Publicado em: 26 de novembro de 2021 14h11min / Atualizado em: 29 de novembro de 2021 10h11min
Nesta quinta – feira (25), o pró-reitor de Planejamento, Éverton M. S. Loreto, o diretor de Comunicação Social, Maurício Fernando Bozatski, o assessor especial para Inovação Tecnológica, Nedilso Brugnera, e o engenheiro da DAS/SIASS, Alexandre Pereira, visitaram as instalações da Receita Federal em Dionísio Cerqueira, na fronteira com a Argentina.
Entre os objetivos do encontro, destacam-se o fortalecimento de ações de parceria do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS), do qual as duas instituições são entidades participantes. De acordo com o engenheiro da DAS/SIAS, Alexandre Pereira, é importante que órgãos da esfera pública federal que atuam em proximidade geográfica possam se integrar em ações conjuntas que podem fortalecer as políticas de atenção à saúde em ambos os órgãos.
Foi entregue à delegada adjunta da Alfândega da Receita Federal e auditora fiscal da Receita Federal do Brasil em Dionísio Cerqueira, Simone do Rocio Veiga Felicio, um ofício assinado pelo reitor da UFFS, Marcelo Recktenvald, com solicitação de materiais que possam ser doados pela Receita aos campi da UFFS. Para o pró-reitor de Planejamento, Éverton M. S. Loreto, a possibilidade da UFFS estabelecer um termo de cooperação técnica entre a Universidade e a Receita Federal pode auxiliar não apenas para que a UFFS atualize seus equipamentos e amplie os materiais disponíveis para o ensino, pesquisa e extensão, mas também que venha ampliar a própria atividade de atuação, como a produção de ração, álcool em gel em escala e outras inúmeras possibilidades.
Dentre os itens solicitados estão componentes eletrônicos de reposição em equipamentos de TI, aparelhos smartphone, drones, containers, tratores, insumos e implementos agrícolas. Todos esses itens são apreendidos pela Receita devido à prática de contravenção na fronteira e ficam nos estoques da entidade. Para a delegada adjunta, Simone do Rocio Veiga Felicio, a possibilidade de destinar esses itens para uma Universidade Federal que está muito próxima geograficamente, além de consistir uma estratégia logística, permitirá que a Universidade aproveite esses produtos na sua prática acadêmica, o que vai beneficiar, de modo geral, a comunidade da região. O assessor especial para Inovação Tecnológica, Nedilso Brugnera, destaca que muitos desses equipamentos serão muito importantes inclusive para a conclusão do plano de criação das salas de aula interativas, pois muitos dos equipamentos licitados e empenhados não estão sendo entregues por dificuldades apresentadas por parte dos fornecedores.
Para o diretor de Comunicação Social, Maurício Fernando Bozatski, a elaboração desse termo de cooperação é fundamental, pois, em visita in loco, a partir de um convite da própria Receita, teve-se acesso aos estoques de apreensão da Receita e se pôde ter uma dimensão da quantidade de itens que podem ser utilizados na prática pedagógica e na inovação tecnocientítica da UFFS. “Poderemos oferecer a estudantes que necessitem um smartphone de última geração para que possam acompanhar mais a contento as aulas que hoje dependem totalmente de mediação tecnológica. Também poderemos modernizar até mesmo a prática de ensino pela inserção de drones que serão utilizados em diversos cursos da UFFS como ferramentas não apenas de ensino, mas de pesquisa e extensão e que também contribuirão muito para as atividades da Assessorias de Comunicação dos Campi”, explicou.
Além disso, para o diretor, a produção de álcool gel em escala, vai proporcionar possibilidades de pesquisa, poderá abastecer diversas entidades do entorno da UFFS e possibilitará um destino adequado às bebidas apreendidas. “Tratores, insumos agrícolas e sementes serão muito úteis para os cursos das agrárias e ambiental. Containers poderão ser adaptados para armazenar equipamentos agrícolas ou até mesmo serem convertidos em estruturas nos campis para serem utilizadas pelas organizações estudantis. Há uma quantidade enorme de proteína de alto valor comercial que, em muitos casos, está fresca e bem armazenada em câmaras frias, especialmente picanha e camarão, que poderão ser analisados em nossos laboratórios acerca da qualidade e que então podem vir a ser consumidos ou convertido em ração para contribuir com nossos cursos de aquicultura. Enfim, a agilidade e a rapidez com a qual a Receita pode nos repassar esses produtos abrem um mundo de possibilidades para todos os cursos de graduação, pós-graduação e para a modernização de equipamentos da gestão”, concluiu Maurício.
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