ATA Nº 12/CGRAD/UFFS/2013

ATA DA 9ª REUNIÃO ORDINÁRIA DE 2013 DA CÂMARA DE GRADUAÇÃO

Aos vinte e seis dias de novembro de dois mil e treze, às nove horas, no

Auditório da Unidade Bom Pastor, Campus Chapecó, foi realizada por

videoconferência, a 9ª Reunião Ordinária da Câmara de Graduação do

Conselho Universitário - CONSUNI da Universidade Federal da Fronteira Sul -

UFFS, presidida pelo Professor João Alfredo Braida - Presidente da Câmara.

Fizeram-se presentes à sessão os seguintes conselheiros: Edemar Rotta,

Diretor do Campus Cerro Largo e José Oto Konzen, Diretor do Campus

Realeza. Representantes Docentes: Clóvis Alencar Butzge (Campus

Realeza); Maria Lúcia Marocco Maraschin (Campus Chapecó); Rosane

10  Rossato Binotto (Campus Chapecó) e Martinho Machado Júnior (Campus

11  Erechim). Representante dos STA's: Guilhermo Romero (Representante

12  Técnico-Administrativo Campus Erechim). Representante dos Discentes:

13  Leandro Antonio da Luz (Campus Laranjeiras do Sul). Não compareceram e

14  justificaram ausência os conselheiros: Juliano Paccos Caram (Diretor do

15  Campus Chapecó); Paulo Monteiro Nunes (Representante Docente Campus

16  Chapecó) e Thiago Ingrassia Pereira (Representante Docente Campus

17  Erechim). Não compareceram e não justificaram ausência: Márcio do

18  Carmo Pinheiro (Representante Docente Campus Cerro Largo); Kalinton

19  Prestes (Representante Discente Campus Cerro Largo) e Jucimara Meotti

20  Araldi (Representante Comunidade Externa - Estado SC). Também fizeram-

21  se presentes à reunião: Andressa Sebben (Diretora de Registro Acadêmico),

22  Derlan Trombetta (Diretor de Organização Pedagógica) e Debora Cristina

23  Costa (Assistente da Pró-Reitoria de Graduação). O Presidente saudou a todos

24  e após conferido o quórum, colocou em aprovação as atas da 7ª e 8ª Reuniões

25  Ordinárias e da 3ª Reunião Extraordinária, todas foram aprovadas. Nos

26  Informes, o Presidente comunicou que na próxima sexta-feira, dia 29, encerra-

27  se o prazo para adesão ao SiSU (Sistema Unificado de Seleção das

28  Universidades) e a UFFS fará a adesão, sendo que está trabalhando na

29  formulação do Termo de Adesão e também do Edital do Processo Seletivo

30  2014, que deverá ser publicado na próxima semana. O conselheiro Martinho

31  Machado Júnior informou que o Campus Laranjeiras do Sul fez algumas

32  reuniões e está participando da construção da política de cultura da UFFS e

33  que dia 05/12 haverá uma reunião em Chapecó, para capacitação sobre a

34  construção do documento. O conselheiro Edemar Rotta informou que estava

35  sendo realizado no Campus Cerro Largo o II Seminário de Diversidade Cultural

36  e também, a Semana Acadêmica do Curso de Engenharia Ambiental. O

37  conselheiro José Oto Konzen informou que no Campus Realeza dois cursos

38  estavam realizando suas semanas acadêmicas, que são Física e Química -

39  Licenciatura. Também informou que realizaram uma série de audiências

40  públicas pelo Conselho Comunitário sobre a expansão da oferta de cursos e

41  estarão fazendo uma discussão a partir dos grupos de trabalho organizados

42  pelo Conselho de Campus, buscando na sequência integrar esses dois

43  movimentos numa reunião ampliada. O Presidente informou, ainda, sobre o

44  resultado do Edital 61/2013/PIBID, da Capes, ao qual a UFFS submeteu

45  proposta e foi aprovada, porém parcialmente, basicamente em função de que

46  dezessete dos docentes indicados como coordenadores dos vinte e quatro

47  subprojetos inscritos, não atendem aos requisitos exigidos no edital e deverão

48  ser substituídos. Também há um problema com o curso de Matemática,

49  Campus Chapecó, por conta de que o cadastro deste curso não está

50  totalmente finalizado na base do e-MEC. Há prazo para recurso, que será

51  providenciado pela profa. Maria Lúcia Marocco Maraschin. Divulgou também

52  que foi publicada uma portaria pelo MEC criando o Pacto Nacional pelo

53  Fortalecimento do Ensino Médio, onde a UFFS deverá integrar as equipes que

54  trabalharão no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Solicitou que o

