Publicado em: 20 de novembro de 2017 16h11min / Atualizado em: 20 de novembro de 2017 16h11min
Com objetivo de abordar as perspectivas atuais da Educação no Brasil, a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Realeza recebeu a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para ministrar palestra sobre o tema, na última sexta-feira (17). O evento foi promovido pelo Diretório Central dos Estudantes e a Direção do Campus Realeza. A participação da comunidade acadêmica e regional, assim como a presença de autoridades, lotou o auditório. A palestra também foi transmitida via Facebook, registrando milhares de participações.
Na palestra, a senadora abordou a criação de políticas públicas voltadas à Educação Superior, como o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que tinha como objetivo expandir a rede federal de Educação Superior, com ênfase especial na interiorização. A criação da UFFS e da Universidade da Integração LatinoAmericana (Unila), assim como a expansão da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) foram resultados dessa política.
Ainda sobre a expansão da rede, Hoffmann apresentou dados, como a ampliação de cursos de Graduação que no ano de 2003 eram 2.047 curso, passando para 4.867 em 2014, a ampliação de vagas que saltou de 113.263 para 245.983 no mesmo período. "Não tem como desenvolver um país sem investimentos em educação. O acesso à educação teve impacto na qualificação e na empregabilidade das pessoas, assim como trouxe melhorias da condição do ensino", destacou.
Outro aspecto debatido foi a questão dos cortes orçamentários na área da Educação e da Ciência e Tecnologia, um dos principais efeitos da Emenda Constitucional 95, que instituiu um novo regime fiscal para vigorar nos próximos 20 anos. "O corte para a Educação Superior foi de 56%, prejudicando o funcionamento das nossas universidades e institutos federais", salientou Hoffmann.
Na finalização do debate, a senadora também destacou outras medidas implantadas pelo presidente Michel Temer, como a Reforma Trabalhista e a Terceirização, já aprovadas, e as tentativas para implantação da Reforma da Previdência. "A resistência é importante, pois é necessário barrar os retrocessos e defender um desenvolvimento inclusivo e sustentável do país, para que se tenha um país para o povo brasileiro e não apenas para um pedaço dele, que é a elite", defendeu Hoffmann.
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