ATA Nº 5/CPA/UFFS/2020

ATA DA 5ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 2020

Aos vinte e três dias do mês de junho de dois mil e vinte, às treze horas e trinta e cinco minutos, por videoconferência pelo webex, foi realizada a Sessão Ordinária da Comissão Própria de Avaliação, coordenada por Ana Maria Olivo. Participaram da sessão os seguintes membros da CPA: representantes da Reitoria: Cecília Inês Duz de Andrade (PI), Ricardo Klein (SETI), Jasiel Silvânio Machado Gonçalves (PROPLAN), Rosana Lampugnani (PROEC) e Ronaldo Breda (SETI); representantes do Campus Cerro Largo: Adenice Clerici (técnica-administrativa) e Reneo Prediger (docente); representantes do Campus Erechim: José Martins dos Santos (docente) e Almir Paulo dos Santos (docente); representantes do Campus Laranjeiras do Sul: Marize Helena da Rosa Vendler (técnica-administrativa) e Mauro Sérgio Provin da Silva (comunidade externa); representantes do Campus Chapecó: Emilio Wuerges (docente) e Jussara Valentini (comunidade externa). Representantes do Campus Passo Fundo: Marina Miri Braz Beccari (técnica-administrativa) e Renata dos Santos Rabello (docente); representantes do Campus Realeza: Maxsuel Cesar Bonatto (técnico-administrativo) e Dafne de Moraes Deparis (técnica-administrativa). Justificaram ausência: Antonio Marcos Myskiw (docente), Graciela Regina Gritti Pauli (comunidade externa); Ernesto Quast (docente) e Geomara Balsanello (técnica-administrativa). Iniciando os trabalhos da tarde, a coordenadora agradeceu a presença de todos e passou para os assuntos da pauta: 1. Aprovação da ata da reunião anterior- aprovada por unanimidade. 2. Informes gerais: a coordenadora abordou rapidamente cada um dos pontos abaixo, uma vez que eles foram informados por e-mail para todos os membros da CPA. 2.1. Pesquisa com alunos e professores com relação à experiência das CCRs que estão sendo disponibilizadas à distância: A PROGRAD enviou um formulário de pesquisa apenas aos alunos e professores que estão realizando atividades em EaD, com cadastrado no setor. Foi uma pesquisa em caráter de urgência pois o Consuni solicitou o relatório até 15/6 na próxima reunião ordinária do grupo. A CPA não se envolveu diretamente nessa pesquisa devido ao prazo exíguo. Foi comunicada posteriormente e a PROGRAD enviará os resultados para que sejam incluídos no próximo Relatório de Autoavaliação Institucional (2020). 2.2. Relatório da Autoavaliação 2019 da UFFS, elaborado pela CPA, cadastrado no SIPAC (DOCUMENTO Memorando 2/CPA/2020/2020 (23205.005216/2020-12): Em função do processo de Recredenciamento Institucional e dada a importância que a autoavaliação institucional tem para direcionar as ações de planejamento e gestão da UFFS, a CPA sugeriu que a equipe diretiva: Gabinete do Reitor, Pró-reitorias e Direções dos Campi dialogassem com suas equipes sobre os resultados apresentados no relatório e que elaborem seus planos de ações de melhorias para o segundo semestre de 2020 e para 2021. A coordenação da CPA solicitou que se possível esses planos de ação fossem encaminhados à CPA até 30 de junho para que pudéssemos incluir no relatório semestral da CPA (1/2020). 2.3. Vídeos e campanha de sensibilização da campanha de autoavaliação e do Recredenciamento Institucional: A DICOM está aguardando a definição do cronograma de aplicação das pesquisas, o qual depende do calendário das aulas do segundo semestre. 2.4. Envio para o Reitor e para as Pró-reitorias os instrumentos de pesquisa que utilizamos até agora para que sejam revisados e sugeridas alterações: Foram encaminhados os instrumentos de pesquisa utilizados até o momento tendo em vista que nas avaliações anteriores alguns professores e chefias pediram para que fossem consultados quando da reestruturação dos documentos. Foi solicitado ao Reitor e às Pró-reitorias a avaliação crítica dos instrumentos, de modo que contemplem as ações mais relevantes que são realizadas pelas Pró-reitorias e que necessitariam de um acompanhamento quanto à eficiência e efetividade de seus resultados. Cabe lembrar que são os instrumentos que já foram utilizados, sendo que alguns são antigos e precisam de muitas melhorias. Destaca-se que foi identificada a importância da elaboração de instrumentos de pesquisa da Pós-graduação, aperfeiçoamento das questões sobre extensão e cultura, bem como de inovação e internacionalização. Adicionalmente, podem ser elaborados instrumentos para avaliação dos setores, servidores, chefias, entre outros, de modo a, em um futuro próximo se chegue a uma avaliação 360 graus. 