Projetos de Pesquisa

  1. Nome: Efeito da Quetiapina e Antidepressivos Clássicos sobre Comportamentos Tipo Depressivos, Mecanismos Neuroimunes e Plasticidade Neuronal Associados a Estresse Crônico em Ratos 

Linha de pesquisa: Diagnóstico, Inovação e Intervenções Terapêuticas em Saúde 

Descrição: As causas e mecanismos biológicos do transtorno depressivo maior (TDM) são multifatoriais. Possivelmente, como consequência da heterogeneidade de fatores, as respostas aos tratamentos são ainda bastante inconsistentes, exigindo um longo período para estabelecer uma resposta terapêutica e, ainda, um grande percentual de pacientes é refratário aos antidepressivos clássicos ou outras estratégias terapêuticas. Além do sistema monoaminérgico, pesquisas mais recentes têm focalizado atenção em vários mecanismos fisiológicos, incluindo o balanço oxidativo, mecanismos imunológicos e inflamatórios e sobre a plasticidade neuronal. Estudos com humanos e em animais de laboratório vêm observando que o estresse crônico é um grande vilão no desenvolvimento do TDM e está subjacente a alterações na homeostasia, através de alterações em parâmetros neuroimunes, na atividade da microglia e em mecanismos relacionados à plasticidade neuronal. Além disso, a função terapêutica de antidepressivos clássicos e de terapias adjuvantes parece estar relacionada ao restabelecimento de mecanismos fisiológicos alterados pelo estresse crônico e envolvidos no TDM. Entre outros antipsicóticos atípicos, a quetiapina vem sendo destacada nas pesquisas como uma droga que tem função terapêutica em pacientes não responsivos a antidepressivos clássicos. Estudos também evidenciaram que a quetiapina reduz ou reverte alguns prejuízos no balanço oxidativo, nos mecanismos neuroimunes e em parâmetros morfológicos relacionados à plasticidade neuronal. Portanto, o objetivo principal desta proposta será investigar o efeito da quetiapina e dos antidepressivos imipramina e escitalopram sobre possíveis comportamentos tipo depressivos, balanço oxidativo, mecanismos neuroimunes e inflamatórios, apoptose e arborização dendrítica em ratos submetidos a estresse crônico moderado (ECM). Serão utilizados ratos adultos com 60 dias de idade, os quais serão submetidos ao ECM por 40 dias e ao final do ECM serão tratados cronicamente por 14 dias com quetiapina (20 mg/kg), Imipramina (30 mg/kg) e escitalopram (10 mg/kg). Ao final dos tratamentos, os animais serão submetidos aos protocolos de testes de anedonia (splash teste) e de natação forçada para avaliação de comportamentos tipo depressivos. Após os testes comportamentais, os animais serão eutanasiados para retirada de amostras cerebrais de córtex pré-frontal (CPF), hipocampo, amígdala e núcleo acumbens (NAc). A partir dessas estruturas e do soro dos animais, serão analisados parâmetros bioquímicos relacionados ao estresse oxidativo, ativação microglial e inflamação. Nestas estruturas cerebrais também serão avaliados parâmetros morfológicos de apoptose e arborização dendrítica, através do método de TUNEL e da técnica de Golgi, respectivamente. Objetivo geral: Investigar o efeito da quetiapina e dos antidepressivos imipramina e escitalopram sobre possíveis comportamentos tipo depressivos, balanço oxidativo, mecanismos neuroimunes e inflamatórios, apoptose e arborização dendrítica em ratos submetidos a estresse crônico moderado (ECM). Objetivos específicos: Avaliar o efeito do ECM por 40 dias sobre comportamentos tipo depressivos nos testes de anedonia (splash test) e natação forçada; Avaliar o efeito o efeito do ECM sobre parâmetros bioquímicos relacionados ao balanço oxidativo no CPF, hipocampo amígdala e NAc; Avaliar o efeito do ECM sobre parâmetros bioquímicos relacionados a mecanismos neuroimunes e inflamatórios no CPF, hipocampo, amígdala e NAc; Avaliar o efeito do ECM sobre parâmetros morfológicos relacionados à arborização dendrítica e apoptose, no CPF, hipocampo, amígdala e NAc; Avaliar o efeito tipo antidepressivo da quetiapina, imipramina e escitalopram em ratos submetidos a ECM; Investigar se a quetiapina e escitalopram reduzem ou revertem possíveis prejuízos induzidos pelo ECM, em parâmetros bioquímicos relacionados ao balanço oxidativo; Investigar se a quetiapina, imipramina e escitalopram reduzem ou revertem possíveis alterações pelo ECM em parâmetros bioquímicos neuroimunes e inflamatórios; Investigar se a quetiapina, imipramina e escitalopram reduzem ou revertem possíveis alterações pelo ECM em parâmetros morfológicos relacionados à arborização dendrítica e apoptose; Investigar se existe correlação entre alterações no balanço oxidativo, alterações neuroimunes e inflamatórias, alterações morfológicas que refletem plasticidade neuronal e comportamentos tipo depressivos. 

Docente responsável: Zuleide Maria Ignácio

Docentes: Margarete Dulce Bagatini. 

 

  1. Nome: Expressão gênica na ativação microglial e neuroinflamação em cérebro de ratos submetidos a estresse crônico e tratados com quetiapina e antidepressivos clássicos 

Linha de pesquisa: Diagnóstico, Inovação e Intervenções Terapêuticas em Saúde 

Descrição: O transtorno depressivo maior (TDM) é considerado um grave problema mental de saúde pública, e de acordo com a OMS, 121 milhões de pessoas sofreram algum episódio depressivo durante a sua vida desde o início deste século. A heterogeneidade dos mecanismos fisiológicos envolvidos no TDM parece ser parte importante dos fenômenos subjacentes à baixa resposta terapêutica aos antidepressivos clássicos. Estudos com humanos e animais de laboratório vêm observando que o estresse crônico é um grande vilão no desenvolvimento do TDM. Durante o estresse crônico, o aumento da liberação de glicocorticóides induz ativação microglial e neuroinflamação. A proliferação e ativação microglial, por sua vez, aumenta a liberação de várias citocinas, quinureninas e glutamato, enquanto reduz a liberação de fatores neurotróficos, a transmissão monoaminérgica e a neurogênese hipocampal, os quais são mecanismos importantes envolvidos no TDM. O aumento da expressão de citocinas pró-inflamatórias pode aumentar a atividade da enzima indoleamina 2,3 dioxigenase (IDO), responsável pela degradação de triptofano, o precursor da serotonina. Por sua vez, a IDO ativa genes pró-inflamatórios, podendo potencializar a neuroinflamação. A quetiapina é um antipsicótico atípico que vem recebendo destaque na literatura científica como uma droga que tem função terapêutica em pacientes não responsivos a antidepressivos clássicos. Além disso, entre vários outros mecanismos fisiológicos, a quetiapina apresenta efeitos positivos na regulação de processos neuroinflamatórios e da transcrição de RNAs mensageiros (RNAm) de citocinas inflamatórias. Portanto, o objetivo deste estudo será verificar o efeito de antidepressivos clássicos e da quetiapina sobre comportamentos tipo depressivos e nos níveis de RNAm para a IDO e citocinas pró inflamatórias em regiões cerebrais de animais submetidos a estresse crônico moderado (ECM). Serão utilizados ratos adultos com 50 dias de idade, os quais serão submetidos ao ECM por 40 dias e ao final do ECM serão tratados cronicamente por 14 dias com quetiapina (20 mg/kg), Imipramina (30 mg/kg) e escitalopram (10 mg/kg). Ao final dos tratamentos os animais passarão por testes de desespero comportamental e anedonia e após, serão eutanasiados para retirada de amostras cerebrais de córtex pré-frontal (CPF), hipocampo, amígdala e núcleo acumbens (NAc). O RNAm para IDO-1, IL-6, IL-1b e TNF-α ser avaliado pela reação da transcriptase reversa (RT-PCR) através de primers comerciais. É esperado que o ECM nos animais induza comportamentos tipo depressivos, paralelamente a aumento nos níveis de RNAm para IDO-1, IL-6, IL-1b e TNF-α nas regi es cerebrais avaliadas. Paralelamente, esperado que a quetiapina e os antidepressivos clássicos, imipramina e escitalopram reduzam ou revertam os comportamentos tipo depressivos, bem como os níveis de RNAm da IDO e das citocinas inflamatórias nas regiões cerebrais avaliadas. 

