DECISÃO Nº 23/CONSUNI CPPGEC/UFFS/2024
a. o Processo nº 23205.016629/2024-56: e
b. as deliberações ocorridas na 8ª Sessão Ordinária de 2024,
DECIDE:
Art. 2º O curso, com carga horária total de 400 (quatrocentas) horas, será ofertado pelo Campus Laranjeiras do Sul-PR, com previsão de início em outubro de 2024 e término em dezembro de 2025.
Parágrafo único. As datas de início e término do curso podem ser flexibilizadas em até 180 dias ao interesse da administração.
JOVILES VITORIO TREVISOL
ANEXO I
DA DECISÃO Nº 23/CONSUNI/CPPGEC/UFFS/2024
PROPOSTA DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FUNDAMENTOS E PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO DO CAMPO
PROGRAMA ESCOLA DA TERRA – PARANÁ
OFERTA NO CAMPUS LARANJEIRAS DO SUL
1. Dados do Instituto de Ensino Superior – IES
Instituição |
Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS |
CNPJ |
11.234.780/0001-50 |
Endereço |
Rodovia SC 484, Km 02 | Fronteira Sul | 89.815-899 | Chapecó-SC |
Reitor |
João Alfredo Braida |
Vice-Reitora |
Sandra Simone Hopner Piorezan |
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação |
Joviles Vitório Trevisol |
Diretora de Pós-Graduação |
Samira Peruchi Moretto |
Diretor do Campus |
Fábio Luiz Zeneratti |
2. Dados de Identificação do Curso
Nome do curso: Curso de Especialização em Fundamentos e Práticas em Educação do Campo – Programa Escola da Terra – Paraná |
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Área de conhecimento (Tabela CNPq/CAPES): Educação |
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Espécie: ( X ) Pesquisa ( ) Extensão ( ) Ensino ( ) Desenvolvimento Institucional |
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Forma de oferta: Presencial / Alternância |
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Campus de oferta: Laranjeiras do Sul |
Nº de vagas: 80 |
Proponente: ( X ) Curso(s) de Graduação ou Pós-Graduação Especificar: Educação do Campo: Ciências Sociais e Humanas ( X ) Grupo de Pesquisa Especificar: Grupo de Pesquisa em Educação do Campo, Agroecologia e Cooperação – GECCA ( X ) Pró-Reitoria(as): Pesquisa e Pós-Graduação Especificar: |
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Fonte do Recurso: Ministério da Educação/Secadi |
3. Coordenação
Nome completo: Nome: Ana Cristina Hammel CPF: 025.072.619-00 SIAPE: 2073353 Endereço: Rua Dante Aleguieri, 2497 | Jaboticabal | 85.301-380 | Laranjeiras do Sul – PR |
Titulação: Doutora |
Regime de contratação: Dedicação Exclusiva – DE |
Experiência acadêmica e profissional (resumida): Doutorado em História. Possui graduação em história e graduação em pedagogia pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2020/2006) e mestrado em Educação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2013). Atuou por 10 anos na educação básica na Secretaria de Estado de Educação do Paraná, sendo em grande maioria nos processos de gestão da escola. Atualmente é docente da Universidade Federal da Fronteira Sul. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de educadores, ciclo de formação; escola; educação do campo, ciclo de formação humana, avaliação, área do conhecimento, educadores do campo, história, memória e ensino. |
Endereço do Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1902013686022606 |
Contato: E-mail: ana.hammel@uffs.edu.br Telefone: 42 9 9999 5082 |
4. Carga Horária
Carga horária total: 400 horas
5. Período e Periodicidade
Início do curso: setembro/2024 |
Término do curso: dezembro/2025 |
Turno de oferta: ( X ) matutino ( X ) vespertino ( X ) noturno |
Carga horária por turno: 4 horas |
Início do turno/Término do turno: Matutino: 08h30 – 12h00 Vespertino: 13h30 – 17h30 Noturno: 19h00 – 22h00 |
- (Indicar o período de duração do curso (início e fim) e o turno, com a carga horária por turno, início e fim de cada turno)
- Considerar aulas de 4 horas por turno.
6. Objeto e Justificativa
(Texto expondo as razões que deram origem à criação do programa: carências a serem supridas na área do Magistério Superior ou formação profissional e contribuição para o desenvolvimento regional sob o ponto de vista econômico e social)
Trata-se de um Termo de Execução Descentralizada (TED) para prover recurso/custeio na realização de um curso de formação continuada, em nível de especialização, de professores da educação básica do campo. O TED está vinculado à Coordenação Geral de Educação do Campo (CGEC), da DIPECEI/SECADI/MEC e será executado pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Laranjeiras do Sul/PR, no âmbito do Programa Escola da Terra.
O programa de aperfeiçoamento Escola da Terra vem sendo ofertado pela UFFS por meio de uma parceria entre Ministério da Educação (MEC), a Secretaria de Estado da Educação (SEED), prefeituras municipais e a Universidade Estadual do Centro Oeste (UNICENTRO), além de alguns movimentos camponeses, dentre eles o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
O programa tem sido ofertado para professores que atuam nas escolas do campo paranaense. Eles estão divididos em três polos organizados a partir das escolas multisseriadas, ligadas a rede municipal de ensino, com oferta do Ensino Fundamental I; Escolas Multianos, ligadas à rede estadual, com oferta do Ensino Fundamental II e as Escolas dos Ciclos de Formação Humana, também ligadas à rede estadual, com oferta do Ensino Fundamental I e II. Essas escolas estão localizadas em terras indígenas, áreas de reforma agrária, ilhas e comunidades camponesas. Algumas dessas escolas também recebem estudantes quilombolas. O convênio entre MEC e a UFFS é oficializado via ação descentralizada de recursos (TED), que garante o pagamento de parte da alimentação dos cursistas, deslocamento, diárias dos formadores e tutores e produção de material didático, além das bolsas para a coordenação do programa e os professores formadores.
Dada a experiência acumulada pela UFFS e as parcerias estabelecidas no estado do Paraná, a oferta da Especialização, vem ao encontro das demandas levantadas no Programa Escola da Terra. Com a possibilidade de oferta de uma turma de especialização em Fundamentos e Práticas em Educação do Campo ampliamos o tempo de formação podendo aprofundar questões suscitadas nas formações e produzir, por meio do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), materiais e sínteses que poderão contribuir com todo o coletivo das escolas do campo paranaense.
Vale considerar alguns elementos importantes na oferta da Especialização:
-
As escolas do campo são importantes laboratórios porque conduzem a pensar diferentemente o ato educativo. Elas abrem, por exemplo, a possibilidade de construção de relações em um grupo onde seus componentes podem construir progressivamente sua identidade e seu lugar, onde se aprende a escuta e o respeito ao outro, em diferentes períodos formativos vinculados à história das comunidades.
-
As escolas organizadas em classes multisseriadas, em multianos e em ciclos de formação humana são alternativas pedagógicas que apostam no trabalho coletivo; o grupo pode se formar pouco a pouco. Ela tem uma continuidade e é enriquecida gradativamente pelas crianças que ingressam nas turmas e que, ao mesmo tempo, aproveitam a riqueza daquelas que nela já estão (ou, até, das que já saíram). Os menores veem os grandes fazer, ler, escrever, medir, comunicar, experimentar etc. e isso proporciona uma imagem do que poderão ser e fazer nas próximas fases. Para os maiores, os pequenos permitem que eles consolidem suas aprendizagens, que se deem conta do caminho que eles mesmos percorreram, que construam uma imagem positiva de si mesmos. Essa imagem positiva e essa autoestima são indispensáveis na construção da identidade e, por consequência, no sucesso na aprendizagem.
-
Outra referência importante é a relação com a comunidade, com a cultura e com o mundo do trabalho, aspectos relevantes que estão no cotidiano escolar. As escolas estão em constante relação com o mundo em que as crianças vivem, assim conseguindo discutir as problemáticas com mais propriedade, dialogar com as famílias num contínuo processo educativo, é, assim, possível aprender as coisas da escola e da vida. Os elementos da rotina – que geram segurança – têm o tempo de ser estabelecidos. Quando uma criança entra nessas escolas, ela não entra em um lugar separado de sua vida. Ela entra em um lugar que faz parte do alargamento de seus círculos, podendo se construir para participar de forma cada vez mais complexa de um grupo, para prosseguir com sua própria evolução. Ou seja, há uma dilatação progressiva e sem rupturas dos círculos relacionais da criança e a sua construção em um ambiente – físico e social – com o qual ela está em estreito contato.
-
Outro elemento de acúmulo de experiências tem sido o trabalho com a alternância. No campus de Laranjeiras do Sul o Curso de graduação Interdisciplinar em Educação do Campo: Ciências Sociais e Humanas - Licenciatura ofertado em regime de alternância tem sido lócus de troca de experiências com seus docentes e acadêmicos integrando o coletivo do Programa de Formação Continuada Escola da Terra alguns docentes têm composto o coletivo de formadores, participado das formações como cursistas e mesmo contribuído na organização da logística das formações. Também foram ofertados pelo campus duas turmas de Especialização em Realidade Brasileira na modalidade de alternância e duas turmas de especialização em Educação do Campo, sendo a última ligada ao Programa Escola da Terra.
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As parcerias com docentes de outras instituições e o vínculo com o coletivo nacional de formação continuada para educadores do campo têm sido um importante espaço, inclusive para pautar demandas ao MEC, tais como este curso de especialização. A UFFS recebe como parceiros docentes da UNCENTRO, localizada na região Centro-Sul do Paraná e a UFPR, ambas com vasta experiência na formação de educadores do campo. Além disso, a parceria com a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEED – PR) cumpre um papel importante no diálogo com as escolas e os cursistas. O programa conta ainda com a contribuição de formadores de outras instituições de ensino do país.
