Publicado em: 28 de novembro de 2012 12h11min / Atualizado em: 05 de janeiro de 2017 12h01min
Estudantes e professores do curso de Geografia da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Erechim realizaram, na última semana, trabalho de campo nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Foram oito dias dedicados a uma programação que incluiu roteiros a pé, de barco, de ônibus e de metrô, em diferentes lugares e ambientes. A caravana foi formada por 19 estudantes e três professores da UFFS – Campus Erechim, além de um geógrafo da Universidade de São Paulo (USP) e outro da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
O grupo passou por locais históricos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, além de realizar visitas e debates no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), no Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar e na Usina Nuclear de Angra dos Reis, entre outros. O percurso incluiu, ainda, as cidades de São José dos Campos, Caraguatatuba, Ubatuba e São Luiz do Paraitinga, no estado de São Paulo, e Paraty e Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro.
Durante o trabalho de campo, os acadêmicos tiveram contato com diversos aspectos já tratados em sala de aula nas disciplinas de Geografia do Brasil, Trabalho de Campo e Sensoriamento Remoto e Interpretação de Imagens. Entre eles: questões ligadas à geomorfologia costeira e marinha, aspectos e diferenças na ocupação e uso do solo em áreas rurais e urbanas, aspectos da industrialização e urbanização brasileira, impactos ambientais, patrimônio histórico e arquitetônico, revitalização urbana, interpretação de imagens de satélites, transição geológica, geomorfológica, biogeográfica e climática e as diferentes territorialidades constituídas nos espaços analisados.
Segundo o professor da UFFS-Campus Erechim, Dilermando Cattaneo, a atividade teve três objetivos principais: compreender e discutir in loco o processo de formação do espaço geográfico brasileiro, a partir de aspectos históricos, sociais, ambientais e físico-naturais; exercitar as diferentes metodologias próprias dos trabalhos de campo na área de Geografia; e analisar, no campo, a relação entre as imagens de satélite e as formas e conteúdos reais que elas representam. “Daí a necessidade de pensarmos em um roteiro mais longo, que incluísse diferentes ambientes e ecossistemas, mas que também pudesse demonstrar a base geográfica das análises feitas por colegas de outras áreas do conhecimento”, explica.
Além do professor Dilermando Cattaneo, os estudantes foram acompanhados pelos professores da UFFS-Campus Erechim, Everton Kozenieski e Juçara Spinelli.
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