ATA Nº 5/CGRAD/UFFS/2012

ATA DA 5ª REUNIÃO ORDINÁRIA DE 2012 DA CÂMARA DE GRADUAÇÃO

Aos vinte e um dias do mês de agosto de dois mil e doze, às nove horas, no

Auditório, da Unidade Bom Pastor, do Campus Chapecó da UFFS, em

Chapecó-SC, foi realizada por videoconferência, a 5ª Reunião da Câmara de

Graduação do Conselho Universitário - CONSUNI, da Universidade Federal da

Fronteira Sul - UFFS, presidida pela Professora Adriana Salete Loss, Pró-

Reitora de Graduação em exercício e Presidente da Câmara de Graduação em

exercício. Fizeram-se presentes à sessão os seguintes conselheiros -

Edemar Rotta (Diretor do Campus Cerro Largo). Representantes Docentes:

Antonio Alberto Brunetta (Campus Chapecó), Antonio Marcos Correa Neri

10  (Campus Chapecó), Anderson André Genro Alves Ribeiro (Campus Erechim),

11  Joaquim Gonçalves da Costa (Campus Laranjeiras do Sul). Representantes

12  Discentes: Eloir Faria de Paula (Campus Laranjeiras do Sul). Não

13  compareceu à reunião por motivos justificados o conselheiro: Silvani da

14  Silva (Representante Técnico-Administrativo Campus Realeza), Giovana

15  Paludo Giombelli (Representante Discente Campus Realeza) Representou

16  seu titular o conselheiro suplente: Sidinei Zwick Radons (Campus Cerro

17  Largo). Não compareceu à reunião e não justificou ausência: Aparecido

18  Francisco Bertochi dos Santos (Representante Docente Campus Realeza).

19  Fizeram-se presentes à reunião: Professor Élsio José Corá (Diretor de

20  Políticas de Graduação), Professora Andressa Sebben (Diretora de Registro

21  Acadêmico), Comissão de Professores do Curso de Matemática - Professor

22  Pedro Augusto Pereira Borges, Professora Adriana Richit (Campus Erechim),

23  Professora Rosane Rossato Binotto (Campus Chapecó), Professora Lucia

24  Menoncini (Campus Chapecó) e Professor Edson Ribeiro (Campus Chapecó),

25  Debora Cristina Costa (Técnica em Assuntos Educacionais) e Rosa Maria

26  Machado de Brito (Secretária Executiva). Verificado o quorum, a Presidente

27  cumprimentou a todos e declarou aberta a reunião. Em seguida, passou-se à

28  pauta. Expediente: 1.1 Apreciação da Ata da 4ª Reunião Ordinária

29  (06/08/2012): A professora Adriana Salete Loss justificou que não seria feita

30  apreciação desta ata, pois ainda não estava assinada e concluída, em virtude

31  da viagem da profa. Claudia Finger-Kratochvil a Brasília para reuniões do

32  Programa "Inglês sem Fronteiras”. 1.2 Comunicados: A profa. Adriana Salete

33  Loss informou que não havia nenhum comunicado a fazer no momento,

34  passando a palavra ao prof. Edemar Rotta, o qual comunicou que fez uma

35  viagem nos dias 16 e 17 de agosto, à Argentina, juntamente com o prof.