-
A experiência acumulada pela UFFS, seja no Curso Inicial e Continuada de Professores, seja na graduação, aperfeiçoamento ou pós-graduação, tem possibilitado acúmulo para buscar alternativas para a complexidade que configura os desafios que enfrentam os educadores e estudantes das escolas do campo, que nos tem demandado apontar possibilidades de intervenção e propostas de solução para essa problemática, que sejam contextualizadas, viáveis e que atendam às expectativas do poder público, dos movimentos e organizações sociais, dos órgãos de fomento e particularmente dos educadores, pais e estudantes dessas escolas.
-
As práticas criativas dos sujeitos que participam das escolas e a capacidade inventiva e inovadora desses sujeitos em fazer diferente mesmo quando as condições materiais, objetivas e subjetivas são muito desfavoráveis e as limitações e carências são muito profundas. Neste sentido, construir e implementar as proposições, as políticas e as ações com os sujeitos do campo envolvidos com as escolas do campo e não para eles, se apresenta como um caminho apropriado para a materialização das mudanças que estamos perseguindo nesse cenário. Isso implica em ouvir os sujeitos do campo e aprender com suas experiências de vida, de trabalho, de convivência e de educação; oportunizá-los o acesso à informação, à ciência e às tecnologias, sem fragmentar, hierarquizar e padronizar os diversos conhecimentos, valores e ritmos de aprendizagem que circulam nas escolas.O que se pretende é que o redimensionamento das práticas e a formulação das proposições ocorram de forma sintonizada com a realidade dos sujeitos do campo, partindo do lugar dos sujeitos do campo, sem apartá-los do mundo global, do contexto urbano, com os quais, os territórios do campo interagem continuamente, constituindo-se em suas identidades/subjetividades, a partir dessa interação.
Ancorados nessas reflexões, apresentamos a proposta de Curso de Especialização em Fundamentos e práticas em Educação do Campo, direcionada às/aos educadoras/es egressos certificados do Curso de Aperfeiçoamento do Programa Escola da Terra, que atuam nas escolas do campo da paranaense com a intenção de oportunizar aos mesmos formação humana, política e profissional, para subsidiá-los com referências teórico-práticas da organização do trabalho pedagógico numa perspectiva interdisciplinar. Este Curso de Pós-Graduação lato sensu busca orientar suas atividades a partir da inter-relação entre os fatores macro e micro sociais que envolvem essas escolas; dos parâmetros estabelecidos pela legislação educacional para assegurar o direito à educação dos sujeitos do campo; da produção teórica existente sobre educação do campo; de uma perspectiva interdisciplinar e dialógica entre os sujeitos e seus saberes culturais e científicos; e, das concepções de aprendizagem e reflexões que têm sido produzidas sobre a seriação/multisseriação e seus impactos na organização do ensino e no trabalho docente. Esperamos com o curso, contribuir com a melhoria da qualidade social da escola pública do campo, quilombola e extrativista ao oportunizar às/aos educadoras/es do campo um aprofundamento com relação às referências teóricas adquiridas nas várias áreas de conhecimento: linguagem, matemática, ciências humanas e naturais; e à construção de metodologias e recursos didáticos e pedagógicos que atendam às especificidades formativas dos povos do campo, quilombolas e extrativistas.
Assim, o curso de Especialização em Fundamentos e práticas em Educação do Campo, a partir experiência acumulada do programa de Formação Continuada Escola da Terra será um importante espaço para a formação de educadores, gestores e interessados pela temática, além de trabalhar com parâmetros teórico-metodológicos gestados na materialidade da vida no campo, dos movimentos camponeses, das teorias críticas da educação e do materialismo-histórico-dialético. Busca, portanto, ser uma alternativa que nasce da crítica à realidade, às tendências da Educação Rural destinada ao campo, buscando avanços na base teórica de formulação e intervenção dos professores que atuam no Programa Escola da Terra.
7. Histórico da Instituição
(Descrever a experiência da instituição no ensino de pós-graduação lato sensu, desde a sua criação. Mencionar sua missão, visão e objetivos)
A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) é uma instituição de ensino superior pública e popular. Criada pela lei n. 12.029, de 15 de setembro de 2009, a UFFS abrange municípios do sudoeste do Paraná, oeste de Santa Catarina e noroeste do Rio Grande do Sul. Desde sua criação, a UFFS já conta com seis campi: Chapecó-SC (onde se encontra sua reitoria), Realeza-PR, Laranjeiras do Sul-PR, Cerro Largo-RS, Passo Fundo-RS e Erechim-RS. A área de influência da UFFS abrange fundamentalmente a denominada “Mesorregião da Grande Fronteira do Mercosul” (Ministério da Integração Nacional – MI), que historicamente esteve desassistida pelo poder público no tocante ao acesso à educação superior (PDI, 2012). Tal mesorregião engloba 364 municípios (marcadamente pequenos) e uma população total de 3.553.963 (IBGE, 2010).
A UFFS tem como missão:
1) Assegurar o acesso à educação superior como fator decisivo para o desenvolvimento da região da fronteira sul, a qualificação profissional e a inclusão social;
2) Desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão buscando a interação e a integração das cidades e estados que compõem a grande fronteira do Mercosul e seu entorno;
-
Promover o desenvolvimento regional integrado, condição essencial para a garantia da permanência dos cidadãos graduados na região da fronteira sul e a reversão do processo de litoralização hoje em curso.
A UFFS tem como metas:
1) Promover o desenvolvimento regional integrado, entendido como condição essencial para a garantia da permanência dos cidadãos na região;
2) Assegurar o acesso ao ensino superior como fator decisivo para o desenvolvimento das capacidades econômicas e sociais da região, a qualificação profissional e o compromisso de inclusão social;
3) Desenvolver o ensino, a pesquisa e a extensão como condição de existência de um ensino crítico, investigativo e inovador e a interação entre as cidades e estados que compõem a grande fronteira do Mercosul e seu entorno.
No campus Laranjeiras do Sul da UFFS já foram ofertados dois cursos em nível de especialização que possibilitaram um acúmulo de debates e experiências relacionadas à formação de professores: o curso de Especialização em Educação do Campo (2016-2017) e o curso de Especialização em Realidade Brasileira - primeira edição (2018-2019). A segunda edição do curso de Especialização em Realidade Brasileira está em andamento neste ano de 2021. Estes cursos evidenciaram a necessidade da oferta de atividades para a formação continuada dos professores do campo como alternativa para qualificar a educação básica e ampliar a abrangência da UFFS no território em que está inserida, conforme já exposto. Os cursos ofertados, inclusive em seus princípios teórico metodológicos, são base para esta proposta apresentada.
8. Objetivos
(Explicitar os objetivos do curso: geral e específicos)
Objetivo Geral
Promover a melhoria das condições da aprendizagem e da permanência dos educandos do campo em diferentes comunidades rurais, por meio do apoio à formação de professores e do fortalecimento da escola como espaço de vivência social e cultural.
Objetivos específicos
-
Formar educadores, técnicos e gestores para qualificar a atuação nas escolas, contribuindo na formulação teórica e prática a partir da realidade concreta que estão inseridos;
-
Possibilitar estudos da organização pedagógica das escolas multisseriadas, multianos e ciclos de formação humana a partir da perspectiva e dos fundamentos da Educação do Campo;
-
Construir materiais didáticos a partir dos grupos de formação, para uso nas escolas atendidas;
-
Debater processos político-pedagógicos e seus desdobramentos a partir da interdisciplinaridade, área de conhecimento, multissérie e ciclos de formação humana;
-
Articular espaços de formação em Educação do Campo nas redes estaduais e municipais de ensino no Paraná;
Proporcionar momentos de interação entre a comunidade acadêmica e a comunidade regional reavivando o papel da UFFS, atendendo aos princípios de uma universidade pública popular.
9. Público-Alvo
(Definição do público-alvo e a contribuição que pretende dar em termos de competências e habilitações aos egressos)
São 80 vagas, distribuídas entre:
-
Educadores/as que atuam nas escolas de educação básica das redes estadual e municipal de ensino;
-
Educadores/as e gestores/as que atuam em escolas do campo, organizadas em multisséries, multianos e ciclos de formação humana;
-
Egressos/as do Programa de formação Continuada Escola da Terra.
10. Concepção do Programa
(Aspectos fundamentais que nortearam a criação do curso em termos de inserção no contexto global e das principais abordagens teórico-práticas pretendidas, além dos aspectos de inovação introduzidos por meio do programa. Descrever as parcerias firmadas com outras organizações para desenvolvimento do curso)
É necessário reconhecer que há uma diversidade de pessoas no campo e nas cidades brasileiras que estão submetidas a condições precárias de vida, o que pode ser entendido como resultado de um processo mais amplo e complexo, marcado por impactos que advém de um histórico que perpetua desde a colonização com vistas à exploração dos elementos naturais e humanos, que contribuiu severamente:
a) para potencializar processos espoliação e preconceito em relação às comunidades indígenas, negras e mestiças (OLIVEIRA, 2005; GALEANO, 2011);
b) para transplantar e sustentar a compreensão de rural como espaço atrasado, apenas como espaço de produção agropecuária que precisa ser permanentemente modernizado (MOREIRA, 2007), um rural que não é considerado espaço de vida e, consequentemente, demandante de políticas públicas;
c) a concepção de um urbano homogeneizado e homogeneizante, que desconsidera as condições de classe existentes, limitando a mobilidade de muitos e restringindo o direito à cidade; entre outros.
Processo este, que veio sendo reforçado cada vez mais a partir da constituição de um modelo de Estado – ancorado nos pressupostos da modernidade euro-ocidental, que busca a qualquer custo legitimar a existência de uma “unidade nacional”, invisibilizando territorialidades (PORTO-GONÇALVES, 2001; 2008); que elabora e implementa programas e políticas públicas homogeneizadoras, de caráter urbano-industriais e com foco em seus interesses e alianças político-econômicas (inter)nacionais, entre outros – e de um projeto de desenvolvimento econômico – que veio contribuindo para potencializar processos de concentração de renda e terra (privilegiando a propriedade privada), fortalecendo processos de expulsão dos trabalhadores do campo, a precarização da vida nas cidades, a mercantilização da natureza, se articulando cada vez mais ao capital internacional (favorecendo a instalação de multi-transnacionais e suas mais diferentes formas de exploração do território), criando as condições de infraestrutura para servir apenas os seus interesses (construção de ferrovias, estradas, usinas, portos, transposições de rios, sistemas de comunicação, entre outros), assim como investindo em mudanças técnico-científicas, legais e financeiras (MORISSAWA, 2001; THOMAZ JR., 2010; SAUER, 2011; BRANDÃO, 2010; ALMEIDA, 2010; ACSELRAD E BEZERRA, 2010). Cabe salientar que a realidade vivida pelos sujeitos que constituem público alvo deste programa está mergulhada neste contexto e não pode ser vista fora dele, pois são aspectos deste contexto que potencializaram (e ainda potencializam) processos de precarização dos territórios do/no espaço rural e urbano. Nisso também se incluem as condições de oferta da educação básica, especialmente a do campo.
