Publicado em: 27 de setembro de 2013 09h09min / Atualizado em: 29 de março de 2017 09h03min
O primeiro módulo do Programa de Formação em Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) aconteceu na tarde de quinta-feira (26), no auditório da Unidade Seminário do Campus Chapecó. Estiveram presentes dirigentes da UFFS, docentes da instituição, técnicos-administrativos e estudantes de graduação e pós-graduação, além de docentes do Programa Professor Visitante Nacional Sênior (PVNS).
Entre os objetivos do Programa, estão: fortalecer e qualificar os grupos de pesquisa da instituição; fomentar o debate crítico e aprofundado sobre os temas estruturantes da pesquisa na atualidade; promover a perspectiva interdisciplinar nos processo de produção do conhecimento na universidade; estimular práticas pedagógicas interdisciplinares e a produção do conhecimento no sentido de aprofundar a articulação entre o ensino de graduação e pós-graduação.
O Programa foi apresentado pelo pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Joviles Trevisol, o qual destacou o trabalho que vem sendo feito na UFFS nas duas áreas abrangidas. “É um trabalho aberto e audacioso que pretende gerar muitos frutos”, disse. Trevisol mencionou, ainda, alguns números da Pesquisa na instituição, entre eles o de 149 alunos atualmente com bolsas de Iniciação Científica e 308 projetos institucionalizados, entre editais internos e externos. “É uma dinâmica robusta”, avalia.
O vice-reitor da UFFS, Antonio Andrioli, disse que a instituição “está no caminho certo”, e que o Programa lançado é uma forma de despertar “o interesse do estudante pesquisador, para que continue a estudar na UFFS, primeiro na graduação e, depois, nos cursos de pós-graduação”. Conforme Andrioli, “com esta iniciativa, temos a expectativa de formar várias gerações de pesquisadores, com o compromisso de aprender com os erros e acertos”.
A primeira atividade do Programa foi a palestra “Caminhos da Interdisciplinaridade – Instrumento para Qualidade do Ensino e Pesquisa”, com o professor Arlindo Philippi Junior, pró-reitor adjunto de Pós-Graduação da USP e presidente da Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Saúde Pública. Ele também atua como coordenador pró-tempore da nova área de Ciências Ambientais da CAPES e membro do Conselho Superior da CAPES.
Philippi Junior falou da crescente complexidade do mundo e mobilidade das populações, e de como é necessário usar melhor esta carga de saberes. “A interdisciplinaridade é uma forma de promover o diálogo de várias áreas, numa nova forma de entender um certo problema”, ponderou. Para o docente da USP, “não existe um conhecimento mais importante do que o outro, sendo que a interdisciplinaridade pode articular essas diferentes essências”.
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