55  conselheiro Edemar Rotta entre em contato com a Secretaria de Educação do

56  RS o mais breve possível, para levantar informações sobre a implantação

57  desta atividade. Passou-se à Ordem do dia: 1) Minuta de institucionalização

58  dos Domínios Comum e Conexo - continuação da discussão da minuta;

59  2) PPC de Ciência da Computação (Campus Chapecó) - apresentação do

60  relato - conselheiro Guilhermo Romero; 3) PPC de Ciências Sociais

61  (Campus Erechim) - apresentação do relato - conselheiro Paulo Monteiro

62  Nunes. O Presidente comunicou que chegaram à Secretaria da CGRAD, os

63  relatos dos PPCs de Letras (Campus Chapecó) e Filosofia (Campus Erechim) e

64  gostaria de incluí-los na pauta. Perguntou ao plenário se havia indicação de

65  alteração na pauta proposta e o conselheiro Guilhermo Romero sugeriu que os

66  PPCs fossem apreciados antes do primeiro ponto de pauta, por se tratarem de

67  matérias rápidas. O presidente explicou que o entendimento da mesa é que,

68  antes de iniciar a discussão dos relatos, se fizesse uma avaliação sobre como

69  a Câmara tratará esses relatos, uma vez que há divergência de entendimento

70  sobre a atuação da CGRAD nesses casos. Sugeriu que se mantenha a ordem

71  da pauta e a inclusão dos dois pontos sugeridos, sendo aprovada por todos. A

72  pauta ficou assim constituída: 1) Minuta de institucionalização dos Domínios

73  Comum e Conexo - continuação da discussão da minuta; 2) PPC de

74  Ciência da Computação (Campus Chapecó) - apresentação do relato -

75  conselheiro Guilhermo Romero; 3) PPC de Ciências Sociais (Campus

76  Erechim) - apresentação do relato - conselheiro Paulo Monteiro Nunes; 4)

77  PPC de Letras (Campus Chapecó) - apresentação do relato - conselheiro

78  Clóvis Alencar Butzge; 5) PPC de Filosofia (Campus Erechim) -

79  apresentação do relato - conselheiro Juliano Paccos Caram. Passou-se ao

80  item 1) Minuta de institucionalização dos Domínios Comum e Conexo -

81  continuação da discussão da minuta: O conselheiro relator não estava

82  presente e o Presidente apresentou a matéria, continuando a discussão e as

83  sugestões aprovadas foram incorporadas diretamente na minuta. Colocou-se

84  em votação a aprovação final do documento, incluindo os destaques aprovados

85  previamente, sendo então aprovada por unanimidade. Antes de adentrar nos

86  pontos seguintes da pauta, o Presidente propôs que se fizesse uma reflexão

87  sobre o papel da Câmara no processo de avaliação dos PPCs, pois há uma

88  certa tradição instituída, de que a CGRAD atua homologando aquilo que vem

89  dos colegiados e não é isto que está descrito claramente no estatuto da

90  universidade, que compete sim ao Conselho Universitário deliberar sobre estas

91  matérias. Continuou dizendo que entre os pareceres recebidos, há os que

92  indicam pela aprovação dos PPCs e outros que indicam, se não pela

93  reprovação pura e simples, a devolução dos PPCs para os colegiados para que

94  procedam o aprofundamento nas discussões no sentido de não distanciar

95  totalmente PPCs de um mesmo curso, em campi diferentes. Explicou ainda que

96  o fato de a CGRAD, até agora, apenas ter homologado os PPCs que vieram

97  dos cursos, tem produzido inconsistências, gerando várias reformas daqueles

98  projetos, e até, em alguns casos, contradizendo normas superiores, como o

99  caso do Regulamento da Graduação. O conselheiro José Oto Konzen disse

100  que muitas alterações feitas nos PPCs são de forma pontuais, mas sem razões

101  muito fortes de ser, que justifiquem sua aplicação. Em outros casos, há

102  mudanças impactantes, com pouca justificativa. Segundo ele, parece que há

103  um certo recuo do que institucionalmente a UFFS se propõe, com relação à

104  presença no cenário regional. Destacou ainda que existe dificuldade em definir

105  o que é comum e estruturante dos cursos, e aquilo que é comum e particular

106  de cada curso, no que se refere àqueles que se repetem em diversos campi.

