História bilíngue é gravada em estudo de rádio
Os alunos traduziram o texto e, em seguida, montaram um roteiro para a radionovela.

Publicado em: 21 de junho de 2012 14h06min / Atualizado em: 25 de abril de 2017 15h04min

“Marcelo, marmelo, martelo” é um clássico da literatura infantil brasileira. A obra da escritora Ruth Rocha virou tema de uma radionovela produzida pelo Grupo La Broma da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Realeza. O grupo esteve nesta quinta-feira (21) nos estúdios da Rádio Interativa FM de Ampére (PR) para gravação dos quatro capítulos da radionovela que irá ao ar a partir do dia 30 de junho, às 11h, na programação da própria rádio.

Os integrantes do projeto de extensão da Universidade adaptaram e ensaiaram o texto “Marcelo, marmelo, martelo” que já possui uma versão em espanhol. Os alunos traduziram o texto e, em seguida, montaram um roteiro para a radionovela. De acordo com a professora e coordenadora do projeto La Broma, Ana Carolina Teixeira Pinto, o trabalho foi desenvolvido por todos. “Temos dez alunos participantes de diversos cursos de graduação da UFFS. Acadêmicos de Letras, Ciências e Nutrição, além de quatro alunos do Ensino Médio de Realeza”, destaca a professora.

Ao  trabalhar com um tema infantil, o grupo busca problematizar a questão da linguagem. “Para o acadêmico e o professor de Letras, a linguagem é fundamental no processo de ensino aprendizagem. O texto problematiza como a criança constrói a linguagem e o que passa pela cabeça dela, revelando que o processo de comunicação não cai do céu, como o próprio Marcelo deixa evidente na obra”, completa a professora.

Durante a radionovela houve uma participação especial do Grupo de música Plural da UFFS - Campus Realeza. Esse grupo é formado por professores e alunos da universidade. De acordo com o professor Marcos Silva, a composição tentou aproximar-se ao máximo do universo infantil. “É uma música simples, apesar de ser em espanhol. Ela trata de perguntas que uma criança faz, curiosidades permanentes que estão presentes no imaginário infantil”, comenta o professor.

Para o acadêmico de Medicina Veterinária, Daniel Vargas, que participou das gravações da música e compõe o grupo musical Plural, estar no grupo é uma alternativa para interagir dentro da universidade. “Quem está no grupo é porque gosta de cantar. É bom porque a gente acaba conciliando as demais atividades da universidade, juntamente com a música, que proporciona momentos prazerosos”, diz Daniel.