Publicado em: 02 de fevereiro de 2022 13h02min / Atualizado em: 02 de fevereiro de 2022 15h02min
Um artigo de autoria do professor de Medicina da UFFS – Campus Chapecó Luiz Alberto Barcellos Marinho trouxe um relato de caso de um câncer de mama raro.
Publicado em dezembro de 2021 na revista inglesa Gynecology&Obstetric, o artigo mostra que uma queixa sem resolução com o tratamento padrão pode ser algo mais grave.
Conforme o professor, uma paciente jovem o procurou com uma queixa de coceira e queimação no mamilo e aréola. Ele receitou à paciente uma pomada a base de corticoide, com a suspeita de que fosse algum problema de pele. A orientação era de que, caso os sintomas não passassem, ela retornasse para uma nova avaliação.
Após 20 dias a paciente voltou ao consultório com as mesmas queixas. “Sem a melhora, deve-se pensar que algo a mais pode estar acontecendo”, ressalta o professor.
Além de não ter melhorado, a paciente também relatou ao médico que encontrou um nódulo atrás do mamilo. “Diante dessa informação, pensei em algo de gravidade maior, que veio a se confirmar em uma biópsia: um câncer de mama em estágio inicial”.
O médico solicitou uma ressonância magnética, que demonstrou que o câncer estava localizado somente naquela área. A opção foi a retirada da região da aréola e do mamilo, com a reconstrução imediata da mama.
“Pesquisei na literatura quantos casos semelhantes haviam sido publicados, já que a paciente é jovem. Encontrei apenas dois outros casos: na China e nos Estados Unidos”.
Com os exames, fotos e dados necessários, ele buscou a publicação do caso. “Diante de uma situação extremamente rara, que poderia ajudar outros médicos, resolvi publicar o relato”, ressalta.
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