107  Lhe preocupa bastante a maneira que as coisas estão acontecendo, pois

108  parece que não há política institucional para trabalhar as propostas curriculares

109  dos cursos que vão se materializando por iniciativas cada vez mais isoladas de

110  colegiados, que discutem muito pouco pedagogicamente. O conselheiro

111  Edemar Rotta destacou que a UFFS vive um problema, além de não ter uma

112  série de documentos institucionais que sejam referência para organização dos

113  PPCs (o PDI, o Regimento Geral, o Regulamento da Graduação), e também a

114  questão da Política de Graduação, que precisa ser concluída com urgência,

115  para que oriente a elaboração dos PPCs. Também lhe preocupa a política, da

116  universidade e dos conselhos, de que as decisões dos colegiados aparecem

117  como sendo um "sacramento”. Também entende que cabe à CGRAD fazer

118  uma apreciação muito meticulosa dos projetos dos cursos e não aprovar as

119  reformulações, a não ser que cumpram todos os aspectos legais. Enfatizou que

120  já sugeriu que se faça uma análise mais meticulosa nas instâncias da Pró-

121  reitoria de Graduação, antes do PPC chegar à Câmara. Considerou que a

122  última instância para deliberação a respeito dos PPCs é a CGRAD e chamou

123  atenção para dois aspectos básicos, já discutidos aqui, a mudança de PPCs

124  com muita rapidez dentro da universidade, o que tem dois indicativos, um deles

125  é que os PPCs são muito rígidos e não conseguem dar vazão às mudanças

126  que ocorrem, trabalhando com uma matriz muito grande de disciplinas

127  obrigatórias, não tendo disciplinas mais abertas que possam incorporar as

128  alterações que ocorrem nas diferentes áreas. Continuou dizendo que é

129  necessário orientar os cursos para que mantenham uma perspectiva de

130  abertura, sem trazer novas alterações de PPC. É necessário também, segundo

131  o conselheiro, estabelecer um período mínimo necessário para a vigência de

132  um PPC, pois muitas das alterações não se justificam e há a necessidade da

133  CGRAD fazer uma análise muito meticulosa dos PPCs. O conselheiro

134  Guilhermo Romero se manifestou, dizendo que enquanto fazia a análise do

135  PPC de Ciência da Computação, também sentiu que falta uma padronização

136  entre os mesmos cursos que possam existir em campi diferentes. Sugeriu que

137  a CGRAD articule o diálogo entre os cursos da mesma área, para que tenham

138  uma estruturação mais homogênea. Alguns critérios são mais flexíveis, e ficam

139  a critério dos colegiados e isto também poderia ser discutido aqui, de como

140  analisar estes aspectos. A conselheira Maria Lúcia Marocco Maraschin

141  concordou com os posicionamentos anteriores, mas citou elementos que

142  deixam os conselheiros frágeis com relação à construção dos pareceres: a não

143  finalização dos documentos oficiais e reguladores (PDI, PPI, Regimentos e

144  Regulamentos), as diretrizes criadas pelo MEC para cada curso, que

145  tangenciam as decisões que são os PPCs, mas que não são "abraçadas” nos

146  PPCs (em muitos casos). Na sua opinião, parece que são muito mais

147  interesses pessoais que estão configurados, do que interesses coletivos e

148  institucionais. O conselheiro Clóvis Alencar Butzge acrescentou que a CGRAD

149  criou uma resolução tentando disciplinar este processo (Resolução nº 8/2013­

150  CONSUNI/CGRAD), e que em algumas situações, fragiliza a Câmara. No

151  documento, também não se faz alusão que os cursos multicampi devam fazer

152  um trabalho articulado, de discussão de PPC. Continuou dizendo que sobre o

153  fluxo, quem menos tem tempo de analisar é a CGRAD, e este trabalho não é

154  simples, pois são muitos documentos e legislação para serem lidos,

155  principalmente se o conselheiro for relatar um curso diferente de sua área. O

156  documento ainda estabelece que o documento volta para o colegiado, que

157  aceita ou não as mudanças. Não é defensor de um PPC único e inflexível, mas

158  com eixos estruturantes bem definidos. Destacou, ainda, que tem percebido

159  nos colegiados que, à medida que a pós-graduação se apresenta, ela acaba

160  em alguns momentos sendo priorizada, o que acaba fragilizando a graduação e

161  o objetivo principal da universidade é fortalecer a graduação. O Presidente

162  destacou que não tem dúvida do caráter soberano que a Câmara tem sobre

163  estas matérias, ainda que de fato a resolução produzida, se lida isoladamente,

