eu acho que diante dessa provocação que é feita, né, acho que é extremamente importante fazer esse diálogo do PDI, né, acho que ir até as entidades, às companheiras e companheiras aí que compõem também o conselho comunitário, mas também as demais entidades que fortalecem a UFFS, né, que fortalece a universidade pública, e queria acho que colocar disposição também a ASSESOAR por essa proximidade com as entidades, né, Inácio José Werle e bel e demais companheiros, também para a gente estar, enfim, pensando uma maneira, né, de estar levando esse debate até as entidades, as organizações. E aí só para contribuí-lo, o Inácio José Werle já muito bem falou, mas a gente precisa pensar uma metodologia, né, acho que isso é essencial, que a gente pense uma maneira de ouvir mais do que falar, né, como que a gente pensa uma fala que também faça essa provocação inicial, que seja uma fala sucinta, mas uma fala que traga o contexto do PDI, enfim, e o que que a gente precisa de bater nesse espaço, mas que também a gente tem esse momento de ouvir, né, as organizações, de ouvir as entidades, né, então acho que para mim o mais importante, para falar a verdade é pensar a metodologia, né, depois que você tem a metodologia, ou enfim, né, durante esse processo, você fazer uma coisa primeiro para depois fazer outra, mas você tem que estar nesse processo, a gente tendo uma boa metodologia, eu acho que a gente consegue tirar umas agendas ali, olhando, está tudo bem, covid e tudo mais, mas aí a gente consegue tirar as agendas e está fazendo esses momentos, eu acho que só reiterando essa importância, né, muitas vezes a gente vai em audiências e quer isso, né, o espaço para o público, para quem está lá, para falar é muito curto, e aí a gente acaba falhando no objetivo que a gente tem, que é de ouvir mesmo, para a gente conseguir construir, né, coletivamente aí a universidade pública, era isso, Inácio José Werle. Ok, obrigado Cristiane Katzer, está aberto para sugestões, mais provocações, enfim, encaminhamentos. Eu vou tentar em fazer uma interlocução com as falas no medida possível, porque essa questão da metodologia é realmente muito importante, e ela não está talvez suficientemente clara aí no resumo que a gente apresenta, mas já é uma ideia de metodologia sintácreas, e a ideia básica passa por a gente, volto a dizer, fazer o debate das questões aqui, das questões estruturando, que são os gargalos, vamos dizer assim, os gargalos da universidade hoje estão postos em torno dessas questões que estão elencadas aqui, e que se referem basicamente ao futuro da educação superior pública no brasil, que é o tema da contrarência da abertura, os rumos da educação superior, então, dentro dos rumos, que questões nos preocupam, são essas aqui, e aí a partir da posse de um relatório final dessas questões, você vai para dentro das entidades, vai para dentro das entidades e vai dizendo o seguinte, olha, a gente identificou isso como gargalo, as pessoas estão pensando que isso pode ser um problema maior ou menor, o que nós podemos fazer para produzir de resposta a esses desafios, em torno de novos cursos, novos programas, enfim, e aí vai para dentro das entidades também. E aí, Cristiane Katzer, especialmente, levantou essa questão da metodologia, nós tínhamos pensado, eu acho que quatro, inicialmente eram duas, depois foi para quatro, depois voltou para duas, três, a gente não fechou o número, mas pensamos aqui, pelo menos num primeiro momento, quatro indicações de audiências públicas, uma envolvendo o setor educacional, outras organizações sindicais, os movimentos e organizações da sociedade civil e outro conseguimento da comunidade acadêmica. É muito importante que as entidades que aqui estão digam para a gente se esta forma de organização ela responda de forma adequada, ou se nós poderíamos reorganizar. Eu penso que as três primeiras, por exemplo, que eu, acho que até tinha sugerido um outro desenho, mas que a gente obrigatoriamente deveria se fazer fora do Campus, justamente para favorecer que as pessoas iram ao encontro das pessoas. E a última, sim, dos