Desta forma, o referido programa de formação continuada, aqui manifestado na forma de curso de Especialização em Fundamentos e Práticas em Educação do Campo tem a pretensão de se constituir em um importante instrumento de mobilização intelectual a educadores/as para uma melhor compreensão da realidade. Assim, pretende ampliar as possibilidades do desenvolvimento de práticas político-pedagógicas e organizativas transformadoras nos mais diferentes espaços educativo-formativos, especialmente as escolas do campo, em que estes/as atuam. Espera-se contribuir diretamente com as práticas pedagógicas das escolas organizadas em multissérie, multianos e em ciclos de formação humana.
Nesse contexto, é que ganha força a pauta política construída por diferentes movimentos sociais populares Por uma Educação do Campo, por uma concepção de educação que tenha o campo como espaço de vida, como demandante de políticas públicas, em particular, as políticas educacionais, que garantam o acesso e a permanência dos sujeitos do campo na escolarização, que valorize suas culturas e identidades nos processos de ensino-aprendizagem, entre outros1. Caldart (2002, p. 25-36) ressalta que “a Educação do Campo identifica uma luta pelo direito de todos à educação”, que longe de fomentar processos educativos isolados ou da existência de escolas específicas do campo, trata-se do reconhecimento e do fortalecimento da inter-relação campo-cidade, de matrizes pedagógicas que reconheçam que há trabalho e vida no campo, cultura e identidade, que as relações sociedade-natureza são diferenciadas e mais próximas da sustentabilidade; que “inclui a construção de escolas de Escolas do Campo”, como forma de garantia do direito ao acesso dos conhecimentos e aos “processos formativos já constituídos pela humanidade” – compreendendo da Educação Infantil à Universidade; cujo trabalho do educador e da educadora seja “o de fazer e o de pensar a formação humana, seja ela na escola, na família, na comunidade, no movimento social”, entre outros.
Cabe ressaltar que a necessidade de formação continuada dos professores é apontada pelos próprios professores enquanto um direito assegurado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9.394/96. Nesse sentido, tem-se colocado a necessidade do oferecimento de cursos de Pós-graduação Lato Sensu em nível de Especialização, organizados de forma a viabilizar a formação continuada de professores da rede pública de ensino do estado e de municípios do Paraná.
No presente projeto, sinalizam-se alguns eixos essenciais que deverão orientar a prática aqui proposta, de formação pedagógica dos docentes destas escolas e de estímulo a sua organização social, política e profissional, a saber:
-
Organizar os processos de ensino-aprendizagem: por meio de formas progressivas de avanço escolar, de modo que, conforme já está previsto na Lei de Diretrizes e Bases (LDB), a criança não tenha que repetir ano;
-
Integrar os diferentes, promovendo espaços inclusivos: organizar o espaço da sala de aula e adotar métodos e técnicas pedagógicas de forma a criar condições de relacionamentos entre educandos de diferentes graus e idades nos processos de ensino-aprendizagens;
-
Equipe docente: escola multisseriada não significa unidocência. É praticamente impossível um bom trabalho pedagógico numa classe heterogênea e numerosa. A prática de outros países, e mesmo práticas de municípios brasileiros indicam que o ideal seria até no máximo 12 educandos de diferentes graus, a partir do que começa a se organizar outra turma. Ademais, uma equipe de especialistas itinerantes, alocada na Secretaria de Educação ou organizada por área ou zona escolar a ser atendida, poderá prestar atendimentos especializados a cada turma;
-
Articulação de escolas por proximidade geográfica: em vez de nucleação escolar, através do transporte de educandos a um centro determinado, criar o que poderia ser chamado de zoneamento escolar que consiste em mapear escolas próximas que formam grupos permanentes para efeito de: - Reunir os professores periodicamente e, sob assessoria, planejar conjuntamente e ter formação continuada processual a partir de suas realidades escolares; - Facilitar a assessoria pedagógica ao professor regente em serviço, bem como facilitar o serviço docente especializado em áreas como Educação Especial, Educação Física, Artes etc. Sob planejamento, esses especialistas circularão regularmente de escola em escola (uma vez por semana em cada uma delas) para atender aos educandos na sua especialidade.
-
Vivência comunitária: é essencial que o educador viva na comunidade onde trabalha. Para isso, no plano de carreira do magistério, ou por meio de outra norma, se esse plano ainda não existir, que se busque a instituição de vantagem salarial e/ou auxílio moradia, assim como outras formas de incentivo ao docente que queira viver na própria comunidade onde exerce a docência.
-
Desenvolver a cooperação na escola, aprender formas de diálogos com a agroecologia que possibilitem perceber uma formação que colabore para um novo modelo societário, pautado na solidariedade, na diversidade, na sustentabilidade e na inter-relação entre a natureza e o ser humano.
Assim, as estratégias possibilitadas pelo curso de especialização vinculados à ação Escola da Terra, conjugadas às experiências de educação do campo já desenvolvidas pela UFFS no Paraná constituem possibilidades de melhoria da formação dos professores que atuam nas escolas do campo. Por reconhecer o papel da universidade na oferta de cursos de formação continuada e a grande demanda retida no campo por qualificação de professores e, ainda pela falta de programas voltados à educação do campo, é que a UFFS apresenta esta proposta. Por meio dela, se pretende dar suporte à formação de professores que atuam em classes multisseriadas, multianos e de ciclos de formação humana no campo, promovendo a melhoria das condições de acesso, permanência e aprendizagem dos educandos do campo paranaense.
11. Matriz curricular
Componente Curricular |
Carga Horária (Tempo Universidade) |
Carga Horária |
Total Carga Horária |
Carga Horária (Aproveitamento até 80h) |
Professor / Lattes |
Titulação |
IES Origem/ Campus |
O impacto das políticas neoliberais na educação |
20 |
0 |
20 |
20 |
Ana Cristina Hammel |
Doutora |
UFFS/Laranjeiras do Sul |
Fundamentos da Educação rural e Educação do Campo |
20 |
0 |
20 |
|
Maria Antônia de Souza http://lattes.cnpq.br/0541520648901085 |
Doutora |
UEPG/Ponta Grossa | UTP/Curitiba |
A periodização do desenvolvimento humano |
20 |
0 |
20 |
|
Natacha Eugênia Janata |
Doutora |
UFSC/Florianópolis |
Organização do trabalho pedagógico: tempos e espaços escolares |
30 |
10 |
40 |
20 |
Maria Eloá Gehlen |
Doutora |
UFFS/Laranjeiras do Sul |
A cooperação na escola e na comunidade |
30 |
10 |
40 |
20 |
Fábio Luiz Zeneratti http://lattes.cnpq.br/4829900323258469 Anelize Campos |
Doutor
Me. |
UFFS/Laranjeiras do Sul |
Princípios e práticas agroecológicas na Educação do Campo |
30 |
10 |
40 |
20 |
Roberto Antônio Finatto http://lattes.cnpq.br/1040368644362393 Anelize Campos |
Doutor
Me. |
UFSC/Florianópolis
UFFS/Laranjeiras do Sul |
Práticas pedagógicas e a relação entre escola e vida |
20 |
10 |
30 |
|
Marcos Gehrke http://lattes.cnpq.br/2504684330782635 |
Doutor |
UNICENTRO/Guarapuava |
Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso |
20 |
20 |
40 |
|
Marcos Gehrke http://lattes.cnpq.br/2504684330782635 Ana Cristina Hammel |
Doutor
Doutora |
UNICENTRO/Guarapuava
UFFS/Laranjeiras do Sul |
Metodologia da Pesquisa |
30 |
0 |
30 |
|
Roberto Antônio Finatto |
Doutor |
UFSC/Florianópolis |
Práticas pedagógicas na área de ciências sociais e humanas |
30 |
10 |
40 |
|
Fábio Pontarolo http://lattes.cnpq.br/7120360957945819 Maria Isabel Farias |
Doutor
Me. |
UFFS/Laranjeiras do Sul
UFPR/Litoral |
Práticas pedagógicas na área das linguagens |
30 |
10 |
40 |
|
Christiane Maria Nunes de Souza |
Doutora |
UFFS/Realeza |
Práticas pedagógicas na área das ciências da natureza e matemática |
30 |
10 |
40 |
|
Vitor de Moraes |
Doutor |
UFFS/Laranjeiras do Sul |
CARGA HORÁRIA TOTAL |
310 |
90 |
400 |
80 |
|
- Considerar aulas de 4 horas por turno;
- Obrigatória a Oferta do Componente Metodologia da Pesquisa com carga horária mínima de 30 horas
- A indicação de professor externo deverá vir acompanhada de cópia do diploma da maior titulação. No caso de indicação de professor especialista, anexar cópia do curriculum vitae,
preferencialmente na versão Lattes;
- Evitar a oferta de disciplinas com apenas um encontro (12 horas)
Importante esclarecer que a vinculação deste Curso de Especialização ao processo formativo que vimos realizando por meio do Programa Escola da Terra em suas várias edições no Estado do Paraná, explicitado anteriormente no “Histórico da Instituição”; oportunizará às/aos Cursistas, egressos e certificados do Curso de Aperfeiçoamento Formação dos Educadores do Campo: Escola da Terra, serem beneficiados com o aproveitamento de estudos de 80h de formação adquiridas com adquiridas e a sua participação nas atividades letivas do Curso de Aperfeiçoamento. Essa situação implica em ofertar determinados componentes curriculares deste Curso de Especialização com carga horária complementar à ministrada durante o Curso de Aperfeiçoamento mencionado, de modo a oportunizar o aprofundamento de seus respectivos conteúdos e aproveitar os créditos mencionados. de modo a oportunizar o aprofundamento de seus respectivos conteúdos e aproveitar os créditos e sua participação nas atividades letivas do Curso de Aperfeiçoamento.
