Publicado em: 14 de fevereiro de 2014 07h02min / Atualizado em: 19 de janeiro de 2017 09h01min
Na última terça-feira (11), alunos do curso Interdisciplinar em Educação no Campo – Licenciatura da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Laranjeiras do Sul realizaram uma viagem de estudos para Curitiba, com o objetivo de conhecer órgãos públicos relacionados à educação. A atividade está relacionada à disciplina "Política Educacional e Legislação do Ensino no Brasil", ministrada pelo professor Joaquim Gonçalves da Costa, que acompanhou os estudantes na viagem.
Os discentes visitaram a Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep), a Secretaria de Estado da Educação (SEED) e o Conselho Estadual de Educação (CEE). "Esta viagem aconteceu a fim de enriquecer mais as exposições feitas em sala de aula e os debates acerca da política educacional e legislação do ensino no Brasil, ao longo da história até os dias atuais. Dessa forma, os órgãos estatais visitados contribuíram significativamente com a compreensão de como são feitos os debates e a legislação educacional, como são concebidas e executadas as políticas públicas em educação e como estas são normatizadas para a implementação efetiva. Daí a necessidade de visitar estes três órgãos que ocupam diferentes funções, mas que são complementares", explica o professor Costa.
Os acadêmicos conheceram a galeria de presidentes da Assembleia Legislativa exposta nos corredores, a sala do presidente e o plenário. Na ocasião, os alunos receberam uma breve explicação sobre como funciona a assembleia, como tramitam os processos até chegar ao plenário e como são votados os projetos de lei.
Na Secretaria de Estado da Educação, os alunos conheceram o Departamento da Diversidade, que atua na defesa dos direitos humanos oferecendo acesso à escola. Ali, eles foram recebidos pela coordenadora da Educação Escolar do Campo, Marlene Aparecida, e demais professores que desempenham funções administrativas na SEED. No auditório, foi promovido um debate entre os professores que atuam no Departamento da Diversidade e os acadêmicos.
Para o professor Costa, não se pode incluir um acadêmico e formá-lo e ao mesmo tempo excluí-lo do mercado de trabalho ou do sistema de ensino. "Deve haver uma via de mão dupla entre a Secretaria de Estado que concebe, executa e contrata os profissionais de educação e as Instituições de Ensino Superior que formam esses profissionais", considera o professor. Para ele, é muito necessária a aproximação entre a Secretaria e os acadêmicos, que serão futuros professores, para que haja uma compreensão das políticas educacionais, para que, desta forma, se valorize a identidade do aluno que vem do campo.
No Conselho Estadual de Educação, os acadêmicos foram à sala de debates, onde são realizadas as sessões para discussão de temas e deliberação de matérias relacionadas à educação. O papel principal do CEE é normatizar a educação no Estado (nos lugares e níveis que é de sua competência), credenciar instituições e reconhecer cursos oferecidos pelas redes de ensino, inclusive cursos superiores oferecidos pelas universidades estaduais. O CEE também acompanha a regularização da vida escolar dos alunos e investiga denúncias que tenham envolvimento com qualquer estabelecimento de ensino do Estado.
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