ATA Nº 6/CONSUNI CPPG/UFFS/2012
1 Aos vinte e dois dias do mês de outubro do ano de dois mil e doze, às quatorze horas e trinta
2 e cinco minutos, no Auditório da Unidade Bom Pastor, do Campus Chapecó da UFFS, e nos
3 demais campi, por videoconferência, foi realizada a 6â Reunião da Câmara de Pesquisa e
4 Pós-Graduação (CPPG) do Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal da
5 Fronteira Sul (UFFS), presidida pelo professor JOVILES VITÓRIO TREVISOL, Pró-Reitor de
6 Pesquisa e Pós-Graduação. Fizeram-se presentes à sessão os seguintes conselheiros:
7 representantes docentes: DENIO DUARTE (Campus Chapecó); HERTON CASTIGLIONI
8 LOPES (Campus Cerro Largo); DILERMANDO CATTANEO DA SILVEIRA (Campus Erechim -
9 suplente); GISMAEL FRANCISCO PERIN (Campus Erechim); JOSUEL ALFREDO VILELA
10 PINTO (Campus Laranjeiras do Sul); SIOMARA APARECIDA MARQUES (Campus
11 Laranjeiras do Sul); ADOLFO FIRMINO DA SILVA NETO (Campus Realeza); MARCOS
12 ROBERTO DA SILVA (Campus Realeza). Não compareceram à reunião por motivos
13 justificados os conselheiros: JOÃO ALFREDO BRAIDA (Diretor do Campus Realeza);
14 CHRISTY GANZERT GOMES PATO (Campus Chapecó); DANILO ENRICO MARTUSCELLI
15 (docente do Campus Chapecó); FABRÍCIO BUENO BORGES DOS SANTOS (Campus
16 Chapecó - suplente); IARA DENISE ENDRUWEIT BATISTI (docente do Campus Cerro
17 Largo); MARIA SILVIA CRISTOFOLI (docente do Campus Erechim); JULIANO COLLET
18 (representante dos STA). Não compareceram à reunião e não justificaram a ausência:
19 LEIDIANE APARECIDA DA CRUZ (representante discente) e NELSON GOMES
20 (representante da comunidade externa do estado do Paraná). Compareceram à reunião na
21 condição de participantes ouvintes: JOSÉ CARLOS RADIN (Diretor de Pós-Graduação);
22 MARIA HELENA BAPTISTA VILARES CORDEIRO (Diretora de Pesquisa); VALDIR PRIGOL
23 (Diretor de Comunicação); ISAIR CARDOSO (Secretário Geral de Pós-Graduação);
24 GABRIELA CORDEIRO DE OLIVEIRA SQUARIZ (Secretária Executiva da PROPEPG).
25 Verificado o quorum, o Presidente declarou aberta a reunião. Apresentou os presentes e
26 informou as justificativas de ausência de alguns conselheiros. Comunicou, também, a saída
27 do Conselheiro Marcelo Jacó Krug da CPPG, devido à sua remoção para o Campus Chapecó
28 e, consequentemente, à nomeação da Conselheira Iara Denise Endruweit Batisti, que passa
29 de suplente a titular. Em seguida, comentou que foram definidos pelos campi os nomes para
30 comporem a comissão responsável pela elaboração da minuta da Política de Inovação da
31 UFFS e que a portaria deverá ser publicada, no máximo, até o dia seguinte. Informou aos
32 conselheiros dos campi Laranjeiras do Sul e Realeza que os documentos do projeto aprovado
33 pelo edital da FINEP já estão organizados e serão enviados à Financiadora nos próximos
34 dias, para liberação dos recursos. Comunicou que a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-
35 Graduação está finalizando o processo de credenciamento da UFFS no CNPq para
36 importação. Relatou, ainda, que estão sendo realizadas reuniões mensais com os
37 Professores Visitantes Nacional Sênior (PVNS) e que, no dia 25 deste mês, haverá uma
38 próxima reunião, para definir um conjunto de atividades envolvendo os GTs da Pós-
39 Graduação para o ano de 2013. A Presidência informou que a PROPEPG, juntamente com os
40 Articuladores de Pesquisa e Pós-Graduação, Coordenadores Acadêmicos e de Unidade e
41 demais docentes, em reuniões realizadas nos diversos campi, concluiu a primeira versão da
42 minuta do Regulamento da Pesquisa e solicitou para que seja decidido se haverá o
43 encaminhamento para a CPPG imediatamente ou será aguardada a nomeação de novos
