ATA Nº 3/CGRAD/UFFS/2012
1 Aos vinte e dois dias do mês de maio do ano de dois mil e doze, às treze horas,
2 na sala 02-02-04, da Unidade Bom Pastor, do Campus Chapecó da UFFS, em
3 Chapecó-SC, foi realizada a 3â Reunião Ordinária da Câmara de Graduação do
4 Conselho Universitário - CONSUNI, da Universidade Federal da Fronteira Sul
5 - UFFS, presidida pela Professora Claudia Finger-Kratochvil, Pró-Reitora de
6 Graduação e Presidente da Câmara de Graduação. Fizeram-se presentes à
7 sessão os seguintes conselheiros - Edemar Rotta (Diretor do Campus Cerro
8 Largo). Representantes Docentes: Antônio Marcos Correa Neri (Campus
9 Chapecó), Antonio Alberto Brunetta (Campus Chapecó) Ildemar Mayer
10 (Campus Cerro Largo), Anderson André Genro Alves Ribeiro (Campus
11 Erechim), Joaquim Gonçalves da Costa (Campus Laranjeiras do Sul).
12 Representante dos STA’s: Silvani da Silva (Campus Realeza);
13 Representante Discente: Giovana Paludo Giombelli (Campus Realeza).
14 Justificou ausência: Aparecido Francisco Bertochi dos Santos (representante
15 docente Campus Realeza). Não compareceu à reunião: Eloir Faria de Paula
16 (Campus Laranjeiras do Sul). Verificado o quorum, a Presidente cumprimentou
17 a todos e declarou aberta a reunião. Em seguida passou-se à pauta. 1.
18 Expediente: 1.1 Apreciação da Ata da 1ã Reunião Ordinária (3/04/2012). Em
19 virtude da extensa agenda de trabalhos da Secretaria da Câmara de
20 Graduação, a Ata da 1â Reunião Ordinária, realizada em três de abril de dois
21 mil e doze, só foi encaminhada horas antes da reunião e como a maioria dos
22 conselheiros não havia tomado conhecimento, a mesma foi lida e na
23 sequência, aprovada por unanimidade. A professora Claudia Finger-Kratochvil
24 justificou que a ata da 2â Reunião Ordinária ainda não foi finalizada e tão logo
25 seja, será encaminhada aos conselheiros para apreciação. 1.2 Comunicados:
26 O professor Antonio Alberto Brunetta indagou sobre o calendário de reuniões
27 da Câmara de Graduação (CGRAD), solicitando que seja encaminhado para
28 seu e-mail. Também pediu desculpas aos demais conselheiros por sua
29 ausência nas duas últimas reuniões devido à dedicação na entrega de sua tese
30 de doutorado. A professora Claudia Finger-Kratochvil divulgou o Ficiência, uma
31 Feira Internacional de Ciências que une os três países (Brasil, Argentina e
32 Paraguai), tendo participação da UFFS na comissão organizadora. Participam
33 os cursos de Ciências: Biologia, Física e Química dos campi Realeza e
34 Laranjeiras do Sul, com acompanhamento dos trabalhos por parte do Diretor de
35 Políticas de Graduação, professor Élsio José Corá. A Presidente comunicou
36 que houve reunião com a Secretaria Estadual de Educação de Santa Catarina,
37 relativa ao Fórum das Licenciaturas em SC, dia 9 de maio, com representação
38 da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), quando foi discutida a realização
39 de um seminário das licenciaturas em SC, que ocorrerá em Chapecó em
40 outubro, com a participação de diversas instituições. Relatou, ainda, a
41 realização da oficina organizada pelo Fórum de Pró-Reitores de Graduação
42 (ForGRAD), em parceria com a Capes, sobre o PARFOR, em Brasília, nos
43 dias 16 e 17 de maio, onde foram levantadas várias questões. A UFFS esteve
44 representada pela professora Claudia Finger-Kratochvil e pelo professor Élsio
45 José Corá, que participaram de grupos de trabalhos, que levantaram a síntese
46 dos problemas encontrados pelo programa nacionalmente e quais seriam as
