A professora da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Erechim, Helen Treichel, é uma das pesquisadoras que receberá, no dia 20 de agosto, o Prêmio Inventor Petrobras 2014. A premiação será concedida pela patente depositada em conjunto com a Petrobras, no ano de 2013, intitulada "Processo para a esterificação de cargas vegetais". Segundo Helen, “a pesquisa trata de uma otimização do processo usado atualmente para a produção de biocombustíveis, visando aumento de rendimento, utilização de outras matérias-primas e diminuição de custo”.

O prêmio existe há 13 anos e reconhece a criatividade e a capacidade de inovação dos pesquisadores das instituições de pesquisa parceiras da empresa estatal, bem como de seus colaboradores. A cerimônia de entrega acontecerá no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), mantido pela Petrobras no Rio de Janeiro.

Além da professora da UFFS – Campus Erechim, são autores da patente os pesquisadores Aline Machado de Castro (Cenpes/PDEDS/Bio), Débora de Oliveira (UFSC), Denise Maria Guimarães Freire (UFRJ), José Vladimir de Oliveira (UFSC), Marco Di Luccio (UFSC) e Márcio de Figueiredo Portilho (Cenpes/PDAB/CB).

Linha de pesquisa na UFFS

Conforme a professora Helen Treichel, no caso específico da premiação, a patente depositada teve projeto de pesquisa desenvolvido com financiamento da Petrobras. “Mas convém salientar que a linha de pesquisa vem sendo financiada por diversos outros órgãos de fomento, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)”.

O desenvolvimento das pesquisas na UFFS vem acontecendo, especialmente, relacionado ao grupo de pesquisa "Agroenergia", mais especificamente à linha de pesquisa "Bioprocessos e Aplicação em Bioenergias", na qual Helen atua diretamente. “Além disso, visando dar continuidade aos projetos desta área, este tema encontra-se inserido no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental (PPG-CTA), o que possibilita que novas e promissoras pesquisas sejam desenvolvidas”, explica a professora.