44 conselheiros. Para finalizar, foi comunicado o envio à CPPG do processo referente às
45 diretrizes e modelo de edital interno para atender às chamadas de projetos da pesquisa, pela
46 comissão responsável pela elaboração da minuta, e a Presidência solicitou a decisão de
47 relatoria ou não para o processo. Na sequência, o Conselheiro Adolfo Firmino da Silva Neto,
48 inscrito nos informes, parabenizou a PROPEPG pela agilidade nos encaminhamentos do
49 credenciamento da UFFS no CNPq para importação e na organização dos documentos para a
50 liberação dos recursos do edital da FINEP. Na ocasião, o Conselheiro solicitou que os
51 envolvidos nessa última atividade apresentem uma explanação ou orientações básicas sobre
52 os procedimentos realizados para a liberação dos recursos. O Conselheiro lembrou aos
53 membros da Câmara que o Campus Realeza ainda está com dificuldades de inscrever
54 projetos na Fundação Araucária, em virtude do CNPJ da UFFS ter sido inscrito em Santa
55 Catarina, e solicitou a inclusão desse assunto na ordem do dia. O Presidente esclareceu
56 algumas das atividades já realizadas referentes aos encaminhamentos para importação e
57 para liberação dos recursos e informou que a questão do CNPJ será tratada após a inclusão
58 desse tema como item de pauta. Em seguida, passou-se à apreciação da Ata da 5â Reunião
59 Ordinária. Foi aprovada a inserção do Conselheiro Christy Ganzert Gomes Pato, que
60 esclareceu que solicitou “realização de reunião extraordinária, mas não o cancelamento da
61 reunião ordinária já previamente agendada, tendo sido tal decisão tomada autonomamente
62 pelo Presidente da Câmara”, e a inserção do Conselheiro Adolfo Firmino da Silva Neto:
63 “provocados pela mudança da sede física do Campus Realeza”. A Ata foi aprovada pela
64 CPPG. Na sequência, a Presidência apresentou os itens constantes da pauta, informando o
65 adiamento da matéria “Processo nº 23205.005133/2012-77: Projeto do Curso de Pós-
66 Graduação Lato Sensu em Ensino de Língua e Literatura, para oferta no Campus Realeza,
67 PR”, em virtude de o relator nomeado ter sido removido para outro campus e não ter enviado
68 o relato anteriormente. Indagou aos conselheiros se haveria inclusão ou retirada de algum
69 ponto de pauta. O Conselheiro Josuel Alfredo Vilela Pinto informou a manutenção dos itens
70 propostos por ele. O Conselheiro Adolfo Firmino da Silva Neto solicitou o acréscimo do ponto
71 “Criação do CNPJ dos campi da UFFS do estado do Paraná”. A Conselheira Siomara
72 Aparecida Marques solicitou, também, a inclusão do item de pauta denominado “Regulamento
73 da Pesquisa”. Sem nenhuma alteração, foi aprovada a ordem do dia. Antes de passar a
74 palavra ao Conselheiro suplente Dilermando Cattaneo da Silveira, a Presidência da CPPG
75 observou a presença do presidente da comissão responsável pela elaboração do projeto de
76 criação da Editora UFFS (EDUFFS), Valdir Prigol, e solicitou aos conselheiros que, se tiverem
77 questionamentos, poderão remetê-los a ele. Em seguida, foi dado início à relatoria do
78 “Processo nº 23205.007031/2012-96: Projeto de Criação da Editora UFFS (EDUFFS)”, pelo
79 Conselheiro Dilermando, na ocasião representando a Conselheira Maria Silvia Cristofoli, que
80 votou pela aprovação do Projeto de Criação da Editora UFFS. Após a relatoria, o Conselheiro
81 Adolfo realizou o pedido de vistas em grupo do referido processo, juntamente com os
82 conselheiros Josuel Alfredo Vilela Pinto e Marcos Roberto da Silva. Passou-se, então, à
83 relatoria do “Processo nº 23205.009696/2012-34: Relatório do Curso de Pós-Graduação Lato
84 Sensu em Educação Integral, para oferta no Campus Chapecó, SC”, que foi apresentada pelo
85 Conselheiro Herton Castiglioni Lopes, o qual votou pela homologação do relatório final do