Palavras-chave: Estresse crônico, Transtorno Depressivo Maior, Neuroinflamação, Quetiapina, Antidepressivos clássicos. 

Docente responsável: Zuleide Maria Ignácio

Docentes: Margarete Dulce Bagatini. 

 

  1. Nome: Caracterização Farmacológica e Neuroprotetora de Constituintes Fitoquímicos Avaliados In vitro e em Protocolos Animais de Transtorno Depressivo Maior 

Linha de pesquisa: Diagnóstico, Inovação e Intervenções Terapêuticas em Saúde 

Descrição: Expressivo número de estudos vem mostrando que o estresse crônico na infância é um dos maiores vilões na indução de disfunções biológicas neurais e sistêmicas, as quais podem persistir e potencializar os efeitos do estresse crônico e agudo na vida adulta, culminando em transtorno depressivo maior (TDM), entre outros transtornos psiquiátricos. Pesquisas científicas trazem evidências de que o estresse na infância é responsável por prejuízos no desenvolvimento cerebral e é potencializado por estresse ou falta de apoio social na vida adulta, podendo culminar em depressão severa e falta de resposta terapêutica aos tratamentos antidepressivos. Os fármacos disponíveis na clínica, além de necessitarem de um longo tempo para o início do efeito antidepressivo, não conseguem exercer efeito terapêutico em um percentual significativo de pacientes. Por essas razões, a busca por agentes mais efetivos para o TDM vem incluindo as plantas medicinais como estratégias terapêuticas que possam interferir em mecanismos biológicos relevantes na depressão resistente a tratamentos (DRT). Portanto, o principal objetivo desta proposta é avaliar o tratamento com extratos e compostos ativos de espécies de plantas medicinais em comportamentos tipo depressivos de ratos submetidos a estresse crônico na infância e na vida adulta e em mecanismos envolvidos na neuroproteção, nos animais e in vitro, em células de neuroblastoma. Inicialmente o estudo irá investigar separadamente o efeito da privação materna nos primeiros dias de vida e o efeito do isolamento social sobre os comportamentos e mecanismos biológicos envolvidos com alterações na plasticidade neuronal, bem como o efeito dos tratamentos nas alterações comportamentais e biológicas. Posteriormente, será investigado um possível sinergismo entre o estresse de privação maternal e o isolamento social assim como o efeito dos tratamentos sobre alterações comportamentais e biológicas que emergirem a partir do estresse ao longo da vida. As plantas medicinais serão de espécies que apresentam propriedades antioxidantes e antiinflamatórias, entre outras relevantes propriedades nutracêuticas. Algumas espécies já foram caracterizadas como agentes antidepressivos na população e em estudos científicos, principalmente em modelos animais. Também já existem evidências científicas sobre a interferência de compostos das espécies medicinais em alguns mecanismos neurobiológicos subjacentes à plasticidade neuronal e à neuroproteção. Considerando alguns resultados da literatura científica, espera-se que o sinergismo entre o estresse na infância e na vida adulta possa potencializar o comportamento depressivo e os prejuízos biológicos relacionados à neuroproteção. Com relação às propriedades já descritas para as espécies de plantas medicinais, é esperado que os extratos e alguns componentes ativos das plantas possam reverter ou reduzir os prejuízos comportamentais e neurobiológicos, sendo, portanto, potenciais estratégias terapêuticas no tratamento do TDM e DRT. 

Palavras-chave: Transtorno depressivo maior; Privação maternal; Isolamento social; Plantas medicinais; Neuroproteção. 

Docente responsável: Zuleide Maria Ignácio

Docentes: Margarete Dulce Bagatini. 

 

  1. Nome: Efeito do treinamento físico de resistência combinado com auriculoterapia na mobilidade física e na capacidade funcional em mulheres com câncer de mama durante a quimioterapia 

Linha de pesquisa: Diagnóstico, Inovação e Intervenções Terapêuticas em Saúde 

Descrição: Introdução: O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum entre mulheres no Brasil e no mundo depois do de pele não melanoma. Estima-se que, somente no ano de 2016, foram diagnosticados 57,960 novos casos de câncer de mama (CAMA) no Brasil. Há evidências de que pacientes com CAMA apresentaram comprometimento da força muscular e disfunções articulares principalmente após o início do tratamento anticancerígeno. Existem vários relatos positivos acerca do treinamento aeróbio para pacientes com CAMA em tratamento quimioterápico. Em relação aos efeitos do exercício resistido, porém, existem poucas referências na literatura. Outra técnica abordada no estudo, a acupuntura auricular, apresenta evidências de efetividade no alívio da dor e da qualidade de vida e minimização do estresse percebido durante tratamento de quimioterapia. Os indivíduos utilizam uma variedade de estratégias de enfrentamento para lidar com o problema de saúde de acordo com a sua personalidade e a partir do que acreditam que seja eficaz. Objetivo: avaliar a mobilidade física e capacidade funcional em mulheres com CAMA que realizaram exercício físico de resistência e/ou auriculoterapia combinada durante a quimioterapia, além de verificar dados laboratoriais e a percepção do estresse e do enfrentamento da doença em si. Metodologia: Será de abordagem quantitativa e consistirá em estudo intervencional, de caráter descritivo e comparativo, sendo ensaio clínico randomizado com pacientes provindas do Hospital Regional do Oeste, divididos em quatro grupos: auriculoterapia e exercício resistido, exercício resistido, auriculoterapia e controle. Serão excluídos os participantes que venham a óbito, os que já realizam exercícios e/ou auriculoterapia fora da pesquisa ou desistirem do acompanhamento. A coleta de dados será feita por meio de informações dos prontuários, de entrevista individual e amostras de sangue com o intuito de avaliar dados laboratoriais antes e após aplicação de exercício físico e/ou auriculoterapia. Resultados Esperados: Espera-se com esse projeto identificar a eficácia tanto laboratorial quanto do estado emocional do exercício físico assim como da auriculoterapia na população acometida pelo CAMA. 