164  pode transparecer que compete isso ao colegiado de curso. Mas é preciso lê-la

165  com o Estatuto da universidade, podendo assim ter clareza de quem delibera

166  sobre o que, destacando que a Câmara não pode ficar temerosa demais e não

167  assumir o papel que lhe compete. Com relação à articulação entre os diversos

168  cursos, em especial quando estão replicados, o colegiado não tem autonomia

169  para tomar decisões sobre a vida daquele curso, na sua vinculação com o

170  projeto institucional. No seu entendimento, uma universidade é um conjunto de

171  cursos que interagem e portanto, representam um projeto institucional de

172  formação superior. Se o PPC tem que representar um projeto institucional de

173  formação superior naquela área, é evidente que quando um curso se replica, o

174  projeto é o mesmo e eles devem dialogar, ainda que tenha especificidades, que

175  devem estar contempladas no PPC, mas elas não justificam um projeto isolado.

176  Não tem dúvida de que a inexistência, hoje, de um PDI e PPI estruturados e

177  incorporados na vida acadêmica dificultam a tomada de decisão no âmbito da

178  Câmara. Se deu por satisfeito com a discussão e enfatizou que é preciso ter

179  clareza do caráter soberano das decisões tomadas enquanto Câmara, de que

180  os colegiados devem obrigatoriamente acatar o decidido aqui, mas para isso,

181  ao deliberar sobre um PPC, a Câmara terá que indicar aquilo que é sugestão e

182  o que é obrigação. Destacou ainda que, a partir da publicação que orienta

183  sobre a tramitação destes processos, as três diretorias da Prograd tem

184  produzido um parecer quando encaminha o projeto para a Câmara, o qual foi

185  encaminhado aos relatores e também aos demais conselheiros, junto com o

186  relato. Passou-se ao item 2) PPC de Ciência da Computação (Campus

187  Chapecó) - apresentação do relato - conselheiro Guilhermo Romero: O

188  conselheiro leu o seu relato e voto (ANEXO), e abriu-se espaço para

189  manifestações e pedidos de esclarecimento. A conselheira Rosane Rossato

190  Binotto destacou que o curso está querendo fechar a entrada noturna, e pelo

191  entendimento do relato, este novo PPC só prevê entrada diurna e questionou

192  como ficaria essa questão. O Presidente respondeu que esta é uma decisão

193  que a Câmara tem que tomar, na verdade o que está proposto no PPC não é o

194  fechamento de uma entrada, e sim a transferência da entrada noturna para a

195  diurna. É preciso debater se isso é pertinente, inclusive com relação ao projeto

196  institucional. O conselheiro José Oto Konzen ressaltou que no seu

197  entendimento, a argumentação do colegiado feita aos questionamentos da

198  DOP, no documento enviado, conflitua com o projeto institucional da UFFS.

199  Cita ainda que o relator destaca que o projeto prevê um tratamento de

200  afastamento para capacitação docente enquanto a instituição não tem uma

201  política definida, e isso também é problemático, pois não cabe ao colegiado do

202  curso. O conselheiro Edemar Rotta destacou sua preocupação com relação à

203  composição do NDE, pois na medida que um curso decide que todos os

204  componentes do Domínio Específico automaticamente formam o NDE, há uma

205  sobreposição absoluta deste domínio sobre os demais. Também lhe preocupa

206  a transferência do noturno para o diurno. O Presidente se manifestou, com

207  relação à oferta do noturno, afirmando que isso se contrapõe à proposta

208  institucional. Se o problema é que os estudantes não tem tempo para participar

209  de outras atividades, o próprio PPC deveria propor este tempo. Com relação ao

210  plano de capacitação, muitos colegiados querem assumir o caráter

211  administrativo, na gestão de pessoal e de recursos financeiros, em detrimento

212  de caráter didático-pedagógico que é em essência o caráter dos colegiados de

213  curso. Por fim, sobre o NDE, destacou que há uma queixa generalizada de

214  excesso de comissões, de instâncias, de reuniões mas, por outro lado, a Pró-

215  reitoria de Graduação tem tido que republicar por várias vezes a portaria de

