Publicado em: 21 de dezembro de 2018 11h12min / Atualizado em: 21 de dezembro de 2018 13h12min
Desde o segundo semestre deste ano, o estudante de Ciências Biológicas da UFFS – Campus Cerro Largo, Leonardo Priamo Tonello está morando em Santiago, no Chile, para realizar o Programa Paulo Freire da Organização de Estados Iberoamericanos (OEI) de mobilidade acadêmica. Um convênio entre o Programa e a UFFS possibilitou o ingresso do aluno na Universidade de Santiago do Chile (USACH), na Facultad de Química y Biologia, para cursar 4 disciplinas do curso de Pedagogía en Química y Biologia: Didática Geral; Iniciação a Docência Escolar; Metodologia de Investigação em Educação; e Evolução. “As matérias que faço possibilitam-me conhecer um pouco mais sobre o sistema de ensino aqui do Chile, mais especificamente de algumas escolas de Santiago, nas quais, no Ensino de Ciências e Biologia, realizo observações e práticas orientadas. Isso possibilita planejar atividades condizentes com as realidades dos alunos, inteirar-se da organização curricular e dos aspectos que são levados em consideração no processo de ensino e aprendizagem”, relata Leonardo.
O estudante conta que conhecer como se dá o desenvolvimento científico no país também é bastante relevante: “tenho contato com diferentes aspectos relacionados a Ciências e Biologia, compreendendo como se dá o desenvolvimento científico, considerando que esse não é mundialmente homogêneo, mas sim, com particularidades e contextos, como a própria cultura científica”.
Além dos espaços de construção de conhecimento científico, Leonardo afirma que as experiências culturais colocam o estudante em “um imenso laboratório de investigação”, já que há uma imersão social. “Na universidade onde estou, por exemplo, têm alunos de vários países, o que contribui muito com a questão multicultural e também do compartilhamento de saberes. Acredito que isso é um diferencial grande para uma maior abertura de mundo e, por isso, a necessidade das universidades realizarem esse movimento de internacionalização, pois não são apenas os alunos que expandem fronteiras, mas também o seu conhecimento, sua cultura, seu país e, acima de tudo, sua instituição de origem”, destaca.
Sobre a expansão de fronteiras, ele ainda argumenta que o Brasil tem muito a avançar: “não porque é o único país da América do Sul que tem como língua oficial a portuguesa, mas porque tem de desenvolver mecanismos que superem essas barreiras, que vão muito além do que as físicas e geográficas, que se projetam em obstáculos para troca de conhecimentos, culturas, ciência, tecnologia, etc.
A ansiedade inicial de passar um tempo fora do país, de casa, em outra universidade, com outros colegas e professores foi logo amenizando ao chegar em Santiago. Diversos fatores fizeram com que essa preocupação tomasse uma “nova perspectiva”, segundo Leonardo: “a maneira como fui recebido aqui em Santiago, por pessoas fantásticas e muito simpáticas, que não hesitaram em maneira alguma em oferecer ajuda nas mais variadas situações; na universidade, também, várias Jornadas Informativas disponíveis aos alunos estrangeiros e integração universitária; as diversas oportunidades que a universidade dispõe para os alunos, tanto de cunho curricular como também extracurricular, etc”, cita.
Para os alunos que desejam fazer um intercâmbio futuramente e que “pretendem abrir-se a novos horizontes”, como afirma Leonardo, ele recomenda: “Estar sempre prestando atenção nos editais de programas de intercambio e também das universidades, assim como os pré-requisitos que estes exigem para o processo seletivo”, finaliza.
Leonardo permanece no Chile até 26 de janeiro de 2019.
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
25 de novembro de 2024
Eventos
25 de novembro de 2024
Ingresso
22 de novembro de 2024
Informe UFFS
22 de novembro de 2024
Nossa UFFS