Palavras-chave: Câncer de mama; exercício físico, auriculoterapia, PICs 

Docente responsável: Débora Tavares de Resende e Silva

 

  1. Nome: Potencial Efeito Antidepressivo e Neuroprotetor de Extratos da Espécie Solidago chilensis e do Composto Ativo Quercitrina em Ratos Submetidos a Estresse na Infância e na Vida Adulta 

Linha de pesquisa: Diagnóstico, Inovação e Intervenções Terapêuticas em Saúde 

Descrição: Expressivo número de estudos vem mostrando que o estresse crônico na infância é um dos maiores vilões na indução de disfunções biológicas neurais e sistêmicas, as quais podem persistir e potencializar os efeitos do estresse crônico e agudo na vida adulta, culminando em transtorno depressivo maior (TDM), entre outros transtornos psiquiátricos. Pesquisas científicas trazem evidências de que o estresse na infância é responsável por prejuízos no desenvolvimento cerebral e é potencializado por estresse ou falta de apoio social na vida adulta, podendo culminar em depressão severa e falta de resposta terapêutica aos tratamentos antidepressivos. Os fármacos disponíveis na clínica, além de necessitarem de um longo tempo para o início do efeito antidepressivo, não conseguem exercer efeito terapêutico em um percentual significativo de pacientes. Por essas razões, a busca por agentes mais efetivos para o TDM vem incluindo as plantas medicinais como estratégias terapêuticas que possam interferir em mecanismos biológicos relevantes na depressão resistente a tratamentos (DRT). Portanto, o principal objetivo desta proposta é avaliar o tratamento com extratos e o composto ativo quercitrina da espécie medicinal Solidago chilensis em comportamentos tipo depressivos de ratos submetidos a estresse crônico na infância e na vida adulta e em mecanismos envolvidos na neuroproteção. Será investigado um possível sinergismo entre o estresse de privação maternal e o isolamento social assim como o efeito dos tratamentos sobre alterações comportamentais biológicas que emergirem a partir do estresse ao longo da vida. A planta medicinal apresenta propriedades antioxidantes e antiinflamatórias, entre outras relevantes propriedades nutracêuticas. Já existem evidências científicas sobre a interferência de compostos da espécie medicinal em alguns mecanismos subjacentes ao estresse oxidativo, inflamação e neuroinflamação. Considerando alguns resultados da literatura científica, espera-se que o sinergismo entre o estresse na infância e na vida adulta possa potencializar o comportamento depressivo e os prejuízos biológicos relacionados à neuroproteção. Com relação às propriedades já descritas para a Solidago chilensis, é esperado que os extratos e o componente ativo quercitrina da planta possam reverter ou reduzir os prejuízos comportamentais e biológicos, sendo, portanto, potenciais estratégias terapêuticas no tratamento do TDM e DRT. 

Palavras-chave: Transtorno depressivo maior; Privação maternal; Isolamento social; Solidago chilensis; Neuroproteção. 

Docente responsável: Zuleide Maria Ignácio

Docentes: Margarete Dulce Bagatini. 

 

  1. Nome: Efeito do jejum intermitente sobre a composição corporal, marcadores inflamatórios e perfil metabólico de mulheres obesas 

Linha de pesquisa: Diagnóstico, inovação e intervenções terapêuticas em saúde 

Descrição: Introdução: O jejum intermitente (JI) é uma prática alimentar que considera a restrição de calorias por um período contÍnuo de 12 horas ou mais. Tal prática teve seus estudos iniciados a partir de observações feitas sobre o Ramadã, um mês da cultura islâmica em que fiéis se abstém de alimentos durante o dia. Segundo estudos recentes, o JI desencadeia redução de peso e gordura abdominal, acompanhado de uma melhora no quadro glicêmico, tendo sido relatado um prognóstico favorável em pacientes com diabetes do tipo II. Objetivos: Avaliar a composição corporal, perfil metabólico e marcadores de inflamação em mulheres obsesas/sobrepeso antes e após a intervenção com um protocolo de JI. Metodologia: Inicialmente será realizada uma divulgação do projeto de pesquisa nos principais meios de comunicação virtual. Será feita uma capacitação e elucidação pelo grupo multidisciplinar responsável acerca do Jejum intermitente, sendo este composto por 16 horas diárias de isenção calórica (20h às 12h) durante 90 dias. Os critérios de exclusão serão: mulheres que realizam exercício físico regularmente, tomam qualquer medicação, tenham feito cirurgia para perda de peso e/ou tenham qualquer doença crônica. Serão realizadas coletas sanguíneas e medidas de parâmetros antropométricos antes e depois de 3 meses do JI. Serão avaliadas as alterações nos níveis sanguíneos de Colesterol Total, HDL, LDL, triglicerídeos, glicemia de jejum, Hb-A1c, PCR, os níveis séricos de citocinas pró e anti-inflamatórias (TNF-α; IL-6, IL-1β, interferon), SOD, catalase, glutationa transferase, atividade e a expressão das enzimas e receptores do sistema purinérgico em plaquetas e linfócitos. Serão realizados testes t de amostras independentes e Qui-quadrado de Pearson para analisar as diferenças entre os grupos no início do estudo. Mudança ao longo do tempo, diferenças entre tratamentos e tempo por interações de tratamento serão testadas usando ANOVA. Correlações de Pearson serão utilizadas para analisar as correlações. Um valor de p <0,05 será considerado estatisticamente significativo. 

Palavras-chave: Jejum intermitente, Sistema purinérgico, inflamação, obesidade. 

Docente responsável: Leandro Henrique Manfredi

Docentes: Débora Tavares de Resende e Silva 

 

  1. Nome: Efeitos da prática de treinamento de força sobre o sistema purinérgico em plaquetas e linfócitos de pacientes hipertensos 

Linha de pesquisa: Sistema Purinérgico, Inflamação e Estresse Oxidativo 

Descrição: A hipertensão é uma condição clínica multifatorial que acomete um número significativo de residentes do município de Chapecó/SC, representando um problema de saúde pública para a região. Essa doença, na maioria dos casos, está acompanhada de um quadro inflamatório de baixo grau e alterações nas funções plaquetárias. Essas modificações podem estar relacionadas a um desequilíbrio na regulação dos níveis de nucleotídeos de adenina (ADP, ADP e AMP) e da adenosina circulantes, que tem suas ações mediadas pelos receptores purinérgicos P2 e P1 e pela ação das enzimas que fazem parte do sistema purinérgico [NTPDases, E-NPPs, ecto-5’- nucleotidase e adenosina desaminase (ADA)] presentes em plaquetas e linfócitos circulantes. A atividade dessas enzimas pode ser modulada pela prática regular de exercícios físicos, a qual tem sido recomendada para o tratamento da hipertensão. O treinamento de força é um tipo de exercício que tem emergido com respostas promissoras em hipertensos. Sendo assim, o objetivo deste estudo é verificar o efeito do treinamento de força sobre os parâmetros hemodinâmicos, os marcadores inflamatórios, sobre os componentes do sistema purinérgico e a agregação plaquetária em hipertensos com idades entre 45 e 55 anos. Para tanto, serão selecionados três grupos: Grupo 1: Hipertensos e sedentários; Grupo 2: pré-hipertensos e sedentários; Grupo 3: normotensos saudáveis e sedentários. Os participantes serão submetidos a 6 meses de treinamento de força moderado, sendo constituído por uma fase de adaptação de 3 semanas e o restante do período de treinamento. A sessão de exercício terá duração média de uma hora e ocorrerá três vezes por semana. Os participantes farão a coleta de dados antes do início do treinamento, após 3 meses e após 6 meses da prática de exercícios. A coleta de dados consistirá na medida dos parâmetros hemodinâmicos (pressão arterial e frequência cardíaca), antropométricos (massa corporal, estatura, IMC, composição corporal e perímetro da cintura) e uma coleta de sangue. Após a coleta de sangue, serão separados os linfócitos, as plaquetas e o soro. Os linfócitos serão destinados a realização da atividade e da expressão protéica e gênica das enzimas NTPDase, ecto-5’-nucleotidase e ADA. Além disso, será realizada a expressão gênica de receptores purinérgicos (P2X7, P2Y6, P2Y12, P2Y2 e A3). As plaquetas serão utilizadas para as análises da atividade e da expressão proteica das enzimas NTPDase, ecto-5’-nucleotidase, ADA e N-PP. O soro será utilizado para a dosagem dos parâmetros inflamatórios (nível de proteína-C-reativa e citocinas), dos níveis de nucleotídeos e adenosina circulantes e, também, para as dosagens de perfil lipídico.
O principal resultado esperado com o desenvolvimento deste projeto de pesquisa é contribuir para um melhor entendimento das sinalizações purinérgicas em pacientes hipertensos, bem como compreender os possíveis mecanismos envolvidos no efeito benéfico do treinamento de força na hipertensão. 

