No Dia da Árvore, 21 de setembro, estudantes, técnicos administrativos, professores e terceirizados plantaram cerca de 200 mudas no Campus Chapecó. Além da ação alusiva à data, o plantio teve o objetivo de melhorar a arborização e a ambiência do Campus. A ação foi uma iniciativa da ASSINFR-CH, com a Comissão de Arborização e a Coordenação da CAAEx-CH.

Foram plantadas mudas de de Ipê roxo, Sete Capotes, Ingá Feijão, Amora Graúda, Goiaba, Araçá, Bergamota, Laranja, Flamboyant, Canela, Batinga, Tipuana, Cedro, Anjico, Guajuvira, Cerejeira ornamental, Corticeira, Koelreutéria, Jacarandá Mimoso e Canafístula. São espécies nativas e algumas exóticas paisagísticas, plantadas em locais próximos aos blocos A, B, de Professores e na Praça Central do Campus.

O servidor técnico-administrativo em Educação Marcelo Crizel, que esteve à frente da ação, comenta que a iniciativa contou com a doação de mudas do Horto Florestal de Chapecó, da atual coordenadora da CAAEx (professora Rosiane Denardin) e doação em dinheiro de técnicos administrativos em Educação do Campus e da Reitoria para a aquisição de mudas.

“A Direção do Campus, a Coordenação Administrativa e ASSINFR, nos últimos anos, têm feito planos de melhorar a arborização do Campus. Especificamente a direção atual tem focado muito nessa questão: tornar o Campus um local acolhedor, que tenha espaços de descanso, reflexão e com temperaturas mais amenas nos períodos de temperaturas elevadas como o nosso verão. Ademais, árvores geram muito além de sombra: geram frutos, que podem servir aos humanos e principalmente aos animais, que se aproximam, alimentam-se, reproduzem-se e nos alegram com os mais variados cantos durante o amanhecer e ao longo do expediente”, explica Crizel.

A participação da comunidade acadêmica

Envolver professores, estudantes, técnicos e terceirizados na ação teve uma motivação, conforme Crizel. “Primeiro, porque a universidade é de todos e para todos; e entendemos que ninguém faz nada sozinho: todas as ideias ou ações partem de alguém ou alguns e precisam ser ‘polidas’, afinal uma estrutura multidisciplinar, multicultural e multirracial precisa atentar para a diversidade de opiniões e necessidades que surgem. Segundo, porque, ao convidar e promover a interatividade das pessoas, faz-se com que o zelo pela coisas se multiplique e instiga, nessas pessoas, a vontade de contribuir sempre. Além disso, elas se sentem lembradas, acolhidas e exercem um ato de cidadania. A universidade tem o dever de formar pessoas que não tenham o foco apenas no seu perfil profissional, pessoas com o olhar amplo para a comunidade em que vivem, pessoas que respeitem os direitos e espaços de cada indivíduo com quem convivem”, ressalta ele.

A coordenadora Administrativa da UFFS - Campus Chapecó, Cladis Lutinski, frisou o empenho e a mobilização de Crizel para a ação do Dia da Árvore. “É preciso destacar e reconhecer a iniciativa e o trabalho do Marcelo [Crizel]. Ele fez a frente, pensou, buscou as doações e a compra das mudas, correu atrás, mobilizou e fez acontecer a ação”.