Publicado em: 25 de novembro de 2022 08h11min / Atualizado em: 25 de novembro de 2022 09h11min
Foi finalizado, nesta quinta-feira (24), o VII Encontro Acadêmico do Curso de Química do Campus Realeza. Ao longo de quatro dias, o evento trouxe debates e oficinas sobre fake news, bullying, relações étnico-raciais, formação de professores, ensino de ciências, entre outras atividades que agregaram a participação de, aproximadamente, 80 participantes.
Um dos destaques no evento foi a Mostra de Materiais Didáticos de Química realizada na noite de quarta-feira (23). A exposição ocorreu no saguão do Bloco A e reuniu cerca de 40 trabalhos produzidos pelos estudantes em diferentes componentes curriculares. Entre os trabalhos estavam histórias em quadrinhos, jogos didáticos, podcasts, vídeos de experimentos e divulgação científica, infográficos e mapas mentais. Pensando na inclusão, os estudantes também criaram uma tabela periódica e um modelo didático sobre o eixo de inclinação e as estações do ano para alunos com deficiência visual.
Mostra de Materiais Didáticos de Química reuniu cerca de 40 trabalhos (UFFS/Ariel Tavares)
A professora Cláudia Almeida Fioresi, que coordenou o evento, avaliou que as atividades propostas foram importantes para integração e formação dos acadêmicos. “Os temas das palestras e oficinas foram bastante pertinentes e ricos em discussões contemporâneas no cenário da Educação em Química/Ciências. Foi nítido o envolvimento dos alunos de Química nas atividades propostas, bem como de outros cursos de graduação da UFFS e estudantes do ensino médio que também participaram da nossa programação”, comentou.
Em alusão ao Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro, foi proposto um debate sobre educação e as relações étnico-raciais com os professores Ana Queiroz Pedro e Paulo Duarte. Ambos abordaram aspectos sobre racismo estrutural, políticas afirmativas e a importância da valorização da cultura, da religião, da racionalidade e do conhecimento africano. “Em resumo, os convidados provocaram reflexões para que o professor reconheça a divisão de classes na sociedade, discutindo questões perenes e estruturais como o racismo, a pobreza e a violência que atingem majoritariamente o povo negro. Tais ações afirmativas devem ser levadas para a sala de aula com professores de todas as disciplinas”, explicou a professora Cláudia.
Foram realizadas três oficinas, entre elas estava a produção de óleos essenciais, ministrada pelo professor Fagner Luiz da Costa Freitas (UFFS/Ariel Tavares)
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