12. Corpo Docente
(Indicação do nome e da titulação de cada integrante do Corpo Docente do curso, experiência acadêmica e profissional e forma de contratação)
Nome completo: Fabio Pontarolo |
Forma de Contratação: Efetivo |
Titulação: Doutorado em História (UNIOESTE) |
Experiência Profissional: Graduado em História pela UNICENTRO (2004), mestre em História pela UFPR (2007) e doutor em História pela UNIOESTE (2019). Atua desde 2014 como professor adjunto da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS, campus Laranjeiras do Sul/PR, lecionando principalmente no curso de Licenciatura Interdisciplinar em Educação do Campo - Ciências Sociais e Humanas. Tem experiência de pesquisa na área de História, com ênfase em História do Brasil Império, questão agrária, degredo, livres pobres e indígenas Kaingang. Em sua experiência docente lecionou disciplinas nas áreas de História, Sociologia, Antropologia e Filosofia para o ensino fundamental, médio e superior. |
Endereço Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7120360957945819 |
Nome completo: Maria Eloá Gehlen |
Titulação: Doutorado em Educação (UFRGS) |
Forma de Contratação: Efetiva |
Experiência Profissional: Doutora em Educação pela UFRGS, Graduação em Ciências Jurídicas e Sociais e Pedagogia. Professora Adjunta na Universidade Federal Fronteira Sul - UFFS - Campus Laranjeiras do Sul, PR. Atua nos seguintes temas: Direito à Educação, Ensino Médio, Educação dos Indígenas e Quilombolas, Violência contra as Mulheres. Membro da Comissão de Direitos Humanos da UFFS - Campus Laranjeiras do Sul, PR. |
Endereço Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8869317525999872 |
Nome completo: Marcos Gehrke |
Titulação: Doutorado em Educação |
Forma de Contratação: Efetivo |
Experiência Profissional: Graduação em Pedagogia pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1996); Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Paraná (2010) e Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Paraná (2014). Professor adjunto da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Coordenador do Curso de Pedagogia para Indígena. Tem experiência na área de Educação, com ênfase nos seguintes temas: formação de educadores, educação do campo, educação escolar indígena, escola itinerante, escola do campo, biblioteca escolar, práticas de leitura e escrita. Membro da Rede Latino-Americana de Estudos e Pesquisas marxistas em Educação do Campo. Membro do Programa Interinstitucional de pesquisa e formação intercultural/bilíngue de professores indígenas do Paraná. |
Endereço Currículo Lattes:http://lattes.cnpq.br/2504684330782635 |
Nome completo: Natacha Eugênia Janata |
Titulação: Doutorado em Educação (UFSC) |
Forma de Contratação: Efetiva |
Experiência Profissional: Graduação em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná. Mestrado em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina e Doutorado em Educação pela UFSC. Desenvolve pesquisas nas áreas da Juventude do campo, desenvolvimento e aprendizagem; Organização do trabalho pedagógico. É professora do Departamento de Educação do Campo da Universidade Federal de Santa Catarina. |
Endereço Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6099984355262138 |
Nome completo: Maria Isabel Farias |
Titulação: Mestrado em Geografia (UNESP) |
Forma de Contratação: Efetiva |
Experiência Profissional: Graduação em Geografia pela UNIOESTE- Francisco Beltrão, Mestrado em Geografia pela UNESP de Presidente Prudente, Doutoranda em Geografia pela UNIOESTE - Francisco Beltrão. Docente na Licenciatura em Educação do Campo na Universidade Federal do Paraná. |
Endereço Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2415043117493558 |
Nome completo: Christiane Maria Nunes de Souza |
Titulação: Doutora |
Forma de Contratação: Efetiva |
Experiência Profissional: Doutora em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina (2015), é professora adjunta da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) Campus Laranjeiras do Sul. Concentra seus estudos na área de Sociolinguística, dedicando-se especialmente à descrição de fenômenos em variação/mudança no sistema pronominal do português, à história social do português falado escrito na Região Sul do Brasil e às relações entre língua e identidade. |
Endereço Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3546871147686284 |
Nome completo: Anelize de Souza Muller Campos |
Titulação: Mestre em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável |
Forma de Contratação: Colaboradora |
Experiência Profissional: Graduação em Licenciatura em Ciências Agrícolas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2007) Licenciatura em Pedagogia pela UNIFACVEST, Mestrado em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável - UFFS. (área de estudo, Desenvolvimento Rural Sustentável através da Pedagogia da Alternância em Casas Familiares Rurais ) Atuou como professora da Casa Familiar Rural de Nova Laranjeiras e do Centro Estadual de Educação Profissional Visconde de São Leopoldo. Atualmente é Pedagoga na Escola Itinerante - SEED/PR. |
Endereço Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0474536137519791 |
Nome completo: Ana Cristina Hammel |
Titulação: Doutora em História |
Forma de Contratação: Efetiva |
Experiência Profissional: Graduação em história pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2002), Graduação em pedagogia pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2006) e mestrado em Educação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2013). Doutora em História pela Unioeste (2020).Atualmente é docente da Universidade Federal da Fronteira Sul |
Endereço Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1902013686022606 |
Nome completo: Roberto Antônio Finatto |
Forma de Contratação: Efetivo |
Titulação: Doutor em Geografia (UFSC) |
Experiência Profissional: Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina Mestre em Geografia (2010) pela Universidade Federal de Santa Catarina. Graduado em Geografia (2007) pela Universidade Federal de Pelotas. É líder do Grupo de Pesquisa Educação do Campo, Cooperação e Agroecologia (GECCA) e membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Região, Urbanização e Desenvolvimento (NERUD). Professor Adjunto A da Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Laranjeiras do Sul/PR. |
Endereço Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1040368644362393 |
Nome completo: Maria Antônia de Souza |
Titulação: Doutora |
Forma de Contratação: Efetiva |
Experiência Profissional: Licenciada e Bacharel em Geografia pela UNESP de Presidente Prudente. Bacharel em Direito pela Universidade Tuiuti do Paraná. Mestre e Doutora em Educação pela UNICAMP. É professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa desde 1996 e da Universidade Tuiuti do Paraná desde 2002. Orienta mestrado e doutorado em Educação no PPGED - UTP. Coordena o Núcleo de Pesquisa em Educação do Campo, Movimentos Sociais e Práticas Pedagógicas do PPGED - UTP. Coordenou na UTP, por 4 anos, o projeto de pesquisa financiado pela CAPES/Observatório da Educação na vigência do Edital 038/2010, em núcleo de pesquisa em rede com UFSC e UFPEL. É bolsista do CNPq, Produtividade em Pesquisa, desde 2002. Concentra as pesquisas e publicações nos temas práticas pedagógicas, movimentos sociais e Educação do Campo. |
Endereço Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0541520648901085 |
Nome completo: Vitor de Moraes |
Titulação: Mestrado em Educação (Unicentro) – Mêstrado em Geografia UNESP SP. |
Forma de Contratação: Efetivo |
Experiência Profissional: Doutorando em Sociedade, Cultura e Fronteiras - UNIOESTE. Mestre em Geografia - UNESP/SP. Mestre em Educação pela UNICENTRO PR, Especialista em Educação do Campo pela UFPR, Especialista em Educação Matemática pela UNICENTRO - PR. Possui graduação em Ciências e Matemática - CEFET- PR - (1995). Desde 2013, atua como docente dos componentes de Matemática e Etnomatemática na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Laranjeiras do Sul/PR. Participa de projetos de pesquisa e coordena projetos de extensão na UFFS. |
Endereço Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7997646391806287 |
Nome completo: Fábio Luiz Zeneratti |
Titulação: Doutorado em Geografia (UEL) |
Forma de Contratação: Efetivo |
Experiência Profissional: Doutor em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Mestre em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Gestão Ambiental pela Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí (FAFIPA). Graduado em Geografia, Licenciatura, pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Docente da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Laranjeiras do Sul-PR, curso Interdisciplinar em Educação do Campo: Ciências Sociais e Humanas. Atua nas áreas de Geografia Humana, especialmente na Geografia Agrária. É pesquisador com experiência nos seguintes temas: Questão Agrária, Campo Brasileiro, Movimentos Socioterritoriais, Reforma Agrária, Assentamentos Rurais, Recriação Camponesa e Cooperativismo. |
Endereço Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4829900323258469 |
13. Conteúdo Programático
Componente Curricular: O impacto das políticas neoliberais na educação |
Carga horária: 20 |
Objetivos: Compreender os impactos do neoliberalismo na educação e na educação do campo; Estudar como os organismos internacionais se manifestam na política educacional brasileira e os efeitos traduzidos na BNCC, Escola Sem Partido, entre outros. Mapear os efeitos das políticas neoliberais nas escolas do campo e as resistências da comunidade escolar frente a seus impactos. |
Programa: Liberalismo, neoliberalismo e a educação. Os organismos multilaterais e as políticas educacionais brasileiras. Políticas neoliberais e impactos na escola pública. |
Metodologias de ensino-aprendizagem: Pesquisa e estudos de bibliografia sobre o tema; Levantamento da realidade das escolas do campo paranaense; Análise e sistematização dos dados; Aula expositiva, dialogada, rodas de conversas. |
Previsão de trabalhos discentes: Pesquisa e levantamentos de dados; Produção de relatórios e artigos; Caderno de campo. |
Avaliação: Participação ativa; Análise crítica; Produção de relatórios, artigos e sínteses; Coerência e coesão. Assiduidade e pontualidade. |
Bibliografia básica:
FREITAS, Luiz Carlos. A reforma empresarial da educação: nova direita, velhas ideias. São Paulo: Expressão Popular, 2018.