Docente responsável: Andréia Machado Cardoso

Docentes: Débora Tavares de Resende e Silva, Gabriela Gonçalves de Oliveira, Leandro Manfredi, Leonardo Barbosa Leiria, Margarete Dulce Bagatini, Sarah F. V. O. Maciel

 

  1. Nome: Efeitos do exercício físico sobre componentes do sistema purinérgico e parâmetros de estresse oxidativo em modelo experimental de sepse 

Linha de pesquisa: Sistema Purinérgico, Inflamação e Estresse Oxidativo 

Descrição: Sepse é uma doença conhecida por gerar uma infecção generalizada na tentativa de combater uma inflamação. Ela afeta as respostas imunes, inflamatórias e de coagulação do hospedeiro, podendo levar a morte. O exercício físico tem sido reconhecido como uma forma de proteção nos casos de sepse, entretanto, os mecanismos responsáveis pelo seu efeito ainda não estão completamente elucidados. Assim, o objetivo deste trabalho é verificar os efeitos de doze semanas de treinamento resistido na escada sobre parâmetros de estresse oxidativo e sobre a atividade e a expressão de componentes do sistema purinérgico em modelo experimental de sepse. Para isso, ratos machos serão divididos entre treinados e sedentários, e, após o período de treinamento, a sepse será induzida através da administração de LPS. O sangue e o pulmão serão coletados para as análises da atividade e expressão das enzimas ectonucleotidases e do receptor P2X7, além de serem avaliados parâmetros de estresse oxidativo como danos proteicos e lipídicos e conteúdo de antioxidantes enzimáticos e não-enzimáticos nos diferentes grupos trabalhados. Espera-se, através destas análises, que os ratos treinados tenham os efeitos da inflamação reduzidos em relação aos ratos não treinados, comprovando que o exercício físico pode ser usado como ferramenta auxiliar no combate à sepse. 

Docente responsável: Andréia Machado Cardoso 

 

  1. Nome: Caracterização socioeconômica e de estilo de vida de pessoas acometidas concomitantemente por hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus tipo II na cidade de Chapecó - SC. 

Linha de pesquisa: Diagnóstico, Inovação e Intervenções Terapêuticas em Saúde 

Descrição: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica não transmissível (DCNT), de natureza multifatorial, que compromete os mecanismos vasomotores do organismo, determinada pela pressão arterial sistólica > 140 mmHg e/ou pressão diastólica > 90 mmHg em adultos que não utilizam medicação anti-hipertensiva. Assim como a HAS, a diabetes mellitus do tipo II (DM2) é uma DCNT de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou incapacidade da mesma em exercer adequadamente seus efeitos, caracterizando-se por hiperglicemia, comprometendo o metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas. A literatura sugere que determinados fatores socioeconômicos, culturais e de estilo de vida determinam o perfil de risco para desenvolvimento de ambas as condições. Assim, o objetivo do presente projeto é verificar as características socioeconômicas, culturais e de estilo de vida de pessoas que possuem diagnóstico conjunto de DM2 e HAS atendidas pelos Centros de Saúde da Família na cidade de Chapecó, Santa Catarina. Níveis socioeconômicos e hábitos relacionados ao estilo de vida serão verificados por meio da aplicação de questionários validados, assim como serão realizadas medidas antropométricas, aferição de pressão arterial e dosagem de glicose sanguínea. O tratamento estatístico dos dados coletados será realizado mediante os programas Statistical Package for the Social Science, versão 15.0 e o Microsoft Office Excel, versão 2007. 

Docentes responsável: Andréia Machado Cardoso 

 

  1. Nome: Avaliação de componentes do sistema purinérgico, de parâmetros de estresse oxidativo e da qualidade de vida em pacientes com câncer de colo uterino 

Linha de pesquisa: Sistema Purinérgico, Inflamação e Estresse Oxidativo 

Descrição: O câncer de colo uterino (CCU) é o quarto tipo de câncer mais incidente no mundo, tornando-se uma problemática na saúde pública da população brasileira e mundial. Vários fatores estão envolvidos nesse tipo de câncer, incluindo fatores intrínsecos e relacionados ao processo inflamatório, como os níveis de nucleotídeos e nucleosídeos de adenina, componentes do sistema purinérgico. Ainda, este tipo de câncer pode ter como causa ou consequência alterações nos parâmetros de estresse oxidativo, além de causar prejuízos na qualidade de vida das pacientes. Assim, o objetivo do presente estudo é avaliar a atividade e expressão de componentes do sistema purinérgico, parâmetros de estresse oxidativo e a qualidade de vida em pacientes com diagnóstico de CCU. Também serão analisados os níveis de citocinas pró e anti-inflamatórias circulantes. Para tanto, haverá um grupo de pacientes com CCU (n=50) e um grupo controle (n=50). As pacientes e indivíduos controle serão selecionados por médico oncologista ou ginecologista. Aqueles que tiverem resultado positivo para CCU ou que puderem fazer parte do grupo controle, serão convidados a realizarem coleta única de sangue periférico e a doarem parte da biópsia coletada para diagnóstico. Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, as amostras de linfócitos, plaquetas, soro serão coletadas por punção venosa (30 ml) em pacientes com diagnóstico de CCU previamente à remoção cirúrgica do tumor, sem história familial da doença; e em mulheres saudáveis, na mesma faixa etária. A atividade das enzimas será avaliada por método bioquímico colorimétrico e a expressão de enzimas e receptores será avaliada por meio da técnica de Western blot. Os níveis de citocinas pró e anti-inflamatórias nas amostras de soro serão determinados por meio de de citometria de fluxo, e os níveis de nucleotídeos (ATP, ADP e AMP) e adenosina circulantes através de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Os dados obtidos serão analisados pelos métodos estatísticos de ANOVA, teste de Wilcoxon, e pelo método de Pearson para a verificação da correlação entre as variáveis pesquisadas. Acredita-se que os resultados obtidos através da realização deste estudo sejam fundamentais para elucidar os aspectos fisiopatológicos relacionados com a sinalização purinérgica que podem estar envolvidos no desenvolvimento do CCU. Ressalta-se que o estudo da fisiopatologia do CCU é de fundamental importância para o diagnóstico e tratamento dessa doença, buscando diminuir a mortalidade e reduzir os gastos públicos. Além disso, espera-se desvendar as implicações do sistema purinérgico no CCU e que isto possa se tornar uma importante ferramenta para sugerir novas possibilidades terapêuticas. 

