Publicado em: 28 de outubro de 2010 08h10min / Atualizado em: 17 de março de 2017 17h03min
O diretor de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Lívio Amaral, esteve na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) participando de mais um encontro de doutores que fazem parte do Plano de Desenvolvimentoo da Pós-Graduação. Durante os dias 21 e 22, os oito Grupos de Trabalho reuniram-se para mais uma rodada de discussões em torno da formação dos grupos de pesquisa e da definição das linhas de pesquisa que irão compor os Programas de Pós-Graduação de mestrado (quatro) e doutorado (dois) a serem implementados até 2016 pela instituição.
A participação do professor Lívio Amaral aconteceu na manhã de sexta-feira (22), com palestra a respeito da avaliação dos dados dos programas e dos cursos de pós-graduação brasileiros que a Capes realiza a cada três anos. Depois da abertura feita pelo reitor da UFFS, Dilvo Ristoff, o diretor de Avaliação da instituição trouxe várias informações aos ouvintes, em sua maioria doutores e doutorandos do quadro de professores da UFFS, sobre o levantamento que abrangeu o triênio 2007-2009. Iniciou dizendo que sentia curiosidade e uma certa inveja das pessoas presentes, “por estarem começando uma universidade em uma região que estava precisando tanto”.
Depois de demonstrar como está formado o organograma da Capes, Amaral partiu para a divulgação e análise dos dados colhidos na pesquisa. Entre eles o aumento constante no número de doutores formados e de publicações que vem acontecendo nas últimas duas décadas. Atualmente o Brasil ocupa o 13º lugar em produção de conhecimento no mundo, mas, conforme estimativa do diretor, o país tem condições de ingressar entre as 10 nações que mais produzem conhecimento científico em alguns anos. “Estamos produzindo doutores e conhecimento, mas precisamos formar mais recursos humanos para chegar no patamar de outros países mais desenvolvidos”, salientou.
Mais especificamente sobre os 2718 Programas de Pós-Graduação em funcionamento no território brasileiro, revelou que depois de uma avaliação rigorosa, que envolveu 900 consultores, constatou-se que 71% mantiveram a nota do triênio anterior, 19% tiveram um acréscimo na nota e os restantes 10% pioraram a nota.
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