RESOLUÇÃO Nº 3/CCIECCNER/UFFS/2021
A Coordenação do Curso de Graduação Interdisciplinar em Educação do Campo: ciências da natureza – Licenciatura do Campus Erechim, da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, no uso de suas atribuições legais, considerando a decisão do colegiado do curso, registrada na Ata nº 16/2021 de 08 de dezembro de 2021, e Considerando:
a) a necessidade de ampliar a oferta de componentes curriculares optativos para o curso de
Licenciatura Interdisciplinar em Educação do Campo: ciências da natureza;
b) que o aumento da oferta de componentes curriculares qualificará a formação dos discentes do curso;
RESOLVE:
Art. 1º Incluir o Componente Curricular Tópico especial III, no rol de CCRs optativos da matriz curricular 2019, do Curso de Licenciatura Interdisciplinar em Educação do Campo: ciências da natureza, conforme ementa abaixo:
CÓDIGO |
COMPONENTE CURRICULAR |
CRÉDITOS |
HORAS |
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Tópico Especial III |
4 |
60 |
EMENTA |
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A ser definida pelo Colegiado de curso, no semestre de oferta. |
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OBJETIVO |
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REFERÊNCIAS BÁSICAS |
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REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES |
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Art. 2º Incluir o Componente Curricular Tópico especial IV, no rol de CCRs optativos da matriz curricular 2019, do Curso de Licenciatura Interdisciplinar em Educação do Campo: ciências da natureza, conforme ementa abaixo:
CÓDIGO |
COMPONENTE CURRICULAR |
CRÉDITOS |
HORAS |
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Tópico Especial IV |
4 |
60 |
EMENTA |
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A ser definida pelo Colegiado de curso, no semestre de oferta. |
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OBJETIVO |
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REFERÊNCIAS BÁSICAS |
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REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES |
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Art. 3º Incluir o Componente Curricular Introdução à Astronomia e Astrofísica, no rol de CCRs optativos da matriz curricular 2019, do Curso de Licenciatura Interdisciplinar em Educação do Campo: ciências da natureza, conforme ementa abaixo:
CÓDIGO |
COMPONENTE CURRICULAR |
CRÉDITOS |
HORAS |
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Introdução à Astronomia e Astrofísica |
4 |
60 |
EMENTA |
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História da Astronomia. Relógios astronômicos. Calendários. Leis de Kepler. Gravitação Newtoniana. Sistema planetário. Marés. Evolução estelar. Diagrama HR. Galáxias. Objetos compactos. Astronomia observacional. Sistemas de Coordenadas. Constelações. A natureza da luz. Espectro eletromagnético. Tipos de Emissão de Radiação. Telescópios e detectores astronômicos. |
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OBJETIVO |
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Estudar de maneira qualitativa a construção da Astronomia moderna e identificar conceitos e saberes da Astronomia científica que são evidenciados no cotidiano e nos currículos escolares. |
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REFERÊNCIAS BÁSICAS |
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KEPLER de Souza Oliveira Filho & Maria de Fátima Oliveira SARAIVA. Astronomia & Astrofísica; São Paulo-SP, Editora Livraria da Física, 2013. MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. O livro de ouro do Universo. Rio de Janeiro, HiperCollins Brasil, 2ª ed. 2019 PICAZZIO, Enos (org.). O céu que nos envolve - Introdução à astronomia para educadores e iniciantes, São Paulo, Editora Odysseus, 1ª ed. 2011. ROSA, Roberto. Astronomia Elementar; Uberlândia-MG, EDUFU; 2ª ed. 1994. |
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REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES |
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BRUNO, Giordano; Sobre o infinito, o universo e os mundos (Série Os pensadores), São Paulo, Editora Abril Cultural, 2ª ed. 1978. CANIATO, Rodolpho; O que é astronomia (Coleção Primeiros passos, No 45). São Paulo. Editora Brasiliense. 2ª ed. 1982. HAWKING, Stephen (tradução Ivo Korytowski); O universo numa casca de noz; São Paulo. Editora Arx. 6a ed. 2002. DAMINELLI, Augusto & STEINER João (Editores); O fascínio do universo; São Paulo-SP. Editora Odysseus. 2010. MATSUURA, Oscar Toshiaki (org.) MAST/MCTI. História da Astronomia no Brasil, Recife-PE, Companhia Editora de Pernambuco; 1ª ed. 2014. |
Art. 4º Incluir o Componente Curricular Física experimental na educação básica, no rol de CCRs optativos da matriz curricular 2019, do Curso de Licenciatura Interdisciplinar em Educação do Campo: ciências da natureza, conforme ementa abaixo:
