ATA Nº 1/CONSCER/UFFS/2011

ATA DA 1ª SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE CAMPUS DE 2011 - 23 FEV 2011 - APROVADA NA 2ª SESSÃO ORDINÁRIA

Aos vinte e três dias do mês de fevereiro de dois mil e onze, às quinze horas, no Auditório da Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Erechim, sito a Avenida Dom João Hoffmann 313, Bairro Fátima, em Erechim/RS, foi realizada a 1ª Sessão Ordinária do Conselho de Campus da UFFS, Campus Erechim. Fizeram-se presentes à sessão os seguintes conselheiros: Prof. Ilton Benoni da Silva (Presidente do Conselho), Prof. Paulo José Sá Bittencourt, Prof. Anderson André Genro Alves Ribeiro, Profª. Daniella Reche, Prof. Dilermando Cattaneo da Silveira, Prof. Gerson Wasen Fraga, Prof. Lauri Lourenço Radünz, Prof. Luís Fernando Santos Corrêa da Silva, Prof. Márcio Soares, Prof. Thiago Ingrassia Pereira, Prof. Paulo Afonso Hartmann, Prof. Cleber Ori Cuti Martins, Prof. Thiago Soares Leite, Prof. Márcio Freitas Eduardo, Charles Sachet, Maiquel Tesser (suplente), Ricardo Menezes Batista, Jacilene Teresinha Romanoski (suplente), Volnei Darino Pol, Geovana Antunes (suplente), Ari José Pertuzatti, Alexandra Borba Silva (suplente). Também fez-se presente à sessão o Sr. Anacleto Zanella, presidente do Conselho Estratégico Social da UFFS. Dando início à sessão, o presidente do Conselho de Campus, professor Ilton Benoni da Silva, saudou a todos e apresentou a proposta de pauta para esta sessão que ficou assim definida: 1) Regimento do Conselho de Campus e Regimento do Campus, 2) Composição do Conselho de Campus, 3) Cronograma de reuniões, 4) Definição dos representantes do campus ao Comitê Assessor de Pesquisa (suplentes), 5) Definição dos representantes do campus ao Comitê de Ética e Pesquisa (titular e suplente), 6) Assuntos gerais. Estando definida a pauta, abriu-se a discussão acerca do 1º ponto. 1) Regimento do Conselho de Campus e Regimento do Campus. O presidente do conselho, Prof. Benoni, destacou que será necessário criar mecanismos para a construção e aprovação, pela comunidade acadêmica, dos regimentos e que os mesmos deverão ser encaminhados, posteriormente, ao Conselho Universitário. Sugeriu a criação de um grupo de trabalho, que estudará o Estatuto da UFFS e encaminhará o processo de construção desses documentos. O conselheiro Dilermando Cattaneo da Silveira questionou a criação dos regimentos pelo Conselho de Campus, tendo em vista que o Art. 59 do Estatuto da UFFS prevê que a elaboração do mesmo seja feita pela comunidade acadêmica e o Art. 44 do mesmo estatuto, preceitua que a comunidade acadêmica é composta pelo corpo docente, corpo discente e corpo técnico-administrativo. Assim, a elaboração dos regimentos deve ser feita por esses três segmentos e o Conselho de Campus conta com a participação do segmento da comunidade externa, que não faz parte da comunidade universitária. O conselheiro Anderson André Genro Alves Ribeiro declarou acreditar que o Conselho de Campus deve instituir o processo, mas a elaboração dos regimentos deve ser feita pelos segmentos previstos, através de comissões. O conselheiro Luís Fernando Santos Corrêa da Silva concordou com o conselheiro Anderson e ressaltou que essa comissão relatora deverá estabelecer contato com suas bases. Também, o conselheiro Dilermando destacou que a aprovação deverá passar por assembleias dos três segmentos. O conselheiro Luís Fernando questionou qual será a proporcionalidade utilizada para aprovação do regimento. Em resposta à indagação, o presidente do conselho, Prof. Benoni, esclareceu que essas alternativas deverão ser construídas em sintonia com os demais processos e documentos, pois não há definições de como a comunidade acadêmica deverá proceder. Não é tarefa do Conselho de Campus elaborar ou aprovar os regimentos, mas ele poderá instituir uma comissão para iniciar o processo. O conselheiro Ricardo Menezes Batista questionou se o conselho teria aderência legal não havendo representação dos discentes. Em referência ao questionamento, o presidente do conselho, Prof. Benoni, destacou que o Conselho de Campus está instalado e que a ausência de um ou outro conselheiro não inviabiliza seu funcionamento pleno, pois há quórum e estão sendo observadas as normas existentes. Em seguida, o conselheiro Anderson André Genro Alves Ribeiro sugeriu que fosse estabelecida uma comissão com dois docentes, dois técnico-administrativos