36  Geraldo Ceni Coelho - Pró-Reitor de Extensão e Cultura, que representou o

37  Reitor no evento onde estavam reunidos os reitores de diversas universidades

38  da Argentina, Paraguai, Uruguai e outras instituições do Mercosul. Também

39  sugeriu que este assunto volte a esta Câmara, como ponto de pauta, pois este

40  evento estava relacionado à educação superior nos países do Mercosul, aos

41  diversos acordos e tratados de integração do ensino superior e a necessidade

42  de ampliar estes processos que envolvem a relação dos reconhecimentos de

43  carreira feitas nestes países. Encerrados os comunicados passou-se à

44  apreciação do item 2. Ordem do Dia. Após a inversão de pauta sugerida pela

45  profa. Adriana Salete Loss a pauta ficou assim definida: 2.1 Apresentação

46  pela Comissão de Estudo do PPC de Matemática. 2.2 Proposta Política

47  Pedagógica do Curso de História em parceria com ITERRA no âmbito do

48  PRONERA - com relato e voto de parecer do Conselheiro Prof. Joaquim

49  Gonçalves da Costa. 2.3 Política de criação de novos cursos

50  apresentação do Prof. Élsio Corá. Em votação, foi aprovada por

51  unanimidade de votos. Passou-se ao item 2.1 Apresentação pela Comissão

52  de Estudo do PPC de Matemática. O prof. Pedro Augusto Pereira Borges fez

53  a apresentação da proposta como coordenador do grupo de estudos do curso

54  de Matemática, colocando aos presentes os dados gerais para este curso que

55  foram: - Licenciatura em Matemática, presencial, oferta em Chapecó, no turno

56  da noite, com 50 vagas e carga horária total de 3375 horas. Justificou a sua

57  criação por várias razões, como a oferta de ensino superior público, com

58  compromisso social, acoplado ao Plano Nacional de Educação e com a ideia

59  de interiorização de ensino superior público, estando mais bem detalhados e

60  explicados na proposta que está disponível junto à PROGRAD. Salientou que a

61  UFFS, inserida nesta região, tem o compromisso com a qualificação da

62  educação básica e a criação deste curso se une aos anseios e propósitos de

63  ambos. Colocou, ainda, que o grupo, ao fazer o projeto, compilou entrevistas

64  junto aos órgãos federais, estaduais, municipais e comunidade, com lideranças

65  da educação. E visto que, há grande interesse no que este curso poderá

66  oferecer tratando-se qualidade da educação básica da Matemática na região.

67  Esta demanda coloca-se, em parte, para minimizar a resistência ao

68  aprendizado da Matemática. Salientou que foi frisado pelos coordenadores de

69  educação, os quais inclusive solicitam que esta universidade implante um curso

70  de Matemática e mantenha o grupo ou uma massa crítica, para juntos

71  dialogar. Dentro desta linha de educação, o curso de licenciatura em

72  Matemática coloca a formação básica de professores, apoio às redes de

73  extensão e ideias de formação continuada, pois o grupo que elaborou o estudo

74  tem clara ideia de que cursos de curta duração e cursos esporádicos não

75  mostram modificação de resultado educacional e na qualificação dos quadros

76  educacionais. Acredita-se ainda mais em uma política de extensão de

77  formação continuada, que tenha um compromisso com as universidades e

78  redes de ensino. Como justificativa, citou o documento da COEPE, que prevê a

79  criação do curso de bacharelado e licenciatura de Matemática em Chapecó,

80  Cerro Largo, Erechim e Laranjeiras do Sul. Com objetivo geral, a licenciatura

81  em Matemática liga temas como a formação de docência da escola básica

82  com a licenciatura - conhecimentos e vivências que professor necessita ter,

83  pois, os aprendizes do curso serão os profissionais que carregarão consigo o

84  papel de passar o saber da matemática à sociedade. O curso de licenciatura

85  tem especial interesse na prática docente, já que em muitos cursos de

86  bacharelado em Matemática, os professores formados acabam assumindo

87  outras áreas de atuação, não tendo a docência como primeiro foco. Outro

88  objetivo está ligado à iniciação científica, à criação de projetos/estudos em

89  matemática. Junto aos objetivos específicos o prof. Pedro Borges apresentou a

90  grade curricular, que no PPC está bem detalhada, mostrando uma sequência

91  de estudos abrangendo a parte clássica/fundamentos até educação

92  matemática. A estrutura curricular está constituída em dez semestres - cinco

93  anos com três níveis de estágios e terá a necessidade de um laboratório de

94  informática e um laboratório de ensino, sendo que existe esta solicitação

95  também pelo mestrado e que poderá ser usado em conjunto por outros cursos.

96  Este laboratório de ensino será somente para a criação de materiais ao ensino

97  da matemática. Quanto a estrutura de docentes, o prof. Pedro Borges

98  apresentou que há um grupo de estudos que atende às demandas da

99  matemática, composto por três professores mestres, cinco professores

100  doutores das mais diversas áreas da matemática, e que atendem as

101  engenharias e a computação, entre outras demandas. Se o curso for

102  implantado, para atender todos os dez semestres, serão necessários mais

103  quatro professores na área de educação matemática, sem contar com os

104  professores que fazem interseções com a pedagogia, serão necessários mais

105  quatro professores doutores em matemática. O prof. Pedro Borges deu por

106  encerrada sua apresentação com este resumo para a possibilidade de criação

107  do curso. A profa. Adriana Salete Loss retomou a palavra, agradecendo ao

108  grupo presente e, também, ao coordenador do estudo, prof. Pedro Borges, pela