47 proposições encaminhadas por meio de um documento à CAPES. Ainda nessa
48 mesma ocasião, a diretoria do ForGRAD se reunião com o prof. Amaro Lins,
49 novo secretário da SESu, que solicitou a realização de reuniões periódicas
50 para discutir as necessidades da graduação no país. Informou também a
51 realização do encontro nacional do ForGRAD, que acontecerá em Uberlândia,
52 entre os dias 17 e 20 de junho, da qual participa como membro da diretoria
53 nacional e Coordenadora da Regional Sul. 2. Ordem do Dia: Após
54 modificações, a Ordem do Dia foi aprovada como segue: 2.1 Memorandos do
55 Curso de Engenharia Ambiental e Energias Renováveis; 2.2 Projetos
56 Pedagógicos dos Cursos - PPCs: Processo nº 23205.002229/2012-83 -
57 Licenciatura Interdisciplinar em Educação no Campo (Relator Conselheiro
58 Antonio Alberto Brunetta); Processo nº 23205.002230/2012-16 -
59 Bacharelado em Ciência da Computação (Relator Conselheiro Aparecido
60 Francisco Bertochi dos Santos); Processo nº 23205.002227/2012-94 -
61 Licenciatura em Ciências Sociais (Relator Conselheiro Eloir Faria de
62 Paula); Processo nº 23205.002228/2012-39 - Bacharelado em Engenharia
63 Ambiental e Energias Renováveis (Relator Conselheiro Silvani da Silva).
64 2.3 Regulamento do Laboratório Superior de Ensino e Aprendizagem
65 Paulo Freire. 2.4 Política de Criação de Cursos de Graduação da UFFS. 2.
66 Ordem do dia: 2.1 Memorandos do Curso de Engenharia Ambiental e
67 Energias Renováveis: A presidente recordou os conselheiros da solicitação
68 recebida das coordenações do curso de Engenharia Ambiental e Energias
69 Renováveis (EAER), para que fosse retirada da pauta a avaliação do PPC do
70 curso. O professor Edemar Rotta lembrou que, no final da última reunião,
71 definiu-se por aguardar o resultado de reunião da Diretoria de Organização
72 Pedagógica (DOP) com os representantes do curso, para dar seguimento aos
73 encaminhamentos. O professor Anderson André Genro Alves Ribeiro, que
74 acompanhou as discussões como coordenador do curso de EAER do Campus
75 Erechim, relatou que a reunião aconteceu dia 18 passado, com a presença de
76 quatro representantes de cada campus, que levaram à DOP suas intenções em
77 relação ao curso e apontaram quais alterações não se enquadravam no que
78 era considerado ajuste, e sim, dentro do que se chama reconstrução. O que
79 ficou acordado, segundo ele, foi a existência de um novo movimento dentro da
80 instituição para, até julho, fazer uma definição sobre Domínio Comum e depois,
81 em outubro, elaborar uma definição sobre Domínio Específico dos cursos e as
82 modificações que vão ocorrer nos cursos de graduação da UFFS. Ressaltou
83 que, como o curso, nos três campi, só vai passar pelo processo de
84 reconhecimento iniciando em 2013, ficou acordado entre os colegiados que
85 será encaminhado o PPC reconstruído até o final de setembro, para que, em
86 outubro, ele entre nas discussões CGRAD, seja aprovado até o final do ano, e
87 posteriormente, encaminhado ao MEC. A professora Claudia Finger-Kratochvil
88 frisou a preocupação com o calendário para dar encaminhamento a todos os
89 processos, legais e institucionais, com a vida dos alunos do curso, solicitando
90 que isso fosse considerado ao analisar o pedido do colegiado. O professor
91 Anderson André Genro Alves Ribeiro justificou que na reunião, com relação
92 aos tempos institucionais, foi organizado um cronograma de trabalho e os
93 grupos já estão trabalhando nisso, para que seja cumprido acordo com a DOP.