86 Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Integral, ofertado no Campus Chapecó,
87 realizado no período de janeiro de 2011 a agosto de 2012. A Câmara decidiu, por
88 unanimidade, pela aprovação do voto do relator. Na sequência, o conselheiro Josuel Alfredo
89 Vilela Pinto relatou sobre “Avaliação da publicação do resultado final do processo de seleção
90 do Edital nº 160/2012/PIBIC/UFFS” e propôs a criação de uma cota extra aos pesquisadores
91 que têm os seus recursos deferidos, impedindo, assim, que projetos contemplados no
92 resultado provisório sejam excluídos do resultado final. A Presidência passou a palavra a
93 Maria Helena Cordeiro; a Diretora de Pesquisa esclareceu que foram consultados os editais
94 de outras instituições e agências de fomento para servir como base ao edital da UFFS e que
95 foi decidido por, nos próximos editais, divulgar a pontuação mínima e máxima, deixando em
96 aberto aproximadamente cinco bolsas, e mais tarde divulgar a classificação final, a partir dos
97 recursos, o que irá resolver a situação provocada. Informou, ainda, que o Comitê Avaliador
98 teve o cuidado de, antes de publicar o resultado final, rever as avaliações dos pesquisadores
99 que mudaram de posição, dos dois anteriores a eles e dos dois a seguir, além dos que
100 entraram com recursos, para não haver prejuízo a quem não entrou com recurso. Comunicou
101 que esse é um procedimento normal adotado em qualquer agência ou instituição. Em
102 seguida, o Conselheiro Josuel apresentou o próximo item de pauta: “Institucionalização de
103 projetos de pesquisa”; comentou que no Edital 262/UFFS/2012, que estabelece critérios para
104 institucionalização de projetos de pesquisa, consta que não poderão ser institucionalizados
105 projetos com médias inferiores à nota sete, mas que projetos com média inferior a sete foram
106 contemplados com bolsas de iniciação científica. Solicitou, então, para que seja feita a
107 adequação. A Diretora de Pesquisa, esclareceu que, por decisão do Comitê Assessor de
108 Pesquisa (CAP) e do Comitê de Avaliação dos PIBICs, todos os projetos com nota inferior a
109 sete precisam de aperfeiçoamento e não são considerados meritórios cientificamente,
110 portanto não podem ser institucionalizados. Maria Helena Cordeiro afirmou que nenhum
111 projeto com nota inferior a sete foi contemplado com bolsas, sendo desclassificado na
112 avaliação, e que há um equívoco na interpretação das avaliações, pois a nota final da
113 proposta é a média da nota do projeto mais a nota do currículo, o que poderá se tornar inferior
114 a sete devido à avaliação curricular. Ressaltou, também, que está sendo debatido com os
115 docentes para que tomem cuidado a fim de inscrever projetos de alunos em editais de
116 iniciação científica - não seus próprios projetos, os quais sejam inscritos em editais para
117 docentes. Os editais de apoio a grupos de pesquisa são a forma ideal para submeter e
118 institucionalizar os projetos de professores; isso não impede que continuem a existir projetos
119 interinstitucionais, que serão avaliados pelos membros do CAP de cada campus. Projetos
120 isolados de professores, daqueles que não fazem parte de grupos de pesquisa ou projetos
121 apenas para iniciação científica, que um aluno possa solicitar ao seu orientador para que
122 apresente e concorra a bolsa, também terão seu espaço via editais ou fluxo contínuo, que
123 serão abertos no próximo semestre. Mesmo os que entrarem em fluxo contínuo serão
124 avaliados por dois avaliadores. O que está sendo proposto é que haja uma diminuição dos
125 projetos de fluxo contínuo e que os professores se encorajem a inscrever seus projetos em
