Curso de Administração Pública da UFFS – Campus Realeza recebe nota máxima de reconhecimento pelo MEC
O processo seletivo para ingresso no curso de Administração Pública será em 2025. São ofertadas, gratuitamente, 30 vagas

Publicado em: 03 de outubro de 2024 16h10min / Atualizado em: 03 de outubro de 2024 16h10min

O curso de Administração Pública da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Realeza foi avaliado com nota máxima (conceito 5) pelo Ministério da Educação (MEC). A visita dos avaliadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) ocorreu entre os dias 23 e 25 de setembro e contou com a participação de professores, técnico-administrativos em educação e estudantes do curso. O resultado saiu no dia 26 de setembro.

No Brasil, a avaliação de cursos de graduação é feita com base em uma análise preliminar das condições de oferta do curso, seguida do exame de 57 indicadores, agrupados em três dimensões: organização didático-pedagógica do curso (24 indicadores), corpo docente (16 indicadores) e infraestrutura (17 indicadores).

Para a coordenadora do curso de Administração Pública, professora Vanessa Moura, a nota máxima obtida no reconhecimento demonstra como o projeto pedagógico está alinhado com as demandas regionais. “O projeto foi desenvolvido levando em conta as especificidades e demandas da região. Ele reflete as necessidades do Sudoeste do Paraná. Isso significa que o Curso de Administração Pública não apenas forma profissionais competentes, mas prepara cidadãos aptos a enfrentar os desafios locais e regionais, que contribuam efetivamente para o desenvolvimento da comunidade, promovendo práticas sustentáveis e justiça social”.

A professora acrescenta que, das três dimensões avaliadas, o curso obteve conceito máximo em duas delas: “Tiramos nota 5 em todos os indicadores das dimensões de corpo docente e infraestrutura. Na dimensão organização didático-pedagógica tivemos um pequeno desconto em apenas um indicador. No cômputo final, ficamos com nota 4,96, o que equivale a conceito 5. Isso é realmente incrível! É o reflexo do empenho, do comprometimento de todas e todos em prol de uma educação de qualidade”, ressaltou Vanessa Moura.

O corpo docente do curso é formado por professores da UFFS – Campus Realeza e conta com a colaboração de docentes de outros campi da UFFS e, ainda, do Instituto Federal do Paraná (IFPR) do Campus Capanema e do Campus Avançado Barracão, sendo esta última através de um Acordo de Cooperação Técnica. A parceria entre as duas instituições possibilitou, também, a criação do curso de Pedagogia.

O diretor do Campus Realeza, professor Marcos Antonio Beal, comentou que os cursos de Administração Pública e Pedagogia nasceram de reivindicações regionais no Sudoeste, a partir de preocupações com a qualificação da gestão dos municípios e com a promoção da educação. “Numa iniciativa inovadora, a UFFS e o IFPR juntaram esforços para produzir as condições de oferta destes cursos, algo que, sozinhas, nenhuma das duas instituições seria capaz. Portanto, essa excelente nota obtida pelo curso, também é conquista do IFPR. O sucesso desse curso nos incentiva a aprofundar essa parceria. O desafio agora é avançar para a consolidação da Escola de Administração Pública do Sudoeste do Paraná, juntando à graduação um curso de mestrado e de doutorado”, destacou.

Sobre o curso

O processo seletivo para ingresso no curso de Administração Pública será em 2025. São ofertadas, gratuitamente, 30 vagas. O curso tem duração de 4,5 anos, é presencial e as aulas são ministradas no período noturno.

O perfil é formar o administrador público para atuar na administração e nos processos de gestão pública (federal, estadual ou municipal), de organizações e instituições não-estatais de caráter público e de outras organizações, ou ainda, como analistas de políticas públicas. A formação é desenvolvida a partir de um referencial humanista e crítico e voltada para a formação de profissionais e pesquisadores da área, comprometida com a redução das desigualdades sociais, com a justiça social e com os desafios vinculados à diversidade regional e cultural.