109  apresentação e para a possibilidade de abertura deste curso. A profa. Adriana

110  Salete Loss deixou em aberto para questionamentos dos conselheiros e o prof.

111  Anderson André Ribeiro considerou interessante a estrutura do curso e

112  questionou o porquê desta licenciatura ser, talvez, um pouco diferente das

113  demais, pois está com uma carga horária bem maior, e comentou ainda que

114  este curso parece ser bem inovador com outro viés da matemática, mesmo que

115  tendo visto rapidamente a grade, pode perceber que há uma mistura entre

116  bacharelado e licenciatura. O prof. Antônio Marcos C. Neri também solicitou ao

117  prof. Pedro Borges que fizesse comentários referentes ao Domínio Comum que

118  poderá diminuir a carga horária e que poderá causar impacto também nesta

119  grade. A profa. Adriana Salete Loss também comentou que este projeto passou

120  pela Diretoria de Organização Pedagógica (DOP), onde foi feita uma análise

121  técnica estando de acordo com as exigências de novos cursos, mas que, no

122  entanto, poderá ser revisto com mais detalhes, caso aprovado. Sugeriu que

123  possam, em conjunto, rever e melhorar a proposta para este curso não ter em

124  seu bojo a estrutura de bacharelado, mas, sim, de licenciatura. Retomando a

125  palavra, o prof. Pedro Borges comentou as questões levantadas, explicando

126  que a legislação pede que cada curso tenha 2.280 horas, mas isto como

127  mínimo e não como máximo. O grupo que elaborou este estudo verificou com

128  outras universidades que a carga horária também ultrapassa o mínimo, para

129  atender as necessidades de cada instituição. Destacou, ainda, referente ao

130  Domínio Comum que, na UFFS, há onze disciplinas com sessenta horas cada,

131  e se o Domínio Comum sofrer alterações, logicamente, afetará a carga horária

132  deste curso. Ressaltou, ainda, que este projeto foi elaborado pelo grupo como

133  um todo, com suas ideias, conhecimentos em diferentes pontos de vista,

134  sugerindo esta grade, tendo disciplinas de Matemática que tratam ou se ligam

135  com as ciências. Reforçou a ideia que o curso projetado está ligado

136  diretamente à licenciatura e será noturno, de acordo com o perfil desejado,

137  aumentando a carga horária. A profa. Adriana Salete Loss retomou a palavra,

138  finalizando este ponto de pauta, agradecendo novamente, e salientando que

139  todos conselheiros tiveram oportunidade de conhecer esta proposta podendo

140  ainda o grupo servir-se da interação para mais discussões, questionamentos

141  e, também, reavaliação do próprio grupo que elaborou este projeto, tendo mais

142  subsídios e continuidade para elaboração do documento final. O prof. Pedro

143  Borges agradeceu as observações sugeridas, ao espaço desta Câmara em

144  ouvir, comentando ainda que o próprio grupo como também o projeto está

145  aberto a sugestões. 2.2. Proposta Política Pedagógica do Curso de

146  História em parceria com ITERRA no âmbito do PRONERA (Relator

147  Conselheiro Joaquim Gonçalves da Costa). O prof. Joaquim

148  Gonçalves da Costa fez algumas observações referentes ao seu parecer já

149  enviado a todos os conselheiros por e-mail, justificando que em seu voto há

150  alguns questionamentos às pessoas e às entidades envolvidas, pois não lhe

151  foram enviados outros documentos a não ser a proposta que o ITERRA

152  (Instituto Técnico de Capacitação e pesquisa da Reforma Agrária) protocolou

153  junto ao PRONERA, e o PPC de História. Relatou que tentou contato com as

154  pessoas envolvidas neste trabalho junto ao Campus Erechim, mas mesmo

155  assim não teve acesso a todos os documentos como as atas do colegiado,

156  entre outros. Ressaltou que deveria ter recebido junto com o material, algum