seguimentos da comunidade acadêmica, que a gente poderia fazer aqui, mas de posse de um relatório, de posse de já observações registradas e tudo, e assim a gente vai dando caldo a um documento que vai ser o nosso planejamento estratégico. É assim, o que o Beal coloca na primeira sugestão que a gente fez é justamente nós provocarmos a sociedade, jogarmos isso também porque isso faz parte da metodologia usada, além de ter uma metodologia no momento do debate da audiência em si, mas que nessas pré-audiências não é o final, é que cada um possa dialogar ainda entre as suas representações, os seus setores, as suas entidades, e aí nós estaremos findando o documento lá numa audiência final aqui no Campus. E aí sim, reforçar tudo aquilo que já foi nas pré, a gente relembra, mas também ter novos apontamentos e mais apontamentos a partir daí para que a gente possa reforçar essa questão e reforçar o debate internamente em cada entidade, em cada setor, porque nem todos nós conseguimos incluir nas audiências, às vezes vem lá o representante um ou dois, e às vezes ele tem que voltar lá e fazer essa provocação junto à sua entidade, às suas representações, e fazer esse diálogo internamente, que nem sempre a gente consegue atingir todo. Essa é uma das ações que a gente pretenderia, claro, fazendo essas pré-audiências. Mas o que eu vejo é que justamente para isso nós precisamos ter um grupo aqui, eu vejo que a Cristiane Katzer também já se coloca à disposição, é ótimo, nós vamos precisar aqui fazer, fazermos essa metodologia, traçarmos agora mais uma vez as datas, porque nós precisamos ir alinhando, se é esses os setores, mais ou menos aqui que abrange a nossa comunidade, e aí nós vamos para os grupos de trabalho e pensando com isso a metodologia do dia em si e fechando com os temas. Mas vocês acham que com isso nós vamos conseguir alcançar mais ou menos e passar um pouco daquilo que é o essencial da i para universidade? Aí claro, eu só queria sim questionar um pouco mais, Beal, a questão do conselho de Campus, nós vamos precisar fazer uma sessão conjunta para alinhar isso ou não? Ou nós discutimos aqui e vamos fazendo esse debate aqui, como que fica? Precisa alguma aprovação do Conselho de Campus também ou não? O Conselho do Campus não foi demandado para fazer aprovação dessa metodologia não, Inácio José Werle. O que nós temos é um cronograma básico vindo da Pró-reitoria de planejamento (PROPLAN) para aprovação, e que no seu detalhamento vai envolver o Conselho do Campus, e a gente está prevendo aqui que o Conselho do Campus faça as suas participações ao longo do processo. Agora, não é um movimento que neste momento o Conselho do Campus delibera sobre, é em última instância que o Conselho do Campus vai aprovar o documento final do PDI, mas a estrutura da dinâmica do debate pode ser tranquilamente aprovada aqui e conduzida pela direção do Campus, eu não vejo problema com isso. Ótimo, não? Tranquilo. Ok, gente, está aberto para o debate, se não não temos muito o que debater, nós vamos para os encaminhamentos e pensando e preenchendo aquilo que nós ainda precisamos para cumprir as nossas tarefas e o objetivo traçado. Ninguém? Podemos ir para detalhamentos e datas? Isso? Ninguém escrito? Não, né? Então, vamos lá. A pergunta eu acho que básica é que o mês de maio é um bom mês para a gente fazer essas audiências para dentro dos segmentos, porque talvez algum desdobramento vai ter que ser feito, né? Eu não sei se, por exemplo, debater com as associações comerciais não vai ter que ser um movimento à parte dessas quatro audiências, mas, assim, maio é um bom mês para as organizações, para a gente avançar para dentro das organizações com este debate, porque se não for, nós vamos ter que conciliar aí as demandas de prazos que nós temos com as possibilidades das organizações. Vamos lá. O bom era nós termos representantes de cada setor aí para estar opinando, né? Aí, como nós temos hoje uma pouca participação, nós não temos alguns representantes que pudessemnos ajudar nesse embate, né? A Cristiane Katzer está colocando que acredito que eu acho