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(Descrever o plano de curso de cada componente curricular e as três principais referências da bibliografia básica).
Componente Curricular: Fundamentos da Educação rural e da Educação do Campo |
Carga horária: 20 |
Objetivos: Compreender as políticas e práticas da Educação do Campo tecendo contrapontos com a lógica da Educação Rural no Brasil. Ampliar as reflexões sobre as práticas pedagógicas e reestruturação de projetos político-pedagógicos à luz dos princípios da Educação do Campo. |
Programa: Fundamentos da Educação Rural e da Educação do Campo. Práticas pedagógicas na Escola do Campo. Projeto Político Pedagógico e Práticas educativas. |
Metodologias de ensino-aprendizagem: Estudo de textos e problematização da realidade vivida nas escolas e/ou nos processos de gestão educacional. Elaboração de sínteses envolvendo a relação entre os textos estudados e a realidade educacional. Centralidade na relação dialógica no processo formativo. |
Previsão de trabalhos discentes: Síntese de análise documental do movimento nacional de Educação e relatório demonstrando observações realizadas nas escolas - lugares de trabalhos - e respectivas relações com a concepção da Educação Rural e da Educação do Campo. |
Avaliação: Participação efetiva na disciplina, entrega dos trabalhos e autoavaliação. |
Bibliografia básica:
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(Descrever o plano de curso de cada componente curricular e as três principais referências da bibliografia básica).
Componente Curricular: A periodização do desenvolvimento humano |
Carga horária: 20 |
Objetivos: Identificar os fundamentos teóricos da teoria histórico-cultural, fazendo a relação com a centralidade da categoria trabalho no processo de humanização e hominização. Compreender a interseção entre a categoria trabalho e a atividade principal. Caracterizar o desenvolvimento humano a partir da periodização proposta pela teoria histórico-cultural. Planejar práticas pedagógicas com integração das idades a partir dos elementos da periodização do desenvolvimento humano. |
Programa: A teoria histórico-cultural de L. S. Vigotski e suas bases filosóficas. A categoria trabalho e sua relação com a atividade principal no desenvolvimento humano. Atividade principal, periodização e planejamento pedagógico. |
Metodologias de ensino-aprendizagem: Aula expositiva e dialogada. Construção coletiva de síntese das atividades principais de cada período e possibilidades de planejamento com integração das idades. |
Previsão de trabalhos discentes: Produção de síntese considerando a relação entre os aprendizados teórico-práticos da disciplina e a inserção nas práticas educativas de cada discente. |
Avaliação: Assiduidade e participação nas aulas. Entrega da produção escrita, tendo como critério de avaliação - coerência, análise crítica dos fundamentos teóricos e relação com as práticas educativas realizadas. |
Bibliografia básica:
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(Descrever o plano de curso de cada componente curricular e as três principais referências da bibliografia básica).
Componente Curricular: Organização do trabalho pedagógico: tempos e espaços escolares |
Carga horária: 40 |
Objetivos: Entender as etapas do processo de construção do projeto político-pedagógico da escola do campo, como elemento orientador dos processos de ensino e aprendizagem em turma multi-idades e em ciclos de formação humana. Realizar análises de práticas e atividades para turmas de multi-idades, com vistas a qualificar o planejamento de aulas interdisciplinares com base no inventário da realidade. Problematizar a realidade das escolas do campo do Paraná, a partir da pesquisa da realidade, do estudo dos documentos e das práticas pedagógicas. Propor práticas pedagógicas interdisciplinares e por multi-idades. |
Programa: A organização do trabalho pedagógico em escolas de multi-idades. Gestão Democrática, currículos, tempos e espaços educativos. Planejamento, avaliação, métodos e estratégias de ensino. As ações de interação entre escola e comunidade e seus impactos no Projeto Político Pedagógico. Estudo teórico-prático em ambientes educativos da escola do campo. |
Metodologias de ensino-aprendizagem: Trabalhos em grupo e/ou individual a respeito de textos propostos, elaboração de sínteses, técnicas de ensinagem, relacionar os trabalhos já efetuados com novas propostas de organização do trabalho a ser efetuado nas escolas. |
Previsão de trabalhos discentes: Síntese dos textos apresentados, relatórios de como efetuou a organização do trabalho docente e novas proposições frente à novas perspectivas. |
Avaliação: Mediante participação nas aulas, a qualidade na entrega dos trabalhos propostos. |
Bibliografia básica:
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(Descrever o plano de curso de cada componente curricular e as três principais referências da bibliografia básica).
Componente Curricular: A cooperação na escola e na comunidade |
Carga horária: 40 |
Objetivos: Compreender os princípios e pressupostos da cooperação, desmistificando o equívoco entre cooperação e cooperativismo; Identificar o lugar do professor nas sociedades de classe; Reconhecer a escola do campo como espaço de construção de processos cooperativos; Reconhecer a cooperação como forma de resistência camponesa. |
Programa: Princípios e pressupostos da cooperação. A cooperação como forma de resistência. A cooperação como prática educativa. Escola do campo como espaço de construção de processos cooperativos. |
Metodologias de ensino-aprendizagem: Aula expositiva e dialogada; estudo de textos; diálogo sobre a realidade, trocas de experiências, rodas de conversa; aplicação de jogos cooperativos. |
Previsão de trabalhos discentes: Produção de textos e síntese individuais e coletivas com integração de contexto teórico e práticas de cooperação na escola e na comunidade. |
Avaliação: Construção de artigo integrando análise da realidade e contexto teórico, participação em atividades, assiduidade, colaboração cooperativa em processos coletivos. Elaboração de roteiros e planos de aula envolvendo temas centrais da disciplina relacionados aos complexos de estudos das escolas. |
Bibliografia básica:
MÉSZARÓS, I. A educação para além do capital. São Paulo: Boitempo, 2005. ANDRIOLI, A. I. Trabalho coletivo e educação: um estudo das práticas cooperativas do PCE – Programa de Cooperativismo nas Escolas – na Região Fronteira Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. 2. ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2007. |
(Descrever o plano de curso de cada componente curricular e as três principais referências da bibliografia básica).
Componente Curricular: Princípios e práticas agroecológicas na Educação do Campo |
Carga horária: 40 |
Objetivos: Aprofundar o conhecimento sobre os princípios e fundamentos da Agroecologia;
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Programa: Agroecologia enquanto ciência da complexidade. Fundamentos teóricos e históricos da Agroecologia. As múltiplas dimensões da Agroecologia e sua relação com a escola do campo. Educação do Campo e Agroecologia. Agroecologia como prática pedagógica a partir da realidade. Agroecologia e currículo na educação básica. |
Metodologias de ensino-aprendizagem: Aula expositiva e dialogada; leitura e discussão de textos; seminários de socialização de experiências e práticas pedagógicas. |
Previsão de trabalhos discentes: Produção de textos sobre os temas centrais da disciplina; elaboração de roteiros de estudo, planos de aula e/ou materiais didáticos sobre a Agroecologia. |
Avaliação: As atividades de avaliação têm por objetivo acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos e produzir sínteses acerca dos temas abordados. A avaliação ocorrerá por meio da participação nas aulas, da entrega de produção escrita e da elaboração de materiais didáticos e/ou pedagógicos. Será considerada a capacidade de articulação teoria-prática tendo a realidade das comunidades/escolas dos estudantes como referência, bem como a capacidade de síntese e a coerência entre os conteúdos trabalhados e as respostas aos questionamentos e atividades propostas. |
Bibliografia básica:
CAPORAL, F. R.; PAULUS, G.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia: uma ciência do campo da complexidade. Emater: DF, 2009.
ALTIERI, M. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. 3. ed. São. Paulo, Rio de Janeiro: Expressão Popular, AS-PTA, 2012. 400p
CALDART, R. S. (org). Caminhos para transformação da escola: Trabalho, agroecologia e estudo nas escolas do campo. V. 4, São Paulo: Expressão Popular, 2017. |
(Descrever o plano de curso de cada componente curricular e as três principais referências da bibliografia básica).
Componente Curricular: Práticas pedagógicas e a relação entre escola e vida |
Carga horária: 30 |
Objetivos: Compreender e utilizar métodos de pesquisa e sistematização da realidade e seu uso na produção do conhecimento. Entender o conceito de escolarização e desescolarização. Discutir e criar formas de produção, organização e comunicação do conhecimento na biblioteca escolar. |
Programa: Pesquisa da realidade e a escolarização-desescolarização das práticas pedagógicas. O conhecimento escolar, o conhecimento cotidiano e o conhecimento científico nas práticas pedagógicas. Produção, organização e comunicação do conhecimento na biblioteca escolar do trabalho. |
Metodologias de ensino-aprendizagem: Aula expositiva e dialogada; leitura e discussão de textos; Produção do inventário da realidade; Trabalho na biblioteca escolar. |
Previsão de trabalhos discentes: Estudo de textos e sínteses sobre a temática; Elaboração e sistematização da pesquisa da realidade (Inventário); Organização da biblioteca escolar. |
Avaliação: Os/as estudantes deverão realizar leituras, sínteses e formular perguntas sobre os conteúdos de forma a facilitar o entendimento dos temas. Será avaliada a participação nas atividades propostas e a apropriação dos conteúdos estudados nos produtos elaborados. Como produto está previsto o Inventário da Realidade e a organização das bibliotecas escolares. |
Bibliografia básica:
GEHRKE, M. Contribuições da práxis para a constituição da biblioteca escolar do trabalho a partir da Educação do Campo. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2014.
LOPES, A. R. C. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro, UERJ, 1999.
SILVA, Luciana Maria de Matos; GEHRKE, Marcos. Pedagogia socialista soviética: categorias que se articulam na construção de uma nova escola para uma nova sociedade. Programa de Pós-Graduação em Educação – Universidade Estadual do Oeste do Paraná Revista Educere Et Educare, Vol. XX, N. XXX, jan./abr. 2018. |
(Descrever o plano de curso de cada componente curricular e as três principais referências da bibliografia básica).
