Medicina Veterinária da UFFS – Campus Realeza trabalha zoonoses na área rural
De acordo com a coordenadora do projeto, professora Carina Franciscato, existem várias doenças que podem ser transmitidas dos animais para o ser humano, entre elas as que mais preocupam são a brucelose e a tuberculose.

Publicado em: 22 de novembro de 2012 18h11min / Atualizado em: 19 de abril de 2017 14h04min

Pensando na saúde do produtor rural da cidade de Realeza, o curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) deu início ao projeto de extensão Zoonoses na Área Rural. A primeira visita dos acadêmicos da quarta e da sexta fase do curso foi realizada na noite de quarta-feira (21), na Linha Santa Terezinha. O encontro reuniu cerca de 15 produtores rurais, que puderam aprender sobre a brucelose e a tuberculose, doenças que acometem animais e podem ser transmitidas ao ser humano.

A palestra sobre o tema foi aprovada pelo produtor Jair Meireles da Silva, já que se trata de uma questão de saúde pública. “Estamos sempre em contato direto com os animais e produzindo alimentos, então é importante sabermos disso para que tenhamos qualidade de vida e uma produção livre de doenças. Já fazemos o acompanhamento na nossa propriedade, mas é sempre bom aprender mais”, explica.

Projeto contribui com a saúde pública

De acordo com a coordenadora do projeto, professora Carina Franciscato, existem várias doenças que podem ser transmitidas dos animais para o ser humano, entre elas as que mais preocupam são a brucelose e a tuberculose. “Quando os animais são diagnosticados com essas enfermidades, eles devem ser abatidos, pois são doenças muito perigosas”, explica.

O projeto conta com dois acadêmicos bolsistas e outros quatro voluntários. O grupo estuda as enfermidades e é responsável por orientar os produtores rurais. As palestras serão quinzenais. “É importante levar o conhecimento que aprendemos na universidade para a comunidade. Muitas pessoas não conhecem essas doenças e os sintomas não são fáceis de identificar. Com esse trabalho, fazemos a prevenção”, destaca a acadêmica da sexta fase, Camila Paula Baron.