157  outro documento explicando como está sendo tratada esta parceria com

158  ITERRA e que este material deveria ter sido protocolado abrindo um processo

159  interno, na UFFS, pois teve dificuldade até de se referir a algum número de

160  processo, para externar o voto. Mas, visto que levou este assunto como uma

161  temática nova dentro da UFFS, pois o projeto prevê atender Edital do

162  PRONERA, saindo assim da forma normal interna de PPC da UFFS, o relator

163  informou que analisou os documentos recebidos de duas formas: uma, sendo

164  a parceria entre as instituições e outra, como as proposições deste curso

165  aconteceriam, já que o PPC do curso de Licenciatura em História já foi

166  aprovado por esta Câmara. O relator inciou a leitura de seu parecer,

167  justificando as questões legais ao acordo do Programa de Reforma Agrária,

168  com seus respectivos fundamentos, decretos e termos de cooperação aos

169  assentamentos. Conforme o Edital do PRONERA de 03 de julho de 2012,

170  consta como objetivo fornecer educação formal e aprimoramento ao Plano

171  Nacional, proporcionar o desenvolvimento técnico e tecnológico qualificado de

172  ensino superior, ao público do Plano Nacional de Reforma Agrária. Dando

173  continuidade, o relator passou a leitura de seu voto, não observando nenhum

174  ajuste e ou recomendações de grade curricular devido a atender o edital, e

175  não entrando assim no PPC de Licenciatura em História da UFFS. O prof.

176  Joaquim Gonçalves da Costa relatou ainda que, não é a criação de um novo

177  curso na UFFS, mas sim a oferta de uma turma única para um público especial,

178  conforme relatado, no embasamento legal anteriormente colocado. De modo

179  geral, destacou algumas questões que dão identidade à proposta em sua

180  forma: Curso de Graduação em História - Licenciatura, com cinquenta vagas

181  para educandos(as) do campo, em áreas da reforma agrária da região sul do

182  país; -Local da oferta: Instituto Josué de Castro - Veranópolis/RS. A proposta

183  do projeto do Curso de Graduação em História - Licenciatura, destacando a

184  importância da parceria com a UFFS, tendo em vista a identidade do projeto, e

185  como ela foi gestada, bem como, a intencionalidade do projeto, inserindo uma

186  realidade regional que precisa ser transformada. Esta oferta de uma nova

187  turma, com um público específico e conforme as recomendações legais para o

188  financiamento desse tipo de programa, é de duração plena. Com matriz

189  curricular, plano de atividades, objetivos, de acordo com o a estrutura curricular

190  de regimento da Universidade Federal da Fronteira Sul. O documento

191  analisado - que é o Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em

192  História - Licenciatura apresentado ao PRONERA - tem estrutura e roteiro

193  específico, ou seja, não é a mesma estrutura e mesmo roteiro dos PPCs dos

194  Cursos de Graduação da UFFS, recomenda-se que a base para a

195  implementação dessa turma seja respeitado o PPC da UFFS, já aprovado por

196  esta Câmara, apenas adequando-o ao regime de alternância. Verificou-se que

197  não há nesse projeto toda a grade curricular exigida pelo MEC e UFFS e que

198  deverão ser observados. No entanto, o presente projeto analisado, coloca em

199  diferentes momentos que serão seguidos a estrutura do PPC de História que é

200  ofertado na UFFS e com a especifidade da alternância. Segundo o conselheiro,

201  é necessário um trabalho conjunto entre os parceiros para planejar as ações

202  pedagógicas e administrativas. E para que a Projeto de Curso de Graduação

203  em História seja efetivamente implantado, deverão se respeitar as

204  especificidades da proposta na oferta concentrada. Do ponto de vista do

205  regramento, deve-se seguir o Regimento de Graduação da UFFS, bem como

206  outras normativas vigentes e que poderão ser emitidas durante o processo de

207  implementação. Assim sendo, a forma colegiada de deliberação deve estar

208  sujeita às normas vigentes da UFFS, não impedindo de forma alguma, o

209  diálogo permanente com o ITERRA. Desse modo, cabe o necessário diálogo

210  constante entre a PROGRAD, a coordenação do curso, que se subentende

211  estar no Campus Erechim e a coordenação político-pedagógica do ITERRA

212  para os ajustes finais de implementação da proposta. Quanto à política de

213  acesso a essa turma, este relator entende que há uma orientação para um

214  público específico, com critérios para seleção, também específicos, portanto

215  não deve ser pela política que está estabelecida na UFFS com o ENEM, tendo

216  em vista que o conjunto de questões que dão a caracterização do público.

