Publicado em: 11 de setembro de 2012 13h09min / Atualizado em: 05 de janeiro de 2017 11h01min
O potencial eólico em pontos da Mesorregião Fronteira Sul é o objeto de estudo de uma pesquisa em desenvolvimento na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Erechim. Denominada “Avaliação de Dados Eólicos Regionais em Pontos de Monitoramento Meteorológico e Modelagem do Perfil Vertical dos Ventos a Baixas Altitudes”, os primeiros resultados da pesquisa serão socializados no Congresso de Matemática Aplicada e Computacional (CMAC-Nordeste) deste ano, que acontecerá em Natal/RN.
O trabalho referente aos resultados preliminares do estudo, realizado por meio de projeto de Iniciação Científica, foi aprovado para apresentação no evento. Conforme a estudante do curso de Engenharia Ambiental e Energias Renováveis da UFFS – Campus Erechim e bolsista do projeto, Bruna Cassol dos Santos, a primeira etapa da pesquisa compreendeu um levantamento dos aspectos físicos, sociais e econômicos que envolvem a geração de energia eólica. A partir daí se passou à análise de dados de 16 estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), localizadas em municípios que integram a Mesorregião Fronteira Sul nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Segundo Bruna, até agora foi possível obter dados referentes ao verão 2011/2012 e ao outono de 2012. Com eles se conseguiu estabelecer resultados parciais acerca da distribuição de frequências de velocidades do vento na região, incluindo índices de ocorrência de ventos com potencial energético. De acordo com a bolsista, esses resultados preliminares sugerem que existem locais onde os ventos possuem potencial energético na Fronteira Sul. No entanto, a estudante ressalta que a pesquisa foi iniciada recentemente, em abril deste ano, e com sua continuidade deve trazer dados ainda mais consistentes sobre o perfil eólico regional.
“Conforme os mapas eólicos dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, as estações do ano que devem registrar maior intensidade de ventos são o inverno e a primavera, por isso acreditamos que existe uma grande probabilidade de as médias aumentarem a partir da análise de dados desses períodos”, explica Bruna.
O CMAC-Nordeste acontecerá em novembro. O projeto de Iniciação Científica citado é orientado pelo professor José Mario Vicensi Grzybowski.
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