Docente responsável: Andréia Machado Cardoso

Docentes: Daniela Zanini, Leandro Henrique Manfredi, Sarah Maciel 

 

  1. Nome: Isolamento de bacteriófagos líticos com potencial aplicação antimicrobiana contra bactérias patogênicas de interesse médico. 

Linha de pesquisa: Diagnóstico, inovação e intervenções terapêuticas em saúde 

Descrição: Bacteriófagos, também conhecidos como fagos, ou “comedores de bactérias”, são vírus que infectam organismos procariotos, incluindo os organismos pertencentes aos domínios Eubacteria e Archaea. Estes microrganismos são as entidades biológicas mais numerosas do planeta e são reconhecidos como importantes vetores para o fluxo de matéria, energia e informação em ambientes naturais. Contudo, há uma enorme diferença entre a quantidade de bacteriófagos estimada no globo (mais de 1030 partículas virais) e a quantidade descrita na literatura (em torno de 5300 amostras). Esta amostragem restrita reflete complicações para estudos de diversidade viral e demonstra as limitações de nosso conhecimento sobre estes vírus. Nos últimos anos, a emergência de bactérias resistentes a múltiplos antibióticos implica em uma necessidade de novas práticas terapêuticas, e os fagos representam uma alternativa digna de estudos aprofundados. A presente proposta visa isolar bacteriófagos do meio ambiente que poderiam ter utilidade como potenciais agentes antimicrobianos. As possibilidades de fontes de isolamento destes microrganismos são praticamente infinitas, uma vez que eles são ubíquos e podem ser isolados de praticamente qualquer ambiente colonizado por bactérias, como riachos, rios, lagos, cachoeiras, solo e esgoto. Para a implementação deste projeto, será realizado o isolamento de bacteriófagos a partir de resíduos gerados pela atividade humana encontrado em uma estação de tratamento de esgoto. Deste modo, será possível realizar a caracterização biológica de bacteriófagos líticos contra patógenos humanos, visando ampliar a amostragem destes vírus e selecionar novos possíveis agentes terapêuticos. 

Nos últimos anos a medicina tem evidenciado um aumento do número de infecções causadas por bactérias multirresistentes aos antibióticos disponíveis para tratamento. Tal fenômeno é preocupante, pois aumenta a morbidade e mortalidade causada por doenças infecciosas, principalmente aquelas adquiridas em hospitais. Uma saída para tratar infecções causadas por estas bactérias tem sido buscar alternativas, tais como o uso de bacteriófagos, que são vírus específicos que infectam somente bactérias. O uso de bacteriófagos no controle de infecções bacterianas apresenta algumas importantes vantagens, tais como: os bacteriófagos são abundantes e fáceis de serem isolados de esgotos, hospitais e criadouros de animais; não são tóxicos, não infectam e nem se replicam em células eucarióticas e são seguros ao meio ambiente. Os estudos realizados com tentativas de abordagens com o uso de bacteriófagos para tratamento têm mostrado que eles são altamente específicos, ou seja, cada isolado diferente de bacteriófagos infecta um gênero ou espécie de bactérias, o que evita reação cruzada que venha a causar um desequilíbrio da microbiota natural do indivíduo. Ademais, infecções bacterianas resistentes a antibióticos podem ser tratadas com bacteriófagos. Importante ressaltar que os bacteriófagos são entidades auto-replicantes, ou seja, o vírus utiliza o material biológico da bactéria para produzir milhares de cópias e se espalha para bactérias vizinhas, se replicando até o número de bactérias ser reduzido ou eliminado, o que faz com que uma dose pequena basta para provocar o efeito antimicrobiano desejado. A proliferação dos bacteriófagos é autocontida, ou seja, sujeita à presença da bactéria específica na qual ele se replica. Os bacteriófagos, por serem entidades vivas dotadas de genoma pequeno, possuem capacidade de evoluir de maneira mais rápida que as bactérias, o que evita o surgimento e proliferação de linhagens de bactérias resistentes a eles durante o tratamento. A produção e armazenamento de bacteriófagos é de baixo custo, gera poucos resíduos químicos e biológicos e tem baixo impacto ambiental se comparado à produção de antibióticos. Ainda, o tempo envolvido para o isolamento e descoberta de novos bacteriófagos é mais curto que o para descoberta de novos antibióticos. A preparação de bacteriófagos é altamente estável e pode ser armazenada por longos períodos de tempo. Objetivo geral: Isolar bacteriófagos do meio ambiente que poderiam ter utilidade como potenciais agentes antimicrobianos para o tratamento de infecções bacterianas em humanos. Objetivos específicos: Coletar resíduos provenientes de esgoto urbano contendo um extrato rico em patógenos e flora intestinal humana. - Isolar os bacteriófagos destas amostras de esgoto que sejam específicos para as seguintes bactérias patogênicas: Enterococcus faecalis, Escherichia coli (Enterohemorrágica e Enteropatogênica), Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella enterica Typhi, Salmonella enterica Typhimurium, Shigella flexneri, Shigella sonnei, Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes e Yersinia enterocolitica. Selecionar dentro do pool de bacteriófagos isolados aqueles que apresentem um espectro de ação contra o maior número possível de bactérias. Determinar a concentração máxima de bacteriófagos obtidos através de ensaio de Titulação viral. Avaliar a termotolerância dos bacteriófagos isolados em diferentes temperaturas. Avaliar a segurança do uso dos bacteriófagos em relação à infecção cruzada contra espécies de E. coli presentes normalmente na flora intestinal de humanos. Caracterizar os fagos isolados. 

Docente responsável: Gustavo Olzkrani 

 

  1. Nome: Avaliação da atividade e expressão de componentes do sistema purinérgico em linfócitos e plaquetas de pacientes com adenocarcinoma colorretal esporádico 