126 editais de pesquisa. O Conselheiro Josuel, por fim, sugeriu que a nota de avaliação do projeto
127 seja rebaixada a seis e reforçou que a Diretoria de Pesquisa não elimine a possibilidade de
128 envio de projetos através de fluxo contínuo. Para finalizar o debate sobre esse item de pauta,
129 a Diretora de Pesquisa explicou que a nota foi definida pelo CAP e acredita ser uma decisão
130 de bom senso, pois qualifica a pesquisa. Além disso, são poucos os projetos que são
131 desclassificados pela nota abaixo da média e que, quando estão nessa condição, podem ser
132 melhorados e reapresentados no fluxo contínuo, já adequados. Esclareceu o porquê da nota
133 sete: se for rebaixada, poderá haver a aprovação de projetos sem metodologia, o que se
134 torna completamente inadmissível. O Presidente da CPPG destacou que há outras fontes de
135 consulta para esse tipo de esclarecimento, iniciando pela Coordenação Acadêmica,
136 Articulação de Pesquisa e Pós-Graduação, CAP, Diretoria de Pesquisa, na sequência, Pró-
137 Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e, por último, a Câmara, e que todas as instâncias
138 estão disponíveis para prestarem qualquer informação pertinente à pesquisa. A Conselheira
139 Siomara informou à Diretora de Pesquisa que ainda não fez a divulgação dos critérios do CAP
140 em relação à nota de corte, mas que isso será feito. Depois disso, iniciou-se a discussão do
141 item de pauta “Diretrizes e modelo de edital interno para atender às chamadas de projetos da
142 FINEP”. A Presidência da CPPG informou que recebeu o processo do Conselheiro Adolfo
143 Firmino da Silva Neto, com toda a documentação pertinente e, principalmente, as propostas
144 de critérios a serem tomados como referência às chamadas públicas e a minuta de edital.
145 Comentou que não nomeou relator por entender não haver necessidade em função do baixo
146 grau de complexidade do documento. Consultou se os conselheiros estão de acordo em
147 analisar a proposta a ser apresentada pelo conselheiro proponente, aprová-la e fazer constar
148 a sua aprovação em ata. O Conselheiro Adolfo questionou se não seria mais razoável publicar
149 o documento em forma de resolução, assinada pela Presidência da CPPG. A secretária
150 contribuiu informando que uma decisão contemplaria o conteúdo do documento. O Presidente
151 informou que, se for encaminhado dessa forma, é necessário que se envie o processo a um
152 relator, o qual emitirá um parecer sobre a proposta. Comentou, ainda, que deve ser observada
153 uma certa flexibilidade à proposta de minuta de edital, para que possibilite a adequação aos
154 requisitos da FINEP. Lembrou que, em função do tempo, o edital da FINEP poderá ser
155 divulgado antes da aprovação do processo em análise, devido à decisão de encaminhamento
156 a uma relatoria. O Conselheiro Adolfo entendeu a proposta da Presidência como forma de
157 agilizar a aprovação, porém enalteceu a importância de se fazer uma análise mais
158 aprofundada sobre o trabalho realizado e de este ser submetido a relatoria. Após as
159 discussões, foi decidido pelos conselheiros, por unanimidade, que o processo seja
160 encaminhado a uma relatoria. Partiu-se para o próximo item de pauta: “Criação do CNPJ dos
161 campi da UFFS”. O Conselheiro Adolfo, no uso da palavra, relatou a necessidade de o
162 Campus Realeza constituir um CNPJ próprio para que os docentes possam inscrever seus
163 projetos e participar dos editais provindos da Fundação Araucária. Sugeriu, ainda, que seja
164 criado um grupo de trabalho interno da CPPG com o objetivo de dar andamento a essa
165 situação e buscar uma possível solução antes do término do mandato dos conselheiros.
