Publicado em: 21 de setembro de 2021 12h09min / Atualizado em: 21 de setembro de 2021 12h09min
A acadêmica Caroline Dalastra, aluna do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) Campus Erechim, ganhou o prêmio Pesquisador Gaúcho 2021, na categoria Jovem Pesquisador. A honraria é concedida pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs).
Caroline conquistou o prêmio com o projeto de Iniciação Científica intitulado “Produção de etanol de segunda geração utilizando resíduos agroindustriais na presença de inibidores”. Segundo a acadêmica, trata-se de uma parte de um trabalho muito maior na área de biocombustíveis. No estudo, a produção do etanol foi avaliada utilizando como substratos resíduos de uva de uma indústria produtora de suco e hidrolisado do bagaço de cana-de-açúcar.
- O uso desses resíduos, além de ser uma alternativa para a produção de biocombustíveis, promove uma gestão sustentável desses materiais, buscando minimizar impactos ambientais da disposição em aterros sanitários, solo ou cursos hídricos – explica a aluna, moradora de Getúlio Vargas.
Caroline no laboratório: ingresso na pesquisa se deu de forma voluntária (Foto: Acervo pessoal)
A história de Caroline na área da pesquisa começou em 2017, quando ingressou como voluntária no Laboratório de Microbiologia e Bioprocessos (Lamibi) da UFFS, coordenado pela professora Helen Treichel. Após participar de alguns projetos auxiliando graduandos e pós-graduandos na realização de experimentos, foi contemplada, em 2018, com uma bolsa de Iniciação Científica com fomento da Fapergs. Foi bolsista por três anos e, no ano passado, ganhou o prêmio de Jovem Pesquisador na X Jornada de Iniciação Científica (JIC) da UFFS. Foi por meio dessa premiação que ela foi indicada ao Prêmio Pesquisador Gaúcho 2021.
-Receber um prêmio desses é muito gratificante! É resultado de muita dedicação e empenho, não só meu, mas de toda a equipe do Lamibi. Mostra que, enquanto grupo de pesquisa, estamos no caminho certo. Além disso, mostra toda a minha evolução acadêmica, profissional e pessoal, resultado de anos de aprendizado com o grupo – comemora a aluna. - A UFFS tem um papel muito importante em todo esse processo. Foi por meio da Universidade que tive acesso a um curso de graduação de qualidade, que pude ter contato com a pesquisa científica e que, consequentemente, contribuiu para meu desenvolvimento pessoal e profissional.
Neste ano, este é o segundo prêmio recebido por um acadêmico da UFFS vinculado ao Lamibi. Em julho, o egresso Fábio Spitza Stefanski foi um dos três vencedores do 18º Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica – Categoria Bolsista de Iniciação Científica, concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
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