Publicado em: 18 de abril de 2016 09h04min / Atualizado em: 18 de abril de 2016 09h04min
A família de Júlio Pellenz, de Campina das Missões, produz trigo, soja, aveia, milho, além de bergamota, maçã, pêssego, laranja, caqui, butiá, mamão, limão e uva. Os grãos são vendidos em uma cooperativa e a bergamota, por exemplo, é fornecida às escolas para a merenda. Além disso, tem duas vacas que produzem leite para consumo próprio. A família Pellenz está entre as 24 famílias da região Sul do Brasil e da Alemanha retratadas em 76 imagens que compõem a exposição “Eu vejo o que você não vê”. O olhar é do fotógrafo alemão Thomas Häger, que encontrou algo em comum entre essas famílias tão distantes entre si: o modo de vida alternativo aos meios de produção agroindustriais, ou seja, a agricultura familiar. As fotos estarão expostas no saguão do Bloco A do Campus Cerro Largo, do dia 18 a 28 de abril.
O objetivo da mostra é gerar um acervo fotográfico e textual descritivo e refletir sobre a prática da agricultura familiar. As fotografias foram captadas no mês de agosto de 2015, no Sul da Alemanha, e nos meses de fevereiro e março de 2016 em localidades rurais próximas de Cerro Largo (RS), Chapecó (SC) e Realeza (PR). A exposição faz parte de um projeto de cultura da UFFS denominado “Agricultura Familiar – Brasil e Alemanha” e conta com o apoio da Fetraf/PR e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Em Cerro Largo, também recebe o apoio do fotógrafo Anderson Utzig e da empresa Sygma Sonorizações.
Häger, além de fotógrafo, é cenógrafo e técnico de audiovisual. É mestre em Design Gráfico e Pintura pela Academia de Arte de Munique. Atualmente é professor de Fotografia no Departamento de Tecnologia de Mídia, na Universidade de Deggendorf, na Alemanha.
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