que seria um bom mês. Claro que esse ano, mais uma vez, questão eleitoral, né? A gente sabe que, a partir de julho e agosto, aí começam as questões mais próprias de cada município. Então, se a gente conseguir fazer esse debate até antes desse período, acho ue é um bom mês também, né? E claro que algumas mudanças vão ter que ir fazendo, nem sei o que nós vamos conseguir acertar a junção de todas as entidades, mas, a princípio, nós temos que ter esse detalhamento a partir de então. A ideia seria nós agora pensarmos um pouco mais nas datas aí, né? Isso. Eu não sei se é o caso, Inácio José Werle, de a gente definir datas aqui, porque eu acho que vai depender muito da situação de cada entidade, né? Acho que a gente pode estabelecer um diálogo com cada seguimento para que fechemos uma data, né? Por exemplo, contatar os núcleos de educação para ver qual é a disponibilidade deles, porque a gente quer uma comércia com eles. E aí fecha uma data. Ok, pode ser assim. E aí nós podemos ir fazendo assim com cada setor, né? Por bloco. Podemos? É isso? Então vamos lá. Aí fica com essa proposta aí até final de maio, nós minimamente estarmos aqui. De repente o uba o provocou, de repente colocarmos a questão comercial aí como um outro setor, um outro segmento, se a gente consegue fazer esse debate com eles, né? Aí ficaria 5 no 4. Aí a gente coloca o setor comercial e, como é que a gente chama lá, os outros clubes, né? Sociais. Ou eles entram acima lá, como o rotary ou… Clubs sociais? É. Eu não sei se… Porque aí a organização social civil, eles também entram, né? Também poderia entrar lá, mas é um segmento que ele tem mais vínculo, às vezes, com as próprias associações comerciaisdo que sindicais ou outras... ou cooperativas, né? Como movimentos sociais e cooperativas, pode ser. Movimentos sociais e cooperativas, claro. Segmentos cooperativistas, né? Ok. Tá bem? Aí a gente pensa, claro, que nesse dia o que seria bom? Se a gente vai fazer uma explanação geral do Campus, aquilo que é importante, depois a gente pode dividir isso em grupos ou inscrições de fala, isso que a gente precisaria pensar, metodologia do dia, né? Local, que eu acho que é uma participação maior. Ou ter provocadores, se a gente dividir em grupos, 3, 4 grupos, pelo menos um provocador em cada grupo, que não saia fora dos temas que a gente possa. E a questão da secretaria, né? Para que a gente possa, em cada grupo esse, ser mais fiel ao debate, né? E trazer as sínteses para dentro do debate. Aí eu acho que é tranquilo, né? Podemos encaminhar dessa forma. Beleza? Aí já fica mais… Eu não teria problema até de a gente fazer alguns dos dobramentos, né? De repente pegar o segmento cooperativista e fazer uma audiência só com esse segmento, ignacio. Ok, com certeza, né? Todos os sistemas aí, entre sistemas financeiros, de produção, de organização, de trabalho, nós temos muitos aí que dá para juntar, dá bem, com certeza. E aí a Cristiane Katzer levantava a importante questão da metodologia. A ideia é levar para essas audiências o diagnóstico que a gente vai produzir ao longo dessas questões do momento 1. Então você vai levar, olha, os nossos gargalhos são esses. Como é que a gente produz respostas para esses desafios? Não só em torno de novos cursos e programas, mas questões de extensão, questões de pesquisa e tudo mais. E aí uma outra questão que eu queria levantar, e acho que essa sim a gente precisa definir, e que não está no papel aqui, mas a gente precisa definir, é o seguinte. A gente tem instituídas pela PROPLAN algumas comissões, ou pelo menos eles solicitaram nomes para a gente indicar para as comissões gerais de organização do PDI. A ideia seria a gente tentar fazer pelo menos uma comissão local de andamento dos trabalhos. Acho que a presidência do conselho comunitário tem que estar, a presidência do conselho do campos, mas o que vai dar trabalho aí mesmo é a relatoria de todos esses trabalhos. Então acho que o Flávio pode estar nessa comissão, é uma sugestão que quero deixar, porque é secretário de dois conselhos e está sempre próximo dessas discussões, mas seria