Publicado em: 15 de setembro de 2015 09h09min / Atualizado em: 10 de janeiro de 2017 16h01min
Nesta terça-feira, dia 15 de setembro, a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) comemora seus seis anos de fundação. Nesta data, em 2009, a Lei 12.029 criou a Universidade e no dia 15 de outubro daquele ano, o primeiro reitor pro tempore foi nomeado.
Diferente da maioria das universidade federais, a UFFS já nasceu grande, com cinco campi, sendo em Chapecó, em Santa Catarina, com o campus sede – onde está instalada a Reitoria, Laranjeiras do Sul e Realeza, no Paraná, Cerro Largo e Erechim, no Rio Grande do Sul. O início das aulas aconteceu em março de 2010 com 1885 alunos no total dos campi.
De lá pra cá, muitos avanços. Hoje a Universidade já tem seis campi (o Campus Passo Fundo foi criado em 2013), aproximadamente 8 mil alunos e 44 cursos de graduação, 8 cursos de mestrado stricto sensu, 9 cursos de pós-graduação lato sensu e 29 programas de residências médicas. Cinco campi já funcionam em suas estruturas definitivas. Os investimentos em prédios próprios, nesse período, ultrapassam o montante de R$ 280 milhões.
Além de infraestrutura como salas de aulas, salas de professores e restaurantes universitários, os campi também contam com estruturas de laboratórios e áreas experimentais que perfazem uma área de mais de 1,7 milhão de metros quadrados.
Impacto cultural, científico e tecnológico
Para o Reitor eleito, Jaime Giolo, a grande contribuição da UFFS é a interiorização das oportunidades de ensino público e de qualidade. Soma-se a isso, a contribuição em desenvolvimento científico e cultural proporcionado pelos programas e projetos desenvolvidos pelos docentes, técnicos e estudantes. “Atualmente temos em torno de 600 docentes, sendo que mais de 52% tem doutorado. O alto nível de capacitação aliado ao regime de contratação, quase 100% em dedicação exclusiva, permite à região contar com a possibilidade ímpar de pensar sobre si mesma e seu desenvolvimento regional, impensáveis antes da Fronteira Sul”, afirma Giolo.
Giolo ainda ressalta a qualificação do quadro de profissionais técnico-administrativos. “Concursamos apenas cargos em níveis D e E, o que significa que nossos profissionais têm uma formação bastante sólida, muitos já portando, inclusive, títulos de mestres e doutores”.
Outro ponto factual é a expansão da pós-graduação e dos cursos de Medicina. “Hoje somos uma das poucas Universidades públicas da região com 8 cursos de mestrado gratuitos, além de diversos cursos de especialização lato sensu. Isso, sem dúvida, é um grande diferencial e um impacto forte na região. Além disso, em pouco tempo, já possuímos dois cursos de Medicina, o que nos coloca no cenário nacional no âmbito da melhoria, a curto prazo, do sistema de saúde público”, destaca.
Impacto econômico
Para mensurar o impacto econômico da Instituição na região da Fronteira Sul, o Reitor comenta sobre o orçamento. “O orçamento da Instituição, contando folha de pagamento e recursos para investimento e custeio, é acima de R$ 200 milhões por ano. Muitos desses recursos circulam na comunidade, somando-se, de forma impactante, aos investimentos econômicos já existentes”.
Além disso, Giolo também lembra o quantitativo de empregos diretos gerados pela UFFS, que chega a 1500. “Ainda, em 2014, iniciamos o processo de integrar ao mercado regional os profissionais formados na Universidade em uma quantidade ampla de profissões”, finaliza.
Para celebrar os 6 anos e também a finalização da gestão pro tempore (onde os nomes de Reitor e Vice-reitor eram indicações do Ministério da Educação) a UFFS prepara, para o próximo dia 25 de setembro a solenidade de posse institucional da nova gestão, indicada por voto secreto pela comunidade acadêmica em maio de 2015.
Na oportunidade, o primeiro Reitor pro tempore da UFFS, Dilvo Ristoff, será homenageado com o título Professor Honoris Causa. A cerimônia será no dia 25 de setembro, às 19h, no Clube Recreativo Chapecoense.
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