216  nomeação do NDE de alguns cursos, pois cada vez que chega um docente, ele

217  é colocado no NDE, como se fosse o colegiado. Enfatizou que a função do

218  NDE é ser um grupo de professores que faz um processo de análise

219  continuada do currículo. Inclusive no processo de avaliação para

220  reconhecimento e revalidação de cursos pelo MEC, um dos quesitos avaliados

221  é o tempo de permanência dos docentes no NDE, sendo avaliado

222  positivamente quando os professores permanecem mais tempo. Ainda com

223  relação ao voto do relator, declarou que não se está aqui avaliando o curso e

224  como está sendo processado, e sim o PPC que é o projeto, aquilo que é

225  idealizado e não como estão sendo superados os problemas do cotidiano. O

226  relator se manifestou sobre os aspectos levantados, agradecendo a

227  contribuição e se colocando à disposição de incorporá-las em seu relato. O

228  presidente questionou ao relator sobre como está o andamento da discussão

229  das DCNs, referentes ao curso e o relator respondeu que olhou o material

230  encaminhado pela secretaria, mas não chegou a acompanhar e pesquisar fora

231  disso. O Diretor de Organização Pedagógica, prof. Derlan Trombetta se

232  manifestou, dizendo que a ausência das diretrizes é um limitador para analisar

233  a proposta curricular do curso, que fez o colegiado buscar em outras instâncias

234  as orientações para sua fundamentação. Esse é um limitador que deve ser

235  levado em conta e declarou que uma das dificuldades da DOP é a forma de

236  diálogo estabelecida com os colegiados, feita muito mais com o coordenador

237  do curso, sendo que as recomendações nem sempre são debatidas no

238  colegiado. Sobre a questão dos turnos, colocou que uma decisão dessa não

239  seja tomada no nível do colegiado, que acompanhasse uma ata do Conselho

240  de Campus referendando isso e também, lembrou que numa decisão do ano

241  passado, uma solicitação deste colegiado de alteração no turno já foi negada

242  pela Câmara. Segundo o Presidente, essa questão precisa também de uma

243  informação referente à disponibilização de salas de aula, porque no Campus

244  Chapecó, o gargalo das salas de aula é exatamente no turno diurno. O

245  Presidente retomou a palavra e destacou que os apontamentos feitos até aqui

246  indicam a necessidade de um diálogo com o colegiado do curso, no sentido de

247  esclarecer algumas situações ou inclusive produzir alteração na proposta

248  inicial. O encaminhamento proposto pela mesa foi devolver o relatório ao

249  relator, para que ele estabeleça um diálogo com o colegiado do curso, no

250  sentido de fazer os esclarecimentos sobre as questões apontadas neste

251  debate. Todos concordaram com este encaminhamento e foram apontadas as

252  questões a serem feitas ao colegiado: - justificativa mais precisa sobre

253  alteração do turno de uma das ofertas, incluindo a necessidade de

254  manifestação do Conselho de Campus; - sobre a composição do NDE, deve

255  ficar claro por que o colegiado advogada um NDE diferente daquele proposto

256  nas diretrizes do MEC e internas; - inadequação de inclusão no PPC de um

257  projeto de capacitação docente, que deve ser retirada e remetida para a

258  instância competente; - DCN com relação a estágios, recomendar que o

259  estágio seja distribuído ao longo de curso; - Plano Nacional de Educação

260  (observar o que está previsto); - o objetivo geral do curso (rever para ficar mais

261  claro); - organização da proposta (cumprimento dos princípios norteadores -

262  coerência entre a proposta teórica e o que está materializado na proposta do

263  curso). O Presidente solicitou ao relator que, se possível, apresente o novo

264  relato em tempo para a próxima sessão. Dado o adiantado da hora, as

265  matérias restantes foram remetidas para a próxima reunião ordinária e antes de

266  encerrar a sessão, o Presidente explicou que os conselheiros receberam hoje

267  pela manhã uma convocação de sessão conjunta entre as Câmaras de

268  Graduação e Pesquisa e Pós-graduação, que atende encaminhamento do

269  pleno do CONSUNI, e é referente ao processo do Plano Institucional de

270  Formação de Quadros Docentes. Nada mais havendo a tratar, o Presidente

271  agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião às doze horas e dez

272  minutos, da qual eu, Debora Cristina Costa, Assistente da Pró-Reitoria de

273  Graduação, lavrei a presente Ata, que após aprovada, será devidamente

274  assinada por mim e pelo Presidente. Chapecó, 26 de novembro de 2013.

Data do ato: Chapecó-SC, 26 de novembro de 2013.
Data de publicação: 02 de maio de 2017.

João Alfredo Braida
Presidente da Câmara de Graduação

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