2.5. Informação sobre a liberação da licença Survey Monkey: Foi informado que a licença para uso institucional do software on-line SurveyMonkey estará disponível somente no final de julho. O professor Reneo questionou sobre o pagamento dessa licença, uma vez que existem instrumentos gratuitos. Ronaldo explicou que a licença será apenas por um ano, uma vez que não é uma licença renovável. Jasiel explicou que o Survey Monkey (SM) não atende todas as necessidades da instituição, principalmente na questão do tratamento dos dados. No entanto, a coordenadora justificou que o SM tem um custo baixo para a instituição, sendo apenas uma licença para toda a instituição, com um custo de R$ 1.400,00 a 2.500,00 por apenas um ano, a depender do que compõe o pacote da licença. Essa licença será utilizada apenas por um ano até que tenhamos uma solução institucional que atenda às necessidades de avaliação. O professor Emílio complementou que mesmo as licenças gratuitas têm seus custos e limitações, tais como: necessidade de algum servidor aprender a sua utilização e também para configurar de acordo com o que a instituição precisa. Destacou que talvez esses custos poderiam ser até mais altos do que comprar uma licença que já garanta o suporte técnico. O professor José Martins abordou sobre o processo de avaliação 360 graus para se certificar se isso já estava sendo pensado na UFFS e por quais setores. A coordenadora explicou que essa é uma ideia das comissões anteriores mas, as discussões ainda não avançaram. Jasiel abordou sobre a implantação do SIG, onde num dos módulos é o de recursos humanos e que tem um enquadramento com a avaliação 360 graus, na parte de avaliação dos servidores, relacionada à avaliação de desempenho. Destacou que a avaliação 360 graus exige uma mudança cultural, mas que vem para melhorias. A proposta é que o SIG esteja implementado nos três anos de contrato. Ronaldo destacou que dentro de uns dois anos espera-se que todos os módulos estejam em funcionamento mas que depende também de alterações de diversas instruções normativas internas da UFFS. Sobre a capacitação dos membros da CPA, abordada pelo professor José Martins, a coordenadora destacou que estava previsto no plano de capacitação presencial, mas que em função do distanciamento social ele terá que sofrer adequações. Como ações realizadas, foi informado que ocorreram capacitações com a participação de professores da instituição que são avaliadores externos do MEC, durante reuniões da CPA, para abordar sobre a importância da CPA na visão dos avaliadores externos e sobre dicas e orientações para o relatório de autoavaliação da UFFS. Adicionalmente, foi informado que a capacitação da CPA em EaD está no aguardo de instruções institucionais, a respeito das ferramentas que a UFFS adotará no segundo semestre, atualmente tendo disponíveis o Webex e o Moodle. A comunidade acadêmica também deverá ser capacitada para o processo de recredenciamento e avaliação institucional. A CPA tem um orçamento previsto de aproximadamente R$ 15.000,00 para ações de capacitação dos membros, destacando-se a importância que esse recurso seja utilizado ainda esse ano e que se algum dos membros tiver informação de algum curso interessante, que seja compartilhada com os demais membros. 3. Processo de Recredenciamento da UFFS: Cecilia informou que houve uma reunião de formação com a Comissão responsável pelo preenchimento do Formulário Eletrônico do processo de Recredenciamento, no dia 21 de maio. Destacou que para a elaboração dos textos do formulário eletrônico o documento norteador utilizado é o instrumento de avaliação externa para recredenciamento do INEP. Foi estabelecido o prazo até 30 de junho para que os membros da comissão elaborem os textos para cada indicador. Em seguida, os textos serão analisados e aguardarão as novas instruções do INEP para preenchimento no sistema e-MEC. Provavelmente em função das atividades presenciais não retornarem esse ano, não teremos a visita dos avaliadores em 2020. 