Publicado em: 11 de março de 2024 09h03min / Atualizado em: 14 de março de 2024 09h03min
A UFFS teve quatro pesquisadores contemplados no resultado final da Chamada n° 09/2023, de Bolsas de Produtividade em Pesquisa, do Comitê Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), publicado em 1° de março. Adriana Richit, Eduardo Pavan Korf e Leandro Galon, docentes do Campus Erechim, renovaram suas bolsas. Já o professor Sergio Luiz Alves Júnior, do Campus Chapecó, não possuía bolsa vigente e teve a solicitação aprovada.
Segundo Alves, contemplado com uma bolsa de nível PQ-2, com vigência de três anos, a notícia foi recebida com muita satisfação. “Ser bolsista de produtividade em pesquisa é a meta de praticamente todo pesquisador no Brasil. Como o próprio nome da bolsa sugere, é um reconhecimento do nível da produção destacada do cientista. Além do significado simbólico, a bolsa exerce peso importante na aprovação de projetos de pesquisa em órgãos de fomento. Desse modo, o acadêmico aumenta suas chances de angariar recursos e, consequentemente, de elevar os impactos de suas pesquisas. Ademais, em termos práticos, esta bolsa traz um aporte mensal de R$ 1.000,00 para a manutenção do laboratório”, ressalta.
Ensino-aprendizagem
Contemplada na área de Ensino-aprendizagem com bolsa nível PQ-2, a professora Adriana Richit afirma que essa é “com certeza, uma das mais notáveis conquistas na carreira acadêmica universitária. Primeiramente, porque representa, em certa medida, a consolidação do pesquisador na comunidade científica nacional. Segundo, porque nos possibilita demarcar, de forma mais expressiva, nossa contribuição teórica para a área na qual estamos vinculados. Terceiro, porque denota a resistência e a força da ciência brasileira em um cenário acadêmico mais amplo, tendo em vista o reconhecimento que essa conquista possui em algumas comunidades científicas internacionais”.
“Além disso, ser pesquisador Produtividade em Pesquisa, pela segunda vez representando a UFFS, uma jovem universidade (pública e popular), em um cenário em que grandes universidades, com longa e consolidada trajetória, tomam lugar, mostra o potencial das jovens universidades e seu potencial para contribuir com o desenvolvimento científico. Caracteriza, também, uma conquista para o Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Matemática e Tecnologias (GEPEM@T). Agradeço aos integrantes do GEPEM@T, aos estudantes da UFFS que me possibilitam reflexões sobre nossa missão na formação de novos profissionais, aos parceiros de pesquisa nacionais e internacionais”, completa a professora Adriana.
Geotécnica
Também com bolsa nível PQ-2, mas na área de Geotécnica, o professor Eduardo Pavan Korf afirma que “ter sido contemplado novamente com bolsa de produtividade em pesquisa neste edital é uma honra, uma satisfação, um reconhecimento e, ao mesmo tempo, um desafio. Vai permitir que as pesquisas que eu desenvolvo na UFFS tenham mais financiamento, investimentos possam ser feitos nos laboratórios, além de que os resultados das pesquisas sejam cada vez mais reconhecidos na sociedade como oportunidades de soluções dos problemas reais existentes e oportunizem também o estabelecimento e consolidação com parcerias/cooperações já existentes com o setor privado e outras universidades. Isso acaba trazendo também mais oportunidades de empregabilidade a nossos egressos da UFFS, bem como oportunidades diferenciadas de formação a nível de graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado) devido a participação em projetos de pesquisa como esse com seus trabalhos de pesquisa e/ou de conclusão de cursos”.
Matologia
Na área de Matologia, o professor Leandro Galon segue com bolsa nível PQ-1D. “A concessão da bolsa PQ dada a mim pelo CNPq é um reconhecimento ao trabalho que venho desenvolvendo como professor e pesquisador e nos dá mais ânimo e energia para continuar desenvolvendo as pesquisas aqui na UFFS. Também, após ter a bolsa, fica mais facilitada a aprovação de projetos em agências como FINEP, CNPq, FAPERGS, dentre outras, e isso é bom para todos (eu, UFFS, cursos de graduação e pós-graduação). Traz verbas para compras de equipamentos ou mesmo reagentes e insumos para os laboratórios, casa de vegetação ou mesmo áreas experimentais”, pontua Galon.
“Um professor bolsista de produtividade também é convidado para participar de avaliações de projetos em diversas agências de fomento. Por ser bolsista, fui convidado a ser avaliador da CAPES, avaliador do uso de verbas disponibilizadas pelo CNPq a outras IES, principalmente bolsistas de iniciação científica. Enfim, aumenta o leque de atuações do professor/pesquisador. Aumenta nossa visibilidade no cenário nacional”, finaliza.
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
22 de novembro de 2024
Informe UFFS
22 de novembro de 2024
Nossa UFFS
19 de novembro de 2024
Eventos