94 O professor Edemar Rotta indagou se nesta discussão, pactuada com a DOP,
95 também foi pactuada uma situação referente aos alunos que já estão no curso,
96 o que causa preocupação, visto que já existem turmas no quinto semestre. A
97 professora Claudia Finger-Kratochvil questionou qual o pensamento dos
98 colegiados na hipótese de alguns alunos sentirem-se não contemplados na
99 nova matriz e como o curso pensou em termos de minimizar os custos para o
100 discente. O professor Anderson André Genro Alves Ribeiro esclareceu que isso
101 também foi discutido amplamente com os discentes, que estão cientes da
102 situação e participando do processo, sabendo que as adequações são para
103 melhorar sua formação. Defendeu que as alterações não são tão grandiosas
104 quanto parecem, mas são fundamentais e mudam a estrutura do curso. De
105 acordo com o conselheiro, os colegiados estão pensado em fazer uma tabela
106 de equivalência de disciplinas, que cursadas na grade anterior liberam a nova
107 grade e caso ainda haja discentes que não queiram fazer a migração,
108 prejudicando a si mesmos em relação à punições que terão junto ao CREA,
109 eles acordaram manter funcionando a grade atual para os alunos se formarem
110 como estão. A professora Claudia Finger-Kratochvil indagou o que o grupo
111 pensou caso ocorra algum problema no transcurso desta discussão e que não
112 se consiga finalizar a nova versão do PPC para encaminhamento dentro do
113 prazo. O professor Anderson André Genro Alves Ribeiro respondeu que o
114 encaminhamento da reunião foi que, caso não se consigam fazer as
115 alterações, o que considera improvável visto que todas as estruturas já estão
116 pensadas, acordou-se com a DOP que, no prazo estabelecido, será
117 encaminhado o PPC como ele está agora, retornando à CGRAD para
118 aprovação. A presidente colocou o pedido das coordenações do curso de
119 EAER em votação, que foi aprovado por unanimidade. O professor Edemar
120 Rotta sugeriu o envio de correspondência aos colegiados do curso de EAER,
121 pontuando a situação do compromisso de volta, registrando para os três
122 colegiados justificativa que demonstre que esta Câmara tem também a
123 preocupação básica com a melhoria dos projetos dos cursos, mantendo diálogo
124 aberto com os colegiados. Ficou acordado que a correspondência seria
125 redigida pela PROGRAD e encaminhada aos conselheiros para contribuições,
126 antes de ser enviada aos colegiados. 2.2 Projetos Pedagógicos dos Cursos -
127 PPCs: Processo nº 23205.002229/2012-83 - Licenciatura Interdisciplinar
128 em Educação no Campo (Relator Conselheiro Antonio Alberto Brunetta):
129 O conselheiro professor Antonio Alberto Brunetta fez algumas observações que
130 foram descritas em seu relato (ANEXO I) e leu seu voto favorável à aprovação
131 do PPC. O professor Anderson André Genro Alves Ribeiro indagou ao relator
132 se ele conferiu o ementário e a bibliografia básica. A professora Claudia Finger-
133 Kratochil aproveitou para esclarecer que a DOP tem feito um acompanhamento
134 desta questão em todos os PPCs, considerando que este não é um problema
135 que será encontrado, sendo tomadas as providências para as adequações
136 necessárias. Foram feitos mais alguns esclarecimentos pelo relator e, após, o
137 voto foi aprovado por unanimidade. Processo nº 23205.002230/2012-16 -
138 Bacharelado em Ciência da Computação (Relator Conselheiro Aparecido
139 Francisco Bertochi dos Santos): Em sua justificativa de ausência, o
140 professor Aparecido Francisco Bertochi dos Santos solicitou que a Presidente
141 lesse o seu voto, o que foi posto em discussão entre os presentes, pois desta
142 maneira não haveria possibilidade de pedidos de esclarecimento. Foram
143 levantadas duas propostas: deixar a matéria para ser discutida na próxima
144 reunião ou a Presidente ler o voto do relator e, no caso de dúvidas, suspender
145 a discussão, adiando-a para a próxima reunião. Venceu a segunda proposta. A
146 professora Claudia Finger-Kratochvil leu o voto do relator (ANEXO II) e, como
147 não surgiram dúvidas, foi posto em votação, aprovado pela maioria dos votos.