4. Diálogo com os coordenadores adjuntos e equipes sobre processo de entrega dos resultados da autoavaliação institucional à equipe diretoria da reitoria e dos campi: 4.1. Campus Chapecó: o professor Emilio e a Geomara fizeram uma análise detalhada do relatório para compartilharem as informações e resultados com a direção, mas a reunião ainda não foi agendada. Tiveram um diálogo com o NAP e ficaram de agendar uma reunião para iniciar o planejamento dos processos de autoavaliação desse ano. 4.2. Campus Cerro Largo: a Adenise organizou reuniões com cada coordenador do curso para ouvi-los sobre como eles visualizam a CPA e como eles poderiam auxiliar nos planos de ações de melhorias. Destacou que dois cursos já retornaram as sugestões e que a finalização dos trabalhos talvez passe um pouco do dia 30 de junho, conforme havia sido combinado. Eles juntarão todos os dados e sugestões coletadas para repassar para a CPA. A Adenise também conversou com os professores para que se faça uma divulgação maior antes da aplicação das próximas pesquisas. 4.3. Campus Erechim: o professor José Martins destacou que foram feitas duas apresentações dos resultados da autoavaliação institucional, sendo uma para a Direção e outra para o Conselho do Campus. Há uma sensibilização no Campus Erechim para melhorar o processo de avaliação e os indicadores. A direção do campus está bem integrada com esse processo. Foi feito uma matéria, um boletim do campus para divulgar as devolutivas. Foram apontadas algumas limitações e desafios para a UFFS, dentre elas a preocupação com a evasão e como esse momento pode afetar ainda mais o acesso e a permanência dos nossos estudantes no campus. Sobre os componentes curriculares em EaD, destacou que haverá pouca autonomia e numa situação em que não estamos preparados. Em relação à autoavaliação institucional destacou a importância de nos apropriarmos dos resultados da autoavaliação e de construir ações de melhoria e, que no Campus Erechim isso será debatido no Fórum dos Coordenadores de Cursos e também com os Colegiados dos Cursos. 4.4. Campus Laranjeiras do Sul: a Marize destacou que a equipe da CPA local leu o relatório e fizeram apresentação na reunião do Fórum dos Coordenadores, onde estiveram presentes a Coordenação Acadêmica e a Direção do Campus. Nessa reunião foi elaborada uma prévia do plano de ação de melhorias. A partir disso, ela solicitou aos coordenadores que abordassem sobre o relatório e os planos de ações nos Colegiados dos Cursos e que posteriormente sejam apresentados para os discentes. Os principais problemas e desafios apontados pelo Campus Laranjeiras do Sul são: a evasão e a dispersão dos alunos nesse período. Mauro, representante externo abordou e elogiou a forma com a UFFS está se fazendo presente nesse momento no Campus Laranjeiras do Sul, com muitos projetos sendo realizados para a comunidade, o que reforça a importância da universidade na região onde está instalada. Segundo ele, houve um avanço muito grande, parabenizou o Diretor e toda a equipe do Campus Laranjeiras do Sul pelos materiais e EPIs arrecadados e distribuídos, pelos cursos EAD disponibilizados para a comunidade e pelos desempenho fora das paredes da instituição. 4.5. Campus Passo Fundo: a professora Renata salientou que eles apresentaram os resultados no Conselho de Campus e estão atualmente elaborando os planos de ação. Sobre os banners, ressaltou que eles já tem prontos para serem encaminhados à Coordenação Geral da CPA, que posteriormente encaminhará para a DICOM confeccionar os banners. 