A UFFS voltou! Essa talvez seja a frase que melhor expressa o momento para o curso de Ciência da Computação do Campus Chapecó quando o assunto é Maratona de Programação. Em 2023, novamente um time da Instituição se classificou para a final nacional. E, dessa vez, com um gosto especial: a última etapa, reunindo equipes do país inteiro, aconteceu em Chapecó, de 19 a 21 de outubro.

A equipe, formada por Pedro Dariva Piaia, Vinicius Koncicoski e Heitor Fernandes Vicente Machado, ficou em 46º lugar, à frente de competidores que eles consideram os concorrentes diretos na região. Conforme o professor Andrei de Almeida Sampaio Braga, coach da equipe, o objetivo foi alcançado: resolver três problemas. “O nível dos problemas na final é mais alto do que na etapa regional, na qual o time também resolveu três problemas. Pelo nível desenvolvido aqui, vimos que a equipe tinha condições, e realmente eles deram conta”, ressaltou.

Agora, o professor Andrei e o professor Samuel da Silva Feitosa trabalham para traçar os próximos objetivos. Estar na final da próxima maratona é um deles, e tudo isso passa pelo projeto de extensão do Clube de Programação (https://www.instagram.com/progclubuffs/). Durante o ano, estudantes do curso resolvem problemas a partir da curadoria dos professores. Os problemas são de níveis diferentes (iniciantes, regulares e avançados), contemplando todos os perfis de estudantes.

Os encontros são semanais, e, além da resolução, eles também discutem os mais difíceis. Em média, pouco mais de dez estudantes participam de cada encontro, mas o professor Samuel explica que início de semestres e épocas de menos provas são os momentos de maior número de alunos no clube. “Em geral, o pessoal da primeira fase participa bastante e fica de maneira mais regular nos dois primeiros semestres. Depois, acabam atuando em outras atividades, pesquisas, estágios ou mesmo ingressam no mercado de trabalho, dificultando a participação”.

Para o estudante Pedro Dariva Piaia, que também foi um dos membros do time que foi à final da Maratona de Programação, o clube faz muita diferença aos acadêmicos. “Vemos coisas que normalmente não vemos em sala de aula durante o curso. Sem dúvidas, desenvolve habilidades”.

O professor Andrei revela que pessoas de empresas contratantes de participantes do clube já mencionaram a “ótima capacidade de resolver problemas, de criar estratégias para resolver tarefas, por mais difíceis que sejam”. As atividades do clube geraram um artigo de relato de experiência do ano de 2023, que estará nos anais do Seminário de Extensão Universitária da Região Sul (SEURS).

Desafio no Parque Desbravalley

No primeiro ano de Parque Desbravalley na Efapi, o curso de Ciência da Computação da UFFS realizou um desafio de programação. Os professores Samuel e Andrei estiveram à frente da organização, com auxílios do Deatec e de outras Instituições. O estilo do desafio foi parecido com o da maratona. Sete problemas, com diferentes níveis de dificuldade e assuntos, compuseram a prova. Oito equipes – três da UFFS, duas do IFSC, duas da Unochapecó e uma da UniSenai – participaram. Times da UFFS ficaram com os dois primeiros lugares, além da quarta colocação, um “desempenho ótimo”, na avaliação dos professores.