ATA Nº 2/CONSCLS/UFFS/2016
Aos cinco dias do mês de abril de dois mil e dezesseis, às dezessete horas, auditório do Bloco docente/administrativo, do Campus Laranjeiras do Sul, da Universidade Federal da Fronteira Sul, reuniram-se os membros para a segunda sessão ordinária do Conselho de Campus, conforme lista anexa. Os ouvintes Gracialino da Silva Dias, Mariano Luiz Sanchez, Siomara Aparecida Marques, Luciana Henrique da Silva, Vanessa Gomes da Silva, Everton Vieira Martins e Doriane de Fátima Bortoluzzi. E a secretária executiva Jaciele Hosda. Justificativa de ausência: Marisela Garcia Hernandez. Expediente: 1. Comunicados e esclarecimentos: 1.1 A presidente do Conselho de Campus Janete Stoffel mencionou que os informes não foram repassados por e-mail devido o tempo escasso. Proferiu pedido de desculpas pela secretária Jaciele Hosda, referente ao envio equivocado da convocação, mas como já estava em agenda do Conselho de Campus, a Sessão pôde ser mantida. 1.2 Solicitou que os docentes que tenham experiência e possam contribuir, auxiliem na organização da II Conferência de Ensino, Pesquisa e Extensão - COEPE. 1.3 Convidou a todos os coordenadores do campus: de curso, pós-graduação, extensão, etc, para participarem das visitas na região, informou que já foram realizadas duas etapas, destacou pontos positivos, e ricas demandas das escolas para a UFFS, explicou que foram escolhidos os coordenadores, porque não é possível levar todos os docentes. 1.4. Mencionou que esteve em Curitiba, junto com o Reitor da UFFS em reunião sobre a cessão de uso do CEAGRO, e que este será doado ao patrimônio da UFFS, num prazo estimado de 45 dias. 1.5. Solicitou aos docentes que acompanhem o informativo semanal e as notícias do site. 1.6. Comentou que antes da Sessão houve uma solicitação referente ao tráfego de veículos no acesso à UFFS e perímetros internos. Informou que será levado em outra Sessão como ponto de pauta, mas ressaltou a importância de todos respeitarem o código de trânsito, tanto fora, quanto dentro do perímetro do campus. O professor Luciano Tormen sugeriu pedir para a polícia fazer blitz. Janete Stoffel informou que já há solicitação, tanto de patrulhamento policial, quanto de redutor de velocidade na BR 158, no acesso ao Campus, porém até o momento não houve atendimento. 1.7. Paulo Henrique Mayer solicitou estudo sobre a arborização no campus, sendo esclarecido pela diretora, que informou a existência de uma comissão, cuja qual apresentaria nesta sessão o planejamento para a execução das atividades, porém a referida comissão pediu para prorrogar até a próxima sessão para apresentação de tal planejamento. Paulo Henrique Mayer informou que na próxima Sessão fará uma solicitação de plantio por mutirão. 2. Ordem do dia: 2.1 Aprovação da ata da 1ª Sessão ordinária de 2016 do Conselho de Campus Laranjeiras do Sul: A ata foi aprovada por unanimidade pelos presentes. 2.2. Alteração de Agenda da 3ª Sessão Ordinária do Conselho de Campus. Janete Stoffel mencionou que na Agenda aprovada das Sessões não tínhamos demanda da expansão dos cursos, que deve ser encaminhada até 08 de maio, e como a próxima Sessão está prevista para 04 de maio de 2016, e tendo em vista a necessidade de alguns dias para a elaboração da documentação para envio com os nomes dos cursos, sugeriu que fosse adiantada em uma semana sendo de 04 de maio de 2016 para 27 de abril de 2016, mantendo como Sessão ordinária. Após explanação foi aprovada a alteração da data da Sessão por unanimidade. 2.3 Expansão dos Cursos de Graduação; Janete Stoffel contextualizou sobre o Plano de Expansão dos cursos na UFFS, apresentou o Memorando Circular Nº01/SECOC/UFFS/2016, cujo qual solicita o elencamento de 3 cursos titulares e dois suplentes para a expansão dos cursos em cada campi. Janete Stoffel mencionou que enquanto direção de campus retomou três documentos a fim de conhecer estudos já realizados, sendo a I COEPE (2010), Audiência Pública (2013) e Plano de expansão realizada pela Coordenação Acadêmica (2014). Tais documentos trazem uma longa discussão elencando demandas da comunidade acadêmica e regional. Comentou que em 2015 houve discussão no CONSUNI – Conselho Universitário, num intuito de construir diretrizes para definir os cursos, entretanto a sessão não resultou no alcance do objetivo proposto. Janete Stoffel informou que a discussão da nova demanda de cursos foi levada ao Conselho Comunitário, no dia 29.03.2016, que fez alguns apontamentos. Comentou que não será preciso definir os cursos na data de hoje, mas sugerir propostas e/ou critérios para definir na próxima Sessão, dia 27.03.2016. Apresentou uma lista dos cursos propostos nos documentos. Elencou dificuldades na área das licenciaturas na região, principalmente em formações de professores. Falou sobre os cursos de direito e enfermagem, que foi demandado em grande número nas demandas