Quati resgatado em Palmas recebe tratamento na Unidade de Medicina Veterinária de Realeza
O projeto, que é coordenado pela professora Patricia romagnolli, tem como objetivo garantir atendimento médico-veterinário aos animais da fauna silvestre da Região de abrangência do Campus Realeza

Publicado em: 12 de setembro de 2013 16h09min / Atualizado em: 03 de abril de 2017 17h04min

 A equipe do Projeto de Extensão "Serviço de Atendimento a Animais Silvestres (SAAS)" da Unidade de Medicina Veterinária (UMV) da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Realeza está tratando de um quati (Nasua nasua). Resgatado na cidade de Palmas, o quati apresentava sinais do uso de coleira, estava com a cauda fraturada, além de carrapatos. A suspeita é que ele estava sendo criado como animal doméstico. O encaminhamento para cuidados foi realizado pela Polícia Ambiental de Francisco Beltrão.

Nesta quinta-feira (12), a equipe da SAAS, formada por professores, técnicos-administrativos em educação e acadêmicos da UFFS, realizou uma nova avaliação clínica do animal e foi constatada a necrose da extremidade da cauda, sendo necessária a amputação. “O quati ficará no alojamento provisório da Unidade de Medicina Veterinária por um período de 10 a 15 dias, para recuperação. Nesse período, vamos administrar anti-inflamatório e, se necessário, antibióticos”, explica o professor Gentil Ferreira Gonçalves, que realizou o procedimento, auxiliado pelos acadêmicos Ronaldo José Piccoli e Carla Sordi Furlanetto.

O projeto, que é coordenado pela professora Patricia romagnolli, tem como objetivo garantir atendimento médico-veterinário aos animais da fauna silvestre da Região de abrangência do Campus Realeza. Paralelamente, são desenvolvidos estudos a respeito da fauna e flora local, promoção do aprendizado acadêmico na área, entre outros. A equipe de trabalho conta, ainda, com a colaboração de Médicos Veterinários especializados na fauna silvestre, Polícia Ambiental e Prefeitura Municipal de Realeza.

A equipe do SAAS-UMV atua somente quando animais silvestres são encaminhados por órgãos oficiais, como por exemplo, a Polícia Ambiental. Os atendimentos são gratuitos, em razão da natureza do projeto e da sua importância para a preservação e conservação do meio ambiente.