e dois discentes, para elaborar o regimento do campus e submeter a uma assembleia para discussão e aprovação. Por sua vez, o conselheiro Charles Sachet questionou se a criação dos dois regimentos seria simultânea ou seria dada prioridade a um dos regimentos. Sugeriu, também, a criação de uma comissão permanente para essa finalidade, pois haverá outras demandas para criação e análise de regimentos e regulamentos. O presidente do conselho, Prof. Benoni, salientou que o Conselho de Campus poderá instituir câmaras ou comitês e sugeriu que, nesse caso, seja estabelecida uma comissão para fazer um estudo do Estatuto da UFFS e a elaboração de uma proposta que oriente o processo. O conselheiro Anderson André Genro Alves Ribeiro sugeriu que a própria comunidade acadêmica poderia estabelecer as normas do processo. Neste momento, o conselheiro Paulo Afonso Hartmann interveio enfatizando que o Conselho de Campus é representativo da comunidade acadêmica e que o mesmo deverá propor ações e gerenciar o processo. Diante disso, o presidente do conselho, Prof. Benoni, questionou quantas pessoas comporiam essa comissão. O conselheiro Paulo Hartmann sugeriu que fossem duas pessoas. Não havendo nenhuma manifestação em contrário, após algumas indicações foram escolhidos os conselheiros Paulo Afonso Hartmann e Geovana Antunes para compor a comissão que dará início ao processo de elaboração do Regimento do Campus. Ato contínuo, o presidente do conselho, Prof. Benoni, indagou sobre o processo de elaboração do Regimento do Conselho de Campus, destacando que a elaboração desse regimento deve ser uma tarefa do próprio conselho. O conselheiro Paulo Hartmann sugeriu que, a exemplo do Regimento do Campus, seja criada uma comissão para elaboração do regimento. Da mesma forma, o presidente do conselho, Prof. Benoni, também sugeriu a criação de uma comissão para elaborar uma proposta de redação para o regimento, composta por representantes dos quatro segmentos que fazem parte do conselho: docentes, discentes, técnico-administrativos e comunidade externa. Por sua vez, o conselheiro Luís Fernando Santos Corrêa da Silva sugeriu que o documento fosse produzido coletivamente pelo conselho, dividindo-o em tópicos. Em referência à sugestão do conselheiro Luís Fernando, o presidente do conselho, Prof. Benoni, sugeriu que fosse criada uma comissão que apenas sistematizaria e conduziria o processo, viabilizando a participação coletiva dos conselheiros. Tendo em vista a similaridade entre as propostas apresentadas, os conselheiros Luís Fernando Santos Corrêa da Silva e Paulo Afonso Hartmann optaram por retirar as propostas por eles apresentadas, mantendo-se a última sugestão, ou seja, será criada uma comissão que apenas sistematizará e conduzirá o processo, viabilizando a participação coletiva dos conselheiros no processo de construção do regimento. Houve consenso de que essa comissão seria composta por quatro membros, um de cada segmento. Quanto à indicação do segmento dos discentes, em que não há representantes no conselho, o conselheiro Lauri Lourenço Radünz questionou como seria feita. Em resposta à indagação, o presidente do conselho, prof. Benoni, explicou que os discentes serão comunicados de que existe uma vaga nessa comissão. Tendo em vista as questões relativas ao número de representantes da comunidade externa no conselho, que serão discutidas no próximo ponto da pauta, os conselheiros Ari José Pertuzatti e Alexandra Borba Silva manifestaram-se dizendo que não indicariam um nome para a comissão naquele momento e que teriam que dialogar entre os movimentos acerca dessa indicação. Diante disso, o presidente do conselho, Prof. Benoni, explicou que essa comissão é formada por conselheiros e indicada pelo próprio conselho. Caso o segmento não aceite a indicação de seu representante, a vaga na comissão permanece aberta e a comissão estará, mesmo assim, apta a realizar o seu trabalho. Após breve discussão, os conselheiros Dilermando Cattaneo da Silveira e Volnei Darino Pol aceitaram a indicação para compor a comissão e obtiveram a aprovação do conselho. As vagas pertencentes ao segmento dos discentes e da comunidade externa permanecerão em aberto. Quanto ao prazo para realização do trabalho, por sugestão do conselheiro Dilermando, ficou estabelecido que para a próxima sessão do conselho (2ª Sessão Ordinária), a comissão apresentará uma proposta mínima de como se constitui um regimento de conselho de campus, será feita, então, a divisão dos tópicos entre os conselheiros e na 3ª Sessão Ordinária serão apresentadas as propostas de redação. Ato contínuo, passou-se a discutir o próximo ponto da pauta. 