importante também a gente ver se tem alguém com disponibilidade de tempo e com interesse de acompanhar um pouco mais de perto essa discussão para ajudar a montar diagnóstico, para ajudar a montar essas audiências. Se mais alguém quiser se somar esse trabalho, será muito bem vindo. Não sei se das entidades alguém gostaria de fazer esse acompanhamento. Está aberto aí para as inscrições e participação. Quem se desafia está participando, acho que é bem levantado, acho que é o caminho para que a gente tenha êxito aí no resultado. Claro que se a gente puder gravar, filmar tudo isso para fazer um material para ajudar depois na síntese, sempre é importante. Vejo que o Flávio está aí já com o gravadorzinho e vai fazendo as anotações, porque a gente sabe que isso muito nos ajuda nos relatórios também depois. Temos alguém que gostaria já de fazer parte, ou a entidade se coloca à disposição como entidade, aí a gente está fazendo um pouco esse debate. A princípio seria isso. Não sei se tem mais alguma coisa. Eu vi que a Cristiane Katzer já se comprometeu conosco lá no fórum das entidades, então ela disse assim, então ela não vai poder fugir aqui. Está aberto para mais, vejo que o movimento sindical também pode ser procurado. Pode se propor estar participando e ajudando nas secretarias. Mais alguém internamente aqui, claro que vai estar acompanhando. Está aberto para debate, senão estamos encerrando o que nós tínhamos para hoje na guardinha do dia. Talvez só mais uma questão, o conjunto de questões que a gente colocou para a realização dessas audiências públicas do primeiro momento, combate à evasão, controle social da universidade, enfim, todos esses 8 temas que estão ali são perspectivas que, do nosso ponto de vista mais interno, a gente tem que degardá-los hoje. Que hoje representam desafios para que a gente faça uma universidade forte nos 8 anos que virão. Eu não sei se teria alguma outra questão que a parte das entidades, especialmente, gostariam de pontuar neste quadro que vai compor o diagnóstico. Isso é importante que fique claro. A resposta a estas 7 ou 8 perguntas que estão ali vão compor o nosso diagnóstico local dos nossos desafios. Então se tem algum tema que, por exemplo, as entidades gostariam de debater acerca dessa relação universidade-sociedade, é o momento também de indicar que se tiver algum outro tema que não está aí. Nada? Silêncio? Então vamos lá. Adiante. Eu fiquei só pensando, Beal, aqui quando tu apresentavas antes, se a gente tem alguma fala ou alguma pesquisa entre os acadêmicos, principalmente quando vem a esse tema aqui, Ademir Roberto Freddo, do combate à evasão. O que os nossos acadêmicos falam? O que é que pega nessa questão? O que dificulta? O que causa a desistência? Quais são as ações? De repente, se a gente tivesse pelo menos algum resumo mínimo disso para apresentar, seria bem importante. De repente, nessa apresentação de síntese, antes de a gente fazer a provocação com a sociedade, fazer as pré-audiências, isso é uma das coisas que eu creio que pegaria bem. A gente conseguir colocar em nome deles um pouco o que se tem. Eu lembro que teve algumas questões aqui que foram passadas para alguns alunos, mas não teve uma grande participação, uma adesão às respostas, mas teve um número considerado, que eu não sei qual é o percentual que responderam. Algumas questões que eu vejo que acabam nos dando alguma coisa que pega para dentro da universidade. Eu creio que isso é importante, porque não tem como... nós estamos tendo uma evasão, mas as dificuldades que eles têm nos colocado é isso. É a casa de estudante, é a questão de trabalho, é a questão dos cursos mesmo que não facilitam, porque ou é a formação anterior que sempre as colocam e culpam, as escolas públicas que chegam com os alunos sem condição nenhuma, e aí a gente sabe que é sempre uma condição que às vezes... não sei, não vou me arriscar a falar aqui, mas a gente às vezes até usa como desculpa para dizer tchau, vão mesmo, que é melhor ficar com cinco do que com quarenta. Mas enfim, feto. A evasão... a gente já teve outros momentos e todo ano