Publicado em: 11 de julho de 2023 14h07min / Atualizado em: 12 de julho de 2023 12h07min
Já está em operação a usina fotovoltaica da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Realeza. A instalação faz parte do projeto de eficiência energética aprovado por meio de termo de cooperação técnica com a Copel. Formada por um total de 596 placas fotovoltaicas, a usina representa um importante passo em direção à sustentabilidade e à eficiência energética, já que aproveita uma fonte de energia renovável para suprir parte das necessidades elétricas da Instituição.
A usina fotovoltaica do Campus Realeza foi instalada numa área próxima ao Hospital Veterinário Universitário da UFFS e tem uma capacidade de geração de 457,08 MWh/ano. A produção de energia seria suficiente para abastecer, aproximadamente, 300 residências por cerca de um ano, levando em consideração o consumo médio de energia nas casas brasileiras. As obras de instalação foram iniciadas no dia 3 de maio e concluídas em 24 dias. O valor do investimento é de R$ 1.111.990,00.
Usina fotovoltaica tem capacidade de geração de 457,08 Mwh/ano, o que poderia abastecer 300 residências por um ano (UFFS/Divulgação)
Completado pouco mais de um mês desde o início da operação, o Campus Realeza alcançou uma economia de recursos que ultrapassa R$ 30 mil em energia elétrica. Esse resultado pode variar a depender das condições climáticas, conforme explica o coordenador do projeto André Luiz Zabott. “É válido ressaltar que estamos nos meses de inverno, especialmente em junho e julho, quando ocorre uma menor incidência de luz solar devido às condições climáticas e ao período chuvoso”, detalhou. A expectativa, aponta Zabott, é que nas estações mais quentes, como primavera e verão, a produção de energia seja mais favorável.
Além da instalação da usina fotovoltaica, o projeto de eficiência energética inclui ainda a substituição de 6.129 lâmpadas convencionais por de tecnologia LED, o desenvolvimento de ações de conscientização com a comunidade acadêmica sobre o consumo eficiente de energia e a implantação do Sistema de Gestão de Energia (SGE). Todas essas ações devem acarretar numa economia de até 60% no valor pago na conta de energia.
“A implantação desse projeto foi uma experiência inovadora para nosso Campus. Foi um esforço coletivo por parte de todos os colegas técnicos que compõem a comissão de implantação do projeto. Estamos conseguindo cumprir todas as etapas, porque tivemos a dedicação dos envolvidos e também a parceria de empresas de excelência. Aliado a isso, todo o suporte da equipe de fiscalização do projeto na Copel”, enfatizou a coordenadora administrativa do Campus Realeza, Edinéia Paula Sartori Schmitz, e integrante do projeto.
A promoção da sustentabilidade também é evidenciada pelo diretor do Campus Realeza, Marcos Antônio Beal, já que o projeto de eficiência energética poderá fomentar a criação de novos estudos de pesquisa e extensão sobre a temática ou mesmo a produção de tecnologias para atender novas energias. Os recursos para essas práticas poderão ser obtidos através do benefício econômico agregado ao projeto. “A economia energética que nós estamos fazendo com a instalação da usina fotovoltaica e dos equipamentos mais eficientes vai permitir que a gente direcione esses recursos para aquilo que é a atividade-fim da universidade, que são os projetos de ensino, de pesquisa, de extensão, as nossas políticas de assistência estudantil, a concessão de bolsas e de auxílios”, enfatizou.
O próximo passo é finalizar a troca das lâmpadas no Bloco A, onde estão as salas de aula. Cerca de 1.800 lâmpadas deverão ser substituídas pelas de tecnologia LED, que têm baixo consumo de energia e vida útil muito superior comparada às atuais. O projeto ainda prevê que a usina seja monitorada por 12 meses após a implantação. Durante esse período também serão realizadas a finalização da consultoria ISO 50.001 (norma que apresenta requisitos para o estabelecimento, implementação, manutenção e melhoria do sistema de gestão de energia), com uma auditoria interna e externa, a finalização da implantação do SGE e o monitoramento da energia agora consumida, após a implantação da usina e a troca de todas as lâmpadas.
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