Grupo de Pesquisa Espaço, Tempo e Educação realiza encontro de fechamento de atividades em 2019
GPETE foi constituído no início de 2019 e atua em três linhas de pesquisa

Publicado em: 10 de dezembro de 2019 16h12min / Atualizado em: 10 de dezembro de 2019 16h12min

Como fechamento das atividades no ano de 2019, o Grupo de Pesquisa Espaço, Tempo e Educação (GPETE) realizou, no Campus Chapecó da Universidade Federal da Fronteira Sul, encontro com seus membros nessa segunda-feira, 9 de dezembro.

O GPETE foi constituído no início de 2019 visando investigar noções, dimensões e interações implicadas espaço-temporalmente às cotidianidades, às territorialidades e a educação, no que tange a temáticas definidas nas linhas de pesquisa. Conta atualmente com pesquisadores e estudantes do Mestrado em Educação (PPGE), Mestrado em Geografia (PPGGeo), Mestrado em História (PPGH) e das Licenciaturas em Geografia, História, Pedagogia, Letras e Ciências Sociais da UFFS.



O Grupo atua em três linhas de pesquisa:

Linha 1: Lugar e cotidiano, espaço-tempo global e educação, coordenada pela professora Adriana Andreis;

Linha 2: Cotidiano, conhecimento e educação escolar, coordenada pela professora Solange Alves; 

Linha 3: Territorialidades das juventudes, trabalho e escola, coordenada pelo professor Willian Simões.

Conforme os coordenadores, durante o ano de 2019 o GPETE realizou encontros debatendo questões teóricas relacionadas com o espaço, o tempo e a educação e suas vinculações; socializou investigações; constituiu grupos de estudos vinculados às linhas e ancorou projetos de pesquisa e extensão que vem fomentando frentes de formação e de pesquisa, sempre conectadas com a realidade regional. Sobre o planejamento para 2020, estão previstas ações como potencializar as conexões locais, regionais e internacionais e aprofundar os debates teóricos e metodológicos.

SOBRE O TRABALHO DO GPETE

O Grupo desenvolve estudos e pesquisas comprometidos com a produção da ciência, por meio da investigação de questões problemáticas, cujo contexto implica cotidianidades, territorialidades e educação. A relevância está em olhar para a região, visibilizar e investigar os problemas, compreender os fenômenos e contribuir com processos alternativos contra-hegemônicos.

Nesse complexo, o cotidiano, o território e a educação são entendidos como constitutivos do espaço-temporalidade produtor de mundo. Envolvem processos educacionais e noções conceituais que dialogam com possibilidades investigativas, abarcando, no âmbito dos espaços formais de educação, teorias, conhecimentos, métodos e metodologias. Compreende pesquisas envolvendo noções, dimensões e interações espaço-temporais e a escola e os processos de ensinar e aprender enquanto elos fundamentais de desenvolvimento do gênero humano, compreendido como um fenômeno histórico-cultural. Considera, também, a interlocução com espaços não formais de educação, visto que envolvem processos formadores de humanidade.

O grupo tem como elo e assento a “materialidade” das relações humanas na vida e na educação, por isso o lugar e a cotidianidade são assumidos como “terra fértil” à pesquisa. Considera que viver é ser produto e produtor de espaço-tempo. Compreende construções geográficas e históricas, movimentos do mundo da vida e processos de construção de conhecimentos e de aprendizagens no contexto educacional.