Componente Curricular: Metodologia da Pesquisa |
Carga horária: 30 |
Objetivos: Conhecer a importância dos diferentes tipos de conhecimento; Compreender o método científico; Reconhecer a importância da pesquisa na formação do professor e no trabalho docente; Possibilitar a elaboração e a socialização do Trabalho de Conclusão de Curso. |
Programa: A produção do conhecimento científico em Educação. Fundamentos teórico-críticos e a produção do conhecimento. Pesquisa e práticas pedagógicas na escola. Normas técnicas da produção científica. Elaboração e socialização do trabalho final do curso. |
Metodologias de ensino-aprendizagem: Aula expositiva e dialogada; leitura e discussão de textos; seminários de socialização dos Trabalhos de Conclusão de Curso. |
Previsão de trabalhos discentes: Artigo científico; relatório de pesquisa; materiais didáticos para a educação básica. |
Avaliação: A avaliação ocorrerá por meio de diferentes atividades realizadas ao longo do componente curricular (produção de textos, seminários, materiais didáticos). Os/as estudantes deverão realizar leituras, sínteses e formular perguntas sobre os conteúdos de forma a facilitar o entendimento dos temas. Será avaliada a participação nas atividades propostas e a apropriação dos conteúdos estudados nos produtos elaborados. |
Bibliografia básica:
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 6. ed., São Paulo: Atlas, 2005.
GAMBOA, S. S. Pesquisa em educação: métodos e epistemologias. Chapecó: Argos, 2012.
MONTEIRO, D. R., BILHAR, S. S., ROHR, D. (Org.). Manual de Trabalhos Acadêmicos. Universidade Federal da Fronteira Sul. Sistema de Bibliotecas. Revisão Gabriel Nagatani. 3.ed. rev., atual. e ampl.Chapecó, 2020. |
(Descrever o plano de curso de cada componente curricular e as três principais referências da bibliografia básica).
Componente Curricular: Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso |
Carga horária: 40 |
Objetivos: Elaborar o Trabalho de Conclusão de Curso. Coletar, sistematizar e analisar dados teóricos e empíricos do TCC. Apresentar o trabalho final em forma de artigo ou relatório científico, material didático, plano de aula ou planejamentos de ensino. |
Programa: Elaboração do Trabalho de Conclusão de curso. Leitura, sistematização e produção dos textos e/ou materiais didáticos relacionados ao TCC. |
Metodologias de ensino-aprendizagem: Coleta de dados; pesquisa, leitura e análise de bibliografia relacionada com o tema do trabalho final; produção de texto acadêmico; análise e sistematização de dados; Estudo das normas e critérios para produção e apresentação do TCC. Caderno de Campo. |
Previsão de trabalhos discentes: Artigo científico; relatório de pesquisa; materiais didáticos para a educação básica; planejamento de ensino; caderno de campo; portfólio. |
Avaliação: Participação ativa; análise crítica; caderno de campo e portfólio; produção e apresentação do TCC. Critérios: coerência e coesão; assiduidade e pontualidade; capacidade de síntese; observação das normas técnicas de elaboração do TCC. |
Bibliografia básica:
CASTRO, M. R.; FERREIRA, G.; CONZALES, W. Metodologia da Pesquisa em Educação. Nova Iguaçu/RJ: Marsupial Editora, 2013.
FAZENDA, I. (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
MONTEIRO, D. R., BILHAR, S. S., ROHR, D. (Org.). Manual de Trabalhos Acadêmicos. Universidade Federal da Fronteira Sul. Sistema de Bibliotecas. Revisão Gabriel Nagatani. 3.ed. rev., atual. e ampl.Chapecó, 2020. |
(Descrever o plano de curso de cada componente curricular e as três principais referências da bibliografia básica).
Componente Curricular: Práticas pedagógicas na área de ciências sociais e humanas |
Carga horária: 40 |
Objetivos: Compreender a realidade do campo brasileiro, destacando os processos históricos e geográficos. Discutir o papel da História e da Geografia na Educação do Campo. Compartilhar experiências e práticas pedagógicas da/na Educação do Campo. Discutir o papel dos(as) professores(as) no ensino das Ciências Sociais e Humanas na Educação do Campo. |
Programa: Fundamentos de História e Geografia Agrária e suas interfaces. A História e a Geografia na Educação do Campo. Formação de professores em Ciências Sociais e Humanas: práticas e experiências nas e para as Escolas do Campo. |
Metodologias de ensino-aprendizagem: As aulas serão expositivas e dialogadas, com uso de imagens e vídeos. Leitura de textos e elaboração de materiais sínteses. Apresentação de Colóquios e debates em grupo. |
Previsão de trabalhos discentes: Elaboração de texto dissertativo sobre o conteúdo trabalhado; elaboração de plano de aula com base nas orientações em sala; elaboração do inventário da realidade. |
Avaliação: A avaliação consistirá na entrega de um plano de ensino, para isso serão utilizados alguns critérios, sendo eles: compreensão dos temas abordados, conceitos e as inter-relações existentes entre eles; presença participativa; auto-estudo; capacidade de síntese e arguição; expressão escrita sobre os diferentes temas da ementa; expressão oral acerca dos temas da ementa da disciplina. |
Bibliografia básica:
BRUNELO, L. (Org). Ensino de História e Movimentos Sociais: problematizações, métodos e linguagens. Maringá: Eduem, 2017.
FERNANDES, B. M.; MOLINA, M. C. O campo da educação do campo. 2004. Disponível em: http://www2.fct.unesp.br/nera/publicacoes/ArtigoMonicaBernardoEC5.pdf
MONTEIRO, A. M. (org.) Ensino de História: sujeitos, saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X / FAPERJ, 2007. |
(Descrever o plano de curso de cada componente curricular e as três principais referências da bibliografia básica).
Componente Curricular: Práticas pedagógicas na área das linguagens |
Carga horária: 40 |
Objetivos: Apropriar-se teórica e praticamente (práxis) da origem, evolução, importância atual do estudos da área da linguagem, bem como do conhecimento dessa área e da metodologia de ensino e aprendizagem para formação humana. |
Programa: Fundamentos e Concepções. A abordagem crítico-superadora da Educação Física escolar. A Língua Portuguesa, a Arte, e a Educação Física na Educação do Campo. Experiências e práticas na Educação do Campo. |
Metodologias de ensino-aprendizagem: Aulas práticas expositivas e dialógicas. Estudos de textos, problematização da realidade escolar e oficinas. |
Previsão de trabalhos discentes: Planejamento de ensino, caderno de campo, materiais didáticos para a educação básica e portfólio. |
Avaliação: Síntese das aulas, síntese e explicação do material construído, assiduidade e pontualidade e capacidade de análise e síntese. Apresentação em seminário. |
Bibliografia básica:
FERRAZ, M. H. & Fusari, M. F. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 1992.
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Tradução Leandro Konder.- 9. ed.- Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.
VÁZQUEZ, Adolfo, S. As idéias estéticas de Marx. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. 3. ed. São Paulo: Expressão popular, 2010. |
(Descrever o plano de curso de cada componente curricular e as três principais referências da bibliografia básica).
Componente Curricular: Práticas pedagógicas na área das ciências da natureza e matemática |
Carga horária: 40 |
Objetivos: Apropriar-se teórica e praticamente (práxis), da origem, evolução, importância atual dos estudos das ciências e matemática, bem como do conhecimento de ciências e matemática. |
Programa: Origem, evolução, importância e campo atual de estudo das áreas do Ensino de Ciências da Natureza (Química, Física, Biologia) e Matemática. Fundamentos, construção curricular e organização do trabalho pedagógico em Ciências da natureza e Matemática com base nos conhecimentos específicos, curriculares e experienciais. Estratégias, desafios e tendências para o ensino-aprendizagem de Ciências da Natureza e matemática. |
Metodologias de ensino-aprendizagem: Aulas práticas expositivas e dialógicas. Estudos de textos, problematização da realidade escolar e oficinas. |
Previsão de trabalhos discentes: Planejamento de ensino, caderno de campo, materiais didáticos para a educação básica e portfólio. |
Avaliação: Síntese das aulas, síntese e explicação do material construído, assiduidade e pontualidade e capacidade de análise e síntese. Apresentação em seminário. |
Bibliografia básica:
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002
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(Descrever o plano de curso de cada componente curricular e as três principais referências da bibliografia básica).
14. Metodologia
(Relacionar os recursos metodológicos a serem empregados no curso. Explicitar o uso de métodos inovadores de ensino e a forma como se pretende alcançar a integração entre teoria e prática. Salientar o desenvolvimento de atividades de interdisciplinares, se for o caso)
O curso foi pensado para maximizar o potencial pedagógico da interação teoria-prática. Está organizado em etapas mensais para garantir a carga horária dos componentes, com intervalo do Tempo Comunidade - TC. A ideia é partir da realidade vivenciada nas escolas do campo, ter um segundo momento de aprofundamento teórico sobre as questões levantadas e um terceiro momento para aprofundamento das discussões visando o planejamento de ações considerando a inserção dos/as estudantes nos processos pedagógicos. Nesse sentido, foram pensados vários momentos e atividades para possibilitar a efetivação dessa intencionalidade pedagógica. Dentre eles destacam-se:
a) Tempo Universidade - Os/as estudantes terão momentos presenciais na universidade (UFFS, campus Laranjeiras do Sul) para realização das aulas, discussões de textos em grupos, estudo individual dirigido, participação em seminários temáticos e realização de oficinas. Esta etapa toma como base de referência para as discussões e estudos a realidade concreta das escolas do campo onde os/as estudantes atuam.
b) Tempo Comunidade - Momento em que os/as estudantes retornam para as suas comunidades, escolas e organizações sociais, sempre orientados pelos docentes do componente curricular. Esse tempo também é considerado como etapa formativa, com complementação de estudos relacionados aos componentes curriculares, à elaboração de planejamentos pedagógicos, atividades didáticas e ao projeto de TCC. A interação TC-TU é essencial para que os conhecimentos apreendidos e (re)elaborados ao longo do curso possam ser aplicados na realidade de origem dos estudantes, bem como situações concretas da realidade possam emergir como temas de estudo e aprofundamento durante o período do curso.
c) Projeto Individual de TCC - Cada estudante deverá desenvolver seu projeto de TCC em que serão aprofundadas questões da prática pedagógica durante as etapas presenciais, propiciando aprofundamento e qualificação da formação em vista da intervenção social do educando durante e, principalmente, após o curso. Como resultado do TCC poderão ser elaborados diferentes materiais didáticos ou acadêmicos que contemplem a realização de pesquisas e a vinculação com a realidade das escolas do campo.
d) Seminários - Esses momentos são destinados para auxiliar no desenvolvimento dos componentes do curso, para reflexão e aprofundamento sobre temáticas transversais da realidade regional e/ou do interesse dos/as estudantes, para avaliação e sistematização das atividades desenvolvidas ao longo do percurso formativo.
e) Saída de Campo - Realizadas através de visitas técnicas e/ou participação em eventos temáticos. Durante o curso é importante ter momentos de aproximação com a realidade, para depois exercer processos de reflexão/estudo e planejamento das ações da turma.
