Círculo de Leituras reflete sobre obra de Maurício Tragtenberg
Atividades promovidas pelo Grupo de Pesquisas Anticapitalismo e Sociabilidades Emergentes iniciam na quinta-feira (14)

Publicado em: 13 de setembro de 2017 09h09min / Atualizado em: 13 de setembro de 2017 11h09min

O Grupo de Pesquisas Anticapitalismo e Sociabilidades Emergentes (GPASE) inicia, nesta quinta-feira (14), na UFFS – Campus Erechim, o Círculo de Leituras sobre a obra “A Revolução Russa”, de Maurício Tragtenberg.

No total, serão quatro encontros realizados na Sala de Videoconferência do Bloco dos Professores, das 16h às 18h. As atividades ocorrem nos dias 14, 21 e 28 de setembro e 4 de outubro, com transmissão por videoconferência para todos os campi da UFFS.

A participação nos quatro encontros dará direito à certificação. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail do professor Cassio Cunha Soares: cassiobrancaleone@gmail.com.

De acordo com o docente da UFFS, Maurício Tragtenberg (1929 – 1998) foi “um importante sociólogo libertário brasileiro, nascido em território antes de Erechim, hoje pertencente a Getúlio Vargas, e que circulou no meio de grandes nomes das Ciências sociais, como Florestan Fernandes e Antonio Cândido”.

“Trata-se de um dos poucos nomes da intelectualidade da época que tentou produzir um debate honesto e fecundo entre marxismo e anarquismo. Em seu arco de preocupações, incluem-se importantes estudos sobre burocracia, educação, sindicalismo, relações de poder, anarquismo e Revolução Russa”, destaca Cassio.

Sobre o GPASE

O Grupo de Pesquisas Anticapitalismos e Sociabilidades Emergentes (GPASE), vinculado ao Grupo de Trabalho homônimo do Conselho Latinoamericano de Ciências Sociais (CLACSO), existe desde 2011. Sediado na UFFS, possui investigadores vinculados de universidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Ceará. Na UFFS conta com a participação de estudantes e professores dos campi Erechim e Chapecó.

O grupo se dedica, basicamente, ao estudo e às reflexões sobre práticas e representações sociais orientadas pela horizontalidade, liberdade, respeito à diferença, solidariedade, livre criação, autonomia e apropriação social do valor de uso como fundamentos do estabelecimento de laços sociais e da constituição de coletividades autodeterminadas, ou seja, das dinâmicas de auto-organização social produzidas no âmbito das lutas e movimentos sociais.