166 Relatou que houve vários esforços por parte da PROPEPG em buscar soluções para a
167 situação; contudo, encontraram dificuldades até mesmo na forma como a Fundação Araucária
168 se organiza - comentou que em março de 2012 o Conselho da Fundação Araucária instituiu
169 que fica proibido o pagamento de taxas de administração a fundações, inviabilizando a
170 possibilidade de ser firmado um convênio, que poderia, no caso, ser uma solução alternativa
171 para o problema de financiamento da pesquisa. Relatou, ainda, a sua preocupação quanto
172 aos currículos dos docentes, que, devido a essa falta de financiamento, apresentarão
173 menores índices de produção e consequentemente menores chances de acessarem
174 recursos. O Conselheiro disse que reconhece que as exigências do CNPq apresentam um
175 grau elevado de rigidez e que alguns documentos institucionais que seriam importantes
176 nessas situações, como é o caso do PDI, ainda estão em fase final de elaboração e que
177 somente após isso serão oferecidas maiores condições; entretanto, ressaltou a importância
178 de uma solução imediata para os campi do Paraná, a qual, na sua opinião, seria a criação do
179 CNPJ, mesmo com as diversas barreiras já apresentadas, através do grupo de trabalho no
180 qual o presidente seria o mesmo da CPPG, devido às diversas articulações que serão
181 necessárias. Diante do exposto pelo Conselheiro Adolfo, o presidente relatou o esforço
182 dedicado a essa questão desde o final de 2010, com diversas idas à Fundação Araucária,
183 sem sucesso, e que, por meio de indicação da própria Fundação, contatou-se a Universidade
184 Estadual do Centro Oeste (Unicentro), a fim de estabelecer um convênio com sua fundação.
185 No entanto, a Procuradoria Jurídica da UFFS verificou que esta, por ser estadual, não
186 apresentava credenciamento no MEC, portanto não haveria possibilidade de efetivar
187 convênio. Logo em seguida foi procurada a Fundação do Estado do Paraná (Funpar), com a
188 qual a negociação também não foi adiante. Diante disso, foi submetida ao Consuni uma
189 minuta regulamentando a relação da UFFS com as fundações de apoio, para que fosse
190 possível conveniar uma fundação para cada estado onde a Universidade possui seus campi,
191 a fim de atender às diversas demandas de ensino, pesquisa e extensão, entre outras. O
192 Presidente relatou que o Consuni decidiu por realizar um amplo debate sobre convênios com
193 fundações de apoio no mês de novembro e que também foi levantada a questão da criação
194 de um CNPJ para os quatro campi localizados no Paraná e no Rio Grande do Sul, pois
195 Chapecó já está amparada pelo atual CNPJ da Universidade, e o Pró-Reitor de Planejamento
196 manifestou a impossibilidade da efetivação desse ato. Comentou, ainda, que a PROPEPG
197 possui absoluto interesse em buscar uma alternativa para os pesquisadores do Paraná e que
198 iniciou algumas tratativas com o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Unila para
199 avaliar a possibilidade de submeter projetos de pesquisa e extensão da UFFS por meio dessa
200 instituição; contudo, o retorno é de que, atualmente, a UFFS possui muito mais dificuldades
201 em operacionalizar tal processo do que ganhos. Ainda, afirmou que continuará despendendo
202 esforços para viabilizar essa questão, portanto não haveria problemas em trabalhar em grupo.