5. Criação de um repositório/documentação/relatório dos processos de avaliação dos cursos para ficarem como consulta a todos os docentes e necessidade de criação de documento norteador da autoavaliação dos cursos: Foi sugerido que a PROGRAD e a DOP sejam convidados a participar da próxima reunião da CPA, para que sejam estabelecidas estratégias ou metodologias para a elaboração de documentos norteadores para a avaliação, acompanhamento e melhoria dos cursos de graduação. Em relação a esse tópico o professor Ernesto destaca que a UFFS separa a Graduação da Pós-Graduação e que essa separação não é saudável para a Instituição, uma vez que a Extensão, Inovação e Internacionalização incluídos no “problema”. A Cecilia destacou que na avaliação dos cursos é um requisito básico verificar como o curso se autoavalia e como a CPA atua nesse processo, sendo necessário receber no mínimo a descrição de como isso é feito no curso. Quando os avaliadores vêm fazer a visita in loco na instituição, eles ouvem a CPA e os cursos. Sugeriu que fosse verificado com a PROGRAD a existência de algum documento norteador. Caso este documento não exista, a CPA pode coordenar a construção conjunta. Afirmou acreditar que os cursos de graduação fazem essa autoavaliação, mas que estes documentos não estejam institucionalizados. Destacou que a CPA pode se apropriar das dinâmicas que os cursos já utilizam e criar um documento norteador com base na caminhada que os cursos já fazem. Salientou que desde o início da UFFS esse é um debate que permeia a CPA e que os cursos e os NDEs também participam desse processo. Portanto, caberia à CPA fornecer as diretrizes básicas do processo de autoavaliação dos cursos de graduação, respeitando as especificidades de cada curso. Adenise sugeriu que fosse criado um repositório de avaliação dos cursos, mas que primeiramente precisa conversar com o Ronaldo para ver que dados temos dos alunos, bem como e quais dados podem ser extraídos. Destacou que esse assunto deva ser tratado em outra reunião, uma vez que ainda precisa reunir maiores informações a respeito. 5.1. Observações externas à reunião: Ernesto sugeriu não misturar instrumentos de autoavaliação com ferramentas para aplicação destes instrumentos. São trabalhos distintos, sendo que para este último necessitar-se-á de um apoio técnico da SETI, para integração dos bancos de dados dos discentes, servidores, egressos e comunidade externa, com os instrumentos de autoavaliação institucional. Entendo que neste tópico trabalharemos nos instrumentos: a) questões bem formuladas, que permitam o entendimento inequívoco do que está sendo perguntado; b) abrangência das questões, de modo a permitir uma avaliação de todos os aspectos previstos no SINAES; c) equilibrar o tempo necessário para as respostas, de modo que se tenha um aumento da participação. Este último poderá sofrer melhorias a partir da integração dos bancos de dados, previsto com o uso do módulo SIG em dois ou três anos; d) Retorno dos resultados para os NDEs e diretrizes para avaliação crítica e estabelecimento de planos de ação; e) Estabelecimento de metas e indicadores pela CPA em conjunto com os setores diretamente envolvidos no estabelecimento dos planos de ação; f) Divulgação dos resultados em relatórios internos, sítio institucional e redes sociais. Sugiro que para cada item seja descrita uma instrução normativa, com fluxos, metodologias e resultados esperados. 6. Revisão dos instrumentos e cronograma da Autovaliação no segundo semestre de 2020: O planejamento é realizar a aplicação antes do final do segundo semestre, provavelmente em setembro e outubro, conforme o calendário acadêmico. Os instrumentos de pesquisa foram enviados para as equipes da CPA para que articulem a coleta de suas sugestões para a reestruturação dos instrumentos junto às equipes locais. Jasiel destacou a importância de aperfeiçoar os instrumentos de avaliação, mas que é preciso ter alguns cuidados no controle das sugestões nos formulários a respeito das especificidades. É importante verificar se esses diversos documentos não estão um pouco dispersos em relação ao domínio. Sugeriu que seria interessante ter centralizado uma indexação, um código para cada formulário e que tivesse um lugar único onde ele fosse sendo um repositório e se o setor quisesse atualizar não teria problema nenhum, mas um lugar único onde estivesse as versões com as atualizações. Na avaliação dos cursos seria interessante ter um padrão de formulário, com pelo 50% das questões iguais. Cecilia abordou que a questão da avaliação dos cursos é algo que tem que ser