Publicado em: 21 de novembro de 2012 14h11min / Atualizado em: 19 de abril de 2017 15h04min
O Programa de Educação Tutorial (PET) de Medicina Veterinária completou dois anos de existência, e para celebrar o aniversário foi promovida uma palestra especial com o pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), João Ari Gualberto Hill. Durante a cerimônia de abertura do evento, realizada na noite de terça-feira (20), no auditório da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Realeza, foi prestada uma homenagem aos 11 acadêmicos que concluíram a participação no programa.
Nesses dois anos de trabalhos, o grupo de estudantes de Medicina Veterinária, assim como os professores colaboradores do programa, foram responsáveis por auxiliar produtores rurais inseridos na agricultura familiar, além de produzirem pesquisas e participarem de eventos na área. Ao todo, 20 famílias foram beneficiadas, direta e indiretamente, dez trabalhos foram produzidos e apresentados em seminários e encontros científicos. Além disso, o PET integra outros seis projetos de pesquisa.
Aproximação com a prática
Para o tutor do PET, professor Adolfo Firmino da Silva Neto, a proposta de trabalhar ensino, pesquisa e extensão com enfoque na produção leiteira na agricultura familiar faz com o que o acadêmico tenha um amadurecimento na graduação muito rápido. “Temos um tema definido, vivências práticas, além de realizarmos atividades que integrem os três pilares do ensino superior. Ao ver o envolvimento desses estudantes com o PET, acredito que cresci profissionalmente junto com eles, além de conhecer a realidade da agricultura familiar da região Sudoeste do Paraná”, destaca.
Presente na solenidade de abertura, o diretor do Campus Realeza, João Alfredo Braida, explica que o PET de Medicina Veterinária foi um dos primeiros programas aprovados já no primeiro ano de funcionamento da UFFS e hoje está consolidado. “Os estudantes que concluíram o programa são lideranças de maneira geral dentro do curso, isso mostra que o PET de fato alcançou o objetivo de dar formação para além da sala de aula, com isso ele passa a ser visto pelos demais acadêmicos como uma possibilidade de realizar o mesmo objetivo”, conclui.
Convidado para ministrar a palestra “Manejo reprodutivo e principais enfermidades em vacas e novilhas”, o pesquisador do Iapar, médico veterinário João Ari Gualberto Hill, avalia que é fundamental a existência de ações como o PET. “Quando o acadêmico não conhece a realidade da produção rural onde atua, ele fica meio perdido, então é importante esse estudante participar de programas como o PET, já que ele também encontra mais entusiasmo para aprender”.
Avaliação e Resultados do PET
Com a finalização dos trabalhos pela primeira turma, o PET já ganha 10 novos participantes, que devem iniciar as atividades no mês de dezembro. Daqueles que concluíram o programa, fica a sensação de dever cumprido. “Foi gratificante participar, porque a UFFS é uma universidade que ainda está em implantação e conseguimos viver diversas atividades por meio do PET. A gente também viu como é lidar com os produtores e desenvolver atividades com eles. Fizemos curso de inseminação, cirurgias, análises, foi um conjunto de coisas que contribuiu para nossa formação”, comenta a acadêmica da sexta fase, Mayane Faccin.
O resultado das ações do PET pode ser avaliado pela satisfação dos produtores rurais, como confirma José Antonio Barichello, que possui uma propriedade na cidade de Santo Antônio do Sudoeste. Antes, ele gastava em média R$ 500 ao mês em medicamentos para o rebanho, e hoje o custo está em R$ 200. “Melhoramos o forma de fazer as coisas na propriedade, o que nos motivou a organizar mais as atividades. Com isso, acabamos alcançando uma renda maior e mais qualidade de vida para nós e até mesmo para os animais”, detalha.
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