externas, mas que não aparece no plano de expansão do campus encaminhado à Reitoria em 2014. O professor Ernesto Quast lembrou que em reuniões anteriores, foi discutido sobre não reinventar, e que deveria ser levado em conta os estudos realizados, e não somente as demandas externas. Concordou que os cursos encaminhados à Reitoria em 2014, não são as maiores prioridades, propôs mais cursos de engenharia, para manter a base e otimizar os custos. Exemplificou que para um curso de Engenharia Química já há laboratórios, e só demandaria de códigos de vagas para docentes. Luciano Tormen mencionou que o curso de enfermagem é inviável, pois demandaria de hospital universitário e um curso de medicina para complementar, enfatizou o cuidado em elencar demandas de cursos que já existem na região. Falou que cursos como matemática e química tem vários na região, mas não tem engenharia química e que o campus teria viabilidade em ofertar, comentou da importância do curso de pedagogia, como sendo um curso fundamental para as licenciaturas. Janete Stoffel lembrou que o curso de pedagogia está em processo de aprovação, e poderá ser ofertado em 2017. Elemar do Nascimento Cezimbra relatou ser interessante estabelecer critérios na decisão dos cursos. Fez reflexões sobre discussões anteriores a definição de oferta de cursos, num intuito de que as vagas sejam preenchidas em todos os anos de oferta. Relembrou os objetivos regionais, resgatando todas as discussões para a instalação da UFFS nas regiões em que foram instaladas, bem como uma rememoria de cada um dos cursos escolhidos e que são ofertados no campus Laranjeiras do Sul. Falou da formação de professores, da importância do curso de pedagogia, e da necessidade de verificar o sombreamento de áreas de cursos já existentes, tanto na UFFS, quanto em outras instituições da região. Sobre a oferta do curso de Enfermagem, Elemar do Nascimento Cezimbra lembrou a precariedade da saúde na região, podendo fazer ponte com as engenharias e prefeituras. Comentou que há deficiências de graduações na região e que devem serem acompanhadas por pós-graduações. Pontuou a importância do curso de direito, por não ter em universidade publica na região. Sobre zootecnia enfatizou que poderá atender a demanda de medicina veterinária, além de fazer parceria com Agronomia e também pela região ter a maior bacia leiteira do Paraná. Outro ponto destacado por Elemar do Nascimento Cezimbra é que se deve levar em conta toda a estrutura de contexto do campus. Propôs que as sugestões sejam no sentido de alinhamento para definições de cursos. Marcos Weingarter lembrou que em uma das Sessões do Conselho de Campus, falou-se de fazer da UFFS - campus Laranjeiras do Sul, um polo de engenharias, para reforçar a área. Manuela Franco de Carvalho da Sila Pereira comentou que esse levantamento apresentado pela coordenação acadêmica foi formada por professores de áreas específicas, e com os colegiados dos cursos já existentes. Valdemir Velani mencionou que essa tabela foi feita antes do curso de Educação do Campo - Ciências Naturais, cujo qual contempla matemática. Janete Stoffel enfatizou que o propósito de trazer essa discussão para o Conselho de Campus, não é para questionar esses estudos, mas para repensar, tendo em vista que o cenário se modificou. Ernesto Quast falou que todos os campi, devem atender a todas as áreas, mas no campus Laranjeiras do Sul ter como meta as áreas da engenharia. Para Ernesto, um passo seria considerar o curso de engenharia química que é bastante forte, pois se a intenção é desenvolver a região, precisamos formar profissionais para ganhar valores consideráveis, não para ser explorador, mas para serem profissionais bem-sucedidos. Paulo Henrique Mayer mencionou que alguns pontos já foram discutidos, como o caso dos campi polos, que não é viável, pois não conseguiriam atender a construção de conhecimento, e outros necessitam de debates. Sobre engenharia química, Paulo H. Mayer reforçou que foi quase unânime em outras discussões, por ter demanda docente e laboratórios, assim como as ciências sociais. Questionou a viabilidade de docentes para atender uma demanda de curso de direito, porém acredita ser possível se for feito um esforço grande de divulgação. Nas licenciaturas, enfatizou que são fundamentais para a região. João Costa de Oliveira comentou que como critério para definição de cursos, devemos ver os debates de desenvolvimento regional, tentando equilibrar o campus, não destonando para uma área ou outra, a fim de trabalhar em conjunto. Pontuou que pode ser sugerida mais uma engenharia, pois de qualquer forma vai depender do MEC – Ministério da Educação e Cultura. Sobre a enfermagem, João Costa de Oliveira enfatizou que é um link entre pessoas, universidade e prefeituras, e que seria um curso com intuito de formar enfermeiros para cuidar da saúde e não da doença, focando