muito bem costurado entre a CPA, a PROGRAD, as coordenações dos cursos, os colegiados dos cursos e os NDEs, de forma que não hajam “mal entendidos”. A CPA precisa “somar” nessa questão para que tudo fique mais padronizado, no sentido que todos tenham acesso aos mesmos formulários, às mesmas informações e que fique um trabalho mais qualificado. A coordenadora destacou que é importante criar esse diálogo e chamar esses grupos para a próxima reunião em agosto. Destacou também que o repositório de documentos da CPA que hoje está na pasta compartilhada da UFFS, mas a apenas a coordenadora geral tem acesso e que os documentos de uso e consultas comuns poderiam ser compartilhados com os membros, seja no site ou de outra forma. Jasiel destacou que sobre a metodologia de revisão dos instrumentos, primeiramente a CPA poderia fazer o direcionamento de quais pontos ou eixos deveriam ser abordados e aquele setor que mais usa o formulário deveria começar a criticar as questões, para depois fazer um alinhamento entre as ferramentas dos diversos setores para ver se tem algo parecido. Rosana destacou que é preciso deixar bem claro se é pesquisa, se é extensão, pois tem palavras no formulário que não deixam claro o que é, sendo necessário maior clareza nas perguntas, porque senão desestimulam a participação. Professor Emílio destacou que é importante saber quais gráficos ou resultados a gente quer gerar para depois pensar nas perguntas. O professor Martins destacou que após a reunião de hoje ele dialogará com a equipe da CPA do Campus Erechim, de forma a alinhar os processos de autoavaliação no campus, de forma que os cursos não tracem estratégias de avaliação em paralelo ao que a CPA tem ou faz. De forma que os processos sejam convergentes e não competitivos e que não se sobreponham. Destacou que a CPA deve evoluir para orientar os processos de avaliação e criar as condições operacionais para que a comissão tenha tempo de fazer algo consistente. Com isso se evitaria a concorrência e sobreposição de avaliação. Outro desafio é como fazer com que o aluno e a comunidade se interessem pela avaliação e que ela seja um instrumento de mudança e que o desafio é definir como alterar os instrumentos para levar a esse resultado. Destacou que os instrumentos muito longos desmotivam pois, eles devem contemplar as dimensões do Sinaes mas com menos questões, de forma a serem mais enxutos e que captem o sentimento da comunidade acadêmica e que esse sentimento possa ser transformado em mudança, criando assim uma cultura de avaliação: avaliar para mudar. Sugeriu o diálogo entre as equipes locais sobre os instrumentos, de forma que as questões possam ser criticadas pelos grupos nos campi, apontando falhas e oportunidades de melhorias, a partir da opinião de quem está na base dos processos nos campi: os docentes. A coordenadora destacou que é importante que as equipes da CPA continuem conversando com os diretores de campus para que haja disponibilidade de tempo para os coordenadores e as equipes trabalharem nos processos de autoavaliação. Hoje a UFFS ainda não tem uma equipe ou um setor que efetivamente trabalhe a avaliação institucional interna. O que existe efetivamente é a PI que atua nos processos de avaliação externa (com apenas duas pessoas) e a CPA que é uma comissão onde apenas uma pessoa tem dedicação integral aos processos de autoavaliação e os demais membros têm seu tempo integral dedicado às suas atividades nos setores onde estão lotados na UFFS, sendo que o trabalho de autoavaliação institucional é permanente e contínuo. É uma deficiência que a UFFS tem hoje e que a CPA pode levar proposições e sugestões para a gestão. Jasiel destacou que na avaliação dos cursos há necessidade de alinhamento geral dos instrumentos, pelo menos por curso, de forma a articular com os coordenadores de curso de administração por exemplo, para tenham um único documento por curso pelo menos. Sugeriu que nesse primeiro ano fosse feito o alinhamento por curso e no segundo ano faríamos um alinhamento de todos os instrumentos criando e alinhando questões que sejam iguais para todos os cursos, tendo um subgrupo das questões que forem mais particulares de