Para que os diferentes procedimentos metodológicos se articulem de forma dinâmica e garantam unidade pedagógica, será construído um planejamento entre a equipe de formação do curso, adequando a dinâmica efetiva do mesmo com as potencialidades representadas pelos procedimentos acima dispostas. O planejamento deve levar em conta o objetivo e o cronograma do curso, o perfil e as questões da realidade do público participante e a avaliação do processo.
15. Atividades Complementares
(Quando for o caso: Indicação das atividades fora da sala de aula: visita a empresas, elaboração de projetos, estudos de caso, viagens, período de estudos em outro Estado ou País, workshops, participação em eventos e outras)
O tempo destinado à especialização está distribuído em tempo universidade com aulas presenciais na universidade e tempo comunidade, que ocorreram nas comunidades e escolas de origem dos cursistas. Além desses tempos serão utilizados como atividades complementares: estudos de caso, viagens e visitas técnicas, seminários temáticos e participação eventual em eventos relacionados à temática do curso e que ocorram durante a vigência do mesmo. Além disso, será indicado a utilização de portfólio e diários de campo para sistematização das atividades complementares.
16. Tecnologia
(Quando for o caso: Descrever a tecnologia empregada: ferramentas específicas, recursos de multimídia, produção de material de apoio, sessões presenciais, tutoria, monitoria e outras informações relevantes)
Durante o tempo universidade serão utilizados quadro branco com pinceis, datashow, exposição de vídeos (computadores e TV), livros e apostilas impressas; Serão realizadas visitas técnicas a campo para conhecimento da realidade das escolas do campo; sessões presenciais; tutoriais com professores e técnicos especialistas em temáticas relevantes ao curso.
Também será utilizada a plataforma Moodle para envio de conteúdos/textos, vídeos, apresentação e discussão de trabalhos, realização de chats, etc.
No período do Tempo Comunidade os/as cursistas realizarão imersões em temáticas e experiências concretas, das quais deverão produzir relatos orais e escritos em portfólio e caderno de campo.
17. Infra-Estrutura Física
(Relacionar as condições de infra-estrutura física, demonstração de existência de sala de aula para realização do curso (anexar declaração), biblioteca, equipamentos e laboratórios, áreas de acesso especiais e demais instalações asseguradas aos professores e alunos do curso proposto)
Para a realização das aulas durante o tempo universidade será utilizada:
-
-
1 sala de aula com capacidade para 60 pessoas (CVT);
-
Laboratório de didática e ciências sociais para trabalhos em grupos;
-
1 auditório com capacidade para 120 pessoas;
-
1 biblioteca e centro de documentação (CVT).
-
-
Essas estruturas estão disponíveis na UFFS - Campus Laranjeiras do Sul. Em relação à alimentação: durante a semana, será realizada no restaurante universitário do campus. Aos sábados, será organizada em um restaurante da cidade de Laranjeiras do Sul. Em relação à hospedagem, ela será custeada pelos estudantes a partir de aporte financeiro do MEC (TED 9704) ou entidades parceiras. Vale destacar que a execução deste projeto está condicionada à liberação de recursos financeiros do MEC.
18. Critérios de Seleção
Para seleção dos/as candidatos/as serão utilizados os seguintes critérios:
-
Que obtiverem nota igual ou superior a 7,0 (sete) no processo seletivo, considerando: o currículo (peso 4,0 pontos) e o memorial descritivo (peso 6,0 pontos). O memorial descritivo deverá contemplar o histórico de atuação do/a candidato/a na educação básica, incluindo a sua participação em cursos de formação continuada, inclusive o Curso de Aperfeiçoamento de Educadores/as: Escola da Terra.
-
Em caso de empate, a classificação dos/as candidatos/as será decidida com base na nota do memorial descritivo.
-
Persistindo o empate será selecionado o/a candidato/a mais idoso.
19. Sistemas de Avaliação
Avaliação dos alunos
Cada componente curricular possuirá critérios e instrumentos de avaliação específicos. Os instrumentos e formas de avaliação ficarão a critério do professor responsável pelo componente curricular em diálogo com a coordenação pedagógica do curso, levando em conta os objetivos da formação pretendida, a forma de registro dos resultados e as normativas institucionais.
De modo geral o educando precisa apresentar, através do instrumento de avaliação, capacidade de análise e interpretação; capacidade de produção de texto com coerência e coesão interna; capacidade de argumentação e articulação com a temática do curso.
Conforme o Regulamento Geral da Pós-graduação da UFFS: “Capítulo 6 (Art.25 e Art 26). RESOLUÇÃO No 018/2016 – CONSUNI/CPPGEC, a avaliação deve:
Art. 25 A avaliação discente deverá observar o rendimento acadêmico e a assiduidade, sendo considerado aprovado o pós-graduando que obtiver conceito “A”,“B” ou “C” e frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas previstas em cada componente curricular.
Art. 26 O aproveitamento nos componentes curriculares será expresso por conceito, de acordo com a tabela a seguir:
Conceito |
Significado |
Equivalência Numérica |
A |
Excelente = Aprovado |
9,0 a 10,0 |
B |
Bom = Aprovado |
8,0 a 8,9 |
C |
Regular = Aprovado |
7,0 a 7,9 |
R |
Reprovado por Aproveitamento |
Menor que 7,0 |
RF |
Reprovado por Frequência |
Menos de 75% de frequência |
AC |
Aproveitamento de Componente Curricular |
- |
-
Como os alunos avaliam os professores
Através de processo de autoavaliação por meio de questões orientadores a partir dos conteúdos curriculares previstos nos componentes e os objetivos de aprendizagem. Serão considerados a metodologia, a didática e a avaliação dos componentes. A avaliação prevê o melhoramento das aprendizagem por meio de sugestões e aperfeiçoamento das metodologia e recursos didáticos dos docentes.
Como os alunos avaliam a coordenação, atendimento administrativo e instalações físicas
Haverá a cada final da Etapa um processo de autoavaliação, entendida como processo coletivo e participativo e como fonte privilegiada de informações que permite aperfeiçoar o curso e será realizada por meio de diferentes instrumentos individuais e coletivos.
Nesse processo de autoavaliação do curso deve concentrar-se em analisar as condições para o pleno desenvolvimento do currículo, como características do corpo docente, adequação dos conteúdos da proposta curricular apresentada, infraestrutura física, técnica e administrativa.
A análise dos processos como desempenho dos educandos, o fluxo das disciplinas oferecidas e as percepções dos professores e estudantes sobre as condições globais do curso. Também serão considerados na avaliação outros indicadores, tais como a desistência, aproveitamento, frequência e participação em atividades acadêmicas, como seminários temáticos internos e externos.
A autoavaliação ocorrerá de forma contínua, ao final de cada eixo, conduzida pela coordenação em conjunto com representação discente.
20. Controle de Frequência
Frequência mínima: 75% |
Forma de controle: Registro em classe no Portal do Professor. No caso do Tempo Comunidade, a frequência será atribuída com base na realização das atividades definidas para o período. |
- Observar CAPÍTULO VI do Regulamento da Pós-Graduação.
21. Trabalho de Conclusão
O curso prevê a elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso a ser apresentado em seminário próprio. A proposta do TCC é que seja um estudo teórico-prático de uma questão ou dimensão específica levantada a partir dos estudos realizados ao longo dos eixos, escolhida preferencialmente nas primeiras etapas do curso, que respeite a trajetória e os interesses de aprofundamento de cada participante e que tenha a potencialidade, prática e teórica, necessária para tornar-se uma espécie de foco articulador do conjunto de conteúdos trabalhados nos eixos.
O trabalho final será individual e poderá ser apresentado no formato de relatório de pesquisa, material didático e/ou artigo científico, conforme o art. nº 32 da Resolução nº 18/2106 - CONSUNI/CPPGEC.
Cada um dos produtos será orientado nas disciplinas de Metodologia da Pesquisa e de Práticas pedagógicas e a relação entre escola e vida. O tempo destinado à produção e elaboração do trabalho final, sob orientação de um professor, será registrado no componente de Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.
22. Certificação
Certificação será emitida pela UFFS e será considerado aprovado no curso, recebendo o certificado de Especialista em Fundamentos e Práticas em Educação do Campo, o estudante que obtiver conceito mínimo e frequência mínima de 75% da carga horária em cada um dos componentes curriculares e apresentação do TCC.
23. Indicadores de Desempenho
(Indicadores fixados para avaliação global do programa de pós-graduação: número de alunos a serem formados, índice médio de evasão admitido, produção científica, média de desempenho dos alunos, grau de aceitação dos egressos e outros)
-
Os candidatos deverão portar título de graduação para ingresso no curso. A expectativa é de que todos os 60 estudantes concluam o curso mediante frequência mínima de 75% da carga horária. Serão elaborados 60 trabalhos de conclusão de curso.