2. Composição do Conselho de Campus. Inicialmente o presidente do conselho, Prof. Benoni, esclareceu que a proposta de discussão desse ponto veio da comunidade externa. Disse o presidente que, por haver dificuldades em definir quem seria a comunidade externa no âmbito do campus, a comunicação com este segmento foi estabelecida através do Movimento Pró-Universidade Federal. Ressaltou ainda que, em documento expedido pelo segmento em 22/02/2011, a comunidade externa estaria indicando o Sr. Ari José Pertuzatti e a Sra. Alexandra Borba Silva para representantes titular e suplente, respectivamente, no Conselho de Campus, porém, a permanência dos mesmos no conselho ficaria condicionada ao aumento da representatividade do segmento. A proposta apresentada pela comunidade externa é a de que, além dos membros natos e respeitada a proporção legal de representantes dos docentes, o conselho seja composto por três representantes da comunidade externa, três representantes dos técnico-administrativos e três representantes dos discentes, com seus respectivos suplentes. Fazendo uso da palavra, o conselheiro Cleber Ori Cuti Martins salientou que se for aumentado o número dos demais representantes, o aumento de docentes no conselho seria significativo. Por sua vez, o conselheiro Paulo Afonso Hartmann ressaltou que essa discussão poderá ser aprofundada na elaboração do Regimento do Campus. Passou-se a palavra ao conselheiro Ari José Pertuzatti que destacou que os movimentos sociais tiveram papel determinante na constituição da universidade, em uma caminhada que se iniciou há mais de cinco anos, através de um processo de discussões, diálogos e construção. Salientou o conselheiro que a universidade além de construir conhecimento, deverá dialogar com a sociedade e com os movimentos sociais a fim de discutir e encontrar soluções conjuntas para os problemas da região. O conselheiro Ari destacou que o objetivo da solicitação de ampliação das vagas deve-se ao fato de que há vários movimentos que fazem parte do Movimento Pró-Universidade Federal e que os mesmos desejam compor esse conselho. Também chamou a atenção para a ausência dos estudantes no conselho, o que é um indicativo de descontentamento, assim, o conselheiro fez um apelo aos demais conselheiros para que essa composição seja revista. Enfatizou o conselheiro Ari que a composição deve ser discutida no conselho e não no momento da elaboração do regimento, pois a comunidade externa não participará da discussão desse documento. Em seguida, passou-se a palavra ao conselheiro Dilermando Cattaneo da Silveira que, em referência à fala do conselheiro Ari, destacou que a luta pela universidade pública e popular é anterior ao início do processo desencadeado aqui na região. Manifestou, também, descontentamento com relação a alguns discursos que querem cercear a autonomia do professor, orientando o que os mesmos devem fazer. Ressaltou o conselheiro que a universidade não fechou as portas para os movimentos, citou como prova disso os diversos projetos de pesquisa e extensão. Da mesma forma, mesmo sendo simpatizante dos movimentos sociais, o conselheiro Dilermando manifestou preocupação com relação ao possível uso da universidade com fins políticos por alguns membros dos movimentos sociais que ocupam cargos políticos. Por fim, relembrou que, no momento da assembleia estatuinte, os docentes não foram autorizados a opinar sobre a composição do Conselho Estratégico Social, sob a alegação que este conselho é algo da comunidade externa e não dizia respeito à comunidade acadêmica. Por isso, concorda com a posição do conselheiro Paulo Hartmann de que a composição do conselho seja discutida na elaboração do Regimento do Campus. Na sequência, o conselheiro Gerson Wasen Fraga ressaltou que o concurso público de docentes da UFFS foi elaborado de forma a selecionar profissionais que mantivessem um envolvimento com o projeto da instituição, tendo em vista que uma das questões solicitava a elaboração de um projeto de pesquisa que tivesse relevância social. O conselheiro Gerson esclareceu que entende a preocupação da comunidade externa, mas basta que se analisem os projetos de pesquisa apresentados para que os mesmos verifiquem o envolvimento da universidade com a sociedade. Manifestou o conselheiro Gerson acreditar que a comunidade externa deve manter sua representação no Conselho de Campus e, a partir disso, buscar o seu espaço. Em seguida, passou-se a palavra a conselheira Alexandra Borba Silva que destacou que a comunidade externa deseja pleitear a ampliação de vagas, pois julga sua participação importante no conselho, não somente pelo histórico de criação da universidade, mas pela contribuição que os movimentos sociais podem proporcionar na construção da instituição. Ressaltou ainda a conselheira Alexandra que o objetivo não é disputar vagas com os outros segmentos, mas equiparar a participação das três categorias. Ato contínuo, o conselheiro Charles Sachet fez uso da palavra ressaltando que a universidade federal, por ser pública, jamais irá se distanciar dos interesses da comunidade. Destacou também o conselheiro Charles que a composição do conselho já foi discutida na comunidade acadêmica, o que está previsto no Art. 21 em conjunto com o Art. 59 do Estatuto da UFFS, dessa forma, alterar a composição do conselho neste momento seria ir de encontro ao que preconiza o estatuto da instituição. Neste momento, passou-se a palavra ao Sr. Anacleto Zanella, presidente do Conselho Estratégico Social da UFFS, que enfatizou que em nenhum momento a comunidade externa proibiu docentes ou técnico-administrativos de discutir a composição do Conselho Estratégico Social, pelo contrário, o Sr. Anacleto acredita que docentes e técnico-administrativos têm a liberdade de discutir qualquer assunto. Destacou ainda que a comunidade externa não está satisfeita com o processo de discussão acerca da composição do Conselho de Campus, tendo em vista que não participou do mesmo e não poderá participar na elaboração do Regimento do Campus, momento em que o assunto será retomado. Como forma de esclarecimento o conselheiro Cleber Ori Cuti Martins ressaltou que a composição do Conselho de Campus foi discutida e definida pela comunidade acadêmica de forma paritária, em seus três segmentos: docentes, técnico-administrativos e discentes. Em seguida, o conselheiro Thiago Ingrassia Pereira relembrou a todos que a composição desse conselho foi definida, mormente, pela questão da proporcionalidade. Enfatizou o conselheiro Thiago que a representatividade através de um membro realmente é pequena, porém a ampliação desse número na época da criação da proposta acarretaria o envolvimento de praticamente todos os docentes presentes no campus, bem como, tornaria o conselho muito numeroso. Na sequência, o presidente do conselho, Prof. Benoni, destacou a importância da presença dos representantes da comunidade externa apesar dos mesmos discordarem da composição do conselho. Tendo em vista as discussões apresentadas, a abertura dos conselheiros em acolher a solicitação da comunidade externa e a sinalização de aceitação pelos conselheiros no que diz respeito à ampliação do número de representantes, o presidente do conselho sugeriu a possibilidade de dois encaminhamentos: 1º) caso a discussão feita até o momento seja considerada satisfatória, poderá ser tomada uma decisão neste momento acerca da revisão da composição ou, 2º) considerar essa discussão o início do processo e definir um prazo para consolidar a discussão e decidir posteriormente sobre a revisão da composição. O Sr. Anacleto Zanella manifestou-se esclarecendo que a proposta da comunidade externa era a de decidir nesta sessão a revisão da composição do Conselho de Campus, porém o encaminhamento proposto é o de postergar essa decisão. Declarou também o Sr. Anacleto que os conselheiros deste conselho têm se manifestado no sentido de continuar tomando decisões sem a presença dos discentes e somente um representante da comunidade externa. Em referência ao pronunciamento do Sr. Anacleto, o conselheiro Paulo Hartmann enfatizou que os estudantes participaram de todo o processo de discussão, mas na reunião na qual foram votadas as propostas de composição do Conselho de Campus, os mesmos retiraram-se do processo de decisão, alegando que eles somente acatariam a proposta apresentada por eles. O conselheiro Lauri Lourenço Radünz afirmou estar de acordo com a posição do conselheiro Paulo Hartmann e destacou que é adequado dar mais tempo para essa discussão, deixando que a mesma ocorra na elaboração do Regimento do Campus. Fazendo uso da palavra, o conselheiro Thiago Ingrassia Pereira destacou que o Campus Erechim tem manifestado-se favoravelmente à criação do Conselho Comunitário e que esse será um espaço importante de participação da comunidade externa na universidade. Ato contínuo, o presidente do conselho, Prof. Benoni, afirmou que há uma disposição clara do conselho em ampliar as vagas dos segmentos, porém solicitou aos conselheiros que esse tema seja acolhido e seja dado um tempo para produzir essa decisão de forma coletiva. Destacou ainda que, conforme previsto no Estatuto da UFFS, o Regimento do Campus, que define a composição do Conselho de Campus, será produzido pela comunidade acadêmica, porém, como não existe uma definição de como esse processo acontecerá, a comunidade acadêmica poderá construí-lo, inclusive, consultando a comunidade externa. A conselheira Alexandra Borba Silva disse que pelo tempo de discussão e pelas divergências de opiniões, não será possível tomar uma decisão nesta sessão, será necessário, dessa forma, destinar um prazo maior para fazer essa construção. Em seguida, o conselheiro Márcio Freitas Eduardo convidou os representantes da comunidade externa para conhecer a universidade, o que ela produz, e conhecer o Projeto Político Institucional. Destacou ainda que existe um diálogo e uma preocupação, por parte da universidade, de se inserir na comunidade. Na sequência, o presidente do conselho, Prof. Benoni, destacou que durante o processo de construção do Regimento do Campus, o Conselho de Campus se propõe a criar uma forma de estabelecer contato com a comunidade externa para que haja a participação desse segmento na elaboração do documento. Reforçando a fala do presidente, o conselheiro Ari José Pertuzatti solicitou que durante o processo de construção dos regimentos seja ouvida a comunidade externa. Por fim, o presidente do conselho, Prof. Benoni, comprometeu-se a manter os conselheiros informados acerca dos desdobramentos e debates produzidos sempre que os mesmos julgarem adequado debater tais assuntos no conselho. Não havendo manifestações em contrário, ficou definido que a composição do Conselho de Campus será discutida na elaboração do Regimento do Campus. Em seguida, abriu-se a discussão sobre o 3º ponto da pauta. 3) Cronograma de reuniões. O presidente do conselho, Prof. Benoni, questionou os conselheiros acerca do procedimento que será adotado para agendar as reuniões extraordinárias, tendo em vista que no momento não ficarão assuntos pendentes. Por sugestão do conselheiro Thiago Ingrassia Pereira, ficou acordado que as propostas de pauta deverão ser encaminhadas ao secretário do conselho, destacando sua relevância. Assim, quando houver necessidade, o presidente do conselho expedirá a convocação. O presidente do conselho ainda destacou que as sessões ordinárias serão convocadas a cada trinta dias, conforme prevê o Estatuto da UFFS. Foi deliberado que as mesmas serão convocadas sempre às quartas-feiras, à tarde. Ato contínuo, abriu-se a discussão sobre o 4º ponto de pauta. 4) Definição dos representantes do campus ao Comitê Assessor de Pesquisa (2 suplentes). O conselheiro Paulo José Sá Bittencourt esclareceu aos demais conselheiros que o Campus Erechim possui dois representantes titulares no Comitê Assessor de Pesquisa, Prof. Anderson Mossi e Prof. Cleber Ori Cuti Martins. Porém, por solicitação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, é necessário indicar mais dois suplentes. Esses suplentes deverão ser doutores, a fim de que estejam aptos, por exigência do CNPq, a avaliar os editais do PIBIC/CNPq. O conselheiro Paulo Bittencourt ressaltou que foram solicitadas indicações através de e-mail, sendo que voluntariaram-se os professores Adriana Richit, Fernando Zocche e Vanderlei de Oliveira Farias, alguns professores também indicaram outros colegas. O conselheiro Thiago Ingrassia Pereira sugeriu que fosse dada preferência aos professores que indicaram seus próprios nomes. Tendo em vista que a professora Adriana Richit já é titular do Comitê Assessor de Extensão, mantiveram-se as indicações dos professores Fernando Zocche e Vanderlei de Oliveira Farias para compor, na condição de suplentes, o Comitê Assessor de Pesquisa. 