cada curso. Sugeriu fazer esse processo em duas etapas e não fazer isso de maneira radical ou ditar um modelo mas trabalhar esse ano com a construção de um documento aceitável por curso, cooperando entre os campi. Com base no material elaborado pelas coordenações dos cursos, colegiados dos cursos e NDES a CPA trabalharia com essas informações para melhorar no próximo ano e, a partir desse ponto criar uma avaliação que alinhada que consiga estabelecer e monitorar indicadores setoriais, seja por cursos ou por campus. A coordenadora destacou que nem todos os cursos fizeram avaliação nos anos anteriores e que talvez fosse interessante colocar como meta para que todos os cursos se autoavaliassem em 2020. Adenise sugeriu que fossem compartilhados os instrumentos com os coordenadores e professores, a fim de verificar qual procedimento ou modelo eles vão adotar. Concordou com Jasiel em padronizar os instrumentos dos cursos, mas alertou que devido às férias dos docentes as sugestões só virão a partir do mês de agosto. A professora Renata também concordou com a padronização dos instrumentos por curso e com instrumentos serem mais enxutos, de forma a aumentar a participação nas pesquisas. Marina sugeriu que cada CPA local verificasse qual metodologia ficaria mais adequada no campus. Marize destacou que não tem instrumento padronizado no campus de Laranjeiras do Sul e basicamente todos os cursos optaram por fazer, pelo menos, uma reunião semestral com os discentes, o que tem trazido bastante ideias e retorno, além de garantir maior participação nas pesquisas. No Campus Laranjeiras do Sul há o entendimento de que a avaliação não é só da CPA, embora os colegiados muitas vezes aguardem os documentos virem da CPA para depois aplicarem a pesquisa. Destacou que ainda não há uma cultura de avaliação no campus, mas houve momentos em que os professores sugeriram mudanças nos instrumentos e elas não foram acatadas, isso os desmotivou um pouco a participarem desse processo. Salientou que é importante trabalhar a cultura da avaliação, que não é só porque tem uma comissão que responsabilidade deva recair toda sobre ela. A pouca participação é devido a não temos uma cultura de autoavaliação e também os instrumentos serem muito extensos, precisamos deixar as perguntas mais objetivas e mais claras. Sobre as questões das CCRs, destacou que tem discentes que estão fazendo 10 disciplinas e tem que responder todos CCRs no mesmo momento, o que torna o processo inviável para eles e que precisamos ver uma forma de trabalhar com isso. A coordenadora concordou que a CPA representa a avaliação mas não pode ser atribuída a ela toda a responsabilidade, uma vez que a avaliação institucional é responsabilidade e compromisso de todos. 6.1. Contribuições após a reunião: Ernesto sugere que os instrumentos sejam divididos em assuntos, de modo a permitir que não sejam extensos e que semanalmente ou quinzenalmente se tenha algum questionário a ser respondido, contribuindo para o desenvolvimento da cultura de autoavaliação institucional. Lembra que os aspectos de pesquisa, extensão, cultura, inovação e internacionalização não devem ser tratados como algo à parte, mas de forma integrada e conjunta. 6.2. O professor José Martins solicitou que fossem resumidas as tarefas a serem realizadas até a próxima reunião, as quais são organizadas e apresentadas a seguir, com base nos diálogos acima: 1. Elaboração e envio para a coordenação geral da CPA dos relatórios de autoavaliação parcial referente ao primeiro semestre de 2020 nos campi. Para isso, é importante que sejam analisadas e relatas as notícias mais relevantes que saíram no campus, descrevendo as atividades desenvolvidas no primeiro semestre. Também descrever no relatório como foi o processo e as etapas realizadas pelas equipes nos campi para as devolutivas e resultados, bem como inserir no relatório os planos de ação de melhorias. 