Linha de pesquisa: Sistema Purinérgico, Inflamação e Estresse Oxidativo 

Descrição: O câncer é uma doença complexa e heterogênea quanto à sua etiologia, sendo uma condição clínica multifatorial. Especificamente o câncer colorretal acomete um número significativo de residentes do município de Chapecó/SC, representando um problema de saúde pública para a região. O INCA estima 16.660 novos casos de câncer colorretal em homens, e 17.620 em mulheres, para os anos de 2016 e 2017. Segundo a Secretária de Saúde e Vigilância em Saúde de Chapecó-SC, 25% dos óbitos no município são decorrentes de neoplasias, e destes, o câncer de cólon, reto e ânus é responsável por 5% dos óbitos em mulheres e 6% dos óbitos em homens.
Essa doença, em muitos casos, está acompanhada de um quadro inflamatório e alterações nas funções plaquetárias. Essas modificações podem estar relacionadas a um desequilíbrio na regulação dos níveis de nucleotídeos de adenina (ATP, ADP e AMP) e do nucleosídeo adenosina circulantes, que tem suas ações mediadas pelos receptores purinérgicos P2 e P1 e pela ação das enzimas que fazem parte do sistema purinérgico (ectonucleotidases), presentes em plaquetas e linfócitos circulantes. A função desses nucleotídeos extracelulares é a de sinalização autócrina e parácrina, ativando os receptores purinérgicos, que provocam respostas imunes pró-inflamatórias (P2) e anti- inflamatórias (P1) (CEKIC; LINDEN, 2016). A liberação e a concentração extracelular dos nucleotídeos são influenciadas por fatores como secreção ou lise celular, permeabilidade seletiva da membrana plasmática, exocitose de vesículas secretoras e ação catalítica de enzimas (BURNSTOCK, 2008). Para controlar o nível de tais moléculas, as ectonucleotidases degradam o ATP, em um processo que envolve várias fases, até adenosina. As ectonucleotidases incluem a Ecto-Nucleosídeo Trifosfato Difosfoidrolase (E- NTPDases/CD39), E-5’-Nucleotidase (CD73), Ecto-Nucleotídeo Pirofosfato/Fosfodiesterase (E- NPP) e a Fosfatase alcalina (FAL) (CARDOSO et al., 2015). A E-NPP hidrolisa o ATP a AMP diretamente; a E-NTPDase hidrolisa ATP para ADP bem como ADP para AMP. A E-5’- Nucleotidase hidrolisa o AMP a adenosina (DI VIRGILIO, 2012). O nucleosídeo adenosina é convertido pela enzima Adenosina Desaminase (ADA) em inosina e hipoxantinas (YEGUTKIN, 2011). O objetivo deste projeto é avaliar a atividade e expressão de enzimas que hidrolisam nucleotídeos e nucleosídeo de adenina em plaquetas e soro de pacientes com câncer colorretal esporádico e pacientes controles do município de Chapecó (SC), com o objetivo de elucidar como o sistema purinérgico está agindo neste câncer. Após a coleta de sangue dos pacientes e indivíduos controle, serão separados os linfócitos, as plaquetas e o soro. Será analisada a atividade das enzimas que hidrolisam os nucleotídeos ATP, ADP e AMP e o nucleosídeo adenosina: E-NTPDase, E-5’- Nucleotidase, Adenosina Desaminase (ADA) em plaquetas, Fosfatase Alcalina (FAL) e ADA em soro, e a expressão gênica (por PCR quantitativa em tempo real) e proteica (por western-blot) da E- NTPDase e da E-5’-Nucleotidase. Os linfócitos serão destinados a realização da atividade e da expressão gênica e proteica das enzimas NTPDase, ecto-5’-nucleotidase e ADA. Além disso, será realizada a expressão protéica de receptores purinérgicos (P2X7, P2Y6, P2Y12, P2Y2 e A2A). As plaquetas serão utilizadas para as análises da atividade e da expressão proteica das enzimas E- NTPDase, ecto-5’-nucleotidase, ADA e E-NPP. O soro será utilizado para a dosagem dos parâmetros inflamatórios (nível de proteína-C-reativa e citocinas), dos níveis de nucleotídeos e adenosina circulantes. O principal resultado esperado com o desenvolvimento deste projeto de pesquisa será contribuir para um melhor entendimento das sinalizações purinérgicas em pacientes com carcinoma colorretal esporádico. 

Docente responsável: Sarah F. V. de Oliveira Maciel

Docentes: Andréia Machado Cardoso, Daniela Zanini 

 

  1. Nome: Biorrepositório de biópsias tumorais para avaliação da expressão gênica e protéica dos receptores e enzimas do sistema purinérgico com ênfase em tumores de mama, próstata e colorretal 

Linha de pesquisa: Sistema Purinérgico, Inflamação e Estresse Oxidativo 

Descrição: Os cânceres de mama (CM) e de próstata (CP) são os mais incidentes em mulheres e homens, respectivamente, e o câncer colorretal (CCR) é o terceiro mais incidente em homens e o segundo em mulheres na Região Sul do Brasil (excluindo-se os tumores de pele não melanoma). A fisiopatologia dos tumores pode ter inúmeras causas. Estudos têm revelado que os componentes do sistema purinérgico estão intimamente relacionados com o desenvolvimento e a progressão de neoplasias, razão pela qual torna-se relevante a avaliação desses componentes em um grupo de pacientes com câncer. Nesse sentido, o estudo irá avaliar o perfil da expressão gênica e protéica, a atividade enzimática e a expressão de receptores do sistema purinérgico em 150 indivíduos diagnosticados com CM (n= 50), CP (n= 50) e CCR (n= 50), previamente ao início do tratamento cirúrgico e/ou farmacológico, e em 150 indivíduos saudáveis, sem histórico de câncer em qualquer sítio. O objetivo é identificar se pacientes com um destes tipos de câncer apresentam maior atividade e expressão das enzimas (NTPDases, E-NPPs e ADA)e dos receptores (P1 e P2) do sistema purinérgico, em linfócitos e no tecido tumoral, devido ao aumento da concentração de ATP extracelular advinda dos danos teciduais relacionados à presença do tumor. Trata-se de um estudo transversal, em que os pacientes serão selecionados a partir de contato prévio dos pesquisadores com o serviço público de referência para tratamento oncológico da região oeste de Santa Catarina. Antes do dia do procedimento cirúrgico para remoção do tumor, será feito contato pessoalmente com os pacientes para explicar a pesquisa, para assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), e para responder aos questionários de estilo e qualidade de vida. Ocorrendo concordância com os objetivos da pesquisa, no momento da cirurgia serão coletadas amostras de tecido sanguíneo e tumoral. Também serão coletadas informações clinicopatológicas dos prontuários médicos dos pacientes, que serão utilizadas para complementar as análises biológicas. Os indivíduos saudáveis (controles) serão selecionados no mesmo local (acompanhantes), com base no pareamento por idade e gênero em relação aos pacientes, assinarão o TCLE e responderão aos questionários de estilo e qualidade de vida. Serão realizadas análises bioquímicas (atividade das enzimas) e moleculares (expressão gênica e protéica de receptores e enzimas) com os materiais biológicos coletados. A partir dessas análises, serão comparados os resultados obtidos entre os grupos e a verificação de alterações no sistema purinérgico devido à presença do tumor. Ao mesmo tempo, será implantado um biorrepositório para armazenamento das biópsias de CM, CP e CCR, possibilitando a utilização do material biológico e das informações clinicopatológicas, que servirá de base para o desenvolvimento da pesquisa. As amostras armazenadas serão fragmentos de tecido tumoral e não tumoral, DNA e RNA dos tumores, lâminas histopatológicas dos tumores e tecido sanguíneo dos pacientes e controles. Os dados obtidos serão analisados pelos métodos estatísticos de ANOVA, teste de Wilcoxon, e pelo método de Pearson para a verificação da correlação entre as variáveis pesquisadas. Essa pesquisa é fundamental para elucidar os aspectos fisiopatológicos relacionados à sinalização purinérgica, que podem estar envolvidos na carcinogênese do CM, CP e CCR. Esse conhecimento também é importante para que se melhore o diagnóstico precoce e seja possível expandir as opções de tratamentos menos agressivos para estas doenças, buscando diminuir a mortalidade e reduzir os gastos públicos. 

Docente responsável: Sarah F. V. de Oliveira Maciel

Docentes: Andréia Machado Cardoso (colaboradora), Marcelo Moreno (colaborador), Leonardo Barbosa Leiria (colaborador). 

 

  1. Nome: Estudo do potencial citotóxico, genotóxico e antiproliferativo de complexos organometálicos derivados do Ácido Valpróico em linhagens celulares normais e tumorais. 

