Publicado em: 14 de novembro de 2017 16h11min / Atualizado em: 16 de novembro de 2017 09h11min
A UFFS – Campus Passo Fundo participa efetivamente dos debates envolvendo a formação de um cluster, conjunto de empresas e instituições que têm atuação em comum, voltado para a área da Saúde. A Associação Pró-Cluster é gerida pela Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agronegócios de Passo Fundo – ACISA oferecendo encontros, painéis e convidando especialistas para desenvolvimento de ideias e troca de experiências.
Na última quinta-feira (9), gestores da saúde, universidades e lideranças municipais e regionais estiveram reunidos para discutir as perspectivas e os desafios de um cluster de Saúde. O encontro contou com o painel “Mapa do Cluster da Saúde de Passo Fundo - Dados Preliminares”, apresentado pela Produttare Consultores Associados; o painel “Cluster de Tecnologias para a Saúde no RS: desafios e perspectivas”, abordado pela diretora-presidente do BADESUL, Susana Kakuta. O encontro ainda contou com o painel “Medical Valley: histórico, governança e oportunidades”, ministrado pelo Diretor Executivo do Medical Valley, Tobias Zobel.
O objetivo dos encontros é gerar um ambiente de socialização das premissas e cadeia geracional do grupo para a realização de mapeamento das competências do Cluster, elaborando um planejamento estratégico e um plano do sistema de governança do Cluster da Saúde de Passo Fundo.
Para Vanderlei de Oliveira Farias, Diretor do Campus Passo Fundo, “para produzir tecnologia ou soluções inovadoras voltadas para a área da saúde, é imprescindível que todos esses gestores ajam de forma integrada. É preciso que as universidades, hospitais, empresas de serviços, indústria e todos aqueles que trabalham direta e indiretamente na área de saúde se unam para que Passo Fundo seja vista como um Cluster, com uma estrutura forte, interligando a educação, a pesquisa e o serviço de saúde.
Arranjos Produtivos Locais
Os Arranjos Produtivos Locais (Cluster) é um aglomerado de empresas geograficamente próximas que apresentam especialização produtiva – que pode ser entendida como um setor dominante e, em geral, vira o nome do arranjo – e mantém ainda algum vínculo de cooperação e aprendizado entre si e outros atores, como governo, associações empresariais, instituições de ensino e pesquisa.
No Rio Grande do Sul, a cooperação local entre empresas é algo que vem sendo fortemente trabalhado desde 1999, quando o estado foi pioneiro na definição e execução de políticas de capacitação e fomento dos chamados arranjos produtivos locais – APL´s. O objetivo era aumentar a competitividade desses arranjos e descentralizar o desenvolvimento industrial, que tende a estar concentrado no eixo Porto Alegre-Caxias do Sul. Um estudo da Fundação de Economia e Estatística (FEE), de novembro de 2016, identificou 170 aglomerações produtivas industriais no estado, que respondiam por 47,9% do total de emprego e 32,3% dos estabelecimentos gaúchos.
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