2. Sugestão de metodologia para a revisão dos instrumentos com base nos apontamentos feitos membros nessa reunião: Jasiel sugeriu que a CPA poderia fazer o direcionamento de quais pontos ou eixos deveriam ser abordados e aquele setor que mais usa o formulário deveria começar a criticar as questões, para depois fazer um alinhamento entre as ferramentas dos diversos setores para ver se tem algo parecido. Professor Martins sugeriu o diálogo entre as equipes locais sobre os instrumentos, de forma que as questões possam ser criticadas pelos grupos nos campi, apontando falhas e oportunidades de melhorias, a partir da opinião de quem está na base dos processos nos campi: os docentes. Sugestão de etapa 2.1: Como a nossa próxima reunião ordinária está agendada para 20 de agosto, poderíamos fazer uma modificação na programação das reuniões: realizar uma reunião geral no início de agosto com todos os membros da CPA e os setores envolvidos com a avaliação: PROGRAD, coordenações de cursos, colegiados de cursos, NDEs e NAP (para conversarmos sobre os instrumentos e sobre as diretrizes para as avaliações dos cursos) e outra no final de agosto para os alinhamentos finais dos instrumentos de pesquisa (uma vez que a previsão para aplicação será nos meses de outubro e novembro- precisamos definir o cronograma de aplicação). Subetapa 2.1.1 - Apesar do período de férias, antes da reunião geral com os setores envolvidos com a avaliação, se for possível, cada coordenador adjunto com sua equipe da CPA local pode ir dialogando com os setores envolvidos com a avaliação nos seus campi para revisão e crítica dos instrumentos. Como orientações da CPA é indispensável que na revisão dos instrumentos de avaliação dos cursos de graduação, dos CCRs e dos instrumentos de autoavaliação institucional todos tenham em mãos os seguintes documentos norteadores: Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Presencial e a Distância- Reconhecimento/Renovação de Reconhecimento (2017), o qual pode ser acessado no link:http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_cursos_graduacao/instrumentos/2017/curso_reconhecimento.pdf e também o Instrumento de avaliação Institucional externa Presencial e a distância: transformação de organização acadêmica http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_institucional/instrumentos/2017/ies_recredenciamento.pdf. Lembrem-se de que precisamos adaptar nos instrumentos, a questão das aulas EaD e das tecnologias utilizadas, uma vez que isso não era contemplado nos instrumentos anteriores. Subetapa 2.1.2 - Conforme sugestão de Jasiel, há necessidade de alinhamento geral dos instrumentos, pelo menos por curso. Nesse caso os coordenadores adjuntos de cada campus poderiam dialogar com os coordenadores de cursos iguais, que estão nos diferentes campi para que façam reuniões de alinhamento dos instrumentos, padronizando por curso. Nesse caso, cabe também a sugestão da Adenise para que fossem compartilhados os instrumentos com os coordenadores e professores e verificar qual procedimento ou modelo eles adotarão. Também cabe a sugestão da Marina, para que cada CPA local verificasse qual metodologia ficaria mais adequada no campus. Sugestão Ernesto: uso compartilhado dos instrumentos no repositório da CPA, a Coordenação da CPA pode autorizar o acesso, que deverá ser solicitado pelos membros ativos. Subetapa 2.1.3 – os representantes da reitoria podem fazer uma reunião para análise e crítica dos documentos com os Pró-Reitores e equipes que também estão envolvidas na autoavaliação. As subetapas 2.1.1, 2.1.2 e 2.1.3 podem ser realizadas no mês de julho antes da reunião geral (que será no início de agosto) com todos os membros da CPA e os setores envolvidos com a avaliação: PROGRAD, PROPEPG, PROEC, AGIITEC, coordenações de cursos, colegiados de cursos, NDEs e NAP. (Caso os membros acharem que este prazo ficará apertado podemos revê-los, pois aqui trata-se de uma sugestão inicial. Também lembrando que são só sugestões que foram organizadas conforme apontamentos na reunião mas, que podem ser alteradas de acordo com as contribuições de cada membro). Terminados os assuntos constantes na pauta do dia, a coordenadora agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião.

Data do ato: Chapecó-SC, 23 de junho de 2020.
Data de publicação: 29 de abril de 2021.

Ana Maria Olivo
Coordenadora da Comissão Própria de Avaliação

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