5) Definição dos representantes do campus ao Comitê de Ética e Pesquisa (titular e suplente). Nesse momento, o conselheiro Paulo José Sá Bittencourt esclareceu que também deverão ser definidos os nomes de um titular e um suplente ao Comitê de Ética e Pesquisa, porém, como os docentes indicados não foram consultados acerca de sua disponibilidade, o conselho optou por aguardar o contato prévio da Coordenação Acadêmica do campus com tais professores, tanto para definir os representantes do campus ao Comitê de Ética e Pesquisa, quanto os representantes do campus ao Comitê Assessor de Pesquisa. Havendo a concordância de todos os conselheiros, passou-se ao último ponto da pauta. 6) Assuntos gerais. O conselheiro Gerson Wasen Fraga comentou que o Prof. Emerson Neves da Silva, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, fez contato com a universidade solicitando que fosse avaliada a possibilidade da redistribuição do mesmo para a UFFS. Salientou o conselheiro Gerson que, como o Prof. Emerson possui a titulação de doutor, sua presença no Campus Erechim possibilitaria negociar com o Campus Sede a instalação de um programa de mestrado em História no Campus Erechim, tendo em vista o número de doutores que estariam atuando no campus. Da mesma forma, o conselheiro Dilermando Cattaneo da Silveira destacou que no curso de Geografia há uma situação semelhante, porém, na reunião ampliada do colegiado do curso de Geografia foi decidido que se daria preferência aos docentes concursados e solicitou-se à Diretoria de Gestão de Pessoas para que qualquer decisão sobre redistribuição de professores passe pelos colegiados dos cursos. Sobre esse assunto, o conselheiro Paulo Hartmann enfatizou que para aceitar a redistribuição de docentes é necessário avaliar a disponibilidade de vagas para a universidade e para o campus. Também, é fundamental estabelecer as prioridades do campus no que diz respeito às áreas, carga horária, investimento em pós-graduação ou diário de pesquisa e extensão. Assim, não basta que o docente tenha bom perfil, é necessário que sua presença seja relevante para o campus. Concluindo o assunto, o presidente do conselho, Prof. Benoni, ressaltou que o processo de redistribuição de docentes, além de considerar as vagas disponíveis para o campus e contemplar um processo de análise das prioridades do mesmo, deverá ser avaliado pelo colegiado do curso, pelo fórum de coordenadores e, eventualmente, pela coordenação acadêmica, finalmente, é importante que o processo seja aprovado pelo Conselho de Campus. Havendo concordância nesse sentido pelos conselheiros, passou-se a discutir a organização e coordenação dos laboratórios do campus. O conselheiro Anderson André Genro Alves Ribeiro explicou aos demais conselheiros que a organização dos laboratórios exige uma significativa demanda de tempo e envolve um orçamento muito grande, desta forma, o conselheiro sugeriu que fosse criado um comitê a fim de produzir as decisões sobre essa organização. O presidente do conselho, Prof. Benoni, sugeriu que seja produzida uma proposta concreta e que a mesma seja apresentada como pauta para uma próxima sessão, incluindo a questão relativa à coordenação dos laboratórios, sendo que tal proposta foi aceita pelo conselho. Em seguida, o conselheiro Márcio Freitas Eduardo questionou os demais conselheiros acerca do encaminhamento da minuta de portaria que regulamentava a carga horária do ensino, pesquisa e extensão e que já foi discutida em outras reuniões de docentes no campus. O conselheiro Márcio Soares sugeriu que isso fosse abordado em uma próxima sessão, considerando o tempo decorrido nesta sessão e tendo em vista a instalação do CONSUNI na próxima semana, que poderá abordar esse assunto. Após breve discussão, ficou acordado que o Prof. Paulo Bittencourt encaminhará o documento, com a nova proposta de redação, aos docentes. Finalizando a sessão, o presidente do conselho, Prof. Benoni, indagou à plenária sobre os horários de início e encerramento da próxima sessão, sendo que ficou definido que o horário de início será às 13h30min e o horário máximo previsto para encerramento será às 17h. Não havendo mais nada a tratar, eu, Daniel Bazzotti, lavrei a presente ata que, depois de apresentada e aprovada, vai devidamente assinada. Erechim/RS, 23 de fevereiro de 2011.

Data do ato: Erechim-RS, 23 de fevereiro de 2011.
Data de publicação: 30 de janeiro de 2018.

Ilton Benoni da Silva
Presidente do Conselho de Campus Erechim

Documento Histórico

ATA Nº 1/CONSCER/UFFS/2011