217  Outro aspecto importante é levar em consideração que a infraestrutura e o

218  financiamento, exceto o corpo docente, é recurso externo, que não onera o

219  orçamento da UFFS, definindo-a como parceira e não como proponente. Este

220  relator entende ser necessário parecer e orientação da Procuradoria Jurídica

221  da UFFS para a celebração dos termos de parcerias entre as entidades. Sendo

222  necessário o posicionamento acerca da política de ingresso da proposta e

223  orientação para programas dessa natureza e, é claro, garantindo a

224  possibilidade e o direito de autotutela, para os nossos atos enquanto

225  integrantes do órgão máximo da Instituição. Pelo exposto, este relator vota

226  favorável à proposta pedagógica do Curso e implementação dessa parceria

227  com a oferta dessa turma do Curso de Graduação em História - Licenciatura,

228  em parceria com o ITERRA. A profa. Adriana Salete Loss retomou a palavra

229  agradecendo ao Conselheiro Joaquim Gonçalves da Costa seu empenho no

230  parecer e voto. Abriu para questionamento dos conselheiros e o prof. Antonio

231  Alberto Brunetta comentou que havia solicitado à secretaria da PROGRAD

232  mais documentos para ter melhor embasamento e para zelar a compreensão

233  da proposta deste PPC, elogiou todo o trabalho do relator, considerando

234  favorável a oferta de curso desta natureza, tomando como exigências e

235  referências do Ministério de Educação de flexibilização de oferta de cursos,

236  julgando importante parceria como PARFOR e esta apresentada. Mas chamou

237  atenção aos documentos recebidos no Edital, onde consta que poderão

238  participar somente instituições privadas que sejam credenciadas no sistema de

239  gestão, e questionou como foi construído este convênio entre ITERRA e

240  UFFS. A segunda questão levantada pelo conselheiro foi a falta de uma ata do

241  colegiado do curso de História do Campus Erechim, pois o documento que

242  consta no e-mail enviado somente tem uma breve descrição desta parceria,

243  sem muita explicação, dando ciência da aprovação pelo conselho do Campus

244  Erechim, mas, sem fazer menção aos participantes da reunião a não ser o

245  nome do Diretor do Campus juntamente com um professor de História.

246  Acrescentou ainda que, o colegiado não se manifestou a respeito e há

247  preocupação em ter trâmites legais quando da chegada de documentos e

248  solicitações à instituição, sendo o mais relevante que chegue os documentos

249  para serem analisados por quem de direito vá ter contato com o projeto.

250  Levantando questões a serem vistas com muito cuidado para aprovação por

251  assuntos que vão entrar na demanda do Domínio Conexo e também Domínio

252  Comum, o prof. Antonio Alberto Brunetta considerou o relato dado ao PPC de

253  História. Passou a palavra ao prof. Edemar Rotta, o qual também elogiou o

254  parecer do prof. Joaquim Gonçalves da Costa, devido ao pouco material que

255  teve para preparar o voto e concordando com o prof. Antonio Alberto Brunetta,

256  solicitou mais precaução, não sentindo confortável para opinar no momento,

257  crendo que falte mais dados e informações claras, como o convênio que vai dar

258  a sustentação a este projeto. Outro ponto questionado pelo prof. Edemar Rotta,

259  foi a maneira como será a parceria, podendo ser caracterizado como um novo

260  curso. O prof. Anderson André Ribeiro colocou que levantou algumas questões

261  junto ao colegiado do Campus Erechim, o qual informou que há doze

262  professores do curso de História que estão interessados em apoiar e trabalhar

263  neste projeto, ele teve acesso a mais documentos que outros conselheiros,

264  mas de maneira informal e não tendo muito subsídios para dar um parecer.