148 Processo nº 23205.002227/2012-94 - Licenciatura em Ciências Sociais
149 (Relator Conselheiro Eloir Faria de Paula): Como o conselheiro não estava
150 presente e não justificou ausência, a matéria ficou para discussão na próxima
151 reunião. Processo nº 23205.002228/2012-39 - Bacharelado em Engenharia
152 Ambiental e Energias Renováveis (Relator Conselheiro Silvani da Silva): O
153 assunto foi retirado de pauta, em virtude da votação favorável dos conselheiros
154 ao pedido dos colegiados do curso de EAER. 2.3 Regulamento do
155 Laboratório Superior de Ensino e Aprendizagem Paulo Freire (LABSA): A
156 presidente esclareceu que o regulamento foi encaminhado, com as alterações
157 solicitadas, para todos os conselheiros e que deve passar por votação e se
158 aprovado, publicado por meio de Resolução da CGRAD. O professor Antonio
159 Alberto Brunetta questionou qual a relação do LABSA com o NED e o NAP, já
160 que todos tem atividades e objetivos parecidos. A professora Claudia Finger-
161 Kratochvil enfatizou que o tema foi amplamente discutido neste Conselho,
162 sendo que esta é a terceira reunião em que é ponto de pauta. Declarou, ainda,
163 que já foram justificados os objetivos do NAP, voltado ao apoio aos docentes e
164 os do LABSA, voltado aos discentes. Foi levantada uma discussão pertinente
165 ao assunto e também, em relação ao Domínio Comum e sua reestruturação,
166 que já está sendo pensada na instituição. Na sequência, a Presidente colocou
167 a minuta que cria o laboratório (ANEXO III) em votação, sendo aprovada por
168 maioria dos votos. 2.4 Política de Criação de Cursos de Graduação da
169 UFFS: A professora Claudia Finger-Kratochvil lembrou as reuniões anteriores,
170 em que foi levantada a sugestão de discussão, nos campi, sobre a questão de
171 uma política voltada para a expansão dos cursos de graduação. Lembrou,
172 ainda, que a Diretoria de Políticas de Graduação (DPGrad) recebeu a
173 incumbência, pela PROGRAD, de organizar uma metodologia e propôr uma
174 agenda para que seja feito o trabalho junto aos campi. O professor Anderson
175 André Genro Alves Ribeiro, que tinha ficado com a incumbência de escrever
176 uma correspondência à SESu, solicitando esclarecimentos acerca da criação
177 de novos cursos, justificou que não conseguiu fazê-lo e se comprometeu para a
178 próxima reunião. O professor Edemar Rotta defendeu sua preocupação de que
179 todos estão sobrecarregados de tarefas e debates, que, talvez, pela
180 quantidade, estão esvaziando e perdendo a qualidade. Sugeriu realizar as
181 discussões a partir de proposições iniciais, que orientem o debate e o torne
182 mais concreto. Ressaltou que esses debates não deveriam ocorrer agora, e,
183 sim, no início de 2013, quando não haverá mais a pauta de discussão sobre os
184 Domínios e quando a UFFS estará em processo de criação de novos cursos. A
185 professora Claudia Finger-Kratochvil concordou com a posição do professor
186 Edemar Rotta e, ao mesmo tempo, lembrou de um ponto discutido em outras
187 reuniões, o PARFOR, que é uma demanda que está aparecendo novamente.
