Publicado em: 01 de novembro de 2022 14h11min / Atualizado em: 01 de novembro de 2022 15h11min
Cerca de 900 crianças e adolescentes de toda região encheram salas e corredores da UFFS – Campus Chapecó no sábado (29) para a segunda fase da V Olimpíada de Matemática do Oeste Catarinense (OMOC). Estudantes de sextos, sétimos, oitavos e nonos anos, além de alunos do Ensino Médio de escolas públicas e particulares fazem a OMOC .
Mesmo com a chuva, as mães Noeli Maria Urban Centenaro e Edinéia Mara da Rocha Musa saíram das cidades vizinhas de Barracão e Dionísio Cerqueira para trazer os filhos, João Paulo, de 13 anos, e Gabriel, de 15, para resolverem as provas. Foram três horas de viagem, que, segundo elas, vale a pena, no sentido de incentivá-los aos estudos.
“Valorizo bastante (esses momentos). Ele quer vir? Então vamos! Incentivaria se não quisesse vir, mas ele quis vir. Vale a pena porque penso que é um investimento”, aponta Noeli. “Para mim, como mãe, a melhor coisa para o futuro dele é a educação”, completa Edinéia.
João Paulo comenta que participar da olimpíada é importante, especialmente para desenvolver seu raciocínio lógico. E, segundo ele, a prova pode contribuir para novos conhecimentos. “Realizando a prova, considerei uma das questões a mais difícil. Ela me oportunizou tentar pensar como resolvê-la, depois”, aponta ele.
Quem veio de ônibus teve a companhia de professores. Uma delas foi a professora de Matemática da Escola de Ensino Básico Isabel da Silva Telles, de Irani, Valquíria Anderson Corsel.
Ela conta que os estudantes fizeram a Omoc pela primeira vez. “Eles tiveram um pouco de receio, mas fizemos uma preparação com as listas de treinamento. Acho muito importante eles participarem, não só por fazerem a prova, mas pela experiência, é algo único na vida deles. Eles agregam muito conhecimento. Agora, querem ver coisas além do que estudamos em sala”, ressalta ela.
Balanço da Omoc até agora
Um dos coordenadores da V Omoc, professor Milton Kist, diz que a comissão está bastante satisfeita com a realização da segunda fase, que reuniu 900 estudantes. “Atingiu todas as expectativas. Durante o dia da realização da prova, recebemos muitos elogios com relação à organização e a todo processo”, comenta.
Para ele, uma importante força da Omoc é o trabalho dos professores nas escolas. “Temos a olimpíada porque professores e gestores nas escolas que abraçam a ideia”, reforça. Segundo o professor, a Omoc já faz parte do calendário oficial de escolas e redes de ensino. “Ficamos muito felizes pela parceria e pelo grau de confiança que as escolas têm na gente”.
Além de difundir a Matemática, o professor Kist vê outro ponto bastante importante na realização da Omoc. “Temos uma inserção muito grande nas escolas e levamos o nome da UFFS a toda região. Os alunos e os professores que os acompanharam tiveram contato com a Instituição e a conheceram. O programa tem a função de difundir a Matemática e, além disso, de mostrar que a UFFS é para cada um e cada uma, é da comunidade. Muitos circularam por aqui no sábado. Alunos, pais, professores, muitos que não conheciam a Instituição. É sempre muito gratificante receber pessoas que habitualmente não estão aqui”, finaliza ele.
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