265  Segundo comentários de outros colegas, que estiveram na reunião do

266  colegiado no Campus Erechim, foi tratado em reunião somente a parceria

267  formal para atender o Edital, que também questionaram como seria a grade

268  curricular, a entrada com processo seletivo entre outras questões referentes ao

269  curso. O prof. Antonio Alberto Brunetta solicitou novamente a palavra,

270  conduzindo o questionamento de não votar este parecer, pois não há

271  subsídios reais para aprovação desta Câmara, ressaltando que deva ter um

272  comprometimento com assinatura em documento dos professores que apoiam

273  este projeto e especificando também as bolsas oferecidas, e que deva seguir o

274  modelo do PARFOR. Questionou se os professores vão trabalhar de forma

275  voluntária, e que para primar pelo bom andamento do trabalho do relator, a

276  Câmara deverá solicitar ao colegiado do curso de História do Campus Erechim,

277  à Diretoria do Campus, talvez à própria Reitoria que esboçou algum

278  documento, ao próprio ITERRA mais informações, comentando ainda que

279  talvez não haja a necessidade de ser pedido vistas, mas ser considerado em

280  documentos que não será um novo curso, mas uma nova turma, e como será a

281  oferta desta turma. A profa. Adriana Salete Loss, retomando a palavra,

282  questionou como será a entrada de novos estudantes e se for diferenciada,

283  poderá será considerado como um novo curso e nova matriz, sem falar em

284  alternância, que também gera um novo curso. Propôs, ainda, que este projeto

285  dê entrada como um processo na UFFS, que junte mais documentos pelo

286  Campus Erechim, o parecer jurídico da Universidade sobre este convênio do

287  Edital entre parceria pública e privada. O prof. Antônio Marcos C. Neri

288  questionou o colegiado do curso para que se posicione referente como irá

289  manter cinquenta professores de História na região, de acordo com o Plano de

290  Reforma Agrária. E questionou também como serão os índices de reprovação,

291  se caso o aluno perca um módulo, como se dará esta recuperação, como irão

292  frequentar o Campus Erechim. Na sequência de discussões entre os

293  conselheiros, o prof. Antonio Alberto Brunetta, concordou com o prof. Edemar

294  Rotta, quando este informou que o processo pode ser retirado pelo relator para

295  maiores estudos e confirmação de documentação, e voltou a ponderar que as

296  pautas da Câmara deveriam ir ao pleno e ter uma discussão preliminar para em

297  reunião decidir qual será o encaminhamento das matérias de pauta, para que

298  quando entrasse em discussão pudesse ter um melhor aproveitamento por

299  todos. A profa. Adriana Salete Loss solicitou ao prof. Joaquim Gonçalves da

300  Costa que retirasse este processo, com o consenso de todos os conselheiros,

301  e que este projeto entre novamente como matéria, e voltando em outro

302  momento para a conclusão final desta Câmara, com um novo parecer do prof.

303  Joaquim Gonçalves da Costa. O prof. Anderson André Ribeiro ainda

304  questionou se este edital do ITERRA já foi encaminhado e que deverá em

305  setembro já ter o resultado, e junto a este processo que será realizado, seja

306  acrescentado como foi encaminhado os documentos deste edital. Todos os

307  conselheiros elogiaram que o relato do prof. Joaquim Gonçalves da Costa está

308  muito bem executado e claro, mas todos tem preocupação em aprovar ou não

309  em relação a matéria contida no relato. 3. Política de Criação de Novos

310  Cursos de Graduação: (ANEXO I) O prof. Élsio Corá, Diretor de Políticas de

311  Graduação, comentou que encaminhou para apreciação antecipada de todos a

312  minuta elaborada, frisando que este documento faz parte de um documento

313  preliminar, que está sendo preparando pela Diretoria de Políticas de

314  Graduação, que tem a intenção de definir o perfil do egresso, a ênfase

315  pedagógica e apontar diretrizes. O prof. Élsio Corá colocou a todos, que levou

316  em consideração um pouco da história da criação da UFFS, enquanto

317  instituição pública, no cenário local, regional e nacional, bem como as

318  exigências entre países da fronteira, para que se possa definir os trâmites

319  legais (regramento e política institucional) e a expansão, a criação de novos

320  cursos de graduação. A projeção de novos cursos de graduação e expansão,

321  está no documento da I COEPE, na resolução nº 08/2012/CONSUNI e no

322  EIXO III do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Sugeriu nesta

323  minuta um cronograma, diretrizes e trâmites burocráticos que deverão ser

324  aprovados no final de 2013/II e em 2014/I sendo apreciado nos campus e junto