188 Esclareceu que o programa é composto de cursos esporádicos, sem obrigação
189 da instituição oferecê-lo sempre, e viria para atender as demandas da
190 educação básica. O professor Anderson André Genro Alves Ribeiro concordou
191 com a posição de já ter um documento para nortear a discussão, mas opinou
192 que dessa maneira, já se está dando um direcionamento. Propôs que este
193 documento sobre a criação de cursos não seja elaborado como uma minuta de
194 resolução e, sim, que traga as diferentes visões sobre o processo, no intuito de
195 não direcioná-lo. O conselheiro também concordou em deixar a discussão para
196 2013, mas isso deve estar atrelado a ideia de que não se está pensando na
197 criação de cursos para o próximo ano, principalmente porque este é ano
198 eleitoral e haverá a pressão política de criação de novos campi e cursos. O
199 professor Joaquim Gonçalves da Costa reforçou que é preciso pensar a
200 metodologia, não esquecendo aquilo que já se acumulou e aproveitar o
201 material da COEPE, que já tem apontamentos bastante interessantes.
202 Também considerou importante aguardar a resposta da consulta ao MEC, para
203 proceder de forma coerente. O professor Antonio Alberto Brunetta concordou
204 com todos os apontamentos feitos até o momento e considerou que, sobre o
205 PARFOR, na situação que a UFFS está hoje, com este quadro de professores,
206 seria complicado abrir novo curso. Opinou, ainda, que as regras a serem
207 discutidas são fundamentais, que devem começar na Câmara, mas que
208 tenham o envolvimento dos professores da instituição. A professora Claudia
209 Finger-Kratochvil divulgou que, dentro do colegiado dos pró-reitores de
210 graduação, tem-se ouvido falar numa quarta onda de expansão, o que implica
211 em novos campi, novas universidades e novos cursos. Em relação ao
212 PARFOR, segundo ela, na medida em que se fala não só na expansão do
213 ensino superior, mas também na universalização do ensino médio, vão faltar
214 professores. O professor Edemar Rotta considerou que existem duas
215 situações: elementos de economia interna e externa. Frisou que elementos de
216 economia interna hoje, dão conta de que a UFFS, enquanto uma universidade
217 de dois anos e meio, já fez muito e é preciso dar conta internamente das
218 questões que preocupam de forma essencial, poder refletir sobre elas e dar
219 conta de solucioná-las. No seu entendimento, para economia interna, a UFFS
220 não deveria nem pensar em criar novos cursos. Já na questão dos elementos
221 de economia externa, o conselheiro confirmou a vinda de uma nova onda de
222 expansão, que pode servir para que a universidade possa barganhar, ganhar
223 benefícios nessa relação. Destacou, ainda, que para entrar em outros
224 programas, seria preciso ver as vantagens disso para a universidade, se não
225 se acaba participando de todos os programas e projetos, não conseguindo dar
226 conta de todas as demandas. Os conselheiros discutiram a questão da
227 expansão, de forma prolongada, ponderando vários aspectos que envolvem o
228 tema e, como encaminhamento, decidiram pela criação de um grupo de
229 trabalho que comece a estudar a questão e prepare a Câmara para a
230 discussão em 2013. O professor Antonio Marcos Correa Neri indagou os
231 conselheiros que, diante das falas até agora, se não demonstravam interesse
232 em analisar e conhecer o PPC do Curso de Matemática, proposta para o
233 PARFOR. A professora Claudia Finger-Kratochvil levantou ainda a discussão
234 das vagas, que em breve virá para a CGRAD discutir, ressaltando que é
235 preciso definir o que se entende por expansão e por momentos de
236 readequação, a partir das vagas já existentes. O professor Anderson André
237 Genro Alves Ribeiro declarou que, quanto ao PPC de Matemática, enquanto
238 não houver uma resolução da CGRAD que impeça que o grupo se reúna e
239 proponha, ele pode fazê-lo. O professor Edemar Rotta afirmou ser necessário
