Publicado em: 20 de janeiro de 2010 08h01min / Atualizado em: 17 de março de 2017 09h03min
Florianópolis – O ministro da Educação, Fernando Haddad, nomeou o professor Jaime Giolo, indicado pelo reitor, para o cargo de vice-reitor da UFFS pela Portaria n. 20, de 15 de janeiro de 2010. Giolo disse que recebe o cargo com satisfação porque a nova universidade federal da região Sul do país representa um projeto que está afinado com as bandeiras que defende há muito tempo e para as quais adquiriu formação consistente. Jaime Giolo disse que vai colocar sua disposição ao trabalho e adesão ao projeto a serviço da consolidação de uma universidade que amplia o acesso ao ensino superior gratuito. Ele mencionou suas experiências no Programa de Pós-Graduação em Educação e como vice-reitor da Universidade de Passo Fundo (RS) para ajudar a montar a estrutura de ensino, pesquisa e extensão da UFFS. “Uma instituição universitária é, antes de tudo, uma comunidade acadêmica, formada por professores, alunos e funcionários, com ideias próprias, projetos específicos, interesses variados, que precisam ser coordenados e canalizados para objetivos comuns”, ressaltou o vice-reitor. Esse é um dos desafios, segundo Jaime Giolo, além das características de uma instituição pública de educação superior de largo alcance (abrangendo três Estados, dezenas de municípios e situada numa região de fronteira), multicampi e enraizada no contexto regional. “Reger um concerto de tamanhas proporções, com base numa partitura não completamente escrita, é um enorme desafio”, comparou o vice-reitor.
Os compromissos são muitos e Giolo citou o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão seguindo os melhores padrões de qualidade, a conjugação do conhecimento e da tecnologia com o desenvolvimento regional e a contribuição para a melhoria da educação básica. Sobre o que representa fazer parte de uma instituição que está começando a ser constituída, Jaime Giolo disse que será importante a capacidade de escuta e de diálogo. “No caso específico do cargo de vice-reitor que, por essência, é uma função auxiliar, coadjuvante, sua importância está em ser elo de comunicação e lócus de assessoramento”, acrescentou. Quanto a sugestões para a gestão da nova instituição, disse que ainda é cedo para se manifestar, mas contará com a receptividade do reitor, que administra segundo uma lógica coletiva.
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