203 O Presidente ressaltou a importância que esse assunto representa também para as demais
204 câmaras e sugeriu que fosse levado ao Consuni e que nessa comissão houvesse a
205 representatividade dos demais setores diretamente ligados. O Conselheiro Josuel esclareceu
206 que todos os campi possuem um CNPJ, que é do almoxarifado, para receber qualquer tipo de
207 equipamento. O Conselheiro Adolfo comentou que, com a implantação da Resolução
208 Normativa nº 1 de março de 2012 da Fundação Araucária, a discussão sobre fundações para
209 obter recursos da Fundação Araucária deixou de ser importante nesse momento, não para
210 outras questões levantadas anteriormente pelo presidente, pois a fundação de apoio cobraria
211 uma taxa, a qual não poderia ser paga pela Fundação Araucária. Em seguida, o Conselheiro
212 prestou maiores detalhes sobre o seu posicionamento na sessão do Consuni em que foi
213 levantada a questão das fundações, esclarecendo que a minuta apresentada na ocasião não
214 contemplava alguns itens relevantes. O Conselheiro Adolfo disse que não há pareceres
215 técnicos que explicitem a impossibilidade da criação do CNPJ e, se de fato houver, propôs
216 três soluções: a primeira seria comunicar aos docentes dos campi do Paraná que não seria
217 mais possível realizar pesquisa da forma como a Universidade está estruturada; a segunda
218 seria, não havendo de fato disposição legal no momento, buscar essa mudança por meio da
219 ação direta dos dirigentes da UFFS; e a última seria cada pesquisador buscar caminhos
220 individuais, como sair da instituição e procurar por outras universidades. Destacou que, de
221 qualquer maneira, todas essas informações devem ser explícitas e justificadas, para que
222 todos tenham conhecimento, e devem ser solicitadas à PROPLAN com as devidas
223 justificativas de por que não ser permitido utilizar CNPJs de bancos para fazer a captação de
224 recursos de ensino, pesquisa e extensão. O Presidente relatou que os CNPJs existentes no
225 momento são apenas para recebimento de materiais e que não possui conhecimentos
226 técnicos para esclarecimentos sobre esse quesito e realmente é necessário um
227 posicionamento do Pró-Reitor de Planejamento para identificar as dificuldades concretas na
228 obtenção do CNPJ para os campi do Paraná. Relembrou, ainda, que esse assunto fará parte
229 da minuta das fundações, que será tratada em novembro, e a relatoria da matéria deverá
230 voltar ao Consuni até dezembro. O Conselheiro Gismael propôs que apenas seja respondido
231 qual a dificuldade de se criar um CNPJ para os campi do Paraná. Após as discussões, o Pró-
232 Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação assumiu o compromisso de verificar, juntamente com o
233 Pró-Reitor de Planejamento e a Procuradoria Jurídica, qual é a situação e, na próxima
234 Reunião da CPPG, prestar os esclarecimentos solicitados. A Conselheira Siomara comentou
235 que a proposição do Conselheiro Gismael poderá ser respondida na sessão do Consuni que
236 tratará das fundações. O Conselheiro Adolfo tomou o uso da palavra e relatou que, diante do
237 compromisso firmado pelo Presidente, não será mais necessária a criação de uma comissão
238 para tratar do assunto e solicitou que o documento que será emitido pela PROPLAN seja
239 respondido no prazo máximo de uma semana e remetido em cópia eletrônica aos
240 conselheiros. Após as discussões, a proposição foi aprovada pelos conselheiros, por
241 unanimidade. Em seguida, passou-se ao último item de pauta, proposto pela Conselheira
242 Siomara, a partir de um informe feito pela Presidência no início da reunião para decidir sobre
243 o melhor momento de se fazer a análise do documento. O Presidente comentou que existem
244 diversos aspectos no regulamento que dependem do Regimento Geral da UFFS no que se
245 refere a órgãos de base; portanto, sugeriu que fosse aguardado o posicionamento do Consuni
246 sobre o assunto, para serem incorporados os devidos ajustes ao Regulamento da Pesquisa e,
247 então, o documento ser analisado. O Conselheiro Adolfo relatou que o processo seria
248 submetido a relatoria e isso demandaria tempo, o que coincidiria com a elaboração do
249 Regimento Geral da UFFS, e, se esses dois documentos apresentassem alguma
250 incongruência, poderiam ser solicitadas vistas ao processo ou a própria Câmara de Pesquisa
251 e Pós-Graduação poderia incluir esse item na pauta sem que houvesse prejuízo do tempo. A
252 Conselheira Siomara propôs que o processo fosse encaminhado imediatamente a um relator
253 e que os conselheiros tivessem até dezembro, na última reunião, para iniciarem a discussão e
254 enalteceu, como articuladora de pesquisa, a importância desse documento como respaldo
255 para a tomada de diversas decisões. O presidente finalizou a discussão afirmando que,
256 primeiramente, encaminhará a minuta a uma revisão linguística e, logo após, à próxima
257 reunião da Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação. Sendo dezessete horas, foi encerrada a
258 reunião, da qual eu, Kelli Fiorentin, Secretária da Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação,
259 lavrei a presente ata, que, aprovada, será devidamente assinada por mim e pelo Presidente.
Data do ato: Chapecó-SC, 22 de outubro de 2012.
Data de publicação: 07 de abril de 2017.
Joviles Vitório Trevisol
Presidente da Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação