“Rumo à UFFS”: passeio dissemina cultura ciclística
Inscrições estão abertas a interessados em ir de bicicleta, em grupo, até o campus.

Publicado em: 10 de fevereiro de 2022 13h02min / Atualizado em: 10 de fevereiro de 2022 15h02min

Ensinar técnicas, promover o lazer e difundir um meio possível de locomoção. É com o objetivo de disseminar a cultura ciclística e mostrar uma possibilidade de deslocamento até a UFFS – Campus Chapecó que acontece o passeio ciclístico "Rumo à Universidade Federal da Fronteira Sul”, no domingo (20), a partir das 14h. As inscrições estão abertas aos interessados.

A ação é promovida pelo projeto de extensão “Pedalar para quê?”, coordenado pelo professor da UFFS – Campus Chapecó Fábio Carminati. Os participantes sairão da Praça Cel. Ernesto Bertaso, no Centro da cidade, às 14h, e passarão por outros três pontos de encontro: a Biblioteca Municipal (14h15), o Parque das Palmeiras (14h30) e um posto de combustíveis no bairro Efapi (14h45).

O trajeto, conforme o professor, é pensado para evitar, ao máximo, subidas. A subida acumulada do trajeto, segundo ele, é entre 100 e 200 metros apenas. “Da praça até a UFFS a gente consegue desviar algumas subidas. Esse não é o maior empecilho para que as pessoas utilizem a bicicleta para se deslocarem”, comenta.

Para mostrar que o deslocamento é possível, a ideia, durante o percurso, é conversar sobre como otimizar o esforço físico, como olhar para o trânsito do ponto de vista do ciclista, como ter mais segurança etc.

Para os iniciantes, essa é uma oportunidade interessante. Até porque, como indica Carminati – ciclista há vários anos –, dois pontos são fundamentais para quem deseja começar a utilizar a bicicleta como veículo de transporte: “a primeira dica é começar em grupo, porque sempre tem alguém mais experiente; e conheça seus limites, tantos físicos quanto de percepção do trânsito”.

De acordo com o professor, o trajeto é por ruas tranquilas, assim como será a cadência até chegar ao campus. “Vamos em ritmo de passeio. Em outra ação que fizemos, o pessoal se surpreendeu e comentou, ao se deparar com o campus: ‘já chegamos?’”.

Para o passeio, o percurso é livre e de responsabilidade do participante, assim como a bicicleta e demais itens de segurança e conforto.

 

“Pedalar para quê”?


O projeto surgiu em 2019, quando o professor realizou ações em parceria com a Associação Comunitária Ecoefapi. Foram passeios com crianças, orientações, planejamentos, reuniões.

Também já foram realizados passeios em datas que incentivam o uso da bicicleta, como o Dia Mundial sem Carros. O professor ainda faz e contribui com reconhecimentos e mapeamentos para a construção de rotas de cicloturismo, em parceria com a Udesc. A ideia é, segundo ele, ampliar as ações em 2022.

Além de ampliar as possibilidades do uso da bicicleta, o projeto também pretende estabelecer vínculos entre entes da sociedade (instituições públicas e organizações sociais ligadas à questão, por exemplo). Ao mesmo tempo, promove-se a educação no trânsito, a participação em campanhas e reivindica-se condições para a ampliação da circulação de ciclistas na cidade.