325  às comunidades e lideranças locais em 2014/II, para posterior envio para

326  apreciação e aprovação no CONSUNI. O prof. Edemar Rotta ressaltou que

327  poderia ser complementado este trabalho organizando de forma diferente, com

328  uma introdução referente à Política Nacional de Ensino Superior Federal,

329  passando na sequência para a referência à UFFS, e comentando que no

330  documento da COEPE também há um item que abrange os objetivos da

331  universidade, seguindo para a política de graduação da UFFS, ao Plano de

332  Desenvolvimento (PDI) até chegar ao currículo, seus detalhes e a expansão

333  com a realocação de vagas. Sugeriu a criação de uma comissão para realizar

334  em conjunto uma metodologia, um cronograma e que poderia, talvez, já ter

335  este documento pronto ao final de 2013. Sendo em dois momentos: um, o

336  levantamento de dados e o outro, de uma comissão intercampi; formatação de

337  um cronograma com as demandas para realização final e fechamento. O prof.

338  Antonio Alberto Brunetta fez relevância aos seguintes itens apresentados pelo

339  prof. Élsio Corá, entre os quais os anseios da comunidade - no seu entender

340  verificou que a expansão não é ansiada, visto que no caso da Medicina em

341  Passo Fundo, foi até rechaçada pois parece que foi tratada como um caso

342  irrefletido e demasiado. O seguinte item citado refere-se ao documento da

343  COEPE, e o conselheiro entende que este documento que está sendo criado

344  deveria ser seguido como um documento da Instituição e publicado como tal,

345  pois no documento da COEPE consta apenas assinaturas de pró-reitores e

346  diretores, não entendendo como um documento a ser seguido como norma e

347  diretriz. Concordou com os itens mencionados pelo prof. Edemar Rotta, mas

348  ressaltou que deveria ter uma melhor reflexão e entendimento referente a

349  expansão, realocação de vagas e também à flexibilização curricular. Citando

350  como exemplo este fato apresentado do PPC de história - PRONERA, pois

351  poderia ter sido considerado dentro desta politica de graduação, tendo em vista

352  o entendimento das políticas nacionais mas claramente, poderia ser entendido

353  melhor a política de expansão. Lembrou, ainda, que todos deveriam estar mais

354  conscientes do que consta no ponto das avaliações do MEC, pois poderá

355  caracterizar como oferta a expansão deste cursos e não como oferta regular

356  em outros cursos que teriam peso maior. Sendo mais eficientes nas ofertas dos

357  cursos, atenderiam melhor as demandas da comunidade externa, não

358  onerando esta instituição. Dito isto, comentou que tudo isto não afeta o curso

359  da Matemática, pois entende que é necessário aos professores de ensino de

360  Matemática um programa de ensino onde possam embasar suas pesquisas.

361  Outro item apresentado pelo prof. Antonio Alberto Brunetta, de ordem geral,

362  tange a Resolução 008/2012 do CONSUNI, no item que menciona a criação

363  de novos cursos não é possível até que o PDI esteja aprovado, sendo que no

364  site da instituição consta que até agosto e setembro já estaria sendo divulgado,

365  e fazendo então uma crítica ao documento do prof. Élsio Corá onde consta que

366  a partir de uma análise de outros instrumentos norteadores para enriquecer

367  este documento que será produzido com as demandas da sociedade. Solicitou

368  que a Câmara seja bem consciente no sentido de se ater aos documentos, que

369  são a Resolução 008/202 do CONSUNI e ao PDI, quando estiver pronto, e

370  verifica também que o escopo da política de graduação de curso irá subsidiar

371  o PDI. Como último ponto, ressaltou que desconhece o documento da

372  COEPE, mas ressalta que teve acesso ao documento que se chama

373  Planejamento Anual 2012 da UFFS, que foi encaminhado pela Diretoria de

374  Planejamento ao Conselho Universitário, no ponto 4 deste documento, que

375  está liberado no site pelo Conselho Universitário, apresenta e cita iniciativas de