240 definir com clareza essas diferentes situações para falar de um processo de
241 expansão, que em nível interno, deveria ser melhor avaliado. Externamente,
242 não será possível conter este movimento, por isso a estratégia de barganhar,
243 de ver o que se pode ganhar com isso, enquanto universidade. Afirmou que a
244 discussão sobre a distribuição da vagas poderá criar uma luz para que,
245 internamente, se projetem novos cursos. Considerou, ainda, que o desenho
246 das vagas da UFFS é ruim, pois não cumpre o pacto federativo, estabelecido
247 entre os três Estados na época da criação da universidade. Com o tempo, o
248 Campus Chapecó terá quase o dobro de vagas que o Paraná, por exemplo.
249 Outros problemas, segundo o conselheiro, seriam a existência de cursos que
250 ofertam turmas diurnas e noturnas, que não se sustentam, como é o caso das
251 licenciaturas, e também, cursos com excesso de ofertas anuais e semestrais.
252 Afirmou que a discussão sobre a redistribuição das vagas poderá criar
253 subsídios para que, internamente, se criem novos cursos, como o caso do
254 curso de Matemática, que poderia ser pensado dentro da readequação e
255 redistribuição das vagas, não confundindo esta ação como um processo de
256 expansão. Após discussão entre os conselheiros, a Presidente perguntou se
257 havia clareza na distinção entre os conceitos e ficou entendido como
258 “readequação” a utilização das vagas que já existem na instituição e,
259 “expansão”, como criação de cursos novos, implicando em vagas novas. Os
260 conselheiros demonstraram e afirmaram concordância com a compreensão. O
261 prof. Edemar Rotta opinou que seria importante comunicar ao Pleno que a
262 CGRAD está fazendo o encaminhamento de pensar numa política de
263 graduação, a partir de uma metodologia participativa, e com um tempo justo.
264 Após amplo debate sobre as questões acima citadas, a professora Claudia
265 Finger-Kratochvil afirmou que, independente da maneira que seja trabalhado,
266 vai exigir tempo e dedicação dos conselheiros para preparar os trabalhos.
267 Enquanto Câmara de Graduação, o professor Edemar Rotta justificou ser
268 importante continuar refletindo sobre o tema em todas as reuniões, mas seria
269 importante ter um grupo menor que possa pensar junto com o professor Élsio
270 José Corá, Diretor de Políticas de Graduação, como conduzir este trabalho, e
271 que numa próxima reunião se possa discutir esta metodologia. Finalizando a
272 discussão, os encaminhamentos acordados foram: o professor Élsio José
273 Corá, através da DPGrad assumiria a incumbência de pensar e trazer uma
274 proposta de trabalho e metodologia de discussão do tema “Política de criação
275 de cursos de graduação na UFFS”; consulta aos conselheiros da CGRAD para
276 ver quais se dispõe a acompanhar este trabalho e pensar nos
277 encaminhamentos; comunicar ao CONSUNI que a CGRAD está com grupo de
278 trabalho, estabelecendo conceitos e popondo uma discussão discussão maior
279 e mais participativa a partir de 2013. Definiu-se que na próxima reunião o
280 professor Élsio José Corá apresentará sua proposta e, antes de encerrar, a
281 professora Claudia Finger-Kratochvil informou a todos sobre o Plano Diretor de
282 Tecnologia, Informação e Comunicação (PDTIC), que todas as universidades
283 tem que desenvolver e que a Secretaria Especial de Tecnologia e Informação
284 está tomando as providências para tal, fazendo consultas com os Pró-Reitores
285 e Diretores de Campi. Sendo dezessete horas e não havendo mais nada a
286 tratar, foi encerrada a reunião, da qual eu, Debora Cristina Costa, Técnica em
287 Assuntos Educacionais, lavrei a presente Ata, que aprovada, será devidamente
288 assinada por mim e pela Presidente.
Data do ato: Chapecó-SC, 22 de maio de 2012.
Data de publicação: 02 de maio de 2017.
Claudia Finger Kratochvil
Presidente da Câmara de Graduação