Linha de pesquisa: diagnóstico, inovação e intervenções terapêuticas em saúde 

Descrição: O Ácido Valpróico (AVP) é um ácido graxo linear de cadeia curta, geralmente encontrado comercialmente na forma de um sal metálico contendo Sódio, muito empregado no tratamento de pacientes com transtorno bipolar e esquizofrenia. Além disso, foi demonstrado que o AVP possui uma ação antiproliferativa contra diferentes tipos de células tumorais, como gliomas, neuroblastomas, leucemias, entre outros. Porém, os mecanismos de sua ação antitumoral ainda não são bem conhecidos, embora seja sugerido que o AVP possa modular a acetilação/desacetilação de histonas, e alterar a expressão de diversos genes relacionados com o ciclo celular e apoptose. Por essa razão, e pelo fato de ser uma molécula de fácil administração nos pacientes, o AVP é um bom candidato para ser utilizado em tratamentos contra câncer, tanto de forma isolada quanto combinado com outros agentes antitumorais. Contudo, estudos clínicos relatam efeitos colaterais diversos, mesmo na terapia combinada, em decorrência da sua elevada toxicidade inespecífica. Deste modo, é de extrema importância o melhor entendimento da ação do AVP e de seus derivados, devido ao seu potencial na utilização como drogas com potencial antitumoral. Esses derivados do AVP são novas moléculas, que na sua composição apresentam o AVP ligado a diferentes complexos organometálicos, com o intuito de se desenvolverem novos compostos com um menor potencial tóxico para as células não tumorais e de uma maior ação seletiva e tóxica contra células tumorais, e consequentemente, menores efeitos colaterais, podendo assim, serem excelentes candidatos na terapia anticâncer e no tratamento de transtornos de comportamento. O estudo tem como objetivo avaliar o potencial antiproliferativo de complexos metálicos derivados do Ácido Valpróico de forma isolada e em combinação com outro agentes antitumorais com largo emprego clínico (cisplatina e doxorrubicina) em células tumorais humanas (leucemia promielocítica HL-60, hepatoma HepG2; câncer de pulmão A325, adenocarcinoma de mama MCF- 7; adenocarcinoma de cólon HT-29 e glioma U251) em comparação com linhagens de células normais de fibroblastos de pulmão (MRC5). Neste sentido, espera-se caracterizar o potencial tóxico dos derivados do AVP em relação ao efeito antitumoral por ação direta e/ou com capacidade de modular o potencial antiproliferativo de outros agentes com reconhecido emprego clínico na terapia antitumoral, identificando efeitos aditivos, sinergísticos ou, até, antagônicos, na associação dos derivados do
AVP com os quimioterápicos associados. Portanto, o conhecimento proveniente do estudo do mecanismo de ação de moléculas candidatas a novas drogas antitumorais, como é o caso dos derivados do AVP e suas associações com agentes antitumorais, é relevante para o desenvolvimento de novas moléculas e combinações mais eficientes e com menores efeitos colaterais possíveis na terapia antitumoral. Somado a isso, também há o aprofundamento do conhecimento dos mecanismos pelos quais o AVP e seus derivados exercem seus efeitos citotóxicos, genotóxicos e mutagênicos. Em relação aos aspectos científicos, espera-se que haja produção científica relevante traduzida em publicações em revistas internacionais. 

Docente responsável: Leonardo Barbosa Leiria

Docentes: Leandro Manfredi. 

 

  1. Nome: Caracterização clínica, biológica, terapêutica e de prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e infecciosas no município de Chapecó/SC. 

Linha de pesquisa: Estresse oxidativo, inflamação e Sistema Purinérgico 

Descrição: O câncer representa uma das principais causas de mortalidade do Brasil e do mundo. Fatores como obesidade e sedentarismo estão implicados como importantes fatores de risco. O prolongamento da expectativa de vida mundial traz consigo um grande contingente de indivíduos imunossuprimidos ou que estão sob terapia imunossupressora. O estudo e manejo de novas terapias propicia impacto na morbimortalidade e economia ao sistema de saúde. O objetivo geral deste projeto engloba algumas vertentes relacionadas ao câncer, doenças autoimunes, obesidade e aquisição de infecções/sepse relacionado à estas morbidades; no que tange: o estudo da prevalência de indivíduos portadores de doenças autoimunes no Município de Chapecó/SC, estudo do manejo terapêutico, clínico e biológico de indivíduos com câncer portadores de infecções hospitalares as quais podem evoluir para sepse e choque séptico no Hospital Regional do Oeste (HRO), Chapecó/SC; estudo do manejo terapêutico e uso de anticorpos monoclonais em unidade de Oncologia no HRO; estudo sobre a prevenção da obesidade nas Américas, sobretudo em atenção primária à saúde, por meio de revisão sistemática e também a relação entre dieta, estudos nutrigenômicos e pacientes portadores de cânceres gastrointestinais relacionados ao HRO. As metodologias utilizadas para atingir os objetivos descritos são: revisão sistemática, estudo transversal utilizando dados obtidos em prontuários eletrônicos e prescrições a partir da Secretaria de Saúde (SESAU) de Chapecó/SC e HRO; estudo quantitativo por meio da utilização de material biológico (15 mL de sangue), para a análise de enzimas e citocinas relacionadas ao sistema purinérgico, inflamatório e regulador do sistema imune, tais como: NTPDases 1 e 2, adenosina desaminase, IL-1beta, IL-10, IL-24, IL-27, IL-35 por meio de técnicas como ELISA e Western Blot. A pesquisa será desenvolvida por alunos de graduação da UFFS e residência do HRO, conveniado à UFFS no período de julho de 2019 até julho de 2021. Até o momento não há pesquisa de incidência de doenças autoimunes em Chapecó, de estratégia do manejo de obesidade nas Américas em nível primário, da avaliação clínica e laboratorial em pacientes com cânceres hematológicos, sepse e sistema purinérgico e da associação da alimentação, câncer e potencial protetor nutrigenômico em pacientes de Chapecó/SC. Logo, se espera contribuir para o entendimento mais aprofundado acerca dessas doenças e retribuição aos pacientes e população em geral. 

Docente responsável: Gabriela Gonçalves de Oliveira

Docentes: Andreia Machado Cardoso, Leonardo Barbosa Leiria. 

 

  1. Nome: Avaliação de Enzimas que Degradam Nucleotídeos e Nucleosídeos de Adenina em Pacientes com Melanoma Cutâneo. 

Linha de pesquisa: Estresse Oxidativo, Inflamação e Sistema Purinérgico 

Descrição: O Melanoma Cutâneo (MC) é a neoplasia maligna com maior crescimento na última década, tornando-se um problema de saúde pública. No Brasil, as maiores taxas de incidência estão na região sul, devido aos hábitos e as características da população. Vários fatores podem estar envolvidos neste tipo de câncer, incluindo o sistema purinérgico. O objetivo deste estudo será avaliar os níveis enzimáticos e a expressão das enzimas que degradam nucleotídeos e nucleosídeos de adenina, em plaquetas e linfócitos de pacientes com MC e analisar parâmetros inflamatórios. Serão selecionados 60 pacientes, com diagnóstico de MC, com idade entre 30 e 60 anos e 60 indivíduos saudáveis do mesmo sexo e na mesma faixa etária. Será realizada uma coleta de sangue, através de punção venosa para determinação dos parâmetros enzimáticos, expressão de enzimas e dosagem de interleucinas pró-inflamatórias. O estudo do MC é de fundamental importância para reduzir a mortalidade e diminuir os gastos públicos, já que a frequência de novos casos está dobrando a cada década e os índices aumentando em pessoas jovens. 

