Na segunda (24) e terça-feira (25) foram realizados o Seminário Institucional do PIBID – Campus Cerro Largo e o Salão de Ciências, organizados pelos programas PETCiências, PIBID Interdisciplinar, PIBID Letras, PIBID Física, PIBID Química e PIBID Ciências Biológicas. Os eventos constituem-se em um “conjunto de ações integradas entre o PIBID do campus e o PET para reunir os bolsistas e outros alunos da Graduação da área das licenciaturas, na expectativa de trocar experiências, aprofundar conhecimento e também trazer a escola até a universidade”, explica o coordenador do subprojeto PIBID Ciências Biológicas, Roque Güllich.

Durante o Seminário Institucional, professores do Campus e bolsistas do PET e PIBID puderam ministrar oficinas de Pêndulo Invertido, solubilidade de compostos orgânicos, confecção de pastilhas repelentes para mosquitos e máscaras a partir de papel reciclado e machê, contação de histórias: pinturas em movimento, literatura africana em perspectiva: oralidade e escritura. As oficinas foram abertas tanto para licenciandos do Campus, bem como para estudantes e professores das escolas.

O Salão de Ciências oportunizou a divulgação das produções científicas nas escolas em que os PIBIDs atuam em Cerro Largo. Ao todo participaram estudantes de seis escolas do município: Escola Estadual Padre Traezel, Escola Municipal Dom Pedro II, Escola Estadual Eugênio Frantz, Escola Estadual Otto Flach, Escola Estadual Sargento Sílvio e Colégio La Salle Medianeira.

A professora de Física da Escola Eugênio Frantz, Sílvia Siveris, explica que a escola veio com 10 trabalhos divididos no primeiro, segundo e terceiro ano do Ensino Médio. Física organizou trabalhos no primeiro ano; Química no segundo ano e Biologia, nos terceiros. “Eu tenho dois trabalhos aqui. Foi bem interessante, todos colaboraram bastante e por conta própria, sem preocupação se valeria nota ou não. Esses trabalhos estimulam bastante a criatividade deles e os alunos gostam de participar desses eventos”, conta.

Os estudantes do 9º ano da Escola Padre Traezel, Mauro Leal e Felix Thomas, apresentaram um destilador caseiro. “É muito bom desenvolver uma atividade assim, a gente sai do livro e coloca em prática, nós fizemos uma boa parte do trabalho em casa mesmo. A pesquisa demorou mais, foram alguns meses, mas a montagem foi feita em um dia, mais ou menos”, afirma Mauro. O estudante Felix explica que o destilador é bem simples: “dá para explicar destilação fracionada e também a destilação simples, um destilador de laboratório precisaria de uma pia e um monte de outras coisas, esse aqui a gente pode desmontar e levar onde quiser”, finaliza.