Publicado em: 27 de fevereiro de 2010 08h02min / Atualizado em: 17 de março de 2017 10h03min
Florianópolis – Homenagens e emoção marcaram a cerimônia de transferência da reitoria da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para Chapecó, sede da nova instituição. Participaram da solenidade, realizada no Auditório Henrique da Silva Fontes, no Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC, vice-reitores, pró-reitores, professores e servidores técnico-administrativos das duas universidades.
A mestre de cerimônia chamou para compor a mesa o reitor da UFFS, Dilvo Ristoff, o vice-reitor, Jaime Giolo, o reitor da UFSC, Álvaro Prata, e o vice-reitor, Carlos Alberto Justo da Silva.
O reitor da UFFS, Dilvo Ristoff, agradeceu a tutoria da UFSC que colaborou na concretização de um projeto desafiador e inovador, executado em apenas um ano. “A construção de uma universidade é um processo permanente, mas temos a certeza de que avançaremos com êxito porque a UFFS nasceu da mobilização da sociedade e é para ela que estará voltada ao promover melhorias econômicas, sociais e culturais nas regiões em que está inserida”, ressaltou Ristoff.
O reitor lembrou que pela educação, que deve atender a muitos com qualidade, as pessoas criam oportunidades em suas vidas. E esse objetivo a UFFS, a 11ª universidade pública criada pelo governo Lula, alcançou nas regiões onde estão instalados os cinco campi – Chapecó (SC), Cerro Largo e Erechim (RS) e Laranjeiras do Sul e Realeza (PR). Basta conferir os resultados do primeiro processo seletivo dos estudantes para as 2.160 vagas dos 42 cursos de graduação. Conforme o reitor, 91% dos estudantes vieram de escola pública, 79% não fizeram curso pré-vestibular (51% alegaram dificuldades financeiras), 56% são de famílias com renda de três salários mínimos, 87% de famílias com renda de cinco salários mínimos e 87% representam a primeira geração da família que chegou a uma universidade. “Esses dados levam-se a ver o futuro com otimismo”, disse Ristoff. Ele disse que a UFFS será o motor do desenvolvimento da Fronteira Sul ao se transformar em polo educacional a partir do dia 29 de março, quando começa o ano letivo da UFFS.
Em sua fala, o reitor da UFSC, Álvaro Prata, lembrou que há um ano existiam apenas relatórios e que pela competência, sensibilidade, visão acadêmica e espírito público, o reitor, Dilvo Ristoff, com a dedicação de sua equipe e colaboração da UFSC, concretizou o sonho da UFFS. “O importante desta cerimônia é que serve de reflexão e de motivação para prosseguirmos”, ressaltou Álvaro Prata. O reitor da UFSC lembrou que vivenciamos um novo momento no país. Ele citou que, de acordo com pesquisas, o Brasil será a 5ª economia do mundo em 2013, enquanto os mais pessimistas apontam que esta colocação está projetada para 2020. “E todos temos um papel a cumprir nesse processo”, afirmou Prata. O reitor da UFSC disse que a história vai registrar com destaque a criação da UFFS e que ele está orgulhoso de fazer parte desta conquista.
Para agradecer o apoio da UFSC no processo de criação da UFFS foram entregues placas de agradecimento. O reitor, Dilvo Ristoff, entregou uma delas ao reitor, Álvaro Prata: o vice-reitor da UFFS, Jaime Giolo, para o diretor do Centro Sócio-Econômica da UFSC, Ricardo José Araújo Oliveira; o pró-reitor de Administração, Paulo Roberto Pinto da Luz, para o diretor do Inpeau, Pedro Melo; o pró-reitor de Planejamento, José Alex Sant’Anna, ao procurador-geral da UFSC, Nilton Parma, o secretário de Tecnologia e Informação, Rogério Cid Bastos, ao presidente da Coperve, Júlio Zremeta, a coordenadora executiva do gabinete do reitor, Clotilde Ceccato, ao diretor-geral da Agecom, Moacir Loth, e o chefe de gabinete do reitor, Antônio Carlos de Souza, ao presidente da Fepese, Altair Acelon de Melo.
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