a gente discuta isso. Nós já fizemos há anos atrás, já teve uma comissão de evasão institucional que trabalhou, que era para produzir uma minuta, que ia para o conselho, mas se não me engano até hoje não foi produzido. Então existem alguns dados, a gente sempre faz um momento com os alunos todo ano, então existem as semanas acadêmicas que talvez podem dar um retorno aos cursos, mas nós fizemos, se não me engano ano passado, ano retrasado, também um momento com os estudantes. Acho que tem até uns questionários que eles responderam, eles responderam até a gente ter feito uma fichinha e pediram para eles responder, porque geralmente no formular eles não respondem, mas para se entregar aquilo manualmente eles responderam. Eu fiz até um resumo, a gente pode apresentar algumas questões que eles colocaram, mas lá tem a casa do estudante, lá tem... e o principal era o transporte. O transporte era trazer o aluno das outras cidades para cá, isso foi o forte, mas tinha outras questões, trabalhar durante o dia e estudar à noite, não ter condições, chega aqui cansado, olhar do funcionamento do ru, algumas opinaram até sobre o cardápio. Então existem várias questões, alguns comentaram que gostariam de se dedicar à pesquisa integralmente, mas não conseguem fazer as atividades, viver a vida universitária. Mas eu posso resgatar o que nós temos e anos atrás, porque para ser sincero não vai mudar muito, é sempre o mesmo problema, problemas internos e problemas externos que influenciam a evasão. A gente resgata o que nós temos e também pode promover uma nova debata que nós vamos fazer também. Não é bom isso, porque para a gente fazer justamente a provocação desse debate, aqui a gente já nos remete algumas ações junto aos prefeitos, junto à questão do transporte, que era uma luta lá de trás, que a gente precisa ir retomando. Não podemos esquecer desse viés de luta que nós precisamos continuar para melhorar essa situação toda. Da minha parte seria isso, não sei se tem mais alguém que gostaria de fazer o uso da palavra, mas se não, agradecer a participação de todos aí, vamos nos organizarmos então para cumprir aquilo que nós estamos estabelecendo aí, convidar a reforçar mais uma vez a todos para o dia 21, então todo esse debate que vai ser alargada oficialmente aqui da universidade de todos os nossos Campi, e aí o nosso Campus também, que possa ir lá presencialmente e quem não for, eu sei que vão ser convidados nas salas virtuais, pelo menos à tarde, era o combinado de todos fazerem esse ensaio também junto a cada Campus. Já convidar também para a assembleia da própria ASSESOAR, que é no dia 21, já estou passando na sua frente, mas deixar já o convite para todos, dia 21 vai ser lá na própria nossa casa da ASSESOAR, lá em Francisco Beltrão, com início 9 horas, é isso né Cristiane Katzer? E aí com a continuidade, almoço, enfim, toda tarde. E nós estamos lá no Campus Chapecó, então o nosso início. E dia 13, reforçando então, online já todos a gente vai estar passando, Cristiane Katzer, para ti e eu passar direto no grupo aí do fórum das entidades, eu vejo que me colocaram ontem e me pediram que estou participando do grupo agora em diante também, então a gente já pode ir provocando isso para dentro dos grupos aí. No mais, Ademir Roberto Freddo, o pessoal que participaram, vejo o conselheiro Berlindo Leviski aqui, que veio né, das entidades, e para os demais que estão online. Obrigado mais uma vez, um ótimo final de semana, hoje é sexta-feira né, e uma boa segunda de início de trabalho aí para todos aqui na universidade, no nosso Campus Realeza. Um grande abraço a todos. Às dezesseis horas e trinta e dois minutos, não havendo mais assuntos a tratar, foi encerrada a sessão, da qual eu, Flavio Riuzo So, Secretário da Direção e Órgãos Colegiados, lavrei a presente Ata que, aprovada, será devidamente assinada por mim e pelo presidente.

Data do ato: Realeza-PR, 01 de março de 2024.
Data de publicação: 12 de dezembro de 2024.

Inácio José Werle
Presidente do Conselho Comunitário do Campus Realeza

Documento Histórico

ATA Nº 1/CONSCOMRE/UFFS/2024