CÓDIGO |
COMPONENTE CURRICULAR |
CRÉDITOS |
HORAS |
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Física experimental na educação básica |
4 |
60 |
EMENTA |
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Critérios para escolha e preparação de atividades experimentais. Objetivos das atividades experimentais. Experiências demonstrativas, didáticas, estruturadas e não-estruturadas. Atividades experimentais com materiais de baixo custo. Simulações experimentais. |
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OBJETIVO |
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Estudar as diferentes possibilidades para aplicação de atividades experimentais na educação básica, relacionando com a realidade estrutural das escolas de educação básica e com seus currículos. |
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REFERÊNCIAS BÁSICAS |
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ARAÚJO, Mauro Sérgio Teixeira; ABIB, Maria Lúcia Vital dos Santos. Atividades Experimentais no Ensino de Física: Diferentes Enfoques, Diferentes Finalidades. Revista Brasileira de Ensino de Física. vol. 25, nº 2, p. 176. Jun. 2003. HELENE, O. A. M. & VANIN, V.R. Tratamento Estatístico de Dados em Física Experimental. São Paulo: Edgard Bluche. 1981. MOREIRA, M.A. & LEVANDOWISKI, C.E. Diferentes Abordagem ao Ensino de Laboratório. Porto Alegre: Editora da UFRGS. 1985. |
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REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES |
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CAVALCANTE, M. A. ; TAVOLARO, C; HAAG, R. Experiências em Física Moderna. Física na Escola, v. 6, n.1, p. 75, 2005. CAVALCANTE, M. A. ; TAVOLARO., C. R. C. Uma oficina de Física Moderna que vise a sua inserção no ensino médio. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 21, p. 372, 2004. GASPAR, A. ; MONTEIRO, I. C. de C.MONTEIRO, M. A. Alvarenga. Um estudo sobre as atividades experimentais de demonstração em sala de aula: proposta de uma fundamentação teórica. Enseñanza de las Ciencias, v. extra, 2005. INHELDER, B. & PIAGET, J. Da Lógica da Criança à Lógica do Adolescente. São Paulo, Livraria Pioneira Editora. 1976. KLEIN, H. A. The Science of Measurement. New York: Dover Publication. 1988. NOVAK, J.D & GOWIN, D. B. Aprender a Aprender. Lisboa: Plátano Edições Técnicas. 1995. |
Art. 5º Incluir o Componente Curricular Práticas curriculares democráticas em Escolas do Campo, no rol de CCRs optativos da matriz curricular 2019, do Curso de Licenciatura Interdisciplinar em Educação do Campo: ciências da natureza, conforme ementa abaixo:
CÓDIGO |
COMPONENTE CURRICULAR |
CRÉDITOS |
HORAS |
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Práticas curriculares democráticas em Escolas do Campo |
4 |
60 |
EMENTA |
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Estudo de práticas curriculares em Escolas do Campo a partir: do conceito de democracia; da perspectiva de currículo integrado, interdisciplinar e da formação por Área do conhecimento. Estudo e reflexão realizados sob a análise da teoria crítica do currículo. |
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OBJETIVO |
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Compreender o conceito antigo e moderno (liberal e neoliberal) de democracia; estudar o conceito de escolas democráticas a partir da teoria crítica do currículo; compreender as potencialidades do currículo integrado, interdisciplinar e por área do conhecimento e; estudar práticas curriculares democráticas em Escolas do Campo no Brasil. |
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REFERÊNCIAS BÁSICAS |
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APPLE, Michael W.; BEANE, James (org.). Escolas democráticas. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. (org.). Repensando a pesquisa participante. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento Sem Terra. 3. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2004. MOLINA, Mônica Castagna (org.). Licenciaturas em Educação do Campo e o ensino de Ciências Naturais: desafios à promoção do trabalho docente interdisciplinar. v. II. Brasília: Universidade de Brasília, 2017. NOSELLA, Paolo. Origens da Pedagogia da Alternância no Brasil. Vitória: EDUFES, 2012. SILVA, Denilson da. Práticas curriculares democráticas em escolas do campo no Brasil. Tese (Doutorado em Educação) -- Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Programa de Pós-Graduação em Educação, São Leopoldo, RS, 2020. |
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REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES |
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APPLE, Michael W. A luta pela democracia na educação crítica. E-Curriculum, São Paulo, v. 15, n. 4, p. 894-926, dez. 2017. BEANE, James A. Integração curricular: a essência de uma escola democrática. Currículo sem Fronteiras, [s. l.], v. 3, n. 2, p. 91-110, jul./dez. 2003. DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. Comum: ensaio sobre a revolução no século XXI. São Paulo: Boitempo, 2017. FREIRE, Paulo. À sombra desta mangueira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2019. FREITAS, Luiz Carlos de. A reforma empresarial da educação: nova direita, velhas ideias. 1. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2018. GARCÍA-MARIRRODRIGA, Roberto; PUIG-CALVÓ, Pedro. Formação em alternância e desenvolvimento local: o movimento educativo dos CEFFA no mundo. Belo Horizonte: O Lutador, 2010. GIMONET, Jean-Claude. Praticar e compreender a Pedagogia da Alternância dos CEFFAs. Petrópolis, RJ: Vozes; Paris: AIMFR, 2007. INSTITUTO TÉCNICO DE CAPACITAÇÃO E PESQUISA DA REFORMA AGRÁRIA (ITERRA). Dossiê MST Escola: documentos e estudos 1990-2001. Veranópolis, RS: Iterra, 2005. Caderno de Educação, n. 13, edição especial. NICHOLLS, Clara Inés; ALTIERI, Miguel A. A agroecologia em tempos de covid-19. Brasil de Fato, São Paulo, 1 abr. 2020. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2020/04/01/artigo-a-agroecologia-em-tempos-de- covid-19 Acesso em: 2 abr. 2020. RIBEIRO, Dionara Soares et al. Agroecologia na educação básica: questões propositivas de conteúdo e metodologia. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2017. |
Art. 6º Incluir o Componente Curricular Mulheres Cientistas: perspectivas para o Ensino de Ciências, no rol de CCRs optativos da matriz curricular 2019, do Curso de Licenciatura Interdisciplinar em Educação do Campo: ciências da natureza, conforme ementa abaixo:
CÓDIGO |
COMPONENTE CURRICULAR |
CRÉDITOS |
HORAS |
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Mulheres Cientistas: perspectivas para o Ensino de Ciências |
4 |
60 |
EMENTA |
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As mulheres na História da Ciência. Panorama atual das mulheres na ciência em contexto brasileiro. Projetos e programas que incentivam o protagonismo das mulheres na ciência. Materiais didáticos sobre as mulheres na Ciência. Pesquisas na área do ensino de Ciências sobre as mulheres cientistas. |
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OBJETIVO |
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Compreender a participação da mulher no desenvolvimento da ciência por meio de uma perspectiva histórica. Conhecer e elaborar propostas didáticas para o ensino de Ciências que abordam a trajetória de mulheres cientistas. |
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REFERÊNCIAS BÁSICAS |
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CHASSOT, Attico I. A ciência é masculina? É sim, senhora! São Leopoldo: Editora Unisinos, 2009. IGNOTOFSKY, Raquel. As cientistas: 50 mulheres que mudaram o mundo. São Paulo: Blucher, 2017. PORRO, S.; ARANGO, C. A importância da perspectiva do gênero no ensino das ciências na América Latina. In: SANTOS, W. L. P. AULER, D. CTS e educação científica: desafios, tendências e resultados de pesquisas. Editora Universidade de Brasília, Brasília, 2011. |
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REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES |
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CHASSOT, A. I. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004 PINHEIRO, Bárbara C. S. Descolonizando saberes: mulheres negras na ciência. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2020. ROSA, Jéssica A. Mulheres cientistas em evidência: a importância da história da ciência no ensino. 2020. Disponível em: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3640 ROSA, Katemari; DA SILVA, M. R. G. Feminismos e ensino de ciências: Análise de imagens de livros didáticos de física. Gênero, v.16, n. 1, 2015. SILVA, Fabiane F.; RIBEIRO, Paula R. C. Trajetórias de mulheres na ciência: ser cientista e ser mulher. Ciência & Educação, Bauru, v. 20, n.2, p. 449 – 466, 2014. Disponível em:https://www.scielo.br/j/ciedu/a/wNkT5PBqydG95V9f4dJH4kN/?lang=pt TRINDADE, Laís S.P.; BELTRAN, Maria Helena R.; TONETTO, Sonia Regina. Práticas e estratégias femininas: histórias de mulheres nas ciências da matéria. São Paulo: Livraria da Física, 2016. |
Art. 7º Esta Resolução entra em vigor no dia 01 de março de 2022.
Sala das Reuniões do Colegiado do Curso de Graduação Interdisciplinar em Educação do Campo: Ciências da Natureza – Licenciatura do Campus Erechim, 16ª Reunião Ordinária, em Erechim/RS, 08 de dezembro de 2021.
CLÁUDIA ADRIANA DA SILVA
Coordenadora do Curso Interdisciplinar em Educação do Campo: Ciências da Natureza
da UFFS – Campus Erechim
Data do ato: Erechim-RS, 08 de dezembro de 2021.
Data de publicação: 17 de fevereiro de 2022.
Claudia Adriana da Silva
Coordenadora do Curso de Graduação em Licenciatura em Educação do Campo (Ciências da Natureza – Interdisciplinar) do Campus Erechim