24. Plano de Aplicação dos Recursos
(Informar o destino dos recursos financeiros. Obs.: as divisões de alocação de recursos foram elaboradas com base nas divisões do SIMEC)
-
Os recursos destinados ao custeio da alternância, tais como hospedagem, alimentação e transporte serão recebidos por meio de depósito do TED viabilizado pelo Ministério da Educação. A execução do curso está condicionada à liberação financeira dos recursos previstos pelo MEC.
Justificativa: Contratação de veículos e passagens para deslocamentos nas escolas e atividades práticas, como visitas técnicas, saídas de campo, troca de experiências, entre outras. |
|||||||
Natureza da Despesa |
Código |
Qtde |
Valor Unit. |
Valor Total |
|||
1 – Passagens (despesas com locomoção) |
33903300 |
|
|
|
|||
3.1 Locação de veículos para deslocamentos relativos às atividades do projeto (km) |
|
9480 |
R$ 3,20 |
R$ 30.336,00 |
|||
3.2 Passagens aéreas para deslocamentos relativos às atividades do projeto |
|
2 |
R$ 2.500,00 |
R$ 5.000,00 |
|||
Subtotal 1 |
|
|
R$ 35.000,00 |
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|
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Justificativa: Pagamento de diárias para custeio pessoal de despesas com alimentação e hospedagem para deslocamento da equipe formadora no desenvolvimento e acompanhamento das atividades pedagógicas dotempo universidade e comunidade, eventualmente, durante participação em reuniões técnico-administrativas. |
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Natureza da Despesa |
Código |
Qtde |
Valor Unit. |
Valor Total |
|||
2 – Diárias |
33901400 |
|
|
|
|||
Coordenação |
|
10 |
R$ 240,00 |
R$ 4.800,00 |
|||
Professor formador 30h |
|
35 |
R$ 240,00 |
R$ 8.000,00 |
|||
Subtotal 2 |
|
|
R$ 13.396,00 |
||||
|
|||||||
Justificativa: Contratação de serviços gráficos e editoração para produção de livros para registro e distribuição com os resultados da ação dos cursistas do Escola da Terra no Paraná. Estes livros são, também, produtos das formações na Escola da Terra, cujos alunos e professores apresentação resultados dos trabalhos realizados sendo dois por cursista e material de divulgação do Curso. |
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Natureza da Despesa |
Código |
Qtde |
Valor Unit. |
Valor Total |
|||
3 - Serviços |
|
|
|
|
|||
Contratação de serviços gráficos e editoração para produção de Cartilhas para registro e distribuição com os resultados TCC. |
|
100 |
R$ 65,00 |
R$ 6.500,00 |
|||
Subtotal 3 |
|
|
R$ 6.500,00 |
||||
|
|||||||
Justificativa: Contratação de Serviço de Alimentação para o Tempo Universidade, almoço e coffee break. O Curso será organizado em etapas de 30 horas. |
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Natureza da Despesa |
Código |
Qtde |
Valor Unit. |
Valor Total |
|||
4– Fornecimento de Alimentação |
|
990 |
R$ 55,00 |
R$ 52.470,00 |
|||
Subtotal 4 |
|
|
R$ 55.450,00 |
||||
|
|||||||
Justificativa: Aquisição de material pedagógico de consumo que será utilizado durante a realização dos módulos pelos cursistas |
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Natureza da Despesa |
Código |
Qtde |
Valor Unit. |
Valor Total |
|||
5 – Material de Consumo |
33903000 |
|
|
|
|||
Papel Sulfite (A4) - pct 500 folhas |
|
20 |
R$ 22,50 |
R$ 450,00 |
|||
Marcador para quadro branco |
|
10 |
R$ 1.40 |
R$ 14,00 |
|||
Fita adesiva transparente 45mmx45m |
|
20 |
R$ 10,00 |
R$ 200,00 |
|||
Cartolinas |
|
100 |
R$ 2,50 |
R$ 250,00 |
|||
Subtotal 5 |
|
|
R$ 2008,94 |
||||
|
|||||||
Justificativa: a contratação da fundação de apoio, dentre outros aspectos, torna-se imperativo porque existem despesas previstas no projeto que não podem ser executadas além do exercício de 2024. O curso será desenvolvido em grande medida no ano de 2025. A fundação será responsável por diversos processos administrativos nos termos previstos em normativa e de acordo com a necessidade deste projeto. |
|||||||
Natureza da Despesa |
Código |
Qtde |
Valor Unit. |
Valor Total |
|||
6 – Gestão do Projeto (TED) |
|
|
|
|
|||
Fundação de Apoio (Taxa de 10%) |
|
1 |
R$ 118.412,19 |
R$ 7.645,06 |
|||
Subtotal 6 |
|
|
R$ 7.465,06 |
||||
Total do Projeto (subtotal 1+2+3+4+5+6) |
|
|
R$ 120.000,00 |
25. Resumo Financeiro
ITEM |
ELEMENTO DE DESPESA |
VALOR |
|
1 |
Passagens (despesas com locomoção) |
R$ 35.336,00 |
|
2 |
Diárias |
R$ 10.800,00 |
|
3 |
Serviços |
R$ 6.500,00 |
|
4 |
Fornecimento de Alimentação |
R$ 54.450,00 |
|
5 |
Material de Consumo |
R$ 914,00 |
|
6 |
Gestão do Projeto |
R$ 12.000,00 |
|
TOTAL GERAL |
R$ 120.000,00 |
26. Cronograma
Atividades/Subatividades |
Período |
1. Planejamento |
|
1.1. Elaboração do projeto do curso |
Junho/2024 |
1.2. Tramitação e aprovação do projeto do curso |
Julho e Agosto/2024 |
2. Preparação |
|
2.1. Articulação com os parceiros |
Agosto/2024 |
2.2. Processo seletivo (60 cursistas) |
Outubro e Novembro/2024 |
2.3. Matrículas |
Novembro/2024 |
2.4. Primeiro Seminário de Tutores |
Novembro/2024 |
3. Desenvolvimento |
|
3.1. Solenidade de abertura. |
Dezembro/2024 |
3.3. Desenvolvimento do curso |
Dezembro/2024 a Novembro/2025 |
3.4. Relatório Parcial |
Ao longo do curso |
3.5. Encerramento |
Dezembro/2025 |
4. Finalização |
|
4.1. Relatório final e parecer de cumprimento do objeto |
Até Fevereiro/2026 |
27. Equipe de Coordenação e Formadores
Equipe |
Função |
Nome |
CPF |
|
Coordenação |
Coordenação Adjunta |
Ana Cristina Hammel |
025.072.619-00 |
ana.hammel@uffs.edu.br |
Supervisor |
Roberto Antônio Finatto |
009.110.420-32 |
roberto.finatto@uffs.edu.br |
|
Coordenadora Estadual |
Michelle Regina Borsatto |
036.970.439-86 |
||
Formador Fase Inicial |
Marcos Gehrke |
724.738.430-15 |
||
Formadores |
Prof. Pesquisador formador 1 |
Anelize de Souza Muller Camois |
039.823.739-56 |
anelizerural1@gmail.com |
Prof. Pesquisador formador 3 |
Fábio Pontarolo |
033.618.719-05 |
||
Orientadores |
Formador – Orientação/ TCC/Monografia 1 |
Natacha Eugênia Janatta |
019.841.839-66 |
natacha.janata@ufsc.br |
|
Maria Isabel Farias |
977.270.679-20 |
||
|
Vitor de Moraes |
699.316.589-9 |
Vitor.moraes@uffs.edu.br |
|
|
Josimeire Apª Leandrini |
679.714.749-20 |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do campo. Resolução nº 1, de 3 de abril de 2002.
______. Ministério da Educação/FNDE – Programa Escola Ativa: Guia para a formação de educadores da Escola Ativa. Brasília, 2007.
______. Ministério da Educação/Resolução CEB/CNE nº 2. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, 7/4/1998.
______. Ministério da Educação/ FNDE. Diretrizes complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de atendimento da Educação Básica do Campo. Resolução nº 2, de 28 de abril de 2008.
CALDART, Roseli S. Por uma Educação do Campo: Identidade e Políticas Públicas. V. 4. Brasília, 2002.
GADOTTI, M. Pedagogia da Terra. 2. ed. São Paulo: Peirópolis, 2000 – (Série Brasil Cidadão).
GIMONET, J. C. Praticar e compreender a Pedagogia da Alternância dos CEFFAs. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007 – (Coleção AIDEFA). HAGE, Salomão M. (Org). Educação do Campo na Amazônia: retratos das escolas multisseriadas no estado do Pará. Belém: Gráfica e Editora Gutemberg, 2005.
II CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO DO CAMPO. Texto Base. Luziânia, GO; 2004.
LIBÂNEO, J. C. Didática. 15ª.ed. São Paulo: Cortez; 1999. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 9. ed. São Paulo: Cortez; 1999.
MEC. Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade - Documento Orientador, 2006. MEC SECAD. Gênero e Diversidade Sexual na Escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos, 2007.
MOLINA, Mônica C. Educação do Campo e Pesquisa: Questões para reflexão. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário; 2006. MOREIRA, Marco Antônio. Aprendizagem Significativa. Brasília: Editora da UnB, 1999.
PATTO, Maria Helena Patto. A produção do fracasso escolar. São Paulo: T. A. Queiroz; 1991. ROSEMBERG, Fúlvia. Relações raciais e rendimento escolar em Caderno de Pesquisa nº 63, novembro de 1987, pp. 19-23
VYGOTSKI, L. S. A importância do Movimento no desenvolvimento psicológico da criança. In: Psicologia e educação da infância – uma antologia. Henri Wallon. Ed. Estampa; s/d. GALVÃO, Izabel. Henri Wallon: Uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes; 1995.
1 São marcos deste contexto o I Encontro Nacional de Educação na Reforma Agrária (1997) e a I Conferência Nacional por uma Educação Básica do Campo (1998).
Data do ato: Chapecó-SC, 25 de setembro de 2024.
Data de publicação: 26 de setembro de 2024.
Willian Simões
Presidente da Câmara de Pesquisa, Pós-Graduação, Extensão e Cultura