376  fomento às Políticas de Graduação, as quais devem ser levadas em

377  consideração. Comentou, ainda, que a manifestação do prof. Edemar Rotta é

378  fundamental, mas retoma a necessidade de uma manifestação desta Câmara

379  de Graduação com relação a desconsideração da Reitoria a Resolução

380  008/2012 do CONSUNI. Na sequência, o prof. Anderson André Ribeiro

381  concordou com o prof. Edemar Rotta, e que não seja esta comissão somente

382  de conselheiros, mas aberta para pensar melhor, levando em consideração a

383  Resolução 008/2012. Em relação ao documento da COEPE citado, há alguns

384  cursos que não necessariamente precisam ser criados, que constam neste

385  documento, mas citados como exemplo em estudos feitos na época, mas que

386  devem ser melhor apurados a sua viabilidade. Finalizando, colocou que esta

387  Câmara deve pensar em uma comissão para propor novas ideias e rever

388  documentos que já foram estruturados e também colaborar na proposta do

389  PDI, trabalhando melhor na criação de cursos específicos, mas em áreas onde

390  a universidade pense em investir e, num segundo momento, na estrutura com

391  os cursos já existentes nos campi, para que possam ser melhor reestruturados,

392  otimizando corpo docente e toda a UFFS. A profa. Adriana Salete Loss solicitou

393  ao prof. Élsio Corá que retome e restruture o documento apresentado e acolha

394  as sugestões dos conselheiros, que também peça aos Coordenadores

395  Acadêmicos e aos Diretores de Campus, sugestões de nomes para formalizar

396  uma comissão de estudos para ajudar na elaboração deste documento, pois a

397  COEPE traz algumas demandas com princípios históricos e que precisam ser

398  revistas. O prof. Antônio Marcos C. Neri afirmou que este documento a ser

399  criado deve levar em consideração a justificativa para a criação do curso de

400  Medicina, comentando também a possibilidade de outras frentes de aberturas

401  de novos cursos, e que em nenhum momento este assunto passou pela

402  Câmara de Graduação. O prof. Élsio Corá agradeceu as considerações feitas

403  pelos conselheiros e esclareceu que em nenhum momento, quando da criação

404  deste documento, o fez pensando no curso de Medicina. E na questão do PDI,

405  o documento já foi enviado às Pró-Reitorias para análise e revisões, que

406  possivelmente logo estarão liberadas a todos, e que teve também contato com

407  o prof. Vicente de Almeida Junior (Pró-Reitor de Planejamento) e que

408  comentou que estava em estudo para apresentar a Câmara e que usaria do

409  PDI algumas citações, este por sua vez, considerou que até poderia liberar a

410  todos os conselheiros a Minuta do PDI, e que não o fez respeitando a

411  hierarquia da PROGRAD. Finalizando, considerou interessante a ideia posta e

412  que irá preparar um documento para enviar aos campi solicitando sugestões de

413  nomes para as reuniões, viabilizando mais rapidez neste documento para final

414  de 2013. A prof. Adriana Salete Loss, resumindo as sugestões feitas, pontuou

415  ao prof. Élsio Corá para seguir a metodologia de organização do prof. Edemar

416  Rotta para este documento, liberando aos conselheiros para suas sugestões e

417  contribuições por e-mail, e também deverá contatar com a profa. Claudia

418  Finger-Kratochvil, com os Coordenadores Acadêmicos e Gerais de Unidade e

419  Diretores de Campus para que sugiram nomes e metodologia para organizar

420  este cronograma de estudo. Tendo este esboço, começam-se os estudos de

421  uma proposta junto aos campi, para futuramente ser apresentado como

422  documento final e ser votado por esta Câmara. A profa. Adriana Salete Loss

423  colocou em votação, sendo aprovado por todos. O prof. Anderson André

424  Ribeiro solicitou ainda a possibilidade de enviar a todos a Minuta do PDI,

425  conforme colocado pelo prof. Élsio Corá. A prof. Adriana Salete Loss

426  agradeceu a todos e deu por encerrada a reunião, lembrando que a próxima

427  sessão será dia 18 de setembro. Sendo doze horas e quinze minutos e não

428  havendo mais nada a tratar, foi encerrada a reunião, da qual eu, Rosa Maria

429  Machado de Brito, Secretária Executiva da Pró-Reitoria de Graduação, lavrei a

430  presente Ata, que aprovada, será devidamente assinada por mim e pela

431  Presidente em exercício, professora Adriana Salete Loss.

 

Data do ato: Chapecó-SC, 21 de agosto de 2012.
Data de publicação: 02 de maio de 2017.

Adriana Salete Loss
Presidente da Câmara de Graduação em exercício

Documento Histórico

ATA Nº 5/CGRAD/UFFS/2012