Docentes responsável: Margarete Dulce Bagatini 

 

  1. Nome: Efeitos da vitamina D sobre indicadores de resposta imune em pacientes soropositivos para o vírus da imunodeficiência humana (HIV), em uma população privada de liberdade do Oeste Catarinense 

Linha de pesquisa: Diagnóstico, inovação e intervenções terapêuticas em saúde
Descrição: A vitamina D compreende um pré-hormônio esteróide com inúmeras funções, entre as quais verifica-se uma associação com a modulação do sistema imune, sendo que quadros de hipovitaminose estão relacionados ao aumento da taxa de mortalidade em pacientes soropositivos para o HIV, o que representa uma grande preocupação para a saúde pública. Objetiva-se com o presente estudo avaliar indicadores de resposta imune, sistema purinérgico e perfil oxidativo, de pacientes soropositivos submetidos à suplementação de vitamina D pelo período de 90 dias, em uma população privada de liberdade do Oeste do Estado de Santa Catarina. A metodologia proposta inclui a condução de estudo de intervenção, onde os indivíduos serão avaliados no início e ao final da pesquisa, utilizar-se-á questionário, exames físicos e análises laboratoriais, que incluem a dosagem da 25-(OH)D , a contagem diferencial de células CD8+ e CD4+, carga viral, parâmetros bioquímicos, componentes do sistema purinérgico e biomarcadores de estresse oxidativo. Este estudo busca relacionar a vitamina D e melhora do sistema imune, estabelecendo uma possível terapia coadjuvante. 

Docente responsável: Margarete Dulce Bagatini

Docentes: Sarah F. V. O. Maciel 

 

  1. Nome: Comparação entre mutações do gene p53 e do PIK3CA em amostras tumorais e amostras sanguíneas de pacientes com câncer de mama. 

Linha de pesquisa: Epidemiologia, prevenção, diagnóstico e terapêutica. 

Descrição: Câncer de mama é a segunda neoplasia maligna que mais acomete mulheres em todo o mundo. Diversos estudos foram realizados sobre mutações no gene tp53, sendo que, aproximadamente 22,8% dos tumores mamários são oriundos de alterações desse gene. Considerando pesquisas realizadas na Europa, nos EUA e no Japão, mutações no gene tp53 foram documentadas em 20 a 40% dos casos de câncer de mama. Essas mutações propiciam o aparecimento de neoplasias devido à falta de ação supressora eficaz, realizada pela proteína p53, durante o processo de divisão celular; o que influencia na escolha do tratamento e prognóstico do paciente; as mutações no gene, podem piorar a resposta à radioterapia ou quimioterapia resultando em uma maior mortalidade. A maioria das mutações são delimitadas aos éxons 5, 6 e 7, e algumas deleções estão distribuídas eventualmente pelos éxons 4 e 8. Já as mutações no gene PIK3CA, são mais comuns e existem descrições utilizando análise de amostra sanguínea para o diagnóstico desse tipo de mutação principalmente em outros tipos de neoplasias malignas. Estudos moleculares, tanto em tumores, quanto em material sanguíneo, são necessários para auxiliar na escolha do tratamento, na melhora do prognóstico dos pacientes, no diagnóstico precoce dessas enfermidades e acompanhamento do tratamento. Além disso, podem caracterizaras neoplasias malignas diagnosticadas em um grupo populacional específico. Serão incluídas amostras de câncer de mama e amostras sanguíneas de pacientes que serão submetidas a tratamento cirúrgico de câncer de mama no serviço público de referência para tratamento oncológico da região oeste de Santa Catarina, durante o período de um ano. A amostra sanguínea (5ml) será coletada no momento da indução anestesiológica. Após a retirada da lesão neoplásica da mama e encaminhada ao serviço de patologia, durante a análise macroscópica onde são verificadas as margens de ressecção, uma pequena porção de tecido tumoral; será guardada em um frasco de polipropileno que será conservado em temperatura entre 2o e 6oC; juntamente com a amostra sanguínea. Os dois tipos de amostras ficarão armazenadas até momento da extração de DNA. No laboratório o material será armazenado em um galão de nitrogênio e/ou em um ultra freezer. A purificação do DNA será realizada com o uso do kit QIAamp DNA mini kit ® para 50 preparações de DNA composto por 50 QIAamp Mini Spin Columns ® (micro tubulos), QIAGEN Proteinase K ®, Reagentes, solução-tampão, coleção de tubos de (2 ml), seguindo as especificações fornecidas pelo fabricante. Para a PCR, após a introdução do master Mix e do primer, a amostra será levada ao termociclador, que será configurado para realizar três etapas. A amplificação do DNA será feita seguindo as especificações do fabricante. Ao final do processo, as amostras serão conservadas a - 20oC até a realização da eletroforese. O sequenciamento será terceirizado, sendo realizado pelo método de Sanger. Antes e após a realização da PCR, serão realizadas eletroforeses para análise de quantidade e qualidade do DNA tumoral. Objetivo geral: Analisar a presença de mutações nos genes tp53 e PIK3CA em neoplasias malignas mamárias diagnosticadas em pacientes no oeste de Santa Catarina. Objetivos específicos: Evidenciar a presença dos biomarcadores relacionados aos genes tp53 em células tumorais. Demonstrar a presença dos biomarcadores relacionados ao gene PIK3CA em tumores. Verificar a presença dos biomarcadores dos genes tp53 e PIK3CA em células sanguíneas. 

Docente responsável: Marcelo Moreno

Docentes: Margarete Dulce Bagatini 

 

  1. Nome: Prevalência de papiloma vírus humano (hpv) em tecidos placentários e relação com prematuridade 

Linha de pesquisa: Diagnóstico e intervenções terapêuticas em saúde 

Descrição: O Papilomavírus Humano (HPV) é um vírus DNA que causa infecções na pele e mucosas, sendo a infecção sexualmente transmissível mais comum. Além disso, a presença de HPV tem sido documentada em tecidos placentários. Investigações recentes buscam elucidar a relação deste vírus com desfechos gestacionais, como prematuridade, e infecção vertical, uma vez que várias vias podem estar relacionadas à infecção pelo HPV em neonatos. O objetivo do presente projeto é determinar a prevalência de presença do DNA-HPV em tecidos placentários e sua relação com prematuridade. Após a dequitação da placenta, serão coletadas amostras de placenta e membranas corioamnióticas de parturientes atendidas em um hospital terciário na região norte do Rio Grande do Sul. Serão incluídas 120 amostras no estudo, distribuídas nos seguintes grupos de estudo: gestações a termo fora de trabalho de parto (cesáreas eletivas) (n=40), trabalho de parto pré-termo (TPP) (n=40), trabalho de parto pré-termo com rotura prematura de membranas (RPM-PT) (n=40). As amostras serão submetidas à extração de DNA, e posteriormente às análises moleculares de detecção e tipagem de HPV dos subtipos virais 6/11, considerados de baixo risco oncogênico e subtipos 16 ou 18, de alto risco oncogênico, por PCR convencional. Os dados maternos e do recém-nascido serão obtidos pela análise dos prontuários médicos. Espera-se encontrar positividade de DNA-HPV em cerca de 5% das amostras, bem como correlação positiva com a prematuridade, assim como genótipos de alto risco oncogênico. 

Docente responsável: Jossimara Polettini

Docentes: Gustavo Olszanski Acrani (colaborador), Shana Ginar da Silva (colaborador)