além do panorama mercadológico. Quanto ao curso de Direito, João Costa de Oliveira mencionou que cumpre a função da UFFS, que além de promover formação às pessoas da região, traz público de fora. Rafael Stefenon comentou que tem todo um histórico de debates, e acredita que o curso de direito aumentaria a visibilidade do campus, assim como engenharia civil, que tem um grande mercado de trabalho. Tendo em vista que estaremos condicionados à matriz ANDIFES, em breve, devemos pensar na evasão e retenção, e na dinâmica de unidades acadêmicas, expandindo os cursos a partir destas, num intuito de fortalecer as áreas. Gracialino da Silva Dias relatou sobre os contextos da universidade e de desenvolvimento da região em relação a níveis de IDH, interesse dos alunos pelos cursos, união de trabalho e renda, formação nas áreas de humanidades e ciências jurídicas, vínculo com sistemas de educação, pouca demanda de cursos para licenciaturas, e a necessidade de formação de docentes. Falou sobre a falta de profissionais formados em física. Em relação ao curso de enfermagem, informou sobre a proibição do curso de enfermagem a distância, e defendeu que o curso é da ciência da saúde, com possibilidades de inserção nos sistemas de saúde municipal, assim como cursos de engenharia. Em relação ao curso de Zootencia, Gracialino da Silva Dias não verifica na região a possibilidade de trabalho e renda, sugeriu em vez de Zootecnia um outro curso de engenharia. Luciana Henrique da Silva comentou que quando chegou ao campus, se surpreendeu com as engenharias tão bem fortalecidas, não vendo como um ponto ruim, mas enfatizou a necessidade de fortalecer também as áreas de domínio comum, a fim de desenvolver a região. Relatou que as ciências sociais, estão isoladas no curso de alternância no CEAGRO e que precisaria de maior interação com o demais cursos do campus. Falou sobre o processo de retirada e inclusão do curso de sociologia da grade curricular do ensino médio, que é voltado ao conhecimento aplicado, e que é carente de discussões sobre a sociedade. Reforçou que universidade deveria repensar e fortalecer as ciências humanas e sociais. Luciano Tormen retomou sobre a construção da tabela do plano de expansão encaminhada em 2014, aonde cada professor fez um plano de cada curso. Propôs retirar da tabela de 2014, as engenharias do item 4, e incluir os demais cursos. Ernesto Quast comentou que é consenso entre os conselheiros, o equilíbrio das áreas para a expansão. Sobre enfermagem sugeriu verificar como funciona nos campi que ofertam e a procura por vagas. Mariano Luiz Sanchez falou da importância em se avaliar o equilíbrio das áreas de conhecimento, comentou que Ciências sociais não será sombreada pelo curso de educação do campo – Ciências Sociais e Humanas. Sugeriu verificar a demanda docente da região para definir critério de escolha dos cursos. Vitor de Moraes mencionou que dentro do curso de educação do campo, há uma possibilidade de desmembramento dos cursos de matemática e ciências sociais, utilizando os docentes existentes no campus, sem nova contratação. Sinalizou a necessidade de ter as licenciaturas nas quatro áreas de conhecimento, sendo: linguagens, exatas, humanas e naturais. Everton Vieira Martins relatou alguns pontos sobre trancamento e cancelamento das matrículas dos cursos de graduação do campus Laranjeiras do Sul, informou que nas entrevistas coletadas desses alunos, o curso de maior procura é o de direito, em segundo lugar licenciatura em outras áreas não ofertadas na UFFS. Outro ponto é sobre a oferta de cursos diurnos, ocasionando a evasão devido à não conciliação entre trabalho e curso. Everton Martins Vieira mencionou que grande parte dos alunos do campus são da Cantuquiriguaçu, Manuela Franco de Carvalho da Silva Pereira sugeriu encaminhamento para a definição dos cursos, a partir de uma releitura dos estudos existentes, avaliando também os critérios da Portaria nº 389-GR-UFFS-2014, acrescentando os elementos elencados no conselho de campus e demanda de alunos a ingressarem em cada curso, e por fim o fortalecimento de áreas existentes e expansão. Janete Stoffel propôs para estudos, e definição na próxima Sessão, os cursos de: direito, enfermagem, engenharia química ou engenharia civil, Ciências sociais, matemática ou física e Zootecnia. 2.4 Apresentação de cronograma de atuação da Comissão que elaborará estratégias de preenchimento das vagas e redução da evasão nos cursos de Graduação da UFFS - Campus Laranjeiras do Sul. Devido ao tempo, este ponto ficou para o início da próxima sessão. 3. Encerramento. Eu, Jaciele Hosda, secretária dos órgãos colegiados, lavrei esta Ata que após aprovada será assinada por mim e pela presidente.
Data do ato: Laranjeiras do Sul-PR, 05 de abril de 2016.
Data de publicação: 22 de junho de 